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Finanças | FLUXO DE CAIXA
6 dicas para um fluxo de caixa eficaz

Artigo de Paulo Dortas, especialista em auditoria e suporte a transações, mostra como fazer do fluxo de caixa um elemento cotidiano de gestão e planejamento.

· 19/05/2015 · Atualizado em 28/10/2022
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Aquelas empresas que decidem adotar o fluxo de caixa no seu dia a dia geralmente o tem mais como um instrumento de acompanhamento dos pagamentos e recebimentos no curto prazo do que como um instrumento de gestão.

Um fluxo de caixa eficiente, além de considerar as saídas de caixa, seja para as despesas do dia a dia ou para a realização de investimentos, aquisição de ativos, estoques, contratação de pessoas, entradas de caixa etc., deve estar alinhado com o orçamento e o plano de negócios do empreendimento, além contemplar uma visão de médio e longo prazo.

Algumas dicas para a elaboração de um fluxo de caixa eficaz:

  • Inventário: faça um levantamento de todas suas despesas e receitas, atuais e futuras, planos de investimento e expansão, preferencialmente alinhados com seu plano de negócios, e os organize por natureza (operacional, não operacional e investimentos).
  • Horizonte: o ideal é que o fluxo de caixa contemple um horizonte correspondente ao ciclo operacional da empresa. Normalmente esse ciclo compreende o período de um ano, mas atividades de ciclo mais longo exigirão um horizonte maior. Empresas que trabalham com encomenda ou por safra, por exemplo, devem considerar o tempo médio da encomenda ou da safra como seu ciclo operacional.
  • Detalhamento: geralmente, para o primeiro ciclo operacional, é feito um nível de abertura das despesas, receitas e investimentos bem detalhado. A partir daí, e até o horizonte, definido pelo orçamento e plano de negócios, esses itens são agrupados, o que pode levar de três a cinco anos.
  • Atualização: assim como todos os outros instrumentos e planilhas de gestão, orçamento e plano de negócios, o fluxo de caixa deve ser atualizado periodicamente. O horizonte de um ciclo operacional deve ser atualizado mensalmente, enquanto os demais períodos devem ser atualizados concomitantemente à revisão do orçamento e plano de negócios.
  • Conservadorismo: evite otimismo nas previsões das entradas e receitas. Um bom fluxo de caixa deve considerar o fato de que alguns clientes não pagarão na data do vencimento ou mesmo que alguns não efetuarão o pagamento, exigindo a necessidade da aplicação de um percentual de perdas sobre as entradas.
  • Acompanhamento: para que você possa atuar de forma proativa no seu fluxo de pagamentos, antecipe-se a eventos operacionais que impactam o seu fluxo de caixa, como atraso na inauguração de uma nova linha de produção e perda de clientes. Dessa forma, você poderá negociar com alguns fornecedores a postergação de vencimentos ou mesmo contratar um empréstimo com taxas de juros mais atrativas para que não fique com a conta negativa no banco.

E lembre-se: tenha no fluxo de caixa um elemento de gestão e planejamento do seu dia a dia.

Autoria: Paulo Sérgio Dortas, especialista em Auditoria e Suporte a Transações.

Artigo originalmente publicado no Portal de Empreendedorismo da Endeavor.


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