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Inovação | TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Como usar o Big Data para aprimorar seu negócio

O Big Data é um conjunto de dados em grande escala obtidos via internet. Saber usá-lo pode ser um diferencial para os micro e pequenos empreendimentos.

· 08/12/2014 · Atualizado em 20/05/2023
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O que é Big Data

Big Data é o termo do momento na área da tecnologia da informação. Trata-se do uso de uma grande massa de dados, proveniente de fontes controladas ou não, em concordância com dados estruturados ou não.

A maneira como essas informações são traduzidas, as ferramentas que estão sendo usadas e os insights que podem ser retirados desses dados podem ajudar os empreendedores a melhorar o desempenho do seu negócio.  

O Big Data se baseia em cinco características, os cinco Vs, que são volume, variedade, velocidade, veracidade e valor.

1. Volume

É uma das características mais evidenciadas do Big Data. Ele se relaciona a todos os e-mails, mensagens, vídeos, fotos, imagens e comentários que circulam na rede. São informações medidas em Zetabytes.

O WhatsApp, por exemplo, aplicativo para troca gratuita de mensagens, anunciou pelo Twitter que bateu o recorde de mensagens trocadas por segundo, no total de 25 milhões, na época da copa do mundo de 2022, e 100 bilhões de mensagens processadas em apenas um dia, na virada do ano de 2019 para 2020.

A tecnologia do Big Data serve para lidar com esse volume de dados, guardando-os em diferentes locais e juntando-os por meio de software sempre que necessário.

2. Variedade

A análise de dados estruturados e não estruturados exigem um esforço maior, por não terem padronização nem de formato nem de tamanho. Além disso, o processo de descrição passa a ser feito após a captura dos dados.

Com o Big Data, informações estruturadas passam a ser trabalhadas junto com as não estruturadas, como mensagens, vídeos, sons e fotos.

Seria o caso, por exemplo, de o empreendedor conseguir identificar quem é o cliente que está entrando em sua loja por meio de um sensor de imagem na porta do estabelecimento.

Na prática, bastaria ter a foto cadastrada no sistema, um sensor com reconhecimento de imagens e um bom cadastro digital de clientes. 

Com isso, seria possível mandar o atendente predileto do cliente para o primeiro contato, o que ampliaria as chances de realizar uma nova venda.

3. Velocidade

É a dimensão mais característica do Big Data. Trata-se da possibilidade de obter dados sobre um determinado fenômeno em tempo real.

Isso é fundamental para o valor das informações que podem ser geradas a partir desses dados, já que pode reduzir drasticamente o tempo entre a obtenção da informação e a tomada de decisão.

No caso de uma boate, por exemplo, poderia ser usado um sensor na entrada e outro na saída do estabelecimento, para identificar se a capacidade máxima foi atingida. Isso demonstraria, com certeza, o momento de interromper a entrada de novas pessoas e, assim, garantir a segurança do negócio e o bem-estar dos clientes.

4. Veracidade

É a dimensão mais fácil de ser verificada. São os dados de dinâmica humana registrados na interação em redes sociais ou nos rastros de navegação. Os dados registrados são fidedignos porque representam interações reais.

Outros métodos de captação de dados de dinâmica humana, como entrevistas e observação, podem conter desvios, como ruídos na comunicação, parcialidade, interferência no fenômeno observado, entre outros. Um exemplo clássico dessa dimensão é o registro das condições climáticas por meio de um sensor digital.

5. Valor

É a dimensão de maior relevância do Big Data. Não basta ter acesso a uma quantidade infinita de informações a cada instante se isso não gerar valor para o negócio.

Neste caso, não só é feita a coleta e o armazenamento de grande volume de dados, mas também é fornecida a capacidade de compreender essas informações, o que propicia a criação de negócios mais eficientes e rentáveis.

Saber qual é a página mais acessada do site de um empreendimento possibilita ao gestor tomar decisões sobre onde investir para ter maior retorno, por exemplo.

