Transformar a LojasKD em e-commerce foi a ideia revolucionária do CEO, Thiago Fiorin, para fazer o estabelecimento crescer.
Margaret Silva é uma blogueira e dona de casa de uma cidade pequena na Bahia. Em 2013, ela teve a ideia de converter um quarto vazio de sua casa em um closet de roupas, mas não conseguia, de jeito nenhum, encontrar um carpinteiro qualificado que terminasse o projeto em algumas visitas.
Se você já precisou comprar móveis, sabe a dificuldade que Margaret enfrentou para conseguir a peça ideal para o espaço dela: é 8 ou 80. De um lado, designers com itens limitados, às vezes, bem caros; de outro, grandes varejistas onde dificilmente encontra-se o que se quer.
Thiago Fiorin, de Curitiba, parece ter previsto a solução para isso com dez anos de antecedência.
Em 2003, as quatro lojas de móveis de Nelson, primo de Thiago, estavam enfrentando dificuldades. O mercado crescia devagar, a margem de lucro era baixa. Thiago prometeu que a internet impulsionaria o negócio e convenceu o primo a transformar a LojasKD em um e-commerce – o primeiro de móveis do Brasil -, por meio de uma plataforma de gestão de vendas que o próprio Thiago empreendeu com alguns colegas de faculdade. Sim, ele estava convertendo um novo cliente.
E deu certo. Em cinco anos, as vendas on-line tornaram-se a principal fonte de renda da LojasKD. Em nove, a única. Desde que nasceu, a LojasKD já entregou quase 500 mil móveis em casas de quase 200 mil famílias.
Se o número parece alto, saiba que esse é só um pedaço do caminho. Para alcançar o sonho grande de ser a empresa que auxilia o maior número de brasileiros a mobiliar casas, Thiago ainda precisou enfrentar os desafios do crescimento, como qualquer bom empreendedor.
Um giro de 180º
O ano de 2012 foi o momento de pivotar o negócio para um modelo exclusivamente de e-commerce. Foi também quando Thiago e seus sócios liquidaram a empresa anterior, na época com 60 funcionários. Os dois primos, então, reuniram-se com um investidor e decidiram que Thiago seria a pessoa ideal para liderar o futuro do negócio, assumindo a posição de CEO e fazendo a LojasKD crescerem, em média, 35% nos últimos três anos.
Em pouco tempo, a empresa foi se transformando em uma startup. Em entrevista a Gazeta do Povo, Thiago explicou: “A antiga organização, de dono e funcionários, foi substituída pela administração similar às empresas digitais, com departamentos e gestores, com remuneração variável e mudança da cultura interna, em que todos, agora, assumem o negócio como próprio, com envolvimento e participação.”
Só que para ser uma grande sacada, não bastaria só transformar uma atividade tradicional – o varejo de móveis – em um novo modelo de negócios, quando as pessoas ainda tinham pavor de colocar número de cartão de crédito em site.
O primeiro pulo do gato foi reproduzir, no virtual, a experiência da loja física da forma mais fiel possível. Por exemplo: todo mundo abre armário para ver as divisórias, quando está comprando pessoalmente.
No e-commerce, então, tem que ter foto da parte de dentro. As pessoas não levam trena para ver se o móvel vai caber no espaço? Na descrição do produto, as medidas têm que estar na cara. E isso fez com que a indústria se mexesse junto. Mas, nada foi tão inovador quanto apresentar os itens em ambientes de casa já decorados.
Decoração para todos
Hoje, a LojasKD é a única plataforma dedicada inteiramente a móveis para casa. O mecanismo de busca para ambientes decorados permite aos clientes navegarem por cinco mil interiores montados, que passam por uma curadoria cuidadosa para garantir que eles imaginem como os cômodos podem ficar – da suíte de casal à área de serviço.
Do ponto de vista do cliente, é a inspiração que confirma que qualquer um pode aventurar-se como decorador. São casos como o da Margaret, uma cliente real que conseguiu visualizar o closet dos sonhos, selecionar os itens e materiais favoritos, inserir as dimensões do espaço e receber tudo em 15 dias úteis para montar com o marido – só eles dois e o manual de instruções.
Do ponto de vista do negócio, esse é um incentivo para a compra de mais de um item na jornada do consumidor. Dá certo: mais de 50% compram itens de um ambiente decorado, em vez de móveis individuais. O foco on-line da LojasKD também os permite oferecer mais variedade – são mais de 25 mil produtos.
Eis que vem a cereja do bolo: esse volume todo, sem preocupar-se com despesas de estoque. Isso porque a empresa opera num sistema de cross docking, que dá a ela mais flexibilidade e agilidade, em comparação com a maioria dos concorrentes. São 180 fornecedores, 30 transportadoras e centros de distribuição espalhados pelo país inteiro.
