A pandemia de Covid-19 mudou os hábitos e comportamentos das pessoas em todo o mundo. As medidas de isolamento social que foram adotadas para evitar o contágio da doença aceleraram algumas tendências que não pareciam tão evidentes. Essa é a opinião do curador de tendências e fundador da Non-Obvious Agency, Rohit Bhargava. Conheça algumas dessas tendências apontadas pelo especialista em inovação e leve-as em consideração ao planejar e executar estratégias para o seu negócio de agora em diante. Empatia Em tempo de distanciamento social e relacionamentos mediados pela tecnologia, mais do que nunca é preciso humanizar as ações. Seja empático, procure criar uma interação verdadeira com as pessoas. Um exemplo no empreendedorismo são os negócios que passaram a oferecer serviços especiais aos idosos para protegê-los do coronavírus. Mais conhecimento Capacitações e cursos à distância já eram uma realidade, mas após a pandemia aumentou significativamente a oferta de conteúdos online que oferecem conhecimentos instantâneos. Segundo Bhargava, é importante aproveitar esses conhecimentos para ficar mais esperto, e melhorar como pessoa e profissional. Resgate do passado Outra tendência que a pandemia vai acelerar é a nostalgia por objetos simples do passado, aumentando ainda mais o interesses por versões analógicas de produtos, como câmeras fotográficas com filme, vitrolas. Também há uma valorização do comércio local, de alimentos produzidos regionalmente, com processos mais simples e naturais, priorizando a produção na própria comunidade. Práticas éticas e sustentáveis O público consumidor também passou a exigir maior engajamento das empresas, demandando práticas mais éticas e sustentáveis, além de maior responsabilidade social e ambiental. Exemplos de marcas que entenderam essa tendência são as grifes de roupa que passaram a confeccionar uniformes para profissionais de saúde. Veja também Consumidores esperam que marcas deem o exemplo durante a pandemia Locavorismo: saiba mais sobre essa valorização do comércio local
As medidas de isolamento social necessárias para conter o avanço da pandemia de Covid-19 mudaram o comportamento do consumidor. Uma das mudanças observadas foi a valorização do comércio local, principalmente dos pequenos negócios. Campanhas como a Compre do Pequeno foram muito importantes para esses varejistas minimizarem os efeitos da crise. Locavorismo Essa tendência tem impulsionado um tipo específico de comércio alimentício: o locavorismo, isto é, a prática de comprar alimentos apenas de produtores ou pequenos comércios da região, priorizando empreendimentos locais. A opção por esse tipo de consumo está relacionada à procura por uma relação de maior equilíbrio com o meio ambiente por meio da alimentação. Com o locavorismo, também se busca evitar a perda de nutrientes, de frescor e o impacto ambiental gerados nas longas viagens que os alimentos percorrem até chegar aos grandes mercados. Consumidores locávoros É comum que esse público consumidor, conhecido com locávoro, seja engajado de alguma forma no ativismo alimentar e ambiental, buscando práticas mais sustentáveis. Muitos preferem reduzir o consumo de carne vermelha, pois demanda mais recursos para produção e deslocamento. Os millennials (também conhecidos como geração Y), indivíduos nascidos entre o começo da década de 1980 e o fim da década de 1990, com maior nível de escolaridade e preocupação ambiental, também costumam fazer parte desse público. Eles são responsáveis por dois terços do poder de compra no mundo e suas escolhas levam em consideração o impacto ambiental do consumo. Produtos mais procurados Como a preocupação com o meio ambiente é uma das principais características do perfil dos locávoros, entre os alimentos mais buscados pelos locávoros estão os orgânicos, que são produzidos sem agrotóxicos. Peixes e frutos do mar também são bastante procurados, já que usam até 150% menos energia do que a produção de carnes bovina, suína e ovina. Geleias, biscoitos e queijos produzidos em pequenas propriedades rurais próximas ao ponto venda também ganham a preferência dos consumidores, assim como as marmitas e os pães caseiros em geral, pois são vendidos diretamente por quem produz em casa ou distribuídos para estabelecimentos e empresas vizinhas. Como contemplar o público locávoro? Alguns modelos de negócios podem se beneficiar melhor com o locavorismo. Veja quais são esses empreendimentos o que fazer para atrair e contemplar o público locávoro: Restaurantes: empreendedores podem estabelecer uma rede de fornecedores locais de alimentos frescos, vegetais orgânicos, carnes e outros insumos para os pratos. Marmitas: com insumos da região onde são produzidas, as marmitas ganham um toque caseiro e podem ser comercializadas na comunidade. Feiras livres: promovidas nos bairros, são uma ótima forma de comercializar a produção e como estreitar laços com os consumidores, que compram diretamente dos produtores. Padarias artesanais: empreendedores podem adotar um perfil tradicional ou mais sofisticado, mantendo as características artesanais de produção e o foco em insumos locais. Veja também
O escritor Fábio Bito e sua esposa haviam acabado de inaugurar sua tão sonhada livraria infantil em Brasília, quando tiveram de fechar as portas devido à pandemia de Covid-19. A Livroteca Story Time funcionou por menos de uma semana, com movimento e diversas atividades recreativas para crianças, mas precisou interromper a operação, por causa das medidas de isolamento social para conter o avanço do vírus. O empreendimento já era planejado desde o final de 2019 e havia passado por diversas etapas antes da inauguração como obras no espaço físico e elaboração do plano de negócios. O empresário conta que não havia planejado atendimento virtual, nem loja online, porque esse não era o foco de seu modelo de negócios, que priorizava a loja e os eventos presenciais. Após uma semana de operação interrompida devido a um problema familiar, Fábio diz que começou a pensar como poderia ressignificar o funcionamento da livraria, mantendo a essência da proposta de fazer a diferença na vida dos clientes. "Então, para manter isso, a nossa oferta de livros não poderia ser aleatória, em um catálogo online. Eu não quero só vender livro, quero vender o livro certo para a pessoa certa. A gente foca no atendimento super personalizado". O casal pensou então em uma forma de manter o atendimento personalizado pelo WhatsApp: no primeiro contato, eles fazem uma série de perguntas sobre o perfil dos clientes e, principalmente, sobre a criança que vai ganhar o livro. A partir de então, gravam vídeos com sugestões de livros e de leituras, além de atividades que podem ser realizadas a partir das obras indicadas. Fábio diz que a estratégia rendeu bons resultados. "Nossa taxa de conversão de vendas para clientes que entram em contato é de mais 90%." Uma nova logística de pagamento e entrega também precisou ser pensada. Para pagar as compras, o clientes podem usar plataformas de pagamento online, máquina de cartão durante a entrega ou pode fazer uma transferência bancária. Esta última opção tem sido a preferida dos clientes, que evitam o contato com os entregadores dos livros. As entregas são realizadas em todo o Distrito Federal. Fábio ressalta ainda que a imobiliária e a dona do imóvel foram importantes para a manutenção das atividades da loja, pois foram sensíveis ao momento de crise e suspenderam a cobrança do aluguel nos primeiros meses.
