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Empreendedorismo | EMPREENDEDOR
Como gerir o estoque em uma pequena empresa

Controles e cuidados para melhorar a rentabilidade da empresa

· 06/02/2023 · Atualizado em 01/11/2023
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O controle de estoque é o monitoramento e a análise dos materiais em uma empresa para garantir um bom funcionamento de todas as operações. Sendo assim, nesse processo de monitoramento, é controlado: 

  • Das entradas de mercadorias ou insumos para armazenamento na própria empresa, enquanto aguardam uma venda;
  • Das saídas de itens devido à venda ou execução de um serviço.

Por isso, é tão importante saber como fazer controle de estoque. Ter um estoque equilibrado faz com que a empresa não perca clientes devido à falta de mercadorias ou matérias-primas e nem tenha altos custos com armazenagem. 

A gestão de estoque é uma das principais tarefas que devem ser realizadas em negócios que lidam com estoques de produtos, sejam matéria-prima, produto acabado ou insumos. Ela representa a capacidade da empresa organizar e controlar a quantidade de cada produto em um determinado momento. Além disso, ela permite que a empresa entenda seu mix de produtos e suas demandas, que por sua vez irá determinar as necessidades de compra. Outro ponto importante da gestão de estoque diz respeito à valoração dos estoques, ou seja, quanto o estoque vale para a empresa.

Principais métodos de gestão de estoque

Existem diferentes métodos de gestão de estoques, a saber:

PEPS

Essa metodologia segue o princípio de que as mercadorias mais antigas do estoque são as que devem ser vendidas primeiro, evitando que os itens fiquem obsoletos. Daí o emprego da sigla PEPS, que significa “primeiro a entrar, primeiro a sair”.

Trata-se de um dos métodos de gestão de estoque mais utilizados pelas empresas na atualidade. Com a tendência de aumento constante dos preços dos itens de estoque, esse modelo tende a valorizar o estoque pelo valor mais próximo ao praticado no mercado, uma vez que ele será composto pelos itens que foram adquiridos mais recentemente.

UEPS

O UEPS é o contrário da metodologia anterior. Sua sigla significa “último a entrar, primeiro a sair”. Dessa forma, o produto mais recentemente incorporado ao estoque da empresa é o primeiro que deve ser disponibilizado para as vendas.

Esse método de controle de estoque não é recomendado para empresas que trabalham com produtos perecíveis, e exigem métodos de controle ainda mais elaborados para que a empresa não venha a sofrer com avarias e perda de produtos.

Uma vez que os custos das mercadorias vendidas são calculados pelo valor dos produtos mais novos, essa metodologia faz com que o lucro contábil das empresas seja menor e, por isso, essa prática é vedada pela Receita Federal para fins de cálculo do Imposto de Renda, podendo ser utilizada somente para objetivos gerenciais.

Custo Médio

Também chamado de média ponderada móvel, esse método renova os valores do estoque a cada vez que há uma nova entrada de itens, por meio do cálculo de uma média ponderada.

A média é o resultado da soma dos valores dos produtos antigos com os valores dos produtos novos, dividida pela quantidade total de itens disponíveis no estoque.

Esse método é ideal para empresas cujos valores de seus itens de estoques não sofram grandes oscilações. Mesmo assim, é preciso adotar controles adicionais para verificar se o estoque não está super ou subavaliado.

Just in time

just in time (literalmente traduzido como “no momento exato”) é um método de gestão desenvolvido especialmente para promover a redução de custos, no qual o nível do estoque é mantido no menor nível capaz de atender às demandas da empresa.

Essa metodologia requer um acompanhamento rigoroso por parte dos gestores, a fim de evitar que a empresa perca boas oportunidades de vendas por não ter estoque suficiente de produtos para atender às demandas. Esse que é um dos principais “pecados” cometidos na gestão de estoque.

Para que esse método funcione, é preciso contar com bons fornecedores como parceiros, para que as requisições sejam atendidas com agilidade e na frequência necessária.

Curva ABC

Esse método de gestão baseia-se em três pilares fundamentais para estabelecer a importância da manutenção de cada produto no estoque. São eles: o giro, o faturamento e a lucratividade.

De acordo com esses critérios, os itens de estoque são classificados em três tipos:

Itens de tipo A: são as mercadorias mais importantes e com maior valor. É preciso ter controle absoluto, visto que trata-se dos itens mais valiosos para a empresa, embora possam não ser os mais numerosos. São produtos com giro razoável, mas que geram alta lucratividade e faturamento.