Com isso, a LojasKD também ajuda a desenvolver uma cadeia de pequenas e médias empresas do fornecimento e logística de móveis que não conseguiriam ampliar seus mercados tão facilmente por meio das grandes varejistas.
Realizações
E é para chegar lá aprendendo com quem mais entende, que Thiago Fiorin acaba de tornar-se o mais novo Empreendedor Endeavor. Em dezembro de 2015, no México, passou pela última etapa do processo de seleção de empreendedores com potencial de alto impacto, o Painel de Seleção Internacional (ISP), onde foi avaliado pelos maiores especialistas em negócios do mundo.
Localmente, Thiago passou por várias etapas de análise de perfil, do potencial de execução, escala e inovação da empresa.
Com a aprovação, ele passa a contar com o apoio da Endeavor e de uma rede de mentores, que o ajudarão a se tornar um exemplo cada vez mais forte para novos empreendedores e a levar a LojasKD para patamares ainda mais altos.
Conteúdo feito em parceria com a Endeavor Brasil
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Entenda o que são as práticas de ESG
ESG é a sigla, em inglês, para Environmental, Social and Governance (Ambiental, Social e Governança). De modo geral, o ESG mostra o quanto um negócio está buscando maneiras de minimizar os seus impactos no meio ambiente, de construir um mundo mais justo e responsável e de manter os melhores processos de administração. O termo ESG surgiu pela primeira vez em um relatório de 2004, da Organização das Nações Unidas (ONU), chamado Who Cares Wins (Ganha quem se importa). A sigla ESG une três preocupações que as empresas devem ter: Environmental ou Ambiental Refere-se a práticas e princípios adotados na empresa para a conservação do meio ambiente. Entre as práticas ambientais, podemos citar: Busca por alternativas sustentáveis para a redução do impacto no meio ambiente; Redução na emissão de poluentes; Boas práticas com embalagens, geração, cuidado e descarte de plásticos e outros materiais; Gerenciamento correto do descarte de lixo. Social Diz respeito à relação que a empresa tem com as pessoas do seu entorno. Podemos destacar algumas práticas sociais: Aderência aos direitos trabalhistas; Valorização da saúde e segurança no ambiente de trabalho; Apoio à diversidade e inclusão; Posicionamento da empresa em causas e projetos sociais; Atuação com a comunidade. Governance ou Governança É a forma como a empresa realiza a gestão dos seus processos, com foco na transparência. Abaixo, algumas práticas de governança: Adoção de políticas para o controle dos processos; Comportamento e política institucional relacionados às práticas anticorrupção, lavagem de dinheiro e trabalho escravo, por exemplo; Transparência na política de remuneração dos diretores; Valores, postura moral e ética nos negócios; Valorização da prestação de contas e da responsabilidade corporativa; Veracidade das informações de produtos e processos da empresa.
Sat Nov 08 00:02:23 BRT 2025
E-book: Tecnologia e transformação digital para negócios de beleza
A influência da tecnologia e da inovação no setor da beleza é indiscutível. O uso de tecnologias como inteligência artificial, realidade aumentada e metaverso já é uma realidade no setor. Experiências de sucesso de grandes marcas de beleza no mundo virtual mostram que o futuro já começou. Por isso, entender o comportamento do consumidor digital é essencial para competir neste mercado cada vez mais tecnológico. Neste E-book, você, empreendedor do setor, vai conhecer tudo sobre esse universo e as novas estratégias que estão sendo utilizadas para atrair os clientes e faturar mais. Baixe agora e fique por dentro.
