Neste artigo serão apresentados os serviços financeiros disponíveis nos bancos e cooperativas de crédito bem como sua utilidade.
Escolhendo uma Instituição Financeira
Na hora de escolher com qual instituição deseja trabalhar, o empreendedor deve prestar atenção em alguns detalhes que podem facilitar o seu dia a dia como, por exemplo:
• Verificar se a instituição é perto de casa, do serviço ou do lugar onde se exerce as principais atividades.
• Se você já for correntista Pessoa Física (PF) de alguma Instituição Financeira, verifique as condições que ela lhe oferece como empreededor, antes de procurar outra opção.
• O gerente ou atendente, ou ainda o agente de crédito, deve lhe explicar quais são os serviços gratuitos e quais são cobrados. Compare-os com os da concorrência e escolha a instituição que melhor lhe atender.
• Se sua empresa precisar de crédito, procure e compare as condições em instituições financeiras que possuam linhas de crédito adequadas às necessidades de seu negócio.
• Procure uma instituição onde você poderá ter suas necessidades de produtos e serviços bancários atendidas com um custo justo e adequados ao seu perfil.
• Por fim, verifique se a instituição é autorizada a funcionar pelo Banco Central do Brasil aqui!
Em que usar o serviço financeiro
• Na Negociação com fornecedores melhores condições para pagamento à vista ou com prazos e outras condições diferenciadas.
• Fazer estoques estratégicos.
• Pagar as contas em dia, evitando multa e juros pelo atraso.
• Fazer promoções de venda ou aumentar o prazo para clientes.
• Construir, reformar ou ampliar imóveis.
• Adquirir ou reformar máquinas e equipamentos.
• Investir em cursos, capacitação e treinamento.
O crédito pode ser útil de várias maneiras para o empreendedor, mas, se não for bem utilizado, pode se tornar um problema.
O bom relacionamento com a instituição financeira abre oportunidades para você utilizar os diversos serviços e produtos financeiros disponíveis, tais como: pagamentos e recebimentos diretos na conta, evitando andar com dinheiro vivo, crédito pré-aprovado, utilização da máquina de cartão de débito e crédito, cobrança, seguros, desconto de cheques, etc. Porém, é importante, antes de optar pela utilização destes produtos e serviços, verificar o benefício e o custo que você terá com eles.
Principais serviços bancários
Conta Corrente - Pessoa Jurídica
A Conta-corrente – Pessoa Jurídica (PJ) é a base para a movimentação financeira da empresa em uma instituição. Geralmente é acompanhada do fornecimento de talão de cheques, embora não seja obrigatório.
A abertura de conta-corrente possui alguns requisitos com relação à documentação, preenchimento de fichas e cadastros.
Cartões de Crédito e Débito
Com a evolução dos meios digitais, houve um grande avanço no uso de cartões plásticos vinculados às contas nos bancos e cooperativas.
A instituição que emite o cartão, normalmente um banco ou outra instituição financeira, é com quem você irá manter relacionamento.
Será ela quem definirá seu limite de crédito, que te enviará a fatura mensal para pagamento e é com quem você deve entrar em contato sempre que houver algum problema com o seu cartão.
Transferências
As transferências mais comuns são:
• Entre contas – Quando a conta de origem e a de destino forem na mesma instituição, ainda que para pessoas diferentes.
• DOC – Documento de Crédito - utilizado para transferências entre contas de diferentes instituições, até determinado valor. O dinheiro não entra na conta de destino no mesmo dia em que sai da conta de origem.
• TED – Transferência Eletrônica Disponível – também utilizado para transferência entre contas de diferentes instituições, da mesma pessoa ou de pessoas diferentes. A principal diferença é que, no caso da TED, os recursos são transferidos entre as contas em poucos minutos. Mas atenção: hoje existe um valor mínimo para que se possa utilizar a TED.
Recebimento com Cartão de Crédito
Se você quer passar a receber de seus clientes também por meio de cartão de crédito e débito, o primeiro passo é negociar com a credenciadora (instituição que aluga as máquinas como, por exemplo, Cielo, REDE (Redecard), GetNet, entre outras) as taxas de administração e as condições do fornecimento da “maquininha de passar o cartão” (chamada de POS), com a vantagem de não perder vendas, parcelar a prazo, eliminar o risco de não receber e de perdas com assaltos e furtos.
Outros Produtos Bancários
É comum o banco oferecer outros produtos e serviços bancários, como por exemplo, títulos de capitalização, seguros, etc..
Nesses casos é importante saber que a sua empresa não é obrigada a contratá-los, porém, procure conhecer bem cada um deles.
O título de capitalização, por exemplo, é um produto que possui rendimentos inferiores à poupança e que prevê a participação em sorteios para concorrer a prêmios, o que não devem ser considerados para a sua empresa.