A crise provocada pela pandemia de Covid-19 impactou imensamente as pequenas empresas. Para ajudar os empreendedores a lidar com os negócios nesse momento turbulento, o Google lançou a Mentoria Cresça com o Google. O programa é gratuito e auxilia os empresários com orientações, ferramentas e recursos para manter uma rotina conectada, produtiva e saudável. Durante dois meses, 30 mentoras da Rede Mulher Empreendedora estarão disponíveis aos interessados, que poderão agendar reuniões de 30 minutos. As mentorias online serão divididas em seis temas: Marketing Digital O empreendedor é orientado sobre como melhorar a divulgação on-line do negócio, como atrair novos clientes e como usar as ferramentas de acordo com o perfil da empresa. Vendas On-line Orientações sobre como oferecer produtos e serviços na Internet, sobre como funciona o a venda on-line e as técnicas que devem ser usadas. Além disso, instruções sobre como montar uma estratégia de vendas e quando abrir uma loja online. Finanças e Contabilidade Orientações sobre planejamento financeiro, fluxo de caixa e acesso a créditos ou empréstimos. O empresário também pode tirar dúvidas sobre ações governamentais e os impactos delas para os negócios. Apoio Jurídico Dicas sobre como proceder com contratos, como gerenciar fornecedores e colaboradores. Além disso, a mentora orienta sobre questões trabalhistas e tributárias. Inteligência Emocional para Empreendedores A mentoria ajuda a identificar as emoções e lidar com elas, além de orientar sobre a importância de buscar o equilíbrio entre trabalho e família, e sobre como tomar decisões mais assertivas, exercendo um papel de liderança nesse período. Inovação e Modelos de Negócio Dicas sobre inovações e sobre como executar um novo modelo de negócio para aumentar a a receita da empresa. Como participar? Para participar, basta acessar a página do Mentoria Cresça com o Google, escolher um dos temas e preencher o formulário de inscrição. Após o envio, será possível agendar uma sessão de 30 minutos com alguma das mentoras. Um link será enviado para o seu e-mail na confirmação do agendamento um dia antes da mentoria. Depois é só acessar o link na hora marcada para o atendimento. Veja também
Um quarto dos brasileiros já tiveram perda no poder de compra devido à pandemia de Covid-19. É o que mostra uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Entre os entrevistados, 23% perderam totalmente a renda e 17% tiveram redução no ganho mensal, atingindo o percentual de 40%.O estudo também mostrou pessimismo das pessoas que foram ouvidas. Entre a população ocupada formalmente, o medo de perder o emprego chega a 77% . Além disso, 90% consideram grandes os impactos da pandemia na economia. Outro dado relevante da pesquisa foi o endividamento da população brasileira, que atinge 53% (trata-se do resultado da soma dos 38% que já estavam endividados antes da pandemia aos 15% que chegaram a essa condição nos últimos 40 dias). Redução do consumo A pesquisa mostra ainda que a maioria da população reduziu o consumo durante a quarentena (77%) e que as pessoas não estão dispostas voltar a comprar da mesma maneira que compravam antes da crise. Pelo menos 15 produtos testados apresentaram queda de venda entre os entrevistados. Os mais atingidos com a queda foram os alimentos prontos (39%), bebidas alcoólicas (35%) e serviços de streaming como Netflix e Spotify (30%). Os consumidores também responderam que, após o fim das medidas de isolamento social necessárias para conter a pandemia, pretendem frequentar menos espaços de comércio como shoppings (52%), bares e restaurantes (48%). Como aumentar as vendas Estamos vivendo tempos difíceis e todo mundo precisa se adaptar ao novo cotidiano. E você, dono de negócio, não está sozinho nessa. Por isso, criamos um conteúdo especial para que possa encontrar soluções e oportunidades a fim de lidar com os desafios deste momento. Se o que te preocupa hoje é como manter as vendas durante a crise, está no lugar certo. Veja o que separamos para ajudar o seu negócio a manter o ritmo. Também listamos para você opções criativas para manter as vendas de produtos e serviços. Confira 10 sugestões de formas alternativas de vender seus produtos e serviços neste momento de crise. Vendas online Neste momento, as compras online podem ajudar a alavancar as vendas e minimizar o prejuízo. Consumidores em casa terão mais tempo em frente a telas e diversas necessidades para compras e contratação de serviços. Com esse cenário e para apoiar os pequenos negócios no uso da internet como ferramenta de apoio à comercialização de produtos e serviços, preparamos um conteúdo com os principais canais digitais que podem ajudar as empresas venderem mais neste período. Veja também Coronavírus: o impacto nas vendas online Curso: Como vender pela internet na crise do coronavírus
Diante da pandemia de Covid-19 e das medidas de isolamento social necessárias para conter o avanço da doença, os brasileiros esperam que as marcas sirvam de exemplo e guiem para a mudança. É o que respondeu 25% dos entrevistados de uma pesquisa da Kantar Ibope realizada entre 13 e 16 de março. Os consumidores também esperam que elas sejam práticas e realistas, ajudando as pessoas no dia a dia (21%). Outro posicionamento esperado é que as marcas usem seus conteúdos para explicar e informar (18%) o seu público. Os clientes esperam ainda que elas ataquem a crise e mostrem que ela pode ser derrotada (20%). Como deve ser a publicidade? A pesquisa também perguntou aos consumidores que tipo de publicidade as marcas devem fazer. Mais de 80% dos entrevistados concordam que, nesse período de pandemia, elas devem informar as ações que realizam para lidar com esse cenário e manter a segurança de seus colaboradores e consumidores. Os empresários também não deve explorar a situação do coronavírus para promover suas marcas. Essa é a opinião de 80% dos entrevistados, que também recomendaram um tom tranquilizador (79%) e desaconselharam o uso do tom humorístico. Dicas para não errar o tom A quarentena continua e a orientação ainda é para que as pessoas fiquem em casa e permaneçam tomando todos os cuidados de saúde, o que alterara bastante a rotina. Diante desse cenário de novas necessidades e de um comportamento distinto do consumidor, preparamos algumas dicas para que você não erre na comunicação da sua empresa. Produza seus conteúdos baseados na empatia Atente-se às necessidades do público Segmente suas publicações para que elas sejam relevantes para o seu consumidor Ofereça facilidades no pagamento e na entrega Faça conteúdos otimistas Não explore a pandemia na publicidade Veja também
A crise provocada pelo coronavírus trouxe novos hábitos de consumo e convívio social. A quarentena decorrente da pandemia revelou aumento de consumo de produtos que antes não eram essenciais e também quedas na compra de outros itens. Assim, a população teve que se adaptar a uma nova realidade e negócios foram atingidos de diferentes maneiras. Com isso, empreendedores tiveram que se reinventar e adotar novas formas de atendimento para sobreviver neste cenário. E embora seja um momento de incertezas e seja difícil prever o tamanho do impacto na economia, alguns segmentos se destacam e indicam mudanças de longo prazo que podem ser adotadas. Conheça os segmentos que estão em evidência neste momento de crise. Compras online Segundo dados da Statista, na primeira quinzena de março de 2020, o comércio eletrônico aumentou 40% em comparação com o mesmo período em 2019. A compra online virou uma alternativa para diminuir as possibilidades de contágio, e os produtos oferecidos são variados e de diferentes segmentos, começando pelos essenciais, como supermercados e farmácias. Setor farmacêutico O ramo está entre os de maior crescimento neste período, a venda online de produtos relacionados a saúde vem somando mais de 120% de aumento (segundo a Statista). Os consumidores vêm se rendendo aos canais digitais e realizando a compra por aplicativos, redes sociais, sites e até mesmo telefone. Delivery Empresas que não utilizavam o serviço passaram a usar, já que graças a ele é possível continuar atendendo, mesmo de portas fechadas. Entre os negócios que se destacam com o serviço estão restaurantes, papelarias, pequenas lojas de roupas e de higiene e beleza. Supermercados Como os consumidores estão ficando mais tempo em casa, o comportamento das compras foi alterado. A procura por itens de comida caseira, assim como de higiene do lar, vem aumentando, e os supermercados e mercearias desenvolveram estratégias para para oferecer seus serviços, como aplicativos de delivery e canais de mensagens instantâneas. Marmitas Empreendedores que atuam nesse mercado ganham relevância, considerando que muitas famílias precisam não só manter a rotina de trabalho em home office, como também atender os filhos, que estão com as atividades presenciais escolares suspensas. Segundo dados do Ministério da Economia, o ramo de alimentação para consumo domiciliar já estava em expansão, com um crescimento de mais de 130% nos últimos cinco anos. Bebidas Com bares e restaurantes fechados, muitas pessoas estão recorrendo ao delivery de bebidas e cervejarias locais. Para fabricantes de bebidas alcoólicas, o aumento das vendas fora das instalações é um ponto positivo, principalmente para mostrar ao consumidor essa nova alternativa, que pode gerar novos atendimentos no pós-crise. Pets O destaque é para os produtos de recreação no lar, principalmente para esse período em que ambos – donos e animais – precisam se distanciar dos ambientes ao ar livre. Com isso, o delivery, que antes não era muito solicitado, cresce e deve permanecer no futuro. Exercícios em casa É uma solução encontrada para que profissionais continuem prestando serviço em meio a essa pandemia. As aulas online vêm conquistando alunos, e mesmo sabendo que não haverá quase nenhum retorno financeiro imediato, espera-se uma recompensa no longo prazo, graças à divulgação e marketing. Itens de informática Com o home office, muitos itens de informática estão sendo requisitados, principalmente mouses, teclados, laptops e cadeiras para uso de computador. Os itens para produção de vídeos e transmissões ao vivo também tiveram maior procura, entre eles os tripés para celular, iluminadores e microfones. Serviços de casa e construção Com as pessoas passando mais tempo em casa, os ambientes domiciliares se transformaram em escritório para trabalhar em casa. Dessa forma, os serviços de arquitetos, decoradores, marceneiros e demais profissionais da área de decoração, bem como as vendas de produtos relacionados, também estão sendo prccurados.
