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Planejamento | RISCOS E OPORTUNIDADES
Conheça as lições do surfe para a gestão de uma empresa

Fora do escritório também há aprendizados valiosos. Saiba como Alphonse Voigt, CEO do EBANX, concilia surfe e gestão para obter resultados cada vez melhores.

· 06/07/2017 · Atualizado em 10/07/2017
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Na vida, tudo é aprendizado. Se mantivermos a cabeça aberta, o coração preparado e a atitude positiva, podemos  tirar bons ensinamentos de qualquer situação pela qual passamos –principalmente as ruins.

Mas existe um certo tipo de atividade que costuma nos ensinar ainda mais –mesmo que não tenhamos consciência disso. São aquelas práticas e hobbiesque nos dão prazer, e que muitas vezes servem de válvulas de escape para a pressão do dia a dia. Neste artigo, falamos da importância disso para o equilíbrio de uma gestão.

Agora, vamos entender como essas práticas podem ser didáticas. Deixaremos de lado as mentorias e as ferramentas para descobrir como os empreendedores se aprimoram fora das empresas. Como vão buscar conhecimento em qualquer lugar que não os escritórios.

Alphonse Voigt, CEO do EBANX, vai buscar esse conhecimento alternativo no mar. Praticante de surfe desde sempre, ele não tem dúvidas da importância do esporte para sua trajetória empreendedora. E na entrevista a seguir conta porquê.

Os paralelos entre surfe e gestão são vários. Mas, no seu caso, como o esporte contribui com a gestão?

Sempre achei que surfe e empreendedorismo têm tudo a ver. No meu caso, valorizo muito a coragem necessária para a prática. Imaginando que você esteja no Havaí, com uma onda de três, quatro metros estourando na sua cabeça. Você pensa: “O que que eu estou fazendo aqui? Estou maluco?”. Mas a resposta é imediata: “Eu quero estar aqui, eu tenho que surfar essa onda”.

No empreendedorismo, acredito que aconteça o mesmo. A gente se coloca em uns desafios do tamanho daquelas ondas. Coloca a barra lá no alto, e perguntamos: “Caramba, será que era isso, mesmo? Não era melhor ter feito o feijão com arroz, em vez de dar um passo tão grande?”.

Mas não, esse é o mistério. É o fascínio, tanto do surfe quando do empreendedorismo. Isso de nos desafiarmos a ir além, a sempre buscarmos uma onda maior que a anterior, a alcançar metas mais ambiciosas do que as já cumpridas.

E a preparação para entrar no mar? Ensina algo?

Sem dúvida. Encarar um mar “grande” é um baita aprendizado para qualquer gestor, porque você tem que estar preparado. Não se trata de sorte, de acaso. É preciso saber o que você está fazendo, e você tem que estar antenado a absolutamente tudo. À maré, à corrente, à profundidade do mar, à existência de corais… Sem falar no preparo físico, que tem que ser o melhor possível. Porque você vai ter que remar pra entrar naquela grande onda. Não dá para entrar de “alegre” em um mar desses.

E o paralelo com o empreendimento é, mais uma vez, imediato. Seja para entrar em um novo mercado ou para abrir uma empresa, você tem que conhecer direitinho todas as variáveis, tem que entender qual a melhor hora de agir — e principalmente a hora de não agir.

A hora de deixar a onda passar, certo?

Exatamente. Este é um dos principais ensinamentos que o surfe me trouxe: entender a hora de não tentar a onda, sob o risco de tomar um caldo ou me arrebentar lá na frente. Simplesmente aceitar que, naquele momento, não é para mim, e deixar passar.

Às vezes ficamos afoitos e já queremos pegar a primeira onda da série. Mas estamos atrasados ou mal posicionados, aí não entramos, e tomamos todas ondas seguintes na cabeça. Então, é um baita exercício de paciência, que me ajuda muito no dia a dia da gestão da minha empresa.

Porque empreender é, também, saber esperar a hora certa. É saber se posicionar em relação aos colegas que estão do lado, sem ser fominha e querer ocupar todas as ondas.

Isso tem a ver com respeito também?

Exato. No surfe, temos o line up, que é a área em que os surfistas ficam e onde as ondas começam a quebrar. Cada um tem o seu lugar, e isso deve ser respeitado. Há os mais velhos, há os que são melhores, e tudo isso compõe um sistema cujas regras não estão escritas, mas são conhecidas e praticadas por todos.

Entramos no campo da ética, também. E é claro que isso se torna uma filosofia de vida, que levo para todos os lados — principalmente para o ambiente empreendedor. O mar é mesmo um grande professor.

Pois é. Dizem que mar calmo não faz bom marinheiro ou surfista — mas não faz bom gestor, também.

Conteúdo produzido em parceria com a Endeavor Brasil


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