Uma história de empreendedorismo feminino no segmento de artesanato

A técnica de crochê, tal como conhecemos hoje, tem origem no século XVI, não se sabe ao certo se na China ou no Oriente Médio. O crochê é desenvolvido com o auxílio de agulhas específicas terminadas em gancho, que produzem um trançado semelhante a trama de uma renda. E é do tipo de agulha usada que vem o nome da técnica. A palavra crochê é originada da palavra “croc”, que em francês, quer dizer gancho.
As peças em crochê podem ser confeccionadas com qualquer tipo de fio, a depender do tipo de produto a ser executado, além disso, a técnica pode ser aplicada na criação de produtos para o segmento de moda, de decoração e de uma infinidade de objetos artesanais. Inicialmente o crochê foi visto como uma alternativa mais barata às rendas feitas à mão.
No século XIX, graças à iniciativa de Éléonore Riego de la Branchardière, filha de pai francês e mãe irlandesa, mas nascida na Inglaterra, a técnica de crochê foi amplamente difundida na Europa. Desde criança ela demonstrou interesse pelas técnicas artesanais de produção com agulhas como renda, tricô, bordado e crochê, o que a levou a publicar uma série de livros difundido a técnica com padrões que poderiam ser copiados.
Ao longo da história, o crochê também foi protagonista num período de grande decadência e precariedade vivido na Irlanda, ajudando a salvar muitas famílias da fome. Devido a uma praga na lavoura de batatas, no século XIX, a Irlanda enfrentou um período definido como a Grande Fome. A técnica do crochê foi disseminada pelo país, através de escolas criadas para ensinar a técnica e professores capacitados como uma alternativa para garantir a sobrevivência da população. O domínio da técnica de crochê por grande parte da população, foi determinante para a economia da Irlanda neste período de crise.
Neste contexto, o crochê irlandês se destacou, ganhando fama devido às suas peças serem mais elaboradas, delicadas e detalhadas, caindo no gosto da nobreza e do clero por toda a Europa o que garantiu a sobrevivência de muitas famílias irlandesas.
A técnica continua sendo passada de geração em geração, pois tem uma dimensão simbólica, afetiva e de construção de elos de relacionamento social entre pessoas que se reúnem em torno do crochê. Foi assim que começou a história com o crochê da designer e empreendedora Dani Dalledone. Quando criança, na companhia da avó, começou a prestar atenção nas peças que ela produzia. Esta observação e convívio despertou em Dani o interesse pelo aprendizado do crochê.
Formada em design gráfico, decidiu conectar as habilidades desenvolvidas desde criança ao lado da avó com o conhecimento técnico adquirido na faculdade, que lhe trouxe um diferencial para desenvolver desenhos técnicos, inovar, criar, descobrir nichos de mercado, fazendo a diferença no seu processo como empreendedora.
Em 2015 começou a sua experiência como empreendedora a partir da identificação de uma oportunidade de atuação em um nicho de mercado relacionado ao crochê. Buscando novos produtos, ela encontrou os amigurumis, bonecos inanimados relacionados à cultura japonesa e confeccionados em crochê ou tricô. De acordo com a tradição japonesa os amigurumis possuem uma “alma”, e por isso se presta como um companheiro para o seu dono, proporcionando proteção e consolo. Para as crianças eles podem significar amizade, cumplicidade e companhia, e contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo.
No período de planejamento da empresa, Dani percebeu que não haviam cursos e nem livros ou revistas em português com receitas de como fazer os amigurumis. Assim teve a iniciativa de produzir livros com receitas para ensinar como produzir os bonecos, oferecer cursos de crochê, além da venda de produtos confeccionados por ela. Iniciou sua trajetória como empreendedora com a abertura de um ateliê em Curitiba voltado ao mercado de ensino e venda de peças de crochê.
A empreendedora já tinha um foco de mercado definido. Os amigurumis no momento da fundação da empresa eram ainda novidade no Brasil e poucos artesãos confeccionavam os bonecos. Esta foi uma vantagem competitiva que ajudou a alavancar o ateliê. Os decoradores compravam as peças, que eram usadas na ambientação de festas, assim como, na decoração de quartos infantis. Outro público em potencial que Dani identificou eram as mulheres grávidas que encomendavam os bonecos, tanto para serem usados como parte da decoração do tradicional chá de bebê, como no quartinho do bebê.