A crise provocada pela pandemia de Covid-19 impactou imensamente as pequenas empresas. Para ajudar os empreendedores a lidar com os negócios nesse momento turbulento, o Google lançou a Mentoria Cresça com o Google. O programa é gratuito e auxilia os empresários com orientações, ferramentas e recursos para manter uma rotina conectada, produtiva e saudável. Durante dois meses, 30 mentoras da Rede Mulher Empreendedora estarão disponíveis aos interessados, que poderão agendar reuniões de 30 minutos. As mentorias online serão divididas em seis temas: Marketing Digital O empreendedor é orientado sobre como melhorar a divulgação on-line do negócio, como atrair novos clientes e como usar as ferramentas de acordo com o perfil da empresa. Vendas On-line Orientações sobre como oferecer produtos e serviços na Internet, sobre como funciona o a venda on-line e as técnicas que devem ser usadas. Além disso, instruções sobre como montar uma estratégia de vendas e quando abrir uma loja online. Finanças e Contabilidade Orientações sobre planejamento financeiro, fluxo de caixa e acesso a créditos ou empréstimos. O empresário também pode tirar dúvidas sobre ações governamentais e os impactos delas para os negócios. Apoio Jurídico Dicas sobre como proceder com contratos, como gerenciar fornecedores e colaboradores. Além disso, a mentora orienta sobre questões trabalhistas e tributárias. Inteligência Emocional para Empreendedores A mentoria ajuda a identificar as emoções e lidar com elas, além de orientar sobre a importância de buscar o equilíbrio entre trabalho e família, e sobre como tomar decisões mais assertivas, exercendo um papel de liderança nesse período. Inovação e Modelos de Negócio Dicas sobre inovações e sobre como executar um novo modelo de negócio para aumentar a a receita da empresa. Como participar? Para participar, basta acessar a página do Mentoria Cresça com o Google, escolher um dos temas e preencher o formulário de inscrição. Após o envio, será possível agendar uma sessão de 30 minutos com alguma das mentoras. Um link será enviado para o seu e-mail na confirmação do agendamento um dia antes da mentoria. Depois é só acessar o link na hora marcada para o atendimento. Veja também
Ser mãe muda a vida de uma mulher, tanto no pessoal como no profissional. E com a chegada de um bebê elas costumam se dividir entre dois cenários: buscar renda extra para sustentar a criança ou adaptar sua rotina para conciliar o trabalho com os cuidados com a criação. Com isso, o número das mães que viram empreendedoras vem crescendo, e elas veem no empreendedorismo uma excelente alternativa para passar mais tempo com os filhos. Ao todo, existem cerca de 24 milhões de empreendimentos liderados por mulheres no país, e grande parte elas optou pelo empreendedorismo como forma de encontrar mais tempo para estar perto da família. E quando o assunto envolve maternidade, os números são ainda mais significativos. De acordo com uma pesquisa feita pela Rede Mulher Empreendedora (RME), 68% das donas de negócio do país começaram a empreender depois de ter filho. Pensando em auxiliar essas mulheres, existem projetos que apoiam quem tenta conciliar maternidade e negócios. Tratam-se de empresas que capacitam as empreendedoras e as conectam com outras empresárias/fornecedoras e também com clientes. Para você, que ainda não conhece esses projetos que valorizam o trabalho das mães ao mesmo tempo que oferecem incentivo para que continuem atuando, sobretudo em um momento de desaquecimento das atividades empresariais, preparamos um conteúdo especial. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse projetos? Maternativa A Maternativa é a primeira startup de impacto social do Brasil que tem como propósito discutir e transformar a relação entre mães e trabalho. Reuni uma rede de 22 mil mães e organiza encontros gratuitos para as empreendedoras, com foco em networking e formação para negócios. Idealizadora da campanha #compredasmaes, a startup oferece um espaço de compra e venda exclusivo para as mães. B2Mamy A B2Mamy é uma aceleradora de negócios com o objetivo de selecionar mães empreendedoras de alto impacto e conectá-las a outras empreendedoras e ao ecossistema de startups. A empresa de educação e pesquisa especializada na jornada da maternidade realiza cursos de aceleração, promove congressos, tem um clube para divulgar produtos e oferece um programa de mentoria. Rede Mulher Empreendedora A Rede Mulher Empreendedora é a primeira e maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil. Prioriza a integração, capacitação e troca de conhecimento entre mulheres que têm ou buscam o próprio negócio, espalhadas por todo o país. A rede lançou um marketplace para aproximar clientes e negócios, uma ótima oportunidade para as vendas durante a pandemia. Work It, Mom O Work It, Mom é uma comunidade em que mães que trabalham e empreendedoras podem compartilhar suas experiências, dar conselhos e trocar apoio (em inglês). Oferece receitas, dicas para organizar o trabalho, arrumar a casa, formas de aumentar a produtividade e orientações para achar motivação e inspiração para reduzir o estresse e enfrentar problemas. Mompreneurs Mompreneurs é um blog da revista americana Entrepreneur voltado para as mães empreendedoras. Oferece textos de histórias reais de sucesso e dicas de empresárias experientes (em inglês). O jornalismo do site descobriu, por exemplo, oito casos reais de negócios em que as sócias são mãe e filha.
O isolamento social é uma das medidas preventivas para conter a aglomeração de pessoas e, assim, evitar a proliferação do novo coronavírus. Com isso, o segmento de eventos do país sofreu drasticamente. Um levantamento feito pelo Sebrae, em abril, mostra que a pandemia do coronavírus afetou 98% do setor de eventos. Apesar de terem sido impactadas pela crise, 64% das empresas afirmam que não preveem demissão dos funcionários nos próximos três meses. Para tentar amenizar os efeitos da crise, empresários tentam negociar prazos: 34% devolveram o dinheiro para o contratante, mas 35% deles contam que conseguiram negociar crédito para utilizar futuramente. A pesquisa ouviu prestadores de serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas, além de profissionais cujos trabalhos envolvem aluguel de estruturas como palcos, estandes, iluminação, som, bem como serviços de filmagens, produção fotográfica, bufê de festas, decoração, assessoria cerimonial, seguranças, transporte, agência e operadora de turismo, entre outros. O impacto provocado pela Covid-19 também fica evidente observando o faturamento do setor. Em comparação ao mês de abril do ano passado, 62,5% dos entrevistados acreditam na redução de 76% a 100% do faturamento em abril deste ano. Adaptações para a sobrevivência dos negócios Buscando soluções para sobreviver a este momento e visando à preparação para a retomada dos negócios, 30,1% dos empresários estão aprimorando a gestão. Uma preocupação também é o relacionamento com o mercado: 25,2% dos entrevistados estão fortalecendo essa relação. As medidas adotadas durante a quarentena para evitar a falência abrangem a capacitação de funcionários: 17,2% dos empresários investem em qualificação da equipe para esse novo momento, e 15,5% adotam o uso de novas tecnologias. Para minimizar os impactos nesse setor é necessária a atuação conjunta das entidades de apoio do setor de negócios e eventos. Trabalhando junto é possível elaborar projetos e políticas assertivas para desenvolvimento do setor e recuperação da economia.
A pandemia de coronavírus mudou o funcionamento de 5,3 milhões de pequenas empresas no Brasil, o que equivale a 31% do total. Outras 10,1 milhões, ou 58,9%, interromperam as atividades temporariamente. É o que mostra a segunda edição da pesquisa O impacto da pandemia de coronavírus nos pequenos negócios, realizada pelo Sebrae. Pelo estudo é possível observar como as formas de atuar dos pequenos empreendedores estão evoluindo neste momento. Entre as empresas que continuaram funcionando, 41,9% realizam agora apenas entregas via atendimento online. Outros 41,2% estão trabalhando com horário reduzido, enquanto 21,6% estão realizando trabalho remoto. Outra maneira encontrada pelos pequenos empresários para não interromper o funcionamento foi implementar um rodízio de funcionários. Essa opção foi adotada por 15,3% das empresas. Já a implementação de um sistema de drive thru foi a alternativa para 5,9% delas. A determinação do governo foi o motivo que levou a suspensão das atividades de 79% das empresas que deixaram de funcionar. Os outros 21% decidiram parar por conta própria. Situação financeira A pesquisa também revelou que a situação financeira da maioria das empresas (73,4%) já não estava boa antes mesmo da crise da Covid-19. Quase a metade dos empresários (49%) respondeu que as finanças estavam razoáveis, enquanto 24,4% responderam que estavam ruins. Embora o custo com pessoal apareça entre os principais gastos da maioria das empresas (57,1%), apenas 18,1% delas precisaram fazer demissões para manter a saúde financeira dos negócios. Em média, elas demitiram três colaboradores após o início da crise. Quer ver os dados completos? Acesse a pesquisa na íntegra. _____________________ Veja também
O futuro está incerto, mas todos nós sabemos que a vida dos consumidores não será mais a mesma. Os estilos de vida sofreram impactos, e algumas das mudanças já sinalizam como será o “novo normal”. As pesquisas concordam que o consumidor está atento à solidariedade das marcas com a sociedade e com o planeta. Como os serviços de alimentação estão garantindo um impacto positivo? Dados indicam, também, que o principal receio do consumidor no momento de escolher onde se alimentar é com a saúde e segurança. Os cuidados no preparo e nos serviços de entrega já foram redobrados? Delivery e take-out são uma opção viável. Mas nem todos os consumidores são adeptos de aplicativos ou estão atentos às suas redes sociais. O que os serviços de alimentação estão fazendo para se aproximarem do cliente? É preciso aproveitar que, segundo a Kantar, 65% dos consumidores querem jantar fora de casa com outras pessoas como uma das primeiras atividades quando a crise acabar. E, enquanto isso não acontece, é o momento de começar a se reinventar. A disrupção está batendo à porta, e as empresas mais inovadoras têm saído na frente nessa batalha. São inúmeras as frentes que demandam inovação no ramo de alimentação, e alguns dos problemas que estão em busca de solução, são:
Devido às atuais circunstâncias impostas pelo isolamento, o interesse e a busca de informações online pelos usuários estão mudando. Isso é verificado quando são analisadas as pesquisas realizadas no Google por algumas palavras-chaves. O estudo a seguir verificou como foram as buscas no Google a partir do dia em que foi confirmado o primeiro caso de uma pessoa com COVID-19 no Brasil. Saiba como variaram as buscas por termos como “academia”, “treino em casa”, “personal trainer”, “farmácia próxima”, “farmácia entrega”, “dentista”, “telemedicina”, entre outras palavras utilizadas na busca por serviços de saúde e bem-estar. Além disso, descubra como academias, clínicas odontológicas, de fisioterapia e de psicologia estão se reinventando para enfrentar a crise. Leia o Boletim do Observatório MPE (em PDF) >
Uma das áreas mais importantes de qualquer empresa é a de marketing e vendas. Um negócio sem visibilidade não tem muitas chances de sobreviver. Mesmo que haja qualidade nas entregas e valores justos, se ninguém conhece a sua marca ou o seu nome, o seu sucesso está em risco. E agora que a pandemia se instalou de vez no Brasil, muitos empreendimentos tiveram de fechar as portas e passar arriscar novas formas de atuar. A que mais tem sido adotada é o atendimento online, já que a internet se tornou uma das poucas ferramentas que conseguem chegar até o público na quarentena. Com essas inovações tecnológica, muitos empresários começaram, de maneira muita intensa, a expor o seu produto ou serviço em milhares de sites, redes sociais, buscadores e reprodutores de conteúdos espalhados em diferentes links e acessados por diferentes perfis de pessoas. Isso traz muitos ganhos para os negócios, afinal, trata-se de uma chance de aumentar os resultados de visibilidade e comerciais, além de quebrar barreiras de acesso aos consumidores e diminuir os custos de divulgação. Contudo, a disputa online pela atenção do cliente está alta. Você sabe como planejar a sua presença digital, para se colocar à frente da concorrência? Veja os seis passos que preparamos para ajudar na hora de começar a se inserir no mundo digital. Estude seu público-alvo Um dos pontos altos do mundo digital é o fácil acesso à informação. Aqui, podemos fazer pesquisas profundas sobre quem é o público consumidor, que tipos de conteúdos ele acessa, com os quais ele mais interage. Em que canais ele está mais presente? Ele usa muito as redes sociais? Ele faz muitas pesquisas no Google? Essas informações podem valer ouro na hora de pensar em uma boa estratégia de marketing digital. Estude seus concorrentes Não basta saber quem são seus concorrentes. É importante entender como eles estão atuando na hora de vender. Que canais eles estão usando? Que tipos de conteúdo estão sendo gerados? Isso está funcionando? Ele está vendendo mais? Onde é que os concorrentes estão acertando? E onde é que estão errando? Com esse conhecimento, podemos pensar em todas as oportunidades existentes para alavancarmos uma marca. É importante, sempre, respeitar o que é a sua marca e os valores que entende como essenciais para a construção dela. Procure preservar a identidade do seu negócio e a importância para você e para a sociedade. Escolha quais canais utilizar Na internet existem muitas marcas tentando se vender de forma constante e insistente. A disputa de atenção é grande, portanto, seja criativo nos anúncios e use todo o diferencial da sua marca para atrair o público para a sua loja. Monitore os resultados Os dados devem sempre ser seus melhores amigos. Acompanhe todo tipo de resultado para saber como está investindo o tempo e os recursos da sua empresa, se precisa fazer algum ajuste na sua estratégia de marketing ou se está tudo correndo como deveria. Em geral, ao analisar os dados de marketing digital do seu negócio, você deveria ser capaz de responder as seguintes perguntas: O público está interessado no que estou falando? Estou gerando algum resultado com o trabalho de comunicação digital? O conteúdo que estou produzindo tem alguma conexão com os produtos ou serviços que vendo? Estou conseguindo gerar tráfego para os meus canais de atendimento online Reflita sobre sua marca Existem na internet inúmeros canais que podem ser explorados, como Facebook, Instagram, Google, LinkedIn, Twitter, além de anúncios em sites de conteúdo ou de notícias, entre muitos outros. Escolha o melhor para o seu negócio de acordo com o seu público-alvo e seus objetivos.
