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A educação já reconhece a necessidade de desenvolver as competências do século 21, que vão fornecer aos jovens recursos para enfrentar um mercado de trabalho cada vez mais exigente. Apesar disso, faltam estudos na área. Para competir por posições promissoras nesse mundo em constante mudança, o aluno precisa aprimorar o pensamento crítico, a solução de problemas, a comunicação, a colaboração, a criatividade e a inovação.

Mas como inserir esse desenvolvimento no contexto de sala de aula atual? Essa questão deixa governantes, professores e pais preocupados. Para facilitar o entendimento desse conceito, o National Research Council elaborou o “Education for Life and Work: Developing Transferable Knowledge and Skills in the 21st Century”, com uma lista das competências do século 21 e o que fazer para desenvolvê-las.

Os pesquisadores dividiram as competências em três grupos de domínio. O primeiro já é conhecido pelos educadores: o cognitivo, que envolve capacidades que os métodos de ensino tradicionais já dão conta, como o poder de interpretação, a alfabetização, a habilidade de escutar etc.

Os outros domínios, por sua vez, não são tão palpáveis no aprendizado. São eles: o intrapessoal e o interpessoal. O primeiro envolve a forma como cada indivíduo lida com as próprias emoções, exigindo competências como autodidatismo, perseverança e flexibilidade.

Já o domínio interpessoal engloba características que ajudam a lidar com outras pessoas. Saber passar informações, comunicar-se e ter empatia são algumas das competências que o aluno tem quando o desenvolve bem.

Isso não quer dizer que as competências cognitivas sejam totalmente excluídas. O ideal é compreender uma intersecção entre as três e criar ambientes propícios para o desenvolvimento de cada uma delas, tanto dentro quanto fora da sala de aula.

Baixe a lista das competências do século 21 e saiba o que fazer para desenvolvê-las (PDF em inglês).