O investimento inicial no negócio, para além da formação e conhecimento adquirido por Dani ao longo dos anos, foi relativamente baixo, pois ela aproveitou os materiais que já tinha para produzir as peças e testar o mercado. Em geral, esta é uma maneira bastante comum de começar um negócio no segmento do artesanato, com baixo investimento financeiro, pois basicamente demanda do artesão habilidade, criatividade e investimento em matéria-prima. Com isto, os empreendimentos no segmento de artesanato podem ser vistos como vantajosos em relação a outros tipos de negócio nesta fase inicial que, além de ter um custo baixo de implantação, possibilitam testar produtos de maneira mais rápida do que qualquer outro segmento, assim como, corrigir eventuais acertos no produto ou até mudar completamente o projeto caso não tenha uma aceitação positiva por parte dos clientes.
Dani Dalledone faz parte do percentual de mulheres empreendedoras que além de gerar renda a partir de uma iniciativa empreendedora, tem como foco de negócio perpetuar uma técnica ancestral e que pode estimular o empreendedorismo de outras mulheres, capacitadas na produção de peças em crochê.
Uma das características que impulsiona o crescimento do empreendedorismo feminino no segmento de artesanato é a facilidade de compatibilizar uma carreira com a dedicação à família. É importante para quem deseja empreender no segmento de artesanato saber a diferença entre trabalho manual ou manualidade e artesanato. O artesanato tem valor de mercado diferenciado, trata-se de um trabalho criativo, que não resulta de cópia de um produto existente, portanto é único e não é feito em série. O produto artesanal tem identidade própria e referência cultural.
De acordo com um levantamento produzido pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), em 2022, o percentual de mulheres empreendedoras no Brasil corresponde a 34% do número total de empreendedores no país. Dados do Instituto Rede Mulher Empreendedora estimam que 30 milhões de brasileiras são donas de negócio e, com a pandemia, o número de mulheres que optou por ter o controle de sua carreira cresceu globalmente. No Brasil, segundo dados do Linkedin, o percentual de crescimento de empreendedoras de 2019 para 2020, foi de 41%.
As dificuldades e barreiras impostas às mulheres no mercado de trabalho e, principalmente, quando são as gestoras de seus próprios negócios, são ainda maiores do que as encontradas pelos homens. Tanto que a ONU instituiu em 2014, o dia 19 de novembro como o dia mundial do empreendedorismo feminino como forma de combater a desigualdade salarial no mundo corporativo.
As mulheres que pensam em empreender devem estar preparadas para correr riscos, desenvolver e aprimorar continuamente sua capacidade de planejamento e, sobretudo, devem cultivar a persistência diante das adversidades.
Uma das sugestões que pode aumentar a motivação e fortalecer as mulheres empreendedoras é fazer parte de associações ou movimentos que buscam subsidiá-las com informação, conhecimento, troca de experiência e, com isto, consolidar o protagonismo feminino empreendedor. Um exemplo é o caso da Rede Mulher Empreendedora que, além de promover educação de qualidade, disponibiliza programas de mentoria, promove a conexão com investidores em busca de recursos financeiros para apoiar a constituição e consolidação dos empreendimentos femininos.
Além disso, o Sebrae Delas é um programa de aceleração de negócios para fomentar e desenvolver, tanto práticas empresariais, quanto políticas públicas das mulheres empreendedoras. Como parte do programa, o Sebrae criou, desde 2004, o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios, que visa reconhecer histórias inspiradoras de mulheres que lideram negócios. A premiação contempla três categorias: pequenos negócios, produtora rural e microempreendedora individual. Desde sua primeira edição, mais de 80 mil mulheres já se inscreveram. Seja você a próxima mulher a integrar a lista de ganhadoras do prêmio. Trame sua própria rede de sucesso.