Tue Oct 14 12:29:29 BRT 2025
Saúde mental no Brasil e o impacto para as empresas
Para evitar doenças mentais, as empresas precisam ter ações de proteção à saúde mental e promover um ambiente de trabalho saudável. Milhares de pessoas passam por desequilíbrios emocionais que têm consequências para a qualidade de vida. No Brasil, as doenças mentais estão entre as grandes causas do afastamento de profissionais dos ambientes de trabalho. De acordo com pesquisas, os transtornos psicológicos já são a terceira causa de perícias médicas no INSS, sendo que a depressão ocupa a primeira posição. Outra avaliação, conduzida pela Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), mostra que mais de quatro em cada 10 brasileiros já tiveram problemas de ansiedade. As estatísticas internacionais também são preocupantes: o estresse relacionado ao trabalho é o segundo problema de saúde mais frequente na Europa. Nas empresas, a saúde mental está relacionada com a lucratividade. Doenças mentais geram um impacto econômico global de cerca de US$ 1 trilhão em perda de produtividade. O The Wall Street Journal informou que as corporações já consideram a saúde mental como uma das causas dessas despesas. Segundo o Instituto Ipsos, 53% dos brasileiros relataram alguma deterioração na saúde mental em 2020. Foi a quinta maior alta entre os 30 países pesquisados. E uma pesquisa da Oracle em 11 países mostrou que 84% dos funcionários brasileiros consideram que suas empresas precisam fazer mais para proteger a saúde mental. O que as pequenas empresas podem fazer? Para construir um ambiente saudável, uma empresa precisa de métodos, planejamento, esforço e tempo. Trata-se de um ativo que faz diferença no rendimento e na qualidade de vida dos colaboradores e, consequentemente, nos resultados da empresa. Algumas ações podem ser realizadas para diminuir o impacto dos distúrbios psicológicos na empresa. A primeira deve ser demonstrar preocupação com a saúde e a integridade psicológica dos trabalhadores. É preciso trocar ideias, dialogar e idealizar projetos para solucionar problemas e cuidar dos colaboradores. Por exemplo, você pode organizar uma agenda de conversas, buscando desenvolver a confiança. O papel do proprietário ou proprietária da pequena empresa pode ser decisivo nesse processo. Ele deve estar preparado ou aberto para buscar melhores soluções para a saúde mental dos trabalhadores. Outro ponto importante é buscar um clima organizacional saudável, favorecendo o melhor desempenho e aprimoramento das relações entre colaboradores. Isso pode diminuir os casos de transtornos psicológicos. O ambiente da empresa deve ser aberto e confiável, permitindo ao trabalhador expor questões e processos que estão acontecendo na empresa. Você pode realizar um mapeamento da situação para identificar pontos de atenção. Ter momentos de discussão e diálogo entre a equipe no dia a dia da empresa é fundamental. A comunicação entre liderança e liderados é fator que ajuda e até previne problemas relacionados à saúde mental. Caso seja viável para asua empresa, implemente um plano de saúde para os seus colaboradores. Esse é um benefício que pode contribuir para a prevenção da saúde mental. Pesquisa realizada pela Fractl, em 2021, indicou que cerca de 90% dos entrevistados passaram a dar mais valor a este benefício depois da pandemia. Quais são as principais causas de transtornos psicológicos no trabalho? As principais causas de transtornos psicológicos no trabalho estão relacionadas a altos volumes de trabalho ou a limitações de tempo. Além disso, exigências contraditórias, falta de clareza quanto ao papel a ser desempenhado e ausência de reconhecimento são fatores que influenciam na saúde mental das pessoas. Por fim, uma comunicação deficiente e uma cultura organizacional mal gerida também são causas de transtornos psicológicos no trabalho. Uma pesquisa da Occupational Safety and Health Association (OSHA) aponta as seguintes causas mais comuns de estresse relacionadas ao trabalho: 72% reorganização do trabalho ou insegurança; 66% extensos horários de trabalho ou volume de trabalho excessivo; 59% intimidação ou assédio no trabalho. Todos esses dados mostram que a saúde mental é uma discussão séria. A empresa que demonstra preocupação e cuidado, também mostra que se importa com as pessoas e com a sustentabilidade do seu ambiente de negócios. Lembre-se que a saúde dos colaboradores afeta diretamente o rendimento da organização. Para saber mais, leia os textos a seguir: ESG: o que é e qual é a importância? Saiba aqui! ESG possibilita rentabilidade para pequenos negócios inovadores.