Os impactos causados pela crise do coronavírus têm sido intensos para o segmento de alimentação fora do lar. Com a recomendação das autoridades sanitárias para que as pessoas evitem circular e trabalhem de casa,a procura por esse serviço acaba diminuindo. Para contornar a crise, é preciso se readequar a essa nova realidade, e muitos estabelecimentos têm tentando contornar a situação reforçando o serviço de entrega, o que é uma boa alternativa, mas precisa ser bem estruturada para evitar problemas que possam prejudicar os negócios. Diante de um cenário desconhecido, preparamos dicas para você, que tem uma operação de food service, evitar uma crise mais severa no seu caixa. Reforce as boas práticas de fabricação e manipulação de alimentos A busca pela adequação às regulações sanitárias no Brasil não é novidade para o empreendedor do ramo. Contudo, sabemos que falhas existem e que muitos estabelecimentos nem sequer têm o manual de Boas Práticas de Fabricação e Manipulação de Alimentos e os procedimentos operacionais padronizados implementados. Quando o colaborador não é treinado, pode se tornar um agente de contaminação. Sendo assim, a compreensão das legislações sanitárias vigentes é mais do que obrigatória, sobretudo com a pandemia da Covid-19. Por isso, recomendamos que o empresário redobre a atenção para proteger seus clientes, seus colaboradores, a ele mesmo e toda a comunidade envolvida. Reanalise os processos de limpeza de utensílios, mãos, objetos e superfícies – Álcool 70%/70° sempre Álcool 70%/70° e sabonete antisséptico já são itens obrigatórios para a assepsia das mãos nos estabelecimentos do food service. Os utensílios normalmente são lavados em máquinas e a altas temperaturas. Depois disso, normalmente ocorre o que chamamos de “polimento” ou sanitização, com álcool 70%/70° e pano descartável. A utilização de luvas descartáveis para esse processo reforça a segurança. Mas não adianta fazer tudo isso e dispor os talheres em local desprotegido, expostos, ou utilizar panos de prato de algodão. Atenção ao caixa Os donos de negócios devem ficar atentos ao seu caixa, negociando e renegociando prazos com seus fornecedores para ganhar fôlego neste período de aperto financeiro. Também devem ficar atentos às linhas de financiamento lançadas pelo Governo Federal para empresas com dificuldades financeiras devido à pandemia. Compre com responsabilidade. Repense o seu cardápio e reveja sua operação. Após isso, faça um bom planejamento de compras, com consciência. Em tempos de crise ou carência de abastecimento, compras desnecessárias normalmente resultam em desperdício de insumos e em impactos financeiros. Reduza o cardápio de alimentos crus O consumidor está desconfiado de comer alimentos crus. Sendo assim avalie realmente se será necessário trabalhar com todo o mix de ofertas do seu negócio. Recomendamos uma análise da redução do seu cardápio a fim de evitar desperdícios. Promova informações sobre a Covid-19 à sua equipe Convoque os colaboradores para uma reunião de esclarecimentos sobre a pandemia. Muitas fake news estão sendo disseminadas. Respeite as distâncias, tire dúvidas e esclareça como serão as novas condutas de atendimento. Treine e capacite a equipe, principalmente a de delivery, lembrando sempre que é necessário redobrar a atenção com mãos, boca e nariz (tosses e espirros), que são os principais veículos de contaminação do vírus. Reveja os canais de venda e seus processos WhatsApp Business para encomendas prévias de refeições com retirada no restaurante. Implementação de serviço de entrega/delivery, sem esquecer que o entregador é também um possível agente contaminante. Adesão aos aplicativos existentes no mercado.
A pandemia do coronavírus mudou a dinâmica da economia e em meio às medidas de restrições que visam minimizar a disseminação do vírus, empresas que não estão enquadradas como produtos e serviços essenciais sofrem o impacto com a diminuição da atividade econômica. No setor de turismo, as micro e pequenas empresas representam cerca de 90% negócios do setor, que atuam nos diversos elos da cadeia, gerando milhões de empregos e renda para muitas famílias. No contexto atual tem se mostrado um dos segmentos mais impactados. Especialmente em momentos turbulentos o empreendedor precisa inovar, pensar em novos modelos de negócios e soluções que possam ajudar a encontrar novas formas para reduzir custos e aumentar o faturamento, garantindo uma maior eficiência. O Sebrae, que tem apoiado os pequenos negócios há mais de 40 anos, está promovendo uma série de iniciativas para ajudar as micro e pequenas empresas a atravessar esta crise. Com esse intuito, selecionamos 5 soluções de startups de turismo que podem ajudar a reduzir os impactos causados pela pandemia, veja: Paytour Sistema de reservas online para passeios e receptivos turísticos. Proporciona às micro e pequenas empresas ampliação dos canais de venda online, aumento de sua rede de parceiros e vendas. Gestão de reservas, vendas, canais e financeiro integrados. Acessar site da Paytour > iFriend Plataforma global que conecta viajantes a profissionais locais em 126 países em 1100 cidades. Intermedia a contratação de profissionais em diversas áreas, tais como: guias de turismo, tradutores, intérpretes, chofers, professores etc. Os serviços são contratados pelo valor da hora do profissional e pago via cartão de crédito na plataforma. Acessar site da iFriend > Smart Tour Brasil Geração e inteligência de dados. Alinhada com as orientações da OMS lançou uma ferramenta para auxiliar a mitigar contaminações do coronavírus na volta das atividades econômicas nos restaurantes, hotéis, clínicas, supermercados, etc. Questionários online são disponibilizados via QR Code fixado na entrada e dependência dos estabelecimentos, fazendo o monitoramento do estado de saúde atual de clientes em relação ao Covid-19. Nestes locais o cliente acessa o QR Code e responde, no seu smartphone, um questionário com perguntas relativas ao seu estado de saúde atual. Caso o resultado de seu teste não aponte nenhum fator de risco (pontuação 0 a 1) apenas receberá instruções de procedimentos padrão (manter distância de outras pessoas, lavar as mãos, etc), caso aponte um score superior a 02 o usuário receberá um sinal de alerta e orientação para buscar um posto de saúde mais próximo ( a própria ferramenta aciona a geolocalização do usuário e mostra qual é a USB mais próxima naquele momento). O cliente e o estabelecimento receberão uma cópia do formulário preenchido por e-mail formando um banco de dados e poderá entrar em contato com clientes que estavam presentes no estabelecimento no dia e horário caso algum destes usuários testar positivo para covid-19, transmitindo segurança e conforto aos clientes e auxiliando a vigilância sanitária quando solicitado. Acessar site da Smart Tour Brasil > Diaspora.Black Marketplace de turismo e cultura negra, baseado na venda comissionada dos serviços de experiências e hospedagens, tanto para clientes individuais ou para empresas. Também atua com a venda de consultorias e treinamentos B2B. Acessar site da Diaspora.Black > EZ Travel Ajuda empresas de turismo, entretenimento e lazer a aceitar reservas online, cuidando de todo o processo de pagamento, confirmação e gestão das reservas. Com uma solução na nuvem, os prestadores desse tipo de serviço podem gerenciar online suas reservas reduzindo trabalho manual. Acessar site da EZ Travel >
A pandemia do coronavírus que se espalha por todo o mundo gerou medidas de isolamento social, a fim de evitar a proliferação da Covid-19. A baixa circulação de pessoas afeta os micro e pequenos negócios, que estão sofrendo com a queda no consumo. Atualmente vivemos um momento de contenção de gastos. E as pessoas estão buscando segurança, realizando suas compras online para não ter de frequentar locais públicos e, assim, correr o risco de contaminação. O e-commerce ganha força e passa a ser a melhor opção de venda, pois a consumidor recebe seu produto em casa, com o menor contato físico possível. Só que muita gente está tendo sua primeira experiência com a compra online, e quem tinha alguma resistência passou a dar uma chance. Para acompanhar esses novos hábitos de consumo, é importante que o empreendedor aproveite a oportunidade para entender como o cliente procura, age, espera e gasta pela internet. Nesse cenário de crise, o usuário quer saber o que as marcas estão fazendo e como podem contribuir para melhorar a situação, uma vez que elas podem servir de exemplo paraas pessoas. É importante, então, ficar atento a essa mudança de comportamento e a essa nova realidade.