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Como emitir e pagar a guia DAS-MEI
A principal obrigação do MEI é pagar a “mensalidade” do MEI todos os meses, no dia 20. É muito importante esse pagamento, pois é através dele que você terá acesso aos seus benefícios previdenciários. Às vezes, nos deparamos com uma pessoa MEI que diz coisas assim: “ah... eu não paguei porque não tive tempo de ir na Sala do Empreendedor ou no Sebrae para emitir minha guia e eu não sabia como fazer isso”. Pois neste artigo vamos mostrar como é simples emitir a guia DAS-MEI. Inicialmente precisamos dizer que o MEI tem muitas opções para realizar a quitação das suas parcelas mensais. Aquela que consideramos a melhor opção é o débito automático. O MEI só precisa autorizar uma vez, e o débito ocorre automaticamente todos os meses, bastando controlar para garantir que tenha saldo suficiente no dia 20 de cada mês. 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Neste caso, precisa ter uma conta pessoa física ou jurídica no Banco do Brasil e, no dia em que desejar pagar, acessar o Portal do Empreendedor e escolher a opção pagamento on-line. Finalmente, temos a opção de gerar a guia DAS-MEI tanto pelo Portal do Empreendedor como pelo app MEI, da Receita Federal, ou pelo app Meu Sebrae, disponibilizado pelo Sebrae. Após gerar a guia DAS-MEI, você poderá escolher a forma de efetuar o pagamento conforme as opções descritas abaixo: Imprimir a DAS-MEI, se dirigir a uma lotérica ou agência bancária e realizar o pagamento; Utilizar o QR Code gerado e realizar o pagamento pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco por meio de Pix; Utilizar o código de barras e pagar pelo internet banking ou pelo aplicativo do seu banco. Abaixo descrevemos algumas opções para você gerar/emitir a sua guia DAS-MEI. Passo a passo fácil pelo app Meu Sebrae Primeiro, você deve entrar na sua loja de aplicativos, App Store ou Play Store, e baixar o app Meu Sebrae. 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Passo a passo pelo app MEI da Receita Federal Na loja de aplicativos, App Store ou Play Store, baixe o app MEI. Na tela inicial do aplicativo, inserir o CNPJ, escolher a opção “Emitir DAS”; selecionar o ano e o mês para o qual você quer emitir a guia DAS; ela estará disponível e tem opção de exibir/salvar/compartilhar ou copiar o QR Code para pagar por meio de Pix. Passo a passo para emissão da guia DAS-MEI pelo Portal do Empreendedor Entre no Portal do Empreendedor na plataforma gov.br; Clique na guia “Já Sou MEI”; Depois em “Pagamento da Contribuição Mensal (DAS)”; Em seguida em “Boleto de Pagamento”; Preencha o CNPJ da sua empresa e clique em continuar; Clique em “Emitir Guia de Pagamento (DAS)”; Em “Informe o Ano-Calendário”, selecione o ano e clique em “OK”; Selecione o(s) mês(es) do ano que você deseja gerar o(s) boleto(s); Informe a data em que você deseja pagar o boleto e clique em “Apurar/Gerar DAS” (se for antes do vencimento ou se estiver vencido e deseja pagar no próprio dia da emissão não precisa preencher); Aparecerá na tela a mensagem “Os documentos DAS foram gerados com sucesso!” Clique em “Imprimir/Visualizar PDF”; Após a visualização, você pode imprimir, salvar ou compartilhar a guia DAS ou pagar conforme uma das modalidades já explicadas acima. Qualquer uma das formas descritas é segura e garante ao MEI estar com a sua obrigação em dia. Importante! O Sebrae está sempre disponível para ajudar o MEI e os micro e pequenos empreendedores em geral em todas essas etapas com consultorias e cursos on-line ou presenciais, muitos deles de forma gratuita. O empreendedor pode esclarecer dúvidas, buscar ideias e se qualificar em qualquer área que precise procurando cursos e consultores do Sebrae. É só acessar www.sebrae.com.br. Saiba mais: Portal do Sebrae: Cursos gratuitos on-line: O que você quer aprender hoje? Veja o que você precisa saber antes de virar MEI e quais são as principais obrigações do MEI após a formalização. Portal do Empreendedor: Pagamento da Contribuição Mensal (DAS); Emissão da Guia DAS-MEI. FONTES:1. Atenção ao novo valor de contribuição do MEI!2. MEI terá novo valor de contribuição3. Como emitir a guia DAS em menos de 1 minuto4. O que acontece se você formalizar seu MEI e não pagar mensalmente as guias do DAS?