Usos do Big Data

A explosão de dados na internet, se bem processada, pode ajudar os empreendedores a melhorar o desempenho dos negócios. De forma comprovada, existem pelo menos quatro usos do Big Data no apoio à eficácia empresarial:

  • Previsões de mercado e prognósticos;
  • Operações;
  • Gestão de talentos;
  • Identificação de problemas.

Um ótimo exemplo de uso do Big Data foi o que ocorreu no Haiti. O surto de cólera ocorrido no país logo após o terremoto de 2010, que matou mais de seis mil pessoas, poderia ter sido mais grave, se não fosse uma análise de dados da internet.

As pessoas contaminadas foram mapeadas por meio do Twitter. Com isso, os cientistas de dados chegaram a um grupo de nepaleses que estavam em um acampamento da Organização das Nações Unidas (ONU). O Haiti não tinha histórico de cólera, mas o Nepal sim.

Com um exame genético, descobriu-se que a hipótese de a doença ter se originado por vírus nepalês estava correta e, com isso, foi mais fácil controlá-la. A coleta, a relação e a interpretação dos dados levaram a uma ação relevante do governo.

Isso pode ser aplicado aos negócios. Um pequeno restaurante, por exemplo, pode cruzar informações meteorológicas com o histórico de consumo dos clientes. Com a análise dessas informações, a empresa pode desenvolver um método de sugestão de venda baseado na previsão meteorológica para a semana.

Se houver um período frio e seco, a empresa pode oferecer caldos e massas, enquanto em época de altas temperaturas, promoveria itens gelados.

Outro exemplo de uso de Big Data seria o de implementar um dispositivo que conecte uma cafeteira elétrica à internet, o que pode mostrar as informações de consumo do usuário, suas preferências e necessidades.

Além disso, as manutenções necessárias no equipamento poderiam ser monitoradas, tornando a assistência técnica mais proativa.

Explore o potencial

O Big Data, quando bem interpretado por sistemas, pode revolucionar a gestão empresarial. Mas os empreendedores devem se preparar para isso.

É preciso vencer a resistência à tecnologia, capacitar a equipe para entender os novos modelos de decisão a partir de dados e, principalmente, captar, centralizar, atualizar e controlar essas informações.

O potencial de ganhos pode ser imenso, e vale a pena pensar no futuro com mais esse insumo para a tomada de decisão. Pode ser decisivo para um negócio analisar a concorrência de modo sistemático, com algoritmos, em vez de contar apenas com a intuição.

E fazer tudo isso dentro da própria empresa, com apoio de profissionais que conhecem as suas necessidades, transforma as possibilidades de interpretação, harmonização e análise de dados em respostas reais e efetivas, ampliando as chances de sucesso do negócio e otimizando o uso dessa ferramenta.

Cuidados

As possibilidades de uso de ferramentas de Big Data são enormes, mas levantam muitas questões polêmicas que ainda precisam ser estudadas, como o caso da privacidade.

O que dizer sobre o uso feito de dados capturados por empresas como o Meta? Ou sobre como o Google sabe quais links patrocinados ele deve colocar em nossa tela a partir de nosso histórico de navegação e busca?

Isso sem falar de como essas empresas compartilham os dados dos usuários com seus parceiros, prática que tem sido reduzida com o movimento crescente de navegadores bloquearem cookies de terceiros.

É importante deixar claro que as expectativas em torno do Big Data não irão reinventar o marketing em curto prazo. É preciso ter em mente que a organização dos dados já coletados pela empresa é de extrema importância.

Tamanho não importa, o que importa é ter os dados, para ajudar a resolver os problemas, avaliar as tendências e melhorar a eficácia da empresa.

Prepare-se para o futuro com cautela, mas sem ignorar essa tecnologia que pode revolucionar seu pequeno negócio.

Após colher esses dados, está na hora de atualizar, não é mesmo? O Sebrae separou o curso online e gratuito, Tendências: o futuro do seu negócio, clique e agregue valor ao seu negócio.

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