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Organização | ARRANJO FÍSICO
Moda infantil: dicas para você montar uma loja ideal

Aposte em um mercado crescente no país, vendendo roupas e acessórios para bebês, crianças e adolescentes.

· 23/07/2014 · Atualizado em 20/03/2023
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No ramo da moda, entender a fundo qual será o público-alvo é fundamental para começar estratégias de comunicação e criar um mix de produtos antes de começar a agir.

Dentro da moda infantil temos diversas divisões por fases, como bebês, crianças e adolescentes e também por estilos e categorias de produtos, como roupas para festas, esportivas, moda praia, pijamas, até calçados, mantas, lençóis, cobertores, edredons, travesseiros e por aí vai. 

Toda oferta de produtos está ligada ao seu público-alvo, então conheça-o bem antes de fazer uma aposta.

O mercado

A vantagem de uma loja de moda infantil é que bebês, crianças e adolescentes estão sempre crescendo e precisando de roupas novas, assim, a compra de roupas e acessórios novos tem uma frequência interessante.

A produção de artigos de moda infantil e bebê no Brasil alcançou 1,2 bilhão de peças em 2020 (IEMI). 

Outra vantagem é a pouca participação de artigos importados no consumo interno: em 2020 somente 9,0% foi suprido por eles (IEMI). 

Dados do Instituto de Estudos de Marketing Industrial (IEMI) mostram que em 2020 o mercado de moda infantil e bebê no Brasil era composto por:

  • 5,7 mil indústrias;
  • 325 mil empregos;
  • 1,2 bilhão de peças produzidas;
  • US$ 5,0 bilhões em valores de produção;
  • US$ 23,0 milhões exportados;
  • US$ 200,4 milhões importados.

As micro e pequenas empresas representam 90% do setor de vestuário no Brasil, de acordo com dados da Associação Brasileira do Vestuário (Abravest).

Montando a loja.

Esse pode ser um mercado atrativo, mas o empreendedor deve ficar atento a alguns pontos antes de iniciar suas atividades, como:

 localização do estabelecimento;

  estrutura da loja; 

   visual merchandising

    estoque

Nós vamos falar um pouquinho sobre essas possibilidades agora.

  1. Localização do estabelecimento

No que diz respeito à localização, um aspecto muito importante é que o local escolhido seja de grande movimento de pessoas. Mas é preciso ainda avaliar a relação custo-benefício: locais mais movimentados podem ter aluguel mais caro; já se você optar por montar a loja fora dos grandes centros, deverá investir em divulgação, atendimento e promoções para atrair o cliente, por exemplo.

Coloque no papel qual esforço trará mais resultado, um aluguel mais caro ou compensar o movimento natural por maior investimento em marketing.

Dica - pontos importantes sobre a escolha da localização:

  • capacidade de estacionamento (local ou próximo);
  • proximidade a estações e pontos de transporte coletivo;
  • tipos de comércio ao redor. 

  1. Estrutura da loja: o ambiente precisa funcionar

O tamanho da loja precisa levar em consideração a quantidade de produtos que será possível expor, espaço para estoque, acessibilidade para carrinhos de bebês e pessoas com deficiência e preocupação com móveis, setores e equipamentos, para que não ofereçam riscos às crianças e bebês que irão circular por lá: araras, armários, assentos, balcão, espelho, banheiro com trocador, manequins e provadores com espaço para a criança e um adulto.

Pense em tudo com muito critério e carinho, para que o ambiente seja atrativo para a família e o pequeno cliente; por isso nossa próxima dica é visual merchandising.

Dica: visite várias lojas infantis, tanto de concorrentes quanto lojas de marcas que te inspiram para estudar as soluções de formatos e padrões praticados no segmento.

  1. Visual merchandising: sua loja precisa chamar a atenção

Dentro e fora da loja, o chamado visual merchandising é essencial. Você pode criar um “cenário” que tenha relação com o público-alvo. 

Opte por cores alegres e por outros recursos de decoração que cumpram este papel, como os espaços instagramáveis, que são locais com cenários encantadores para fotos em redes sociais. Vale investir em revestimentos, pintura, móveis e iluminação para favorecer a estética.

A vitrine é o primeiro contato que o consumidor tem com o produto e define o que está à venda, então precisa ser atrativa. E não esqueça de agradar o consumidor, que é o cliente direto, que usará as roupas, calçados e acessórios, mas também a quem vai pagar a conta.

  1. Estoque: quanto preciso?

Esta é uma pergunta recorrente, e a resposta é que a manutenção dos estoques deve contar com certa variedade de produtos, atendendo sempre às estações e às tendências do mercado. Além da quantidade, a qualidade das peças compradas não pode ser esquecida também.

Quanto maior a frequência de entregas dos fornecedores, logicamente em menores lotes, maior será o índice de giro dos estoques, também chamado de índice de rotação de estoques.

O ideal é que o estoque seja mínimo, ou seja, para garantir que a quantidade de produtos que você possua irá atender o mínimo de vendas que são necessárias para o negócio se manter.

O conceito de estoque mínimo é uma forma de conter a aposta em grandes volumes, que não tem justificativa no histórico de vendas, ou para quem está começando o negócio, entender qual é o ritmo de vendas do novo empreendimento,; assim será gerado um menor impacto na alocação de capital de giro, ou seja, na linguagem popular: menos dinheiro preso. Você pode fazer este cálculo levando em conta o número de dias entre o pedido de compra com seu fornecedor, até a entrega, quando os produtos estarão disponíveis para os seus clientes adquirirem.

Aprenda a agregar valor

E o que isso significa?

Você vai oferecer o inesperado ao cliente. É oferecer mais e melhor e, muitas vezes, aquilo que ninguém oferece. Aposte em diferenciais. Há muitas maneiras de agregar valor dessa forma, que vão de comercializar roupas com matérias-primas ecologicamente corretas, utilizar embalagens biodegradáveis, personalizar o atendimento, criar espaços lúdicos a até realizar promoções em redes sociais.

Dica: participe de feiras do segmento, como a Feira Ópera e FIT – Feira Infanto Juvenil, para se conectar com as melhores práticas, inovações e fornecedores.

Saiba mais:

Sebrae oferece ainda um curso à distância para aprender Como vender mais e melhor. 

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