Os seguros, por sua vez, podem ser uma boa opção para os empreendedores que possuem motocicletas, automóveis ou máquinas que são utilizados diretamente na sua atividade.
Conta Poupança
A Caderneta de Poupança é uma modalidade muito antiga e popular de aplicação.
O dinheiro aplicado possui remuneração mensal de acordo com as regras do Governo para a Poupança. É uma aplicação simples e garantida até determinado valor.
A poupança pode ser utilizada na formação de uma reserva, necessária para cobrir despesas anuais certas da empresa, como por exemplo, IPTU e 13º salário de empregado, para gastos emergenciais ou para investimentos no negócio.
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Você sabe como está a saúde financeira da sua empresa? O faturamento é um conceito inicial que todo empreendedor deve saber antes de iniciar o seu negócio, para ter uma gestão eficiente e mais assertiva na tomada de decisões. É importante que os gestores compreendam conteúdos sobre administração para poder analisar todos os dados e características do mercado e da empresa da melhor maneira possível a fim de direcionar o melhor caminho a seguir, por meio de ações preventivas ou corretivas. A maioria dos empreendedores acha que a saúde financeira da empresa só está boa se ela der lucro. Claro que este é um sinal positivo, entretanto não podemos misturar lucro com faturamento. Cada um representa um conceito diferente, que se complementam. O que é o faturamento? A estimativa de faturamento é uma espécie de previsão da receita decorrente das vendas de um determinado produto ou a prestação de serviço de qualquer natureza em determinado período do ano. Ela pode ser feita analisando números anteriores das vendas da empresa e pode auxiliar em um planejamento de curto, médio e longo prazo: As estimativas de faturamento podem ser realizadas por métodos diferentes; Projeção baseada no histórico passado; Projeção baseada no mercado; Projeção baseada na margem de contribuição. Se você está começando ou já possui um empreendimento, é fundamental se familiarizar com um dos principais indicadores do sucesso de qualquer negócio: o faturamento. Podemos dizer que ele é a soma dos valores arrecadados por uma empresa pela realização de sua atividade comercial, seja vendendo bens ou prestando serviços a terceiros. Para que serve o faturamento? Um dos objetivos principais do faturamento é determinar o desempenho de vendas, além de servir como indicador de preço a ser cobrado e se atende a expectativa do consumidor. Outro uso comum é como base de cálculo para imposto, ou seja, dependendo do montante faturado, a receita federal vai enquadrar a empresa de acordo com seu porte, podendo ser um microempreendedor individual (MEI) ou uma Empresa de Pequeno Porte (EPP), por exemplo. A projeção financeira permite uma visão antecipada e real do seu negócio, possibilita uma gestão mais segura e eficaz, ajuda a reduzir perdas financeiras e a aumentar a produtividade da empresa, recomendada também para os seguintes casos: Apresentar uma proposta concreta a um banco para obter créditos e fazer investimentos; Prever a possibilidade de amortizar investimentos para expansão do negócio; Conhecer os períodos de baixas e altas em vendas durante o ano; Entre outros fatores.
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Veja como calcular custos e preço de venda na prestação de serviços
Afinal, o que é preço de venda? Saber calcular os custos e preço de venda na prestação de serviços é muito importante para os pequenos negócios empresariais, formados pelas micro e pequenas empresas (MPE), pois dá um maior controle das despesas, o que é necessário para manter as contas sempre em dia e não perder benefícios. Mas esta é uma dúvida recorrente entre muitos empreendedores. A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão. Por isso, o gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios. Por outro lado, o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas. Pensando nisso, elaboramos este artigo com informações essenciais para calcular os custos e preços de venda na prestação de serviços, com o uso da ferramenta contábil. Entender o conceito de preço de venda ajuda a calcular de forma correta os custos e preços na prestação de serviço, o que é essencial para o sucesso de seu negócio. Trata-se do valor que a empresa cobra para manter o negócio e obter ganhos, que deve ser o suficiente para pagar todos os custos dos produtos e serviços ofertados e ainda sobrar para a empresa ter lucro nas operações. O preço de venda, então, tem o objetivo de gerar uma margem de lucro, além de cobrir despesas como: materiais; equipamentos; mão-de-obra; pagamento de contas (aluguel, água, luz); imprevistos. O preço de venda deve ser competitivo e, na medida do possível, ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas. A importância de calcular os custos e preços de venda Calcular os custos com uma ferramenta contábil ajuda o empreendedor no desafio de encontrar o preço ideal para não ter prejuízo quando for cobrar dos clientes e, mais uma vez, você deve lembrar: o seu contador é o seu melhor aliado! Para decidir sobre o preço de venda na prestação de serviços é preciso, além de conhecer todos os custos e despesas, sem deixar nada de fora, também olhar um pouco para o “terreno do vizinho” e verificar o preço praticado na concorrência. Afinal de contas, como você sabe, os clientes estão sempre pesquisando preços e, simultaneamente, procurando qualidade, tanto dos serviços quanto do atendimento. Assim, os preços calculados por fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devemos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos. E como calcular os custos de preço e venda da prestação de serviços? O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra de materiais empregados na prestação dos serviços, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado. Terminologia Para fazer o cálculo, os conceitos utilizados na área de custos são: Custos Fixos: todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos; Custos Variáveis: gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos. Custos Diretos: gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço. Custos Indiretos: gastos que, para serem incorporados aos produtos ou aos serviços, utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção). Como a empresa de serviços não pratica atos do comércio, isto é, não compra nem vende mercadorias, e muito menos pratica operações caracterizadas como industriais, esse cálculo se torna prioridade. E quando o preço dos serviços inclui o material a ser gasto, mesmo assim, podemos dizer que o prestador de serviço não está vendendo o material, este é, apenas, o custo dos serviços prestados. Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda na prestação de serviços, vamos considerar que a empresa é uma lavagem de automóveis, e está efetuando um serviço de lavagem completa, enceramento e polimento, e que o serviço será executado em 08 horas.