Setembro, 2025
10 ideias de como ganhar dinheiro na internet sem sair de casa
São muitas as oportunidades que o mercado disponibiliza para quem deseja abrir um negócio. Com o avanço da tecnologia, uma janela de possibilidades se abriu para os profissionais que procuram a sua independência financeira trabalhando remotamente. Neste artigo, você vai conhecer 10 alternativas para empreender e começar a entender como ganhar dinheiro na internet sem precisar sair de casa. 1. Ganhe dinheiro como afiliado digital Pode ser que você nunca tenha ouvido falar nesse termo, mas provavelmente você já entrou em contato com um desses profissionais em compras realizadas via internet. Primeiramente, trataremos do afiliado digital, profissional que comercializa produtos em determinado site e é remunerado com uma comissão por cada venda realizada. Sim, muitas empresas disponibilizam suas plataformas para que pessoas se cadastrem como vendedores on-line. Em alguns deles, é possível tirar uma comissão de até 20%! Segundo pesquisa realizada pelo Sebrae no ano de 2021, considerando uma disponibilidade mensal de 120 horas, o potencial de renda média mensal é de R$ 2.400,00. Para esse tipo de trabalho, deve-se escolher os modelos com o quais você gostaria de trabalhar a divulgação: blogs, loja virtual, redes sociais. Uma dica para a escolha é pensar nas plataformas que você teria maiores facilidades em fazer o trabalho de vendas. Em seguida, busque pelos melhores programas de afiliados para os modelos escolhidos.Criar uma estratégia de marketing digital e colocá-la em prática será o foco do seu trabalho. Para ter sucesso é fundamental gerar tráfego para o seu site, use e abuse de SEO, redes sociais, e-mail marketing e muita, muita técnica. E então? Achou interessante? Antes de iniciar, pesquise bastante. O Sebrae preparou um conteúdo para de ajudar a começar a ganhar dinheiro na internet e se formalizar. 2. Ganhe dinheiro em casa como infoprodutor Já pensou em ganhar dinheiro online compartilhando o seu conhecimento com o mundo? Os infoprodutos se destacam pelo seu caráter facilitador, despertando automaticamente a simpatia do usuário, que enxerga neles uma solução prática para a sua necessidade de adquirir informações com simplicidade. Aomesmo tempo, em termos de venda, os infoprodutos são fáceis de comercializar pela sua adaptabilidade. Assim, é possível adequá-los a diversos tipos de negócio, garantindo a máxima de não colocar todos os ovos da sua empresa em um mesmo cesto. Produtos digitais como e-books estão em alta e são uma ótima oportunidade para quem deseja empreender. Isso porque você só precisa produzi-los uma única vez e pode vender quantas vezes quiser. Livros de receitas? Aulas de música? Dicas de marketing? São infinitas as possibilidades. Pense em algo no qual você é muito bom e invista nisso! Os formatos possíveis para a produção do conteúdo são diversos: e-books, e-magazines, vídeo aulas, audiobooks, podcasts e webnars. Essas são algumas das alternativas para produzir conteúdo sem sair de casa e comercializá-los e ganhar dinheiro na internet. Ficou interessado? Saiba mais sobre infoprodutos nessa cartilha preparada pelo Sebrae. Decidiu começar a produzir e comercializar? Veja como estar em dia com a receita federal ao produzir os conteúdos digitais. 3. Venda cursos on-line sem sair de casa Nosso terceiro tópico trata da venda de cursos online. Esse trabalho é semelhante ao do infoprodutor, pois você também empreende produzindo cursos pela internet. Além do e-book, você oferece cursos on-line voltados para o público interessado no assunto que você domina. É possível, inclusive, vender os dois produtos em conjunto e aumentar o seu faturamento. Uma outra possibilidade interessante é lançar cursos para outros profissionais interessados nesse mercado. 