Para muita gente, trabalhar em casa já é uma realidade. Mas, em tempos de isolamento social, o home office vem sendo cada vez mais adotado pelas empresas, como forma de evitar a proliferação do vírus sem prejudicar o trabalho. Uma das atribuições do home office é fazer a conhecida videochamada. Seja para resolver um assunto rapidamente, seja para fazer uma reunião mais detalhada, as calls são excelentes alternativas para promover encontros profissionais a distância. Mas a verdade é que fazer uma ligação dessas nem sempre é tão simples. Além da conexão com a internet, da câmera, do áudio e da luz ambiente, é preciso ficar atento ao barulho de fundo, à movimentação das crianças e muito mais. Pensando em ajudar você a se adaptar a essa nova rotina, reunimos cinco dicas para melhorar a sua videochamada e fazer com que tudo ocorra bemnas reuniões. Fique atento ao ambiente Verifique o que está a sua volta, inclusive o cenário que vai aparecer ao fundo da videochamada. Dê preferência a uma parede lisa e evite janelas abertas com muita iluminação. Se estiver com um notebook, não se esqueça de apoiá-lo em uma superfície estável. Apresentação durante a videochamada Para evitar que todas as pessoas participantes da reunião leiam seus e-mails ou suas conversas no WhatsApp, compartilhe apenas uma janela específica da sua videochamada. Busque exibir apenas a janela com a sua apresentação. Se estiver no celular, ative o modo não perturbe para evitar que as notificações fiquem atrapalhando. Equipamentos e conexão com a internet Notebooks e celulares já contam com microfone e câmera embutidos, computadores desktop, não. Por isso, invista em uma webcam para captação da imagem e um fone de ouvido com microfone, para ouvir e poder falar. Além disso é importante a qualidade da conexão com a internet. E lembre-se: quanto menos interferência, mais banda consegue trafegar e melhor será a qualidade de imagem. Comportamento Por mais que o home office traga conforto, é importante manter a organização e a conduta profissional, afinal, ainda é uma reunião de trabalho. Você até pode trabalhar de pijamas, mas não é este o tipo de vestimenta que os colegas esperam ver. Evite também ficar deitado, sentar-se de qualquer jeito e apoiar-se sobre a mesa. Tome cuidado para não se movimentar muito para não desconcentrar outros participantes ou parecer que você está desinteressado. Seja verdadeiro Todo mundo tem uma vida fora do trabalho. Dependendo da cultura da sua empresa, pode ser bom mostrar um pouco da vida "real" ao seu redor, como deixar o seu filho acenar para a câmera ou fazer um breve almoço no meio da call naquele dia cheio de ligações. Mostrar um pouco da sua rotina pode promover conexões mais verdadeiras com os colegas de trabalho e até criar empatia nas pessoas com que você precisa lidar.
A pandemia do coronavírus mudou a dinâmica da economia e em meio às medidas de restrições que visam minimizar a disseminação do vírus, empresas dos mais diversos segmentos sofrem o impacto com a diminuição da atividade econômica. O setor de alimentação fora do lar é fundamental na vida dos brasileiros e para a economia do país. Gera milhões de empregos em cerca de 1,4 milhão de negócios e corresponde a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com um faturamento de 176 bilhões de Reais em 2018. No entanto, no contexto da crise tem se mostrado um dos segmentos mais impactados. O Sebrae, que tem apoiado os pequenos negócios há mais de 45 anos, está promovendo uma série de iniciativas para ajudar a atravessar este momento turbulento. Com esse intuito, selecionamos 5 soluções de startups que podem ajudar a reduzir os impactos causados pela crise. 1. Epadoca Ajuda o pequeno negócio a manter suas vendas através de loja virtual (e-commerce), aplicativo e redes sociais, oferecendo serviço de delivery, retirada na loja e encomendas. Isso tudo 100% automatizado, sem que precise ficar horas no WhatsApp. Acessar site da Epadoca > 2. BM Informática Aplicativo (SHOPZAP) para vendas com retirada em loja ou delivery para as pequenas empresas. A empresa está dando 90 dias de gratuidade para as primeiras 200 empresas que aderirem a plataforma. A cada cliente indicado, receberá uma mensalidade grátis quando o indicado pagar a primeira mensalidade. Acessar site da BM Informática > 3. My Staff O My Staff é uma plataforma de contratação de mão de obra freelance no setor de alimentação fora do lar. Com a crise muitas pessoas perderam seu emprego formal em CLT e os empresários não terão renda para contratação, a solução por um bom tempo até tudo começar a voltar ao normal será contratações pontuais e em período de maior movimento. Além disso disponibiliza treinamentos e dicas para os profissionais da área se prepararem para o retorno das atividades. Acessar site da My Staff > 4. Kangutrip O Kangutrip cria um ecossistema de delivery que desburocratiza a forma com que todos podem comprar e vender por delivery. Tem a missão de gerar valor para as comunidades locais, onde cadastra desde o pequenino negócio ao gigante, dando oportunidade de ter uma plataforma digital muito rapidamente para trabalhar seu negócio. E neste momento de crise, ainda está com taxa zero, para que possa impulsionar ainda mais estes parceiros, ajudando os mesmos a superar este momento de crise. Acessar site da Kangutrip > 5. Tonolucro Delivery App de delivery de tudo - não só alimentação - capaz de conectar consumidores aos estabelecimentos, que por sua vez expandem a sua rede clientes para além do espaço físico, ganham um novo canal de vendas e a segurança de que seu produto será entregue ao cliente de maneira rápida, segura e com baixo custo. Acessar site da Tonolucro Delivery > Escrito por Cristina Mieko e Thiago Cunha, colaboradores do Sebrae Nacional.
A pandemia causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) já chegou a 204 países, com cercade 1,6 milhão de casos confirmados e 100 mil mortes. Em uma semana, o número de casos cresceu 60% e o de mortos pela doença no mundo quase dobrou. Além das graves consequências sanitárias, a doença tem tido forte repercussão econômica, seja pelas medidas tomadas para controlar a doença, seja pela mudança no comportamento do consumidor, mais cauteloso. Ficar atento ao que se passou nos países em estágios mais avançados da epidemia é quase que olhar para o futuro. Por isso, é preciso acompanhar as tendências nesses países e no que já está acontecendo no país para se preparar e minimizar os riscos para o seu negócio. Apesar de afetar todos os setores, alguns serão mais impactados e alguns até podem observar crescimento nas próximas semanas. O Boletim de Impactos e tendências da COVID-19 nos pequenos negócios apresenta impactos já observados no Brasil, tendências e dicas para minimizar o impacto nos negócios de 14 segmentos econômicos: varejo, moda, serviços de alimentação, construção civil, beleza, logística e transporte, oficinas e peças automotivas, serviços de saúde, serviços educacionais, turismo, artesanato, indústria de base tecnológica, pet shops e serviços veterinários e economia criativa (eventos e produções). Veja as tendências e como você pode se preparar. Boa leitura! Boletim atualizado: Ler boletim - Edição 5 (em PDF) >Publicado em 30/04/2020 Boletins anteriores: Ler boletim - Edição 4 (em PDF) >Publicado em 17/04/2020 Ler boletim - Edição 3 (em PDF) >Publicado em 09/04/2020 Ler boletim - Edição 2 (em PDF) >Publicado em 03/04/2020 Ler boletim - Edição 1 (em PDF) > Publicado em 24/03/2020 Escrito pela equipe da Unidade de Competitividade do Sebrae Nacional.