Sat Oct 04 00:01:59 BRT 2025
Conheça as diferenças entre ambientes de inovação
Ambientes de inovação são espaços abertos que promovem o empreendedorismo, a tecnologia e a inovação. Além disso, eles articulam a conexão entre diversos atores do ecossistema de inovação como empresas, governo, instituições científicas, tecnológicas e de inovações (ICTs), agências de fomento e a sociedade. Esses ambientes focam no desenvolvimento de novos produtos e serviços, fomentam projetos inovadores, incentivam o networking e o estabelecimento de conexões e parcerias. Conheça alguns ambientes de inovação: Coworking É um espaço de trabalho compartilhado, com uma estrutura semelhante à de escritórios tradicionais, que se popularizou muito nos últimos anos. Tem recepção, acesso à internet, estações de trabalho e salas de reuniões, por exemplo. Negócios de diversos segmentos podem se instalar e se beneficiar de um coworking por conta do baixo custo, se comparado com os recursos necessários para se ter uma sede própria. Os coworking também oferecem planos de mensalidades acessíveis e flexíveis. É um ambiente mais plural e que abrange todo tipo de empresas, das tradicionais e sem foco em inovação até profissionais freelancers. Além de custo acessível, um dos seus principais benefícios é a oportunidade de fazer networking e promover conexões com outros negócios. Hub de inovação O hub de inovação também oferece espaço de trabalho compartilhado, com estrutura física similar ao coworking, mas com a diferença de ser focado em negócios com potencial de inovação. O hub funciona como uma vitrine para que projetos inovadores atraiam investidores e parceiros. Significa que em hub de inovação, todos os atores do ecossistema de inovação estão circulando e observando as startups presentes no ambiente. O objetivo principal é conectar startups com empresas maiores, instituições de ensino e pesquisa ou demais interessados em investir. Existe, ainda, a prática da inovação aberta, ou seja, os negócios colaboram entre si para criar e desenvolver soluções inovadoras. Incubadora de empresas É o ambiente mais indicado para startups que precisam de ajuda na gestão e na viabilidade e competitividade do negócio até terem condições de serem lançadas no mercado. As incubadoras oferecem apoio tecnológico, além de disponibilizar infraestrutura física, suporte gerencial, suporte para participação em editais de investimento, entre outros. O objetivo é facilitar a criação e o desenvolvimento de empresas que tenham como diferencial a realização de atividades voltadas à inovação. Aceleradora de negócios Ambiente ideal para alavancar o crescimento de startups. É um apoio baseado em conhecimento, capacitação, mentorias, network e plano de aceleração que propõe o desenvolvimento da operação. Dependendo do tipo de aceleradora ou do programa de aceleração, a ajuda ainda pode envolver aporte financeiro em troca de participação societária. É indicado para negócios em fase de amadurecimento, que já têm um MVP, com um modelo de negócio validado e potencial de crescimento. Parque tecnológico O parque tecnológico tem o objetivo de fomentar a ciência, a tecnologia e a inovação por meio de empresas que têm a tecnologia como base da operação. Esse objetivo é atingido através da conexão entre o ambiente acadêmico, empresas e o poder público. Para negócios em estágios mais avançados de desenvolvimento, os parques tecnológicos são uma ótima opção, porque oferecem uma estrutura física adequada de laboratórios, incubadoras, universidades, poder público e outras instituições que podem contribuir para o desenvolvimento de projetos inovadores. Vale ressaltar que cada ator tem um papel distinto e importante no processo. Laboratório aberto (open lab) É um ambiente para prototipagem e trabalho compartilhado com o objetivo de apoiar a implantação ou modernização de instalações em instituições de ciência e tecnologia (ICTs). O laboratório aberto possibilita aos alunos, startups e empresas tangibilizar seus projetos de pesquisa na forma de protótipos. Esses ambientes possibilitam a exploração criativa de ideias, o desenvolvimento de testes de conceito, protótipos e aplicações, além de estimular a cultura de compartilhamento e colaboração. De uso compartilhado e aberto a múltiplos públicos, o open lab é equipado com ferramentas e materiais de suporte, que permitem a fabricação rápida, flexível e de baixo custo. Conheça os diferentes tipos de ambientes de inovação Ambiente Público-alvo Objetivo Benefícios Coworking Negócios de maneira geral, profissionais liberais e freelancers. Compartilhar espaços de trabalho e promover conexões. Custo acessível, flexibilidade e networking. Hub de inovação Negócios com potencial de inovação. Promover conexões para