Itens do tipo B: são os bens de valor médio e, por isso, não são aplicados controles tão rigorosos como aqueles aplicados aos itens classificados como A. No entanto, é preciso controlar, principalmente, a quantidade desses itens em estoque, visto que eles tendem a ser os mais numerosos.

Itens do tipo C: são os menos valiosos para a empresa, de modo que não é tão importante adotar muitos controles para eles. Esses itens, frequentemente, podem ser excluídos dos inventários rotativos, por exemplo. Eles devem ser mantidos em pequenas quantidades no estoque, apenas para garantir o atendimento de eventuais demandas.

Dicas para gestão de estoque em pequenas empresas

  1. Realizar inventários

Você deve fazer o levantamento físico de todos os itens presentes em seu estoque por meio de um inventário. Durante esse procedimento, é importante que você aproveite para organizar a disposição de seus produtos. Separe-os por tipo, cada qual em localidade específica. Esse mapeamento melhora a movimentação de mercadorias no estoque e dá mais agilidade a diversos processos.

  1. Destacar todas as informações importantes

Qualquer que seja a forma que você decida utilizar para compilar suas informações de inventário, é crucial estabelecer as informações relevantes a serem levantadas. Se você não conseguir registrar as informações com precisão, poderá acabar tomando decisões incorretas, que impactarão negativamente a saúde financeira de seu negócio.

Além disso, podem ser incluídas informações específicas do fornecedor, como o número do pedido e quaisquer outros critérios úteis para o seu negócio (cor, tamanho, modelo etc.).

Para conhecer a fundo o seu estoque, é preciso entender como a mercadoria se movimenta, e isso implica em acompanhar o ciclo de vida de cada item, desde a data de compra do fornecedor até as datas de venda, bem como o custo e o preço de venda.

  1. Prestar atenção aos custos e às receitas

O gerenciamento de estoque não se limita apenas ao controle físico. Para que o negócio seja bem-sucedido, é preciso monitorar o estoque levando em consideração o valor de seus produtos e, também, seu giro e sua margem de lucro.

Para gerenciar o estoque dessa maneira, é necessário saber não apenas o produto que mais vende, mas, também, qual gera maiores lucros. Para isso, você precisa considerar o preço de venda (incluindo os descontos aplicados) de seus itens.

Sistemas de gestão mais completos possuem integração com a gestão de compras e de vendas, possibilitando obter maior precisão do seu controle de estoque.

  1. Gerenciar o estoque com um único sistema

Gerir o seu estoque a partir de sistemas diferentes é uma enorme perda de tempo, além de ser muito fácil cometer erros. Escolher um único sistema para controlar seus inventários tornará tudo muito mais fácil.

Um sistema de gestão de estoque centralizado permitirá que você:

  • Centralize suas informações e automatize processos;
  • Reduza os erros;
  • Acompanhe toda a movimentação dos itens de estoque, da entrada até a venda;
  • Controle os insumos utilizados na produção de seus produtos;
  • Monitore os níveis de estoque.
  1. Monitorar as vendas para nunca ficar sem mercadoria

De todos os problemas que as lojas podem encontrar, ficar sem estoque é um dos mais perigosos. Monitorar as vendas é uma estratégia vital para o crescimento dos negócios, não apenas para controlar o estoque.

Com base nessa informação, você pode prever melhor suas necessidades de compra e garantir que a empresa tenha encomendado o suficiente para determinado período, por meio de análise do histórico de vendas e levando em conta projeções de crescimento da economia e do seu setor de atuação.

  1. Gerenciar as mercadorias antigas

Administrar o estoque antigo corretamente irá ajudá-lo a evitar a perda de mercadorias, seja por obsolescência ou perda da validade e ajudará a empresa a não incorrer em prejuízos.

Analisar os itens com baixa movimentação em estoque também é uma boa estratégia para evitar produção em excesso ou mesmo elaborar estratégias para aumentar o giro do produto.

Com um sistema de gerenciamento de estoque adequado e seguindo as práticas recomendadas anteriormente, você irá manter seu estoque atualizado e, consequentemente, seus clientes satisfeitos com a disponibilidade dos produtos.

Saiba mais

Se precisar, procure a ajuda especializada do Sebrae, no seu estado.

Artigo criado a partir do conteúdo da Comunidade Sebrae PR. 

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