Diego Fabris, sócio fundador do Share Eat, deu diversas dicas de como os restaurantes podem se aproximar dos clientes e atravessar o momento de crise. É sempre importante prestar atenção no cliente e tentar aproximar sua comunicação com ele. Não deixe de comunicar com eles regularmente, seja por posts nas redes sociais, ou mensagens pelo WhatsApp – avalie como e com que frequência seu cliente gostaria de receber suas informações. Seja criativo e veja, de acordo com sua realidade, o que pode ser colocado em prática: 1. A empresa que tiver um bom relacionamento com o cliente, sairá na frente Entenda em qual momento da quarentena sua empresa poderá suprir os desejos do cliente. Trabalhe com o emocional dos consumidores, pense em propagandas que despertem sentimentos neles, como a saudade da comida que você oferece. 2. Venda pelo WhatsApp for Business Envie seu cardápio para sua base de clientes e aceite encomendas por lá, sendo mais um canal de venda possível. Deixe seu cardápio mais enxuto, isso facilita para o cliente na hora de escolher, e para o restaurante na hora de preparar. Para que dê certo, a empresa deve ficar muito atenta aos pedidos e o controle de entrega, assim não correrá o risco de se perder nos pedidos e deixar clientes insatisfeitos. 3. Reveja seu cardápio Além do seu cardápio, avalie se pode adaptar pratos para o momento atual: invista em pratos mais práticos e que terão um bom custo-benefício para o cliente. Oferecer pratos saudáveis também pode ser interessante, pensando naqueles consumidores que irão pedir delivery todos os dias e querem priorizar o bem-estar. 4. Crie kits, como kits de festa para poucas pessoas Estimule encontros virtuais! Jantares, almoços e bate papo entre amigos estão em alta, então mostre como isso ficaria ainda melhor com um de seus produtos. 5. Faça promoções para serem usadas posteriormente Vouchers para serem usados futuramente são uma ótima opção. Eles podem ser uma maneira de ajudar no fluxo de caixa nesse momento. 6. Higienização mostre para seus clientes, por meio de fotos e vídeos, como estão sendo as suas medidas de segurança do alimento e cuidados com a saúde. 7. Avalie a forma de delivery Atualmente, o delivery está sendo a melhor alternativa para os restaurantes, bares e outros estabelecimentos do ramo de alimentação. A maioria dos empresários não trabalhava com um modelo de delivery de maneira estratégica, e alguns sequer utilizavam esse meio de entrega. Como esse processo de adoção precisou acontecer “de uma hora para outra”, muitos empresários ainda enfrentam dificuldades. Assim, o crescimento dessa modalidade está sendo bastante expressivo neste momento e como consequência, atingindo muitos clientes. Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, colaboradoras do Sebrae Nacional.
Com as medidas de distanciamento social e isolamento domiciliar geradas pela covid-19, muitas lojas foram obrigadas a fechar as portas e interromper seus negócios e atividades. Os materiais de construção, entretanto, foram considerados, na maioria dos estados, como produtos essenciais, possibilitando que as lojas com esse foco permaneçam abertas. Mesmo abertas, o varejo de material de construção também está sofrendo com o cenário atual. Aí vão algumas dicas para que você, comerciante de material de construção, possa enfrentar essa pandemia: 1. Oriente sua equipe Oriente seus colaboradores sobre o vírus de forma correta, somente com informações de órgãos oficiais. Deixe disponível e acessível orientações sobre cuidados de higiene. A limpeza de mãos e o uso de álcool em gel 70% são essenciais. Caso não encontre álcool em gel, não se preocupe, pois a lavagem das mãos continua sendo a maior fonte de combate ao coronavírus. Evite reuniões presenciais, prefira o uso de WhatsApp para comunicados de decisões e sobretudo para tornar a gestão mais participativa e consensual, pois muitas vezes a solução do problema está “dentro de casa”, em função da experiência e da necessidade que os colaboradores têm. 2. Prepare sua loja Além da atenção de sempre com o visual merchandising, a iluminação e a exposição de mercadorias de modo atrativo e destacado, a limpeza precisa ser impecável nos móveis, balcões e equipamentos de venda. Higienize constantemente locais com maior tráfego de pessoas e as de contato físico, tais como maçanetas, balcões, máquinas de cartão, etc. No espaço de água e café, caso haja, limpeza constante e todos utensílios descartáveis são fundamentais. Se o seu espaço permitir, opte pela livre circulação de ar, ao invés do ar condicionado. Se o ar condicionado for indispensável, verifique a limpeza dos filtros. Providencie a distância mínima das mesas ou pontos de atendimento no balcão e os sinalize adequadamente. No Caixa deve-se atentar ao manuseio do dinheiro, fazendo uso do álcool gel periodicamente e limpar as máquinas de cartão sempre após cada uso. Veja e pondere com atenção se compensa alterar o horário de funcionamento da loja para que diminua o número de pessoas utilizando ao mesmo tempo (horário de pico) o transporte público. Caso sua loja trabalhe com itens que ajudam na prevenção, tais como máscaras, álcool, sabonete líquidos e outros, seja justo na precificação, não queira “tirar vantagem” da situação, pois, em tempos de redes sociais e disseminação ultrarrápida da informação, a imagem de sua loja pode ir “pelo ralo” em poucos dias. 3. Prepare a retaguarda, o caixa e a área administrativa Cuide do fluxo de caixa e enfatize o controle financeiro. Fique atento na utilização dos recursos que aumentam as despesas fixas, tais como energia e água. Adote medidas de racionalização e redução, tais como torneiras de fechamento automático, sensores de movimento em áreas secundárias e outras que não afetam negativamente a dinâmica de funcionamento da loja. Uma das principais dificuldades do pequeno empresário é o acesso a crédito a juros razoáveis, por isso fique atento para a divulgação, na imprensa, das medidas e linhas de crédito especiais e diferenciadas que as instituições financeiras oferecem aos seus clientes. A equipe administrativa também precisa da mesma atenção que o time de vendas e atendimento. O trabalho em casa pode ser considerado em alguns casos, ou também o horário corrido. A equipe de entregas e vendas externas, quando existentes, precisam ter atenção redobrada sempre que retornar à empresa, no tocante à lavagem das mãos e do rosto. 4. Atenda seu cliente com informação e tranquilidade Abra um relacionamento amistoso e acolhedor com o cliente, atentando ao protocolo de acolhimento e recepção do cliente que é não apertar a mão do cliente e não abraçar. Acolha o cliente com um sorriso e um aceno positivo com a cabeça ou uma leve inclinação de respeito, indicando a cadeira de sua mesa para que ele se acomode. Pesquise o que o (a) levou à loja: se a resolução de um problema emergencial, a pesquisa de preços, uma nova necessidade em termos de mobiliário ou instalação, enfim a sua necessidade revelada; mas aproveite para perguntar e sondar possibilidades de vendas adicionais e cruzadas, enfatizando as alternativas em termos de meios e condições de preço e pagamento. Neutralize as objeções com argumentos de vendas e dados sobre o produto e seus benefícios tais como qualidade, preço justo, entrega em domicílio e demais condições da política comercial do estabelecimento. Após diálogo conclusivo, tome a iniciativa e feche a venda, aproveitando a oportunidade para se for o caso, fazer alguma venda adicional ou cruzada. Por fim, após a escolha dos meios de pagamento e realização dele, estenda o relacionamento com o cliente no pós-venda, divulgando o site da loja (caso tenha) e entregando seu cartão com os dados de contato. 5. Faça vendas à distância O varejo digital (e-commerce) deve ganhar foco especial durante esse período de baixa frequência nas lojas físicas. Informe a seus clientes que você está aberto e fazendo entregas. Você pode enviar mensagem para sua base de clientes e também colocar um faixa na fachada da sua loja com seu número de WhatsApp indicando que está fazendo entregas. Aproveite as redes sociais para divulgar sua loja e seus produtos. Esse também é o momento de entrar em marketplaces e canais de anúncios digitais. Veja mais sobre “Como entrar em um MarketPlace”.
O estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Agora, mais do que nunca, você precisa estar atento às suas mercadorias, para descobrir se haverá uma queda no giro do estoque e qual será o comportamento de compra de seus clientes, para adaptar sua empresa aos novos hábitos de compras das pessoas. Uma boa gestão de estoque passa por equilibrar compras, armazenagem e entregas, controlando as entradas e o consumo de materiais, movimentando o ciclo da mercadoria. Além disso, deve ter como objetivo um prazo de pagamento dos fornecedores compatível com os recebimentos dos clientes. Confira algumas dicas para não perder o controle sobre as suas mercadorias e vendas. Giro de estoque Um dos indicadores de desempenho mais relevantes para a gestão do estoque é o já mencionado giro de estoque. Para que esse indicador possa evoluir, é preciso estar atento a todos os aspectos que podem ajudar ou prejudicar a velocidade do giro, como: A compra A organização do estoque A exposição dos produtos As promoções O atendimento A entrega Inventário Para organizar, a movimentação de estoque deve ser sistematizada por meio de normas de entrada e saída. É nesse contexto que entra em cena o controle físico e financeiro de estoque, com o objetivo principal de trazer informações sobre a quantidade disponível de cada item e seu correspondente valor financeiro. Você pode criar tabela padronizada com todos os itens que compõem o seu estoque, personalizando-a de acordo com as suas necessidades. Mas é interessante incluir alguns pontos básicos, além do preço, como: o nome da mercadoria, a quantidade e, claro, a sua categoria. O inventário permite: Saber quais itens tem no estoque e as quantidades de cada um. Prever qual produto vai faltar e qual vai sobrar. Conhecer mais o seu cliente e saber quais são seus gostos e hábitos de consumo. Planejar-se com antecedência. Evitar prejuízos.