o desenvolvimento de soluções inovadoras. Visibilidade dentro do ecossistema para atrair investidores e parceiros. Incubadora Startups em fase de ideação e validação. Facilitar a criação e estruturação de startups. Apoio técnico, gerencial e infraestrutura física. Aceleradora Startups em fase de operação, tração ou escala. Alavancar o crescimento de startups. Apoio técnico Parque tecnológico Empresas com tecnologia como base da operação. Negócios em estágios mais avançados de desenvolvimento. Contribuir para o desenvolvimento de projetos inovadores. Infraestrutura e aproximação com diversos atores do ecossistema. Open lab Empreendedores potenciais, pesquisadores e startups em fase de ideação. Explorar ideias criativas e tangibilizar projetos através de protótipos. Acesso a ferramentas e materiais para fabricação de protótipos com rapidez e baixo custo. As vantagens dos ambientes inovadores são muitas. Elas vão desde a geração de networking, colaboração, parcerias até a troca de conhecimento e maior potencial de crescimento. Você já está aproveitando os benefícios dos ambientes de inovação? Se você, empreendedor, ainda não está inserido em um ambiente de inovação, procure aquele que mais se adequa ao perfil da sua empresa e potencialize a chance de alavancar seu negócio. Para saber mais, escute o podcast a seguir: Ambientes de Inovação - Sebrae ES
Sat Aug 16 00:04:46 BRT 2025
Compliance no ramo de construção civil
Muito se fala sobre o Revit, pois escritórios de arquitetura e engenharia já tornaram esse software padrão em seus projetos. Vale ressaltar, porém, que esse é apenas um dos softwares da tecnologia BIM. Em português, BIM significa Modelagem da Informação da Construção. Além do 3D, essa tecnologia oferece uma compatibilização de projetos dentro do escritório ou na troca de informações, funcionando como uma simulação da construção. Assim, o processo construtivo se torna cada vez mais prático se trabalhado com a tecnologia BIM, já que todos do projeto podem ter acesso a informações precisas e detalhadas, sendo esse seu ponto mais positivo. Mas o modelo BIM depende de política, processos e tecnologias. Não basta ter um modelo e uma informação, é necessário saber o que fazer com essa informação e quais processos utilizar em cada momento. Compliance, no ramo de construção civil, tem sentido de obediência, retratando o cumprimento de leis e regras com a garantia de retornos mais éticos. E quais os princípios fundamentais da ética na construção civil? Transparência; Divulgação; Confidencialidade; Confiança; Responsabilidade técnica. Saiba mais: Ouça o episódio de podcast: O que é Compliance e quais os benefícios dele na construção civil.
Tue Aug 05 18:08:58 BRT 2025
Como conseguir apoio para desenvolver seu projeto de inovação
Micro e pequenas empresas (MPE), microempreendedores individuais (MEI) e startups de base tecnológica têm agora uma nova forma de apoio tecnológico e financeiro para avançar seus projetos de inovação com aplicação industrial ou em TIC. O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) é uma grande oportunidade para aumentar a competitividade e se diferenciar no mercado. O que é a iniciativa? O contrato entre o Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) tem o objetivo de dar aos pequenos negócios acesso à infraestrutura e a conhecimentos científicos e tecnológicos das unidades da Embrapii. Assim, a iniciativa amplia o limite de recursos não reembolsáveis para o desenvolvimento de projetos de inovação industrial. Além da Embrapii, o Sebrae também aporta recursos financeiros, ainda que sejam considerados como parte da contrapartida da empresa, diminuindo o valor do investimento de que ela precisaria dispor. Com apoio do Sebrae, os custos das empresas no projeto podem diminuir em até 70%, e esse aporte de recurso não está vinculado a quaisquer exigências quanto à sua participação na Propriedade Intelectual (PI) dos projetos. Além disso, o valor aportado pelo Sebrae deve contar a favor das MPE envolvidas no projeto nas discussões de PI com os demais partícipes do projeto apoiado. Vantagens: Conjunto de instituições e equipes de profissionais de excelência à disposição em todas as etapas do projeto. Modelo de cooperação para desenvolvimento de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), de maneira ágil e flexível. Fluxo contínuo de recursos para o desenvolvimento de projetos (não é preciso esperar abertura de edital). Possibilidade de continuidade do projeto, com aumento da complexidade. Redução dos custos e riscos envolvidos no desenvolvimento de projetos de inovação. Possibilidade de grupos de empresas executarem um projeto de inovação de interesse comum, reduzindo os custos individuais para cada partícipe no projeto.
