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Empreendedorismo | COMPORTAMENTO EMPREENDEDOR
Mentalidade empreendedora e sonhos: uma análise da pesquisa GEM

Saiba como é a mentalidade empreendedora e quais são sonhos da população adulta em uma análise dos resultados da pesquisa GEM no período entre 2014 e 2016.

· 02/08/2017 · Atualizado em 25/07/2022
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A pesquisa

A pesquisa GEM levanta, anualmente, dados relacionados ao empreendedorismo e a condições para empreender na população de faixa etária entre 18 e 64 anos no Brasil, África do Sul, Alemanha, China, Estados Unidos, Índia, México e Rússia.

Ela faz parte do projeto Global Entrepreneurship Monitor, iniciado em 1999 mediante parceria entre a London Business School e o Babson College. Quase 100 países fazem parte desse estudo, que é o maior sobre o empreendedorismo no mundo.

Neste artigo, apresentamos uma análise comparativa da mentalidade empreendedora e dos sonhos da população adulta no país no período de 2014 a 2016.

A cultura empreendedora

São muitos os fatores que contribuem para a formação de uma cultura empreendedora, como a situação socioeconômica do país, instituições locais e os ambientes legal, educacional e familiar.

Em 2014, 42% da população brasileira informou conhecer pessoas que começaram um novo empreendimento nos últimos dois anos; em 2015, esse percentual aumentou para 51,7% em comparação aos 41,3% de 2016. O Brasil esteve nesses últimos anos entre os três países com maior mentalidade empreendedora.

Em 2016, porém, o Brasil apresentou um declínio de mais de 10%. Essa queda não aconteceu nos demais países pesquisados, havendo apenas um aumento ou uma queda insignificante nesse percentual.

A instabilidade política e a situação econômica do país certamente influenciaram nessas porcentagens, já que as pessoas precisam de condições favoráveis para empreender e nem sempre a mentalidade empreendedora significa geração de negócios.

Os sonhos

Em relação aos sonhos da população adulta, em 2014, “ter seu próprio negócio” estava em terceiro lugar. “Ter casa própria” e “viajar pelo Brasil” ocuparam o primeiro e o segundo lugar, respectivamente.

O sonho de ter seu próprio negócio caiu para quarto lugar, tanto em 2015 quanto em 2016. Nota-se, mais uma vez, uma clara relação entre o declínio da economia e a vontade de empreender quando o PIB teve as suas maiores baixas na década. Viajar pelo Brasil, comprar uma casa própria e comprar um automóvel estão em primeiro, segundo e terceiro lugar, respectivamente, entre os desejos dos brasileiros.

Tanto a viagem quanto a aquisição de automóvel são sonhos com menor valor de investimento, mais imediatistas, que não dependem tanto da situação do país. Quando o comprador sente certa segurança/estabilidade no emprego, permite-se arriscar a empreender.

Embora seja um investimento de alto custo em longo prazo, na maioria das vezes a casa própria é um bem para usufruto cujo valor do financiamento varia menos do que a situação econômica do país. É possível financiar um imóvel com taxa de juros prefixada, contando apenas com a variação da TR, que não impacta tanto no valor da prestação. Sair do aluguel e deixar algum patrimônio para os filhos são dois fatores que, de fato, alimentam o sonho de ter casa própria.

Vale observar outro desejo não priorizado, de acordo com a pesquisa: o investimento na própria formação educacional. A obtenção de um diploma de nível superior é um sonho que nunca esteve entre os três primeiros lugares durante esses últimos anos de pesquisa. Um programa de educação empreendedora continuada, que atue desde o ensino fundamental até o ensino superior, auxiliaria na construção de uma mentalidade empreendedora e possivelmente aumentaria a taxa de sucesso nos empreendimentos. Ou seja, educar é preparar o indivíduo para executar com êxito.

Em 2014, para 69,9% dos brasileiros, o medo de fracassar não era um motivo para não empreender; em 2015, esse percentual caiu para 50,5%; e, em 2016, aumentou para 57,6%, apesar da situação política e econômica do país.

Notadamente, o brasileiro continua corajoso e com sonhos ambiciosos. A coragem e o sonho, aliados à vontade de aprender, podem trazer inúmeros benefícios, inclusive consciência política e melhoria da economia doméstica e do país. A educação, sem dúvidas, é um fator primordial para uma mudança positiva desse cenário.


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