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Estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU) apontam que a população mundial deve aumentar em três bilhões de pessoas até 2050, uma preocupação para o planeta, que hoje já se assusta com o grande número de pessoas que passam fome. Para sustentar uma população de dez bilhões de habitantes, serão necessários muitos outros milhões de hectares de terra, além dos que já são cultivados atualmente. É frente a essa realidade que muitas alternativas estão sendo buscadas, e uma que vem merecendo atenção e ganhando a adesão de muitas pessoas, principalmente nos ambientes urbanos, são as hortas verticais.

Como o próprio nome sugere, a horta vertical é a prática de cultivo de hortaliças e outras culturas verticalmente, diferentemente da tradicional agricultura de campo. O cultivo é feito em camadas, contando com iluminação, solo e estruturas artificiais, muitas vezes, reaproveitando ou reutilizando materiais que seriam descartados e espaços que antes estavam ociosos. Normalmente, é possível conseguir uma boa produção, de temperos, ervas, chás e até mesmo de hortaliças como alfaces, chicórias, espinafres, entre outras, em pequenos espaços, que utilizam paredes, cercas, entre outras possibilidades.

Com certeza, por esses motivos, é considerada uma metodologia de agricultura muito eficiente, já que promove sustentabilidade e proporciona alimentação saudável, livre de agrotóxicos. Essas vantagens são motivos mais do que suficientes para que empresários do segmento de alimentação pensem seriamente na possibilidade de implantar uma horta vertical em seu estabelecimento: é possível reduzir custos e, ao mesmo tempo, agregar valor aos produtos oferecidos ao cliente.

Já pensou em saborear um prato em que a salada é colhida fresquinha da própria horta ou em que os alimentos foram preparados com os temperos cultivados no local? Melhor ainda se a horta estiver em local visível para o consumidor… Essa experiência, sem dúvida, promove a excelência no atendimento ao cliente.

É importante lembrar que uma horta vertical não depende de condições climáticas. Bem planejada, é possível até utilizar a água da chuva para a sua irrigação. A iluminação, se necessário, pode ser artificial, com luzes de LED, além das técnicas de hidroponia (cultivo sem necessidade de solo firme, pois as raízes das plantas podem ser imersas em soluções de água e fertilizantes para se desenvolverem). O tempo para dedicar-se a uma horta vertical é compensado por não ter de recorrer a fornecedores, redução dos custos e obtenção de alimentos orgânicos de qualidade e saudáveis, além do que um cantinho verde em um centro urbano sempre é bem-vindo, não é mesmo?

Quer saber mais sobre esse método que gera oportunidades de produção local e fresca, em qualquer local e de forma sustentável? Procure o Sebrae e saiba como.