Mon Jul 21 11:07:03 BRT 2025
Tendências para MEIs em 2025
A incerteza econômica, as mudanças climáticas e os avanços tecnológicos dos últimos anos moldaram o comportamento, o estilo de vida e a maneira de consumir das pessoas, exigindo dos negócios e das empresas maior agilidade, inovação e visão estratégica para se adaptar aos novos cenários. Em 2025, o panorama para pequenos negócios segue em transformação, e as empresas que estão investindo principalmente em estar nos ambientes digitais e em sustentabilidade são as mais bem preparadas para competir e crescer. Para prosperar nesse contexto dinâmico, é preciso: Desenvolver habilidades empreendedoras Inovar sempre Estabelecer metas Gerenciar o tempo com eficiência Fazer networking Buscar constantemente aprendizado e evolução profissional A seguir, reunimos algumas tendências comuns a todos os segmentos, que estão impactando diretamente os MEIs neste ano. A boa notícia é que existem soluções e ferramentas cada vez mais acessíveis para acompanhar tantas mudanças, inclusive para quem trabalha sozinho ou tem uma estrutura enxuta. 1. Digitalização Sabemos que 88% dos consumidores realizam compras online regularmente – daí a importância de marcar presença no ambiente digital. Essa tendência continua em alta em 2025, com ênfase na capacidade de oferecer uma experiência contínua e integrada através de múltiplos canais, online e offline. Já é possível dizer que a digitalização das marcas e a fluidez entre os mundos físico e digital são aspectos essenciais para o sucesso de um negócio. Você já pensou em vender em marketplaces? Ou em usar o whatsapp business e agilizar o atendimento ao seu cliente? Isso pode atrair novos clientes e fidelizar os atuais. E, muitas vezes, a presença apenas em um canal já não é suficiente. Mesmo quem vende pelo Instagram pode se beneficiar ao também estar em marketplaces ou ter um catálogo digital com link de pagamento pelo WhatsApp Business. 2. Uso de Inteligência Artificial (IA) Atualmente, 35% das empresas já utilizam IA para analisar dados e melhorar a eficiência operacional. E essa não é uma ferramenta exclusiva de grandes empresas. Ferramentas simples e baratas de IA estão ajudando MEIs a ganhar tempo e profissionalismo, automatizando tarefas repetitivas, minimizando erros, oferecendo ideias estratégicas, reduzindo custos e entregando um atendimento mais eficiente. Não se intimide para começar a testar esses recursos. Experimente, pesquise, ache um problema que você precisa resolver na sua empresa e tente resolver com o auxílio da inteligência artificial. Ferramentas como Whatsapp Business, Canva e ChatGPT podem ser um bom começo. 3. Sustentabilidade e responsabilidade social Com o aumento da conscientização ambiental, os consumidores passaram a exigir práticas sustentáveis, priorizando empresas que demonstrem um verdadeiro compromisso com o meio ambiente e a responsabilidade social. Estudosrevelam que 64% dos consumidores preferem comprar de marcas comprometidas com questões éticas e ambientais. Para os pequenos negócios, priorizar o comércio local e incorporar iniciativas como redução de resíduos, uso de embalagens recicláveis e transparência nos processos pode atrair consumidores e ainda reduzir custos operacionais a longo prazo. É possível integrar essas atividades ao marketing e às operações das empresas, atraindo e fidelizando clientes, além de aumentar sua competitividade no mercado. 4. Personalização e foco no cliente Os consumidores esperam autenticidade e produtos que entreguem valor real. Para conquistar novos públicos, os negócios precisam ir além do básico e a personalização se tornou um diferencial para atender às expectativas. Isso inclui, por exemplo, implementar ferramentas de pesquisas e análise de dados para compreender o comportamento dos clientes e ajustar as ofertas, criar campanhas e promoções direcionadas, entre outros . 5. Resiliência diante de desafios climáticos e econômicos Em um ambiente econômico instável, a gestão de riscos não é apenas uma precaução — é uma necessidade. Medidas como seguros contra desastres e diversificação de fontes de receita são passos fundamentais para minimizar riscos e proteger a saúde financeira da empresa. Quer orientações práticas para alinhar a sua empresa às tendências do momento? Saiba mais no nosso e-book 5 tendências para MEIs em 2025.
Tue May 20 09:10:18 BRT 2025
Acelere suas vendas pela internet com o Up Digital
Quer começar ou aumentar suas vendas pela internet? O Up Digital é para você, dono de um pequeno negócio, microempreendedor individual, produtor rural e artesão, que ainda não vende on-line ou que deseja acelerar seus resultados. Trata-se de um programa 100% on-line e gratuito no qual você vai aprender como aplicar as estratégias de marketing digital na sua empresa. Pequenos empresários – donos de padarias, confeitarias, restaurantes, minimercados, pet shops, lojas de roupa, clínicas etc – já participaram e relatam que conseguiram aumentar sua visibilidade e presença digital, o alcance das suas publicações nas redes sociais, além de estabelecer uma rede de networking com os outros participantes. Seja visto na internet e acelere o seu negócio. Por que participar do Up Digital Sebrae? Para a sua empresa ter mais presença digital e vender mais. É uma jornada ágil de 15 dias. Conteúdos exclusivos para impulsionar suas redes sociais e suas vendas. Acesso a um ambiente digital exclusivo e 100% gratuito. Mentoria com especialistas em marketing digital, com foco no seu negócio. Encontros virtuais ao vivo com especialistas e empreendedores. Oportunidade de trocar experiências com outros empresários e fazer networking. O que é o Up Digital Sebrae? O Up Digital Sebrae é uma jornada on-line ágil, de 15 dias, com três encontros virtuais, de duas horas, e mais duas sessões de mentoria, de 45 minutos. São grupos fechados de até 15 empresários em um ambiente de compartilhamento de práticas, acompanhados por especialistas. Participe. Impulsione o seu negócio no mundo digital!