4. Monte uma revendedora e ganhe dinheiro na internet A revenda de produtos não é novidade para ninguém. Todo mundo conhece alguém que trabalha com isso, não é mesmo? Mas hoje em dia essa atividade está se transformando. Isso porque a quantidade de empresas que permitem que isso seja feito de forma totalmente on-line vem crescendo a cada dia. Nos últimos anos, o mercado se expandiu e, agora, vai muito além do comércio porta a porta. Grandes marcas de chocolate, beleza e perfumes procuram pessoas interessadas em negociar mercadorias de modo totalmente virtual. Revender produtos online é uma excelente maneira de montar uma loja virtual e começar a ganhar dinheiro na internet. Além disso, em geral não é necessário investimento financeiro para começar um negócio desse tipo. E aí? Essa opção é para você? Pensando nisso, o Sebrae oferece um curso gratuito te ajudar a montar sua primeira loja virtual. Não perca a oportunidade! 5. Agente de viagem Se você gosta de trabalhar com turismo, essa pode ser uma boa fonte de renda! Você sabia que algumas empresas do setor contratam profissionais para vender seus pacotes on-line? Isso mesmo! A maioria delas oferece um curso básico e um modelo de franquia para quem deseja trabalhar por conta própria, e de casa. Por meio da internet, você capta clientes e recebe uma comissão por cada pacote fechado. 6. Importação Já pensou em lucrar até 300% em um produto? Conhecido como dropshipping, o meio de comercialização de itens importados que tem atraído o interesse de muitas pessoas. Isso porque além da margem de lucro alta, o lojista não precisa de estoque para começar a trabalhar. E como funciona? O profissional atua como intermediário entre o cliente e o fornecedor. A partir de uma conta criada no site da empresa, você começa a vender os produtos sem se preocupar com o estoque nem com a entrega final, pois essas são responsabilidades do fornecedor. É uma ótima alternativa para quem deseja empreender, mas ainda não tem capital para investir. 7. Pesquisas on-line Quanto vale a sua opinião? Essa pergunta pode parecer estranha, mas muitas plataformas de pesquisas on-line pagam as pessoas por suas participações. As empresas contratam esse serviço para saber a opinião do público sobre novos produtos, ou sobre como melhorar aqueles que já estão no mercado. 8. Cuidado com pets Você gosta tanto de animais que até toparia cuidar dos pets de outras pessoas? A procura por esses profissionais tem crescido e aberto uma boa oportunidade para se fazer dinheiro. Atualmente, alguns aplicativos conectam os donos de cachorros a pessoas que possam passear com eles ou mesmo hospedá-los por algum período. Os passeios chegam a custar cerca de R$ 45, enquanto as hospedagens variam entre R$ 20 e R$ 200. 9. Monte um delivery de comida Se as suas habilidades estão relacionadas à culinária, essa é a sua chance de transformar a sua cozinha em um restaurante! Você pode cadastrar o seu negócio em aplicativos de delivery e selecionar a opção de plano com entregador. Assim, você não precisa se preocupar com os custos de entrega ou com a criação de uma loja virtual própria. 10. Serviços e soluções digitais Como não poderia ser diferente, trabalhar com soluções digitais é perfeitamente possível de ser feito de casa. Isso porque, como visto acima, área de tecnologia está em alta e a demanda por mão de obra qualificada não para de crescer. Se a sua especialidade é relacionada à área, essa é uma ótima alternativa para empreender. Alguns exemplos de serviços são: desenvolvimento de sites, criação de softwares e aplicativos e web design. Até mesmo alguns serviços de suporte de informática podem ser realizados de modo virtual. Por fim, sabemos que empreender demanda tempo, conhecimento e persistência. Como vimos aqui, são muitas as oportunidades e diversos os ramos em que você pode atuar de casa e sem precisar de um grande investimento financeiro para começar. Descubra outras ideias e dicas que podem te interessar10 ideias de negócios para ganhar mais de 4 mil reais por mêsAcesse todas as Ideias de Negócios do Sebrae
Setembro, 2025
Oficina Design de Futuros
O Design de Futuros ajuda a desenvolver uma mentalidade estratégica para imaginar e realizar futuros possíveis. Esta metodologia ativa vai além de sonhar com possibilidades, pois permite e incentiva a exploração de caminhos viáveis, utilizando o planejamento estratégico e o reconhecimento de tendências em diversas áreas como tecnologia, política e cultura. Em sala de aula, essa abordagem se transforma em exercícios práticos que incentivam o uso do conhecimento próprio sobre o presente e o passado para criar e reformular cenários futuros.
