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Cooperação | COOPERAÇÃO
As vantagens e os desafios da cooperação

A cooperação é um meio, não um fim. Veja quais são os ônus e os bônus de empreender coletivamente.

· 20/11/2017 · Atualizado em 24/08/2022
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A cooperação existe desde os primórdios da humanidade, quando o homem das cavernas descobriu que era muito mais seguro unir forças para caçar e se defender do ataque de seus inimigos.

Cooperar é a forma mais eficaz de se empreender. Historicamente, as pessoas cooperam porque percebem que os resultados obtidos coletivamente são melhores do que os que conseguiriam individualmente.

Cada vez mais, torna-se necessário cooperar para competir em mercados acirrados, dominados pelas grandes empresas. Neste contexto, os pequenos negócios têm que unir forças em torno de objetivos comuns. 

Unindo forças, associando recursos e integrando competências, os pequenos negócios terão maior poder de barganha para comprar e vender, melhores condições de acesso a serviços e maior representatividade.

Cooperar para competir é articular forças para superar dificuldades e solucionar problemas e necessidades comuns: “No mundo não existem soluções. Existem forças em marcha. Basta articulá-las e as soluções se seguirão” (Saint Exupéry).

Em seu livro A Riqueza das Nações, o economista Adam Smith elaborou a metáfora da “mão invisível do mercado”, que regula todas as transações numa economia de mercado. Entretanto, também existe uma mão visível do mercado cujos cinco dedos são: quantidade; qualidade; regularidade; preço e prazo. A cooperação é um dos meios de os pequenos negócios conseguirem atender os requisitos dessa "mão visível do mercado".

Juntos, os pequenos negócios são fortes. Cooperando, unindo forças em torno de objetivos comuns, os pequenos empreendimentos terão melhores condições de competir em mercados de alta concorrência.

cooperação é um processo sinérgico, onde o resultado do trabalho coletivo é maior do que o resultado da soma dos trabalhos individuais.

Vantagens e oportunidades

Empreender coletivamente apresenta muitas vantagens e oportunidades, entre elas destacam-se:

  •  Aumento do poder de barganha/negociação: compras e vendas coletivas.
  • Compartilhar riscos e dividir custos: produção e comercialização; pesquisas tecnológicas e de mercado; publicidade; certificação; despesas e treinamento de pessoal; participação em feiras e eventos.
  • Maior representatividade: aumento do poder de interlocução junto às instituições públicas e privadas.
  • Agregação de valores por meio de processos coletivos de certificação: Comércio Justo (fair trade); Orgânicos e Indicação Geográfica - IG.
  • Fortalecimento do capital social e da governança: articulação e integração de ações de desenvolvimento de comunidades e de territórios.
  • Maior acesso a serviços: crédito/serviços financeiros; capacitação; infraestrutura produtiva.
Desafios e dificuldades

A cooperação é um meio, e não um fim. Cooperar é o melhor caminho, mas não é, necessariamente, o caminho mais fácil: existem os ônus e os bônus de empreender coletivamente.

A cooperação exige uma capacidade de gerir conflitos, buscando a unidade na diversidade. Exige a capacidade de saber não só conviver, mas, também, valorizar as diferenças, tendo em vista um objetivo comum: “Ninguém é igual a ninguém. Todo ser humano é um estranho ímpar” (Carlos Drummond de Andrade).

cooperação é como um mosaico, cuja beleza e a riqueza estão na união de diferentes partes formando um todo harmônico. “A oposição produz a concórdia. Da discórdia surge a mais bela harmonia” (Heráclito de Éfeso - 540 a.C. - 470 a.C).

Os desafios de um empreendimento coletivos são muitos. Se fosse simples, a sociedade atual estaria em outro nível de desenvolvimento, de consciência e de ação coletiva. Entre os principais desafios e dificuldades da cooperação, destacam-se:

  • A cooperação exige participação e compromisso de todos.
  • Muitos empresários querem os benefícios que o empreendimento coletivo pode gerar, mas não o trabalho cooperativo que ele exige.
  • Dificuldade ou ausência de liderança.
  • A cooperação aumenta a eficácia operacional, mas é mais complexa de ser praticada.
  • Geralmente, a gestão de um empreendimento coletivo e o processo de tomada de decisão são mais complexos.
  • Cultura da individualidade e da rivalidade.
  • Desconfiança – A cooperação exige melhor comunicação e maior transparência.
  • A cooperação exige maior capacidade de administrar conflitos, decorrentes da convivência em grupo.
  • Baixa dedicação ao empreendimento coletivo em função de outras atividades empresariais dos associados.

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