Sat Dec 14 00:04:03 BRT 2024
Vantagens de contratar influenciadores digitais para pequenos negócios
Não há mais dúvidas sobre o poder de impulsionar que os influenciadores digitais exercem nas vendas dos pequenos negócios no país. A contratação desses profissionais proporciona vantagens que vão muito além dos números.
Fri Dec 06 09:19:36 BRT 2024
Como potencializar suas vendas durante a Cyber Monday?
Este ano, a Cyber Monday marca a primeira segunda-feira de dezembro (2/12) dos calendários brasileiros com ofertas em produtos eletrônicos e de forma on-line, priorizando sempre os e-commerces do ramo. Descubra como se preparar para a Cyber Monday: Antes de tudo, faça seu planejamento Determine quais mercadorias receberão as promoções, quais irão permanecer com os mesmos preços e qual estratégia de marketing será utilizada para a divulgação dessas ofertas. Lembre-se de planejar com antecedência para divulgar com antecedência também, pois a divulgação das ofertas apenas no dia do evento poderia impactar negativamente nos resultados do seu negócio. Disponibilize descontos interessantes Assim como na Black Friday, a concorrência é acirrada no momento de oferecer descontos. Portanto, analise de perto a sua quantidade de caixa disponível para tal e disponibilize também kits, combos e/ou brindes. Pense na entrega dos produtos Após a compra on-line ser concluída, outro fator muito importante entra em questão: a entrega daquele produto até o seu cliente final em perfeitas condições. Com a entrega é importante, também, pensar na embalagem do seu negócio. Personalizar uma embalagem é como dar um rosto à sua marca, porém, caso não seja possível personalizar nesse momento, foque em sua embalagem ser segura o suficiente para não danificar a compra do seu cliente. Portanto, de acordo com as dicas acima é possível concluir que a Cyber Monday gera oportunidades para quem trabalha com eletrônicos, uma vez que a data é considerada a segunda chance de venda para aqueles produtos que permaneceram no estoque mesmo após a Black Friday (isso explica também o motivo de as duas datas serem tão próximas uma da outra). E como chegar em bons descontos para atrair clientes durante a Cyber Monday? Conhecer o mercado de eletrônicos; Checar as categorias mais vendidas; Comparar tabelas de precificação; Se cadastrar em plataformas de descontos; Observar os preços praticados pela concorrência. Essa é uma data em ascensão no comércio on-line brasileiro. É tarefa do empreendedor se manter atualizado para acompanhar as mudanças de mercado e consumidores. Continue lendo: Como usar marketplaces para alavancar receita Dicas para diminuir o risco de fraudes no comércio eletrônico
Fri Oct 25 11:35:45 BRT 2024
8 Passos para criar um site de vendas
Mesmo quando as vendas não são feitas on-line, com um site de vendas, o cliente tem acesso a informações importantes, como formas de contato, endereço, produtos, antes mesmo de realizar a compra. O site pode apresentar as soluções e informações, como um cartão de visitas para a marca. Trata-se de um ambiente seguro para a empresa, que proporciona total domínio das informações inseridas naquele local. Além disso, o site possibilita a coleta de dados relevantes, como quantidade de acessos, páginas mais acessadas, frequência de compra, produtos mais vendidos, ticket médio, entre outros. O site de vendas é um canal de relacionamento com o cliente. É por meio desse portal que o consumidor pesquisa informações sobre sua empresa, produtos e serviços. Por isso, o ambiente deve transmitir confiança e ter todas as informações que o público julga como necessárias. Para criar um site de vendas, você precisa seguir os seguintes passos: 1. Defina os objetivos do seu site Você pode ter um site institucional, com o objetivo de apenas falar sobre a sua empresa, contar sua história, registrar seus feitos, apresentar os produtos ou serviços, informar os canais de contato. Se você for criar um e-commerce, precisará oferecer um ambiente seguro para compras, considerando que o cliente vai inserir as informações pessoais e financeiras. Além disso, um e-commerce necessita de um bom sistema de gestão, para organizar o estoque da loja on-line, gerenciar os pedidos, acompanhar as vendas e mais uma série de recursos fundamentais. 2. Registre um domínio O registro do domínio é o ponto inicial na construção de um site. O domínio é o nome do seu site. Em geral, as empresas utilizam o próprio nome, transmitindo maior confiança para o cliente que vai ter certeza que está no local correto. Porém, nem sempre é possível criar um domínio com o nome exato da empresa, principalmente se o nome é bastante comum. Nesse caso, você pode utilizar um nome aproximado ou uma abreviação. 