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Empreendedorismo | COMÉRCIO
Como transformar uma empresa em inteligência coletiva?

Saiba quais são os recursos primordiais para a sua estratégia

· 05/07/2017 · Atualizado em 17/07/2017
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As empresas enquadradas na “estupidez coletiva” podem ser descritas como aquelas que desconsideram a importância do conhecimento e das competências essenciais como recursos intangíveis primordiais para sua estratégia, e que, portanto, relegam a esses ativos invisíveis pouca ou nenhuma relevância na construção de sua vantagem competitiva. Obviamente, empresas enquadradas na categoria “inteligência coletiva” agem de forma contrária às empresas enquadradas na “estupidez coletiva”, destinando maior importância ao conhecimento e às competências, estimulando o seu desenvolvimento na busca de maior competitividade.

Assim, o desafio proposto no título deste artigo passa necessariamente pela valorização dos recursos invisíveis e intangíveis da organização, que são mais difíceis de imitar, transferir, comprar, vender ou substituir. Como afirmam Fleury e Oliveira (2001, p. 18), ativos invisíveis, como o conhecimento organizacional, não podem ser negociados ou facilmente replicados por competidores, à medida que estão fortemente enraizados na história e na cultura da organização. Tais ativos são acumulados lentamente ao longo do tempo. Quanto mais específico à empresa for o ativo, mais durável ele será, e mais difícil será para os competidores imitá-lo. Isso confere ao conhecimento da empresa o caráter de ativo estratégico.

Portanto, no atual mercado globalizado e de constantes transformações, a organização que deseja tornar-se mais competitiva e proporcionar um benefício particular para os clientes, por meio de produtos, serviços e processos de gestão inovadores, deve dar atenção especial aos processos de aprendizagem que desenvolvam o conjunto de conhecimentos tácitos e coletivos, resultando em suas competências essenciais, constituindo-se de sua vantagem competitiva.

Assim, os programas de gestão do conhecimento passam a exercer papel estratégico nas organizações. Terra (2005) afirma que o capital humano, formado pelos valores e normas individuais e organizacionais, bem como pelas competências, habilidades e atitudes de cada funcionário, é a “mola propulsora” da geração de conhecimentos e geração de valor nas empresas. Isso significa, por sua vez, reconhecer as necessidades de estimular a motivação intrínseca, o estabelecimento de contatos pessoais, análise de diferentes perspectivas, abertura para a efetiva comunicação e para o aprendizado por meio de experiências, tentativas e erros individuais.

Portanto, conduzir uma empresa da “estupidez coletiva” para a “inteligência coletiva” implica em acreditar e estimular no ser humano a sua capacidade de geração de valor, individual e coletiva, e conduzi-la para o alcance de sua missão estratégica, por meio da gestão do conhecimento e de suas competências essenciais.

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Fontes

TERRA, J. C. C. Gestão do conhecimento: o grande desafio empresarial. São Paulo: Elsevier, 2005.

FLEURY, M. T. L.; OLIVEIRA JR, M. M. Gestão estratégica do conhecimento: integrando aprendizagem, conhecimento e competências. São Paulo: Atlas, 2001.


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