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Inovação | SUSTENTABILIDADE
Créditos de carbono: como neutralizar quando emitido em eventos

Saiba, ainda, o que são resíduos e o que fazer com eles, além de conhecer as tecnologias mais acessíveis para transformar os resíduos e dejetos em energia

· 30/06/2014 · Atualizado em 25/06/2019
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Você sabia que a redução de gases do efeito estufa é o principal objetivo do mercado de créditos de carbono, criado a partir da assinatura do Protocolo de Quioto, em 1997? Naquela ocasião, foram estabelecidas metas de redução de emissões de dióxido de carbono para os países mais industrializados do planeta.

Para que esses países consigam atingir suas metas, o protocolo permite a compra dos créditos de carbono de outras nações, como o Brasil, que também é signatário do acordo. Nesse sentido, créditos de carbono criam um mercado para a redução de emissão de gases do efeito estufa, dando um valor monetário à redução da poluição.

 

Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos quando ocorre a redução de emissão de gases do efeito estufa (GEE). Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) equivalente o corresponde a um crédito de carbono.

 

 

A organização de um grande show, exposição ou feira, por exemplo, demanda muita ação e material utilizado, como a montagem de estandes, impressão de press-kits, pastas, cartazes, folhetos, crachás etc. A ação sustentável é fundamental em uma produção para minimizar os impactos causados por esses eventos. É assim que a neutralização da emissão de carbono se tornou uma das medidas mais utilizadas pelos organizadores e gestores desse segmento.

Ela se dá por meio do plantio de árvores correspondentes à quantidade de gases de efeito estufa que são emitidos em cada situação. Ou seja, quanto maior for o evento, mais árvores deverão ser plantadas para captar CO2 e armazená-lo em forma de biomassa, retirando assim os gases da atmosfera.

Além de ajudar o meio ambiente, quem neutraliza a emissão de carbono ainda pode conseguir mais incentivo para a realização de eventos futuros. Isso porque iniciativas na área de preservação ambiental têm atraído cada dia mais empresas que querem ter o reconhecimento pelas ações de responsabilidade social. Então, se o evento garante essa neutralização, pode conseguir chamar a atenção de mais patrocinadores.

Para fazer o cálculo de emissão de carbono gerado, basta contratar uma empresa especializada. É preciso preencher um formulário em que serão detalhados os passos do projeto. Com esses dados, será possível identificar gastos e prejuízos gerados pelo evento ao meio ambiente. A partir daí, calcula-se o número de árvores que devem ser plantadas para minimizar esse impacto.

A ação consequente dessas palavras deve ser inserida na rotina de todos, e, mais ainda, dos organizadores de grandes eventos. A ideia é criar medidas preventivas, reduzir e compensar os impactos causados por nós, seres humanos.

  • Reduzir

  • Reutilizar

  • Recuperar

  • Reciclar

Depois de um grande evento, o que fazer com a montanha de lixo produzida? E com as sobras que se acumulam todos os dias em nossas vidas? Para garantir a preservação do meio ambiente, é fundamental saber lidar com tudo isso.

Os resíduos são exatamente as partes que sobram de processos derivados das atividades humanas e animal e de processos produtivos, como a matéria orgânica, o lixo doméstico, os efluentes industriais e os gases liberados em processos industriais ou por motores. E é justamente o aumento significativo de resíduos, nos seus diferentes estados (sólidos, líquidos e gasosos), e os indesejáveis efeitos no meio ambiente que têm elevado o custo de tratamento desses elementos.

O descarte incorreto do lixo urbano também gera graves efeitos nocivos ao planeta. Assim, reduzir, reutilizar e reciclar são condições essenciais para garantir processos mais econômicos e ambientalmente sustentáveis, nas cidades e no campo.

A base do conceito de sustentabilidade do mundo moderno é transformar resíduos e dejetos em coprodutos – produzindo mais com menos e com menor impacto ambiental. Isso significa produzir de forma mais eficiente, com a utilização racional das matérias-primas, água e energia. O mesmo conceito pode ser aplicado na produção agropecuária e agroextrativista, na medida em que esses processos produtivos devem ser gerenciados com maior eficiência, aliando racionalidade econômica a soluções locais e tecnologias adequadas para o manejo dos recursos ambientais.

Para muitas propriedades rurais, transformar os resíduos em energia elétrica e calor é uma solução necessária para o próprio suporte delas, assim como para o desenvolvimento de novas atividades produtivas. Nesse sentido, sustentabilidade significa diminuir custos no processo de produção, minimizar os impactos ambientais e agregar valor à produção ou, ainda, oferecer condições de desenvolvimento para as pequenas comunidades rurais mais isoladas.

 

As tecnologias mais acessíveis para transformar os resíduos e dejetos em energia são:

  • Gaseificação: a quente (gaseificadores) e anaeróbica (biodigestores);

  • Compactação de resíduos (produção de briquetes). 

Os produtos energéticos derivados desses processos – gás, biogás e briquetes – substituem os combustíveis de origem fóssil com vantagens econômicas (menor preço de insumos), apresentam baixa emissão de gases de efeito estufa, reduzem os impactos ambientais em solo e água e podem suprir as necessidades de energia de uma pequena propriedade rural.


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