Agosto, 2025
Oficina Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV)
O Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV), criado pelo teórico educacional David A. Kolb na década de 1980, é uma metodologia educacional que promove o aprendizado a partir de experiências vivenciais. Este método é baseado em um ciclo de cinco etapas fundamentais: 1) vivência, no qual ocorre a participação ativa de uma experiência; 2) relato, momento de compartilha o que foi vivenciado; 3) processamento, no qual se analisa e debate a experiência; 4) generalizações, etapa em que se derivam lições amplas da experiência; e 5) aplicação, para aplicar os aprendizados em novos contextos.
Agosto, 2025
Módulo 7 - Despertar para impactar e transformar realidades
O módulo Despertar para impactar e transformar realidades convida para a reflexão sobre os efeitos sociais, ambientais e econômicos de um negócio. Ao compreender propósitos comuns e se preparar para ouvir aqueles afetados e/ou investidos em seus empreendimentos futuros, é possível aprimorar suas habilidades para liderar negócios que equilibram lucro com contribuições positivas à sociedade e ao planeta.
Agosto, 2025
Módulo 2 - Despertar para explorar o território das aptidões
No módulo Despertar para explorar o território das aptidões, ao explorar seus territórios e reconhecer as habilidades e características que os tornam únicos, os estudantes poderão reconhecer talentos e limitações que, quando combinados com uma mentalidade empreendedora, podem trasnformar desafios em oportunidades e causar um impacto positivo no mundo. Para isso, ganharão recurso para aprofundar sobre autoconhecimento, autocinfiança e como organizar
Agosto, 2025
Oficina Gamificação
Gamificação é uma metodologia que introduz elementos de jogos em temas tradicionalmente não-lúdicos, visando aumentar o engajamento e a motivação. Essa técnica incorpora mecanismos como recompensas, níveis de progressão e desafios estratégicos para motivar o alcance de metas específicas de maneira engajada. Além disso, promove o desenvolvimento de habilidades como raciocínio lógico e criatividade através da resolução de problemas.
Agosto, 2025
Módulo 4 - Despertar para descobrir amanhãs inexplorados
No módulo Despertar para descobrir amanhãs inexplorados, os estudantes serão convidados a refletir sobre as possíveis mudanças que poderão vir a ocorrer no amanhã, seja no mercado de trabalho, seja em sua vida cotidiana como um todo. Ao exercitar a adaptabilidade, a projeção de futuros e o reconhecimento de seu propósito de vida, eles poderão desenhar um amanhã mais positivo para si e para o mundo, no qual sua carreira possa estar alinhada com suas paixões e com princípios éticos e sustentáveis.
Agosto, 2025
Módulo 1 - Despertar meu eu!
No módulo Despertar meu eu, os estudantes serão convidadosa realizar um exercício de desenvolvimento pessoal a partir doautoconhecimento e da construção da própria identidade. Aoentender seus valores, sonhos, interesses, habilidades, a formacomo são vistos por outros e os desafios do contexto em queestão inseridos, eles poderão idealizar a própria vida e mapearas ações necessárias para alterar aspectos da realidade queestão sob seu controle.
Agosto, 2025
Módulo 3 - Despertar para Projetar o meu sonho!
O módulo Despertar para projetar meus sonhos oferece a oportunidade dos estudabtes visualizarem e delinearem suas aspirações, metas e objetivos pessoais, exercitando a capacidade de criar planos concretos e estratégias para transformar essas visões em realidade. Incorporando elementos de planejamento, organização e execução, especialmente de ordem financeira. Assim, ao desenvolver uma mensalidade voltada para metas, os estudantes poderão construir trajetórias para uma vida mais significativa.
Agosto, 2025
Módulo 8 - Despertar para expandir a inteligência coletiva
O módulo Despertar para expandir a inteligência coletiva oferecerá a oportunidade para que os estudantes exercitem a capacidade de pensar coletivamente ao elaborar uma proposta de negócio a ser apresentada em uma feira de empreendimentos. Esse processo envolve entender, adaptar e interpretar interações e feedbacks, exercitando maneiras para que lidem com diferentes perspectivas, bem como desenvolvam estratégias para elaborar e executar ideias de forma coesa e estratégica.