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Fri Mar 16 12:07:10 BRT 2018
Mercado e Vendas | EXPORTAÇÃO
Formas de estabelecer o comércio exterior no negócio

Além da exportação e importação, há outras maneiras de estabelecer negócios com empresas de outros países, como através de licenciamentos e alianças.

· 03/12/2013 · Atualizado em 16/03/2018
Exportação

Embora a exportação seja a forma de comércio exterior mais conhecida e utilizada pelas empresas brasileiras, existem outras formas de operação que devem ser avaliadas pelas empresas que pretendem atuar em outros países.

Na avaliação e decisão quanto à forma mais adequada para acessar mercados internacionais, a empresa deve considerar quatro variáveis básicas:

  • O grau de controle que a empresa pretende ter sobre o processo de comércio exterior;
  • Os custos envolvidos e o investimento necessário;
  • O retorno que será obtido;
  • O nível de risco envolvido.

As principais formas de acessar mercados internacionais são:

Exportação

É a forma mais comum de empresas entrarem em outros países e, geralmente, é a primeira fase do processo de comércio exterior. Na exportação, a produção ocorre no mercado interno e os produtos são vendidos e enviados para o mercado externo. O risco é relativamente baixo, se for comparado a outras formas de internacionalização.

Existem duas formas de exportação:

Exportação direta: operação em que o produto exportado é faturado pelo próprio produtor ao importador. Nesse caso, a empresa produtora deve ter conhecimento do processo de exportação em toda a sua extensão. A utilização de um agente comercial pela empresa produtora/exportadora para as negociações não deixa de caracterizar a exportação direta, uma vez que a agente represente a empresa e não assuma a posse da mercadoria.

Essa sistemática permite à empresa maior nível de controle sobre sua atuação no mercado externo. O custo e o retorno são maiores do que na exportação indireta, mas o nível de risco é menor, pois se pressupõe que a empresa tenha conhecimento do mercado externo e de quem são seus clientes no exterior.

Exportação indireta: é realizada por intermediário de empresas estabelecidas no mercado interno, que adquirem produtos para exportá-los. Essas empresas geralmente são trading companies ou comerciais exportadoras. Essa sistemática costuma ser utilizada por MPE que desconhecem mercados e potenciais compradores ou desconhecem a logística e os trâmites da exportação direta. Esse tipo de operação representa baixo controle e custo, mas também baixo retorno com relativo alto risco, uma vez que a empresa produtora não tem qualquer vínculo com o cliente no exterior e o intermediário poderá substituí-la por outro fornecedor.

Importação

Em tempos de globalização, não é incomum, empresas terem que recorrer aos fornecedores do mercado externo para manter sua competitividade ou se tornarem mais competitivas no mercado doméstico ou no externo.

A importação consiste na compra de máquinas e equipamentos; insumos e matérias-primas; materiais intermediários e semi-acabados; e componentes e acessórios para utilização na produção de seus produtos finais, que serão vendidos no mercado doméstico ou exportados.

Tal qual a exportação, também existem duas formas de importação:

Importação direta: a empresa produtora adquire os bens desejados diretamente do fornecedor no exterior e é responsável pelos trâmites de importação.

Importação indireta: a empresa produtora adquire os bens desejados, oriundos de outros países, no mercado interno através de subsidiárias de vendas de multinacionais ou de importadores, distribuidores, atacadistas, trading companies e comerciais importadoras que representam o fornecedor estrangeiro no país ou simplesmente adquirem produto importado para revender. Neste caso, sua aquisição se equipara à compra no mercado interno e a empresa não se envolve nos trâmite de importação, exceto nos casos de importação por encomenda, previstos na legislação. Maiores informações do site da Secretaria da Receita Federal.

Para realizar a importação e exportação é necessário um cadastro prévio na Siscomex. O vídeo abaixo, pode te ajudar com isso: 

Licenciamento e franquia

Licenciamento

Refere-se a dar direito de uso, através de contrato, para que outra empresa no exterior explore sua patente, segredo comercial ou marca (nomes e logotipos), tendo como contrapartida o pagamento de royalties. Um dos maiores exemplo é a Coca Cola, que licencia sua marca para empresas em diversos países utilizarem em camisetas, copos, canecas, etc.

Franquia

É considerada uma forma de licenciamento, porém mais detalhada e mais formatada. Semelhante ao processo de franquia no mercado doméstico, quando a empresa escolhe atuar no exterior através de franquia, ela desenvolve todo o modelo do seu negócio e oferece a um investidor (franqueado) para que ele adquira o direito de abrir no seu país o negócio formatado pela empresa franqueadora.

O maior desafio da expansão através de franquias no exterior é sua capacidade de adaptação às características do mercado escolhido sem descaracterizar a própria franquia. Exemplos de franquia: McDonalds, Burger King, O Boticário.

Contratos

Contrato de produção

Consiste em contratar uma empresa no exterior para que ela fabrique seu produto em determinadas condições, geralmente com a marca da contratante e buscando ganhos de competitividade. A venda dos produtos pode ocorrer no próprio país da empresa contratada, no país da empresa contratante ou em terceiros países onde a contratante atue. Diversas empresas brasileiras, incluindo têxteis e calçadistas, contratam indústrias na China para fabricarem seus produtos.

Operações prontas (turnkey)

Geralmente utilizadas na implantação de uma unidade industrial, de usina de geração de energia ou de uma plataforma de petróleo que é entregue à empresa operadora completamente instalada pelo fornecedor.

Contrato de gestão

Operação na qual um empreendimento do mercado doméstico cede o direito de operacionalizar o negócio a uma empresa estrangeira, sem lhe transferir a propriedade. É uma operação comumente utilizada por redes hoteleiras, cujo imóvel é de um investidor local e a gestão é de uma rede global.Alianças estratégicas e joint ventures

São acordos, geralmente entre duas ou mais empresas com interesses complementares, que unem forças para fazer frente a um concorrente comum, reduzir custos, transferir tecnologia ou acessar novos mercados. Em alguns casos, a aliança estratégica inclui a criação de uma nova empresa com a participação acionária das empresas parceiras, configurando uma joint venture. Não é incomum empresas européias ou americanas oferecem tecnologia a empresas brasileiras em troca por acesso ao mercado brasileiro.

Subsidiárias de propriedade integral

É a abertura de filiais de propriedade integral em mercados externos, que não sejam o país sede (matriz) da empresa proprietária. A nova filial (subsidiária) pode começar do zero ou através da aquisição de uma empresa já existente.

Pode ser uma subsidiária de vendas e distribuição – modelo utilizado pela Tramontina nos Estados Unidos, por exemplo – ou subsidiárias de produção – modelo utilizado por empresas como Gerdau e Marcopolo, que possuem fábricas no exterior.

Essa estratégia representa o maior nível de comércio exterior, correspondendo a um alto grau de controle da empresa sobre o processo de acesso a mercados internacionais e alto investimento, principalmente se forem subsidiárias de produção, retorno mais alto e nível máximo da escala de risco.


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