Wed Apr 12 18:40:00 BRT 2023
Veja como organizar o controle de contas a pagar da sua empresa
Como esse método vai me ajudar? Pagar as contas do fim do mês, não é uma tarefa nada fácil. Mas existem formas que podem ajudar você, a facilitar esse trabalho. Uma delas, é o Controle de Contas a Pagar, um método financeiro, onde são registrados todos os pagamentos de uma empresa, ajudando a manter a lucratividade. Para muitos empreendedores, principalmente no caso de quem viu o negócio crescer rapidamente e ainda não tem bastante experiência com a parte financeira, o controle de contas a pagar representa um gargalo na administração empresarial. Mas, é necessário ter em mente que esse também é um ponto que vai fazer toda a diferença e é indispensável para a saúde do seu negócio. É preciso lembrar também que o problema não é o surgimento de dívidas, sendo comum em qualquer negócio e na maioria das vezes acontece, seja em empresas grandes ou pequenas. O problema real é não saber como gerenciar as dívidas e deixar que elas se tornem uma bola de neve. Contrair dívidas como empréstimos é algo bastante comum, mas os juros devem ser controlados. É preciso ter em mente que esse valor deve ser utilizado para multiplicar as suas finanças e não puxar o seu negócio ladeira abaixo. Segundo o Administrar On-line, empresa que disponibiliza dicas de gestão financeira por profissionais do ramo, fazer estes cálculos evita gastos sem necessidade, como pagamento de juros, multas e outras despesas. Você deve colocar na sua planilha os gastos que vão acontecer futuramente e que já estão agendadas, e até mesmo as imprevisíveis, mas que você imagina que podem ocorrer, afinal de contas nunca se sabe quando você vai precisar de uma ajudinha extra. O controle de contas a pagar possibilita a identificação dos seguintes elementos: Monitoramento de todas as obrigações a pagar: É necessário fazer um levantamento de todas as contas que você precisa pagar mensalmente. Não dá para deixar para o mês seguinte esse tipo de dívida, pois essa prática pode resultar em um acúmulo difícil de controlar. Prioridade aos pagamentos, na hipótese de dificuldade financeira: Se são tempos difíceis para a sua empresa, não dá para ficar gastando com coisas que estão além das despesas necessárias, o supérfluo pode sair caro e resultar em mais dívidas. Não permita a perda de prazo, para conseguir descontos: Quem não gosta de desconto não é mesmo? É bom ficar sempre atento para não perder esse tipo de benefício. Pagar as contas em dia é sempre a melhor opção! Não permita a perda de prazo, de forma que implique no pagamento de multa e juros: Nesse caso, a situação só fica ainda pior, por isso, fique sempre atento as datas de pagamento das contas. Forneça informações para elaboração do fluxo de caixa: Um bom gerenciamento da empresa não se limita apenas aos cuidados com os custos da Receita. É muito importante monitorar a entrada e saída de dinheiro e construir uma base de informações, que podem ajudar a prever e se antecipar em situações de risco. Conciliação com os saldos contábeis: A conciliação é uma forma de acompanhamento mensal, semestral ou anual que registra todos os valores creditados ou debitados da planilha contábil da empresa. Com os relatórios é possível fazer comparações e obter melhores resultados financeiros. Um relatório de empréstimo com a atualização de juros é um exemplo de demonstrativo para conciliação com os saldos contábeis.