3. Escolha a plataforma para o seu site A escolha da plataforma vai influenciar em diversos aspectos técnicos e funcionais do seu site, a começar pelo próprio domínio. Além de não transmitir profissionalismo, as plataformas gratuitas são limitadas, não garantem segurança ao ambiente, podem cair com o pico de acessos dos usuários, e apresentarem diversas outras restrições. 4. Invista em conteúdo de qualidade para seu site Seu site deve ter as principais informações sobre a sua empresa, contar a história da marca, apresentar produtos ou serviços e o seu contato. Além disso, você pode inserir mais conteúdo e imagens, sempre com o cuidado de não deixar o site muito carregado e com informações que podem confundir o público. 5. Crie descrições completas para os produtos No e-commerce, não há vendedores auxiliando o cliente, por isso a descrição dos produtos é um apoio às vendas. São os textos de descrição que vão informar as características do produto, salientar os pontos fortes e tirar as dúvidas do cliente. Na hora de criar essas descrições, faça pesquisas e testes para entender quais são as informações mais interessantes a serem destacadas. Descubra quais são os termos que os clientes utilizam quando pesquisam por um determinado produto e utilize nas descrições de forma equilibrada. Você também pode criar um blog e publicar avaliações sobre os produtos, como utilizá-los, quais as vantagens em adquirir, entre outros conteúdos que podem ser interessantes para o cliente. 6. Crie uma identidade visual A identidade visual envolve as cores da marca e o logotipo. São elementos que representam a marca e estimulam a identificação pelo cliente. Diversas plataformas, pagas ou gratuitas, oferecem modelos de layout pronto e você só adiciona as informações sobre a sua empresa. É uma opção vantajosa para quem não pode investir em um site personalizado, porém, há o risco de ter outros sites utilizando o mesmo layout. O profissional de design pode avaliar as informações e influenciar na usabilidade do seu site. Quando o site demora muito a carregar, pode fazer com que o usuário desista e vá procurar outra empresa. Por isso, a navegação deve ser rápida e simples. Fotos, música, textos e outros elementos podem tornar o carregamento das páginas mais lento. O layout deve ser simples, sem muitos efeitos ou imagens pesadas. Além disso, as informações devem estar bem distribuídas para que o usuário encontre o que precisa de forma rápida. 7. Seja mobile friendly Mobile friendly é o termo usado para denominar se um site é acessível em dispositivos móveis. Ou seja, foi desenvolvido para ser acessado em celulares ou tablets. Como o celular é uma das principais formas de acesso à internet no Brasil, ter um site mobile friendly se tornou uma necessidade. O cliente deseja acessar o site sem precisar ajustar o layout para encontrar as informações e sem encontrar dificuldades ao clicar nos links ou ver as imagens no celular. Para quem vende on-line, essa característica pode influenciar nas compras, pois a maior parte dos usuários utilizam o celular na hora das compras. 8. Invista em estratégias de marketing Depois de criar o seu site, você vai precisar investir em estratégias de marketing digital para divulgá-lo e atrair novos clientes. As redes sociais podem te ajudar nessa etapa. O envio de e-mail marketing, produção de marketing de conteúdo e investimentos em mídia paga também podem garantir as vendas. Planejar estratégias e utilizar ferramentas adequadas para promover seu site de vendas pode fazer toda a diferença para alavancar suas vendas. O contexto atual exige uma presença digital de qualidade para que micro e pequenos negócios continuem competitivos no mercado. Os consumidores buscam cada vez mais praticidade, agilidade e excelência no atendimento e na procura por produtos e serviços. Assim, as compras on-line têm se tornado grandes aliadas para o sucesso de muitos negócios. Artigo escrito a partir do texto do Sebrae-SC: Como criar um site de vendas para sua empresa. Aproveite os cursos do Sebrae:Marketing digital: planejar para vender pela Internet O que preciso saber sobre marketing e vendas?
Sat Sep 28 00:01:48 BRT 2024
Biodigestor em escala doméstica? Veja substituto do GLP
Uma solução ecologicamente sustentável e econômica: quem não quer? Com o biodigestor, restos de alimentos e/ou esterco animal vira gás de cozinha e promete produzir até oito horas de gás de cozinha diariamente! Ideal para restaurantes e negócios do ramo alimentício, como também para uso em residências e condomínios, pois aproveita todo lixo orgânico produzido. A equipe do projeto GEF Biogás Brasil, mostra nesse vídeo a montagem completa do sistema de geração de biogás, que não precisa de eletricidade ou água pressurizada para funcionar. Que tal considerar ter seu próprio gás? Veja o vídeo do biogestor portátil: Fonte : GEF BIOGAS.