Riscos naturais e provocados pela ação humana devem fazer parte do planejamento educacional, por meio de ações preventivas. Contudo, há riscos que, mesmo quando previstos, podem gerar a adoção de medidas duras em função da sua intensidade. E o que está acontecendo agora, com o anúncio da pandemia provocada pela Covid-19, que certamente trará mudanças no comportamento das pessoas em todo o planeta. Diante desse cenário de incertezas, destaca-se a relevância do papel e da atuação dos gestores escolares na situação. A cartilha disponibilizada pelo Sebrae apresenta a importância dos canais de comunicação (Site, e-mail, Redes Sociais, Reuniões Virtuais) para que os gestores escolares assumam a liderança das ações preventivas e orientadoras junto à sua comunidade escolar. A cartilha orienta como os canais de comunicação podem ser utilizados para minimizar os riscos, tranquilizar a comunidade, mantê-la conectada, informada e se sentindo corresponsável em gerar ideias que contribuam para a superação dos efeitos provocados pela pandemia do novo Coronavírus. Ler cartilha (em PDF) >
Nesses dias de isolamento social e queda nos volumes de vendas causados pela pandemia do COVID-19, a adoção de práticas de sustentabilidade pode afetar positivamente o desempenho financeiro dos pequenos negócios por meio da redução de custos e aumento da competitividade. Pois, a empresa que investe em práticas de sustentabilidade atinge esta redução de custos e, também, cultiva uma imagem positiva no mercado e cria um conjunto de consumidores mais satisfeitos. Mas como adotar práticas de sustentabilidade em tempos de COVID-19? Para responder a esta pergunta, os pequenos negócios podem acessar a série de infográficos sua empresa mais competitiva e sustentável (veja abaixo!), elaborada pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade – CSS. Esta série de infográficos foi pensada com o objetivo de repassar práticas de sustentabilidade por segmentos produtivos. Estas práticas de sustentabilidade podem ser adotadas pelos pequenos negócios a partir de iniciativas comportamentais e tecnologias de baixos custos e pouca complexidade. Tais práticas farão das empresas que a adotarem mais competitiva também ao retorno a rotina pós pandemia do COVID-19. Veja abaixo algumas práticas de sustentabilidade por segmentos econômicos: Indústria Calçadista: a economia de matéria-prima começa na etapa da criação, em que o designer pode fazer um projeto criativo e com uso racional de materiais de origem responsável. A economia dos insumos é garantida utilizando softwares de planejamento de corte dos couros e tecidos. Material de Construção Civil: um atendente capacitado pode ajudar o cliente, quando necessário, a calcular a quantidade de material ideal para a sua obra, além de indicar produtos mais eficientes e resistentes, que resultam em menos desperdício na construção. Panificação: manter as dosagens na ponta do lápis nem sempre é suficiente para garantir o rendimento da receita. O lucro está na precisão de máquinas como balanças e divisoras atualizadas, que eliminam sobras e padronizam o produto. Hortifrutigranjeiros: restos de hortaliças e vegetais que não puderem ser vendidos ou doados podem ser aproveitados no processo de compostagem. O adubo orgânico não agride o solo e ainda pode ser vendido para outros produtores. Farmácia de Manipulação: realize os procedimentos de manipulação em horários programados. A medida otimiza a utilização dos equipamentos e evita desperdícios de energia elétrica. Mais a abaixo, há quatro tabelas com os links para acessar os infográficos por grandes setores (indústria, comércio, serviços e agronegócios) e segmentos produtivos. O Centro Sebrae de Sustentabilidade – CSS produz diversos outros conteúdos sobre sustentabilidade empresarial, que estão disponíveis abaixo: Portal: Centro Sebrae de Sustentabilidade YouTube: Canal do Centro Sebrae Sustentabilidade Instagram: @sustentabilidade_sebrae Facebook: Página do Centro Sebrae de Sustentabilidade Veja os infográficos: INDÚSTRIA Panificadoras > Indústria calçadista > Metalurgia > Indústria moveleira > Indústria cerâmica > Construção civil > COMÉRCIO Materiais para construção > Farmácia de manipulação > Comércio varejista > Bares e restaurantes > Minimercados > Serviços Lava a jato > Consultórios e clínicas odontológicas > Eventos sustentáveis > Salão de beleza > Laboratórios de análises clínicas e patologias > Clínicas veterinárias e pet shops > Oficinas mecânicas > Meios de hospedagem > AGRONEGÓCIOS Agroindústria hortifruti > Apicultura > Produção de leite > Suinocultura > Hortifrutigranjeiros > Agroindústria de leite > Psicultura > Hortaliças > Escrito por Alexandre de Oliveira Ambrosini, colaborador do Sebrae Nacional.
No atual cenário de isolamento social, é mais importante do que nunca saber se posicionar nas redes sociais e utilizá-las de maneira eficaz para atrair clientes. Utilizar a internet, pode ajudar (e muito!) a diminuir o impacto causado pela crise resultante do novo coronavírus. Já parou para pensar como você se comunica com seus clientes? Raion Almeida, especialista em marketing digital do maior canal de comunicação voltado para restaurantes de Brasília, o Gula Certa, fez uma apresentação com dicas importantes sobre como utilizar as redes sociais a seu favor. Confira o resumo que o Sebrae fez e a apresentação do Raion na íntegra, realizada durante um encontro virtual com o ramo de sorvetes! Canais de comunicação Existem diversos canais que você pode utilizar para se comunicar com seu cliente. Cabe à empresa entender qual será mais adequado e eficiente para seu tipo de produto e tipo de cliente. As redes sociais, como Instagram e Facebook, são ótimas para divulgar seus produtos ou serviços. Avalie, ainda, a possibilidade de realizar propagandas pagas nas redes sociais, que ajudam a impulsionar seu produto e alcançar mais pessoas por um custo normalmente baixo. Alimentos e bebidas merecem boas fotos, promoções e abordagens que gerem engajamentos. Avalie que tipo de postagem seus seguidores mais gostam! Enquanto as redes sociais são importantes para se relacionar, o WhatsApp é uma ótima ferramenta para se um contato direto com os clientes e para aceitar pedidos. O delivery é o modo de venda que mais está crescendo durante o isolamento social e as empresas devem avaliar se utilizarão aplicativos de entrega ou se pretendem entregar seus produtos sem terceirizar esse serviço. Lembre-se de garantir ao cliente que o produto será entregue com todo o cuidado com higiene necessário. Veja as Dicas de segurança dos alimentos para delivery em meio ao Covid-19. Além de campanhas nas redes sociais, você pode, ainda, criar uma lista de e-mails dos clientes para divulgações ou fazer ligações. O importante é estar perto do seu cliente e manter um relacionamento com ele, respeitando a preferência de cada um. Entender qual meio de comunicação que seu consumidor prefere é um passo importante para a fidelização. Foque na experiência Hoje em dia o cliente não procura somente um bom prato para jantar, ele quer se sentir especial ao comprar de uma empresa. Pense sempre na experiência que o cliente terá ao comprar seu produto. Por mais que as compras sejam feitas online e por entregas, é possível utilizar a criatividade e surpreender seu consumidor. Pensando na experiência, a empresa deve gerar sentimentos nos clientes, lembranças e emoções, que são pontos chaves para uma boa comunicação. Crie propagandas que irão mexer com o psicológico das pessoas, lembrem-se que todos estão passando por momentos difíceis, que tal mostrar empatia e como a sua empresa pode melhorar o dia do seu cliente? Marcas humanas Marcas humanas são aquelas que se aproximam das pessoas, com sentimento, emoções, expectativas e empatia. Elas estão em constante conexão com os clientes, assim conseguem entender melhor seu público e entregam seu produto ou serviço de maneira real, honesta e não mecânica. É importante não focar somente na transação do seu produto, e sim em atitudes que aproximam a marcas às pessoas. Trazer histórias reais e de pessoas reais podem ajudar a se aproximar do seu público. Pense sempre na transparência com seu cliente, pois isso traz uma maior confiança para a marca. Ser uma marca que se importa com seus clientes e ter empatia é de extrema necessidade neste momento de quarentena. Os clientes precisam ver que as marcas estão pensando neles, e em como podem ajudá-los nesse momento delicado. Na apresentação do Raion, ele traz vários exemplos de empresas que estão se posicionando e mostrando se que importam com seus clientes. Inovação Pense na importância da inovação para sua empresa e como você pode inovar para estar na mente dos clientes. Essa inovação pode ser feita em várias áreas da empresa, como por exemplo: Produto; Processo de produção (dependendo de como o produto é feito, é possível diminuir bastante seus custos); Aparência do produto; Atendimento ao cliente. O relacionamento é algo que sua empresa deve sempre trabalhar, tanto com o cliente quanto com impulsionadores da sua marca. Os impulsionadores são aqueles que irão ajudar a divulgar a sua marca, os chamados influenciadores digitais. Fazer parcerias com pessoas que possuem uma grande influência na internet pode ajudar bastante a sua empresa a ficar conhecida junto a um nicho de mercado. Por fim, é importante ressaltar que o marketing deve sempre ser visto como um investimento. Criar conteúdo faz a empresa alcançar mais clientes e aumentar sua rede de relacionamento, o que no atual cenário, é mais necessário do que nunca. Não deixe seu cliente se afastar de voc, e ele se lembrará de seu estabelecimento na hora de adquirir aquele alimento ou bebida especial que você oferece. Leia dicas do ramo de sorvetes de posicionamento digital na publicação (em PDF) da Stay Cool. Veja também este vídeo “Como atrair clientes usando as redes sociais”: Escrito por Bianca Pedroso e Mayra Viana, do Sebrae Nacional.
No novo contexto global, as empresas estão tendo de se reinventar para enfrentar a pandemia. Nesse sentido, a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) elaborou a Cartilha ao Exportador no Contexto do Coronavírus (COVID-19). Essa cartilha tem como enfoque trazer os principais pontos que as empresas exportadoras precisam levar em consideração na situação atual. O objetivo é auxiliar as empresas exportadoras a minimizarem os efeitos da crise e a tomarem decisões gerenciais. A cartilha contém orientações gerais ao empresário. Além disso, há uma checklist de perguntas para auxiliar na elaboração de um plano de ação. São fornecidos, também, alguns exemplos de medidas que organizações têm adotado face à crise do novo Coronavírus. Acessar cartilha > Escrito por Andrea Restrepo, colaboradora do Sebrae Nacional.
O Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estão disponibilizando aos pequenos negócios, gratuitamente, um conjunto de normas técnicas que podem ajudá-los a vencer as dificuldades impostas pela crise do novo Coronavírus. A aplicação de normas técnicas tem um papel central na competitividade das empresas. A normalização é um mecanismo que viabiliza as relações comerciais globais, regionais e locais. Cada vez mais as normas vêm sendo utilizadas como base das regulamentações técnicas, assim como para o atendimento a requisitos de qualidade, segurança e sustentabilidade de produtos e serviços no acesso a mercados. Os setores afetados diretamente pelo isolamento necessário, como serviços de alimentação, salões de beleza e turismo, poderão acessar, gratuitamente, normas técnicas aplicáveis ao seu negócio. Conseguirão, assim, aplicar práticas alinhadas ao estado da técnica de produção. A aplicação das normas técnicas poderá representar uma oportunidade para aprimorar processos, garantir a qualidade requerida pelo mercado e a reduzir custos do negócio. É um movimento importante aos pequenos negócios, nesse momento de redução do movimento da economia. A norma ABNT NBR ISO 10008:2013, que trata da satisfação do cliente nas transações de comércio eletrônico de negócio a consumidor, também está incluída nesse conjunto de normas. Na medida em que as vendas online têm aumentado em função da crise do Coronavírus, as diretrizes apresentadas nessa norma podem ser muito úteis para as empresas que estão iniciando as suas vendas pela Internet. As empresas terão acesso à visualização ilimitada do texto completo da norma, pelo tempo de sua validade, e a duas impressões do documento. Para acessar o documento, você deverá acessar o link da norma escolhida, e em seguida clicar no botão “Acesse Gratuitamente”. Será solicitado que você faça um cadastro no Passaporte ABNT. Veja, a seguir, a lista completa das 16 normas técnicas que poderão ser acessadas gratuitamente: ABNT NBR ISO 22000: 2019 - Sistemas de gestão de segurança de alimentos — Requisitos para qualquer organização na cadeia produtiva de alimentos ABNT NBR ISO 50001: 2018 - Sistemas de Gestão da Energia ABNT ISO/TS 22002-4:2018 - Programa de pré-requisitos na segurança de alimentos — Parte 4: Processamento industrial de embalagem para alimentos ABNT NBR 16383: 2015 - Salão de beleza — Requisitos de boas práticas na prestação de serviços ABNT NBR 16283: 2015 - Salão de beleza — Terminologia ABNT NBR ISO 21101: 2014 - Turismo de aventura – Sistemas de gestão da segurança – Requisitos ABNT NBR 15635: 2015 - Serviços de alimentação — Requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controles operacionais essenciais ABNT NBR ISO 15189: 2015 - Laboratórios Clínicos - Requisitos de qualidade e competência ABNT NBR ISO 10003: 2013 - Gestão da qualidade — Satisfação do cliente — Diretrizes para a resolução externa de litígios das organizações ABNT NBR 16483: 2016 - Salão de beleza — Competências de pessoas que atuam nos salões de beleza ABNT NBR 16700: 2018 - Food truck - Adaptação, instalação, operação e manutenção - Classificação e requisitos ABNT NBR ISO 10008: 2013 - Gestão da qualidade — Satisfação do cliente — Diretrizes para transações de comércio eletrônico de negócio a consumidor ABNT NBR 15842: 2010 - Qualidade de serviço para pequeno comércio – Requisitos gerais ABNT NBR 16170: 2013 - Panificação — Pão tipo francês — Diretrizes para avaliação da qualidade e classificação ABNT NBR ISO 21401: 2020 - Turismo e serviços relacionados – Sistema de gestão da sustentabilidade para meios de hospedagem ABNT NBR 15048: 2004 -Turismo - Supervisor que atua em estabelecimento de serviços e alimentação no setor de turismo - Segurança de alimentos Escrito por Hulda Giesbrecht, colaboradora do Sebrae Nacional.
O Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) estão disponibilizando aos pequenos negócios, gratuitamente, as normas técnicas que apresentam diretrizes e requisitos para a produção de equipamentos e produtos necessários para combate ao Coronavírus. Os fabricantes e importadores precisam cumprir os requisitos definidos pelos órgãos regulamentadores, para produção com qualidade e segurança dos equipamentos e produtos que serão utilizados na prevenção e tratamento das pessoas afetadas pelo vírus. Estão incluídas nesta relação as 7 normas citadas na Resolução RDC 356/20 de 31/03/2020, que dispõe, de forma extraordinária e temporária, sobre os requisitos para a fabricação, importação e aquisição de dispositivos médicos identificados como prioritários para uso em serviços de saúde, em virtude da emergência de saúde pública internacional relacionada ao SARS-CoV-2. A fabricação e importação de máscaras cirúrgicas, respiradores particulados N95, PFF2 ou equivalentes, óculos de proteção, protetores faciais (face shield), vestimentas hospitalares descartáveis (aventais/capotes impermeáveis e não impermeáveis), gorros e propés, válvulas, circuitos e conexões respiratórias para uso em serviços de saúde ficam excepcional e temporariamente dispensadas de Autorização de Funcionamento de Empresa, da notificação à Anvisa, bem como de outras autorizações sanitárias. A dispensa de ato público de liberação dos produtos, por meio dessa Resolução, não exime o fabricante e o importador de cumprirem as demais exigências aplicáveis ao controle sanitário de dispositivos médicos, bem como as normas técnicas aplicáveis. As empresas terão acesso à visualização ilimitada do texto completo da norma pelo tempo de sua validade e duas impressões do documento. Veja, a seguir, a lista completa das 32 normas técnicas da área de saúde que poderão ser acessadas gratuitamente: ABNT NBR IEC 60601-1: 2010 - Equipamento eletromédico - Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial ABNT NBR IEC 60601-1: 2010 Emenda 1:2016 - Equipamento eletromédico - Parte 1: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial ABNT NBR IEC 60601-1-2: 2017 - Equipamento eletromédico - Parte 1-2: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma Colateral: Perturbações eletromagnéticas - Requisitos e ensaios ABNT NBR IEC 60601-1-6: 2011 Versão Corrigida 2013 - Equipamento eletromédico - Parte 1-6: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Usabilidade ABNT NBR IEC 60601-1-10: 2010 Versão Corrigida 2013 - Equipamento eletromédico - Parte 1-10: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada ABNT NBR IEC 60601-1-10: 2010 Emenda 1:2017 - Equipamento eletromédico - Parte 1-10: Requisitos gerais para segurança básica e desempenho essencial - Norma colateral: Requisitos para o desenvolvimento de controladores fisiológicos em malha fechada ABNT NBR ISO 80601-2-12: 2014 - Equipamento eletromédico - Parte 2-12: Requisitos particulares para a segurança básica e o desempenho essencial de ventiladores para cuidados críticos ABNT NBR ISO 14971: 2009 - Produtos para a saúde — Aplicação de gerenciamento de risco a produtos para a saúde ABNT NBR ISO TR 24971: 2014 - Produtos para a saúde - Orientações para a aplicação da ABNT NBR ISO 14971 ABNT NBR IEC 62366: 2016 - Produtos para a saúde — Aplicação da engenharia de usabilidade a produtos para a saúde ABNT NBR ISO 18562-1: 2020 - Avaliação de biocompatibilidade de vias de gás de respiração em aplicações de cuidados à saúde - Parte 1: Avaliação e ensaio dentro de um processo de gerenciamento de risco ABNT NBR ISO18562-2: 2020 - Avaliação de biocompatibilidade de vias de gases respiratórios em aplicações de cuidados à saúde - Parte 2: Ensaios para emissões de matéria particulada ABNT NBR ISO 10651-3: 2014 - Ventiladores pulmonares para uso médico - Parte 3: Requisitos particulares para ventiladores de transporte e emergência ABNT NBR ISO 10651-4: 2011 - Ventiladores pulmonares - Parte 4: Requisitos particulares para reanimadores operados manualmente ABNT NBR ISO 10651-5: 2017 - Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos particulares de segurança e de desempenho essencial - Parte 5: Reanimadores de emergência a gás ABNT NBR ISO 10651-6: 2015 - Ventiladores pulmonares para uso médico — Requisitos particulares para segurança e desempenho essencial - Parte 6: Equipamento de suporte ventilatório para uso domiciliar ABNT NBR 15052: 2004 - Artigos de não tecido de uso odonto-médico-hospitalar — Máscaras cirúrgicas - Requisitos ABNT NBR 14873: 2002 - Não tecido para artigos de uso odonto-médico-hospitalar — Determinação da eficiência da filtração bacteriológica ABNT NBR 16360: 2015 - Proteção ocular pessoal — Protetor ocular e facial tipo tela — Requisitos ABNT NBR 13698: 2011 - Equipamento de proteção respiratória — Peça semifacial filtrante para partículas ABNT NBR 13697: 2010 - Equipamento de proteção respiratória — Filtros para partículas ABNT NBR ISO 13688: 2017 - Vestimentas de proteção - Requisitos gerais ABNT NBR 16064: 2016 - Produtos têxteis para saúde - Campos cirúrgicos, aventais e roupas para sala limpa, utilizados por pacientes e profissionais de saúde e para equipamento - Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 14614: 2017 - Não tecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar - Determinação da barreira úmida na jarra Mason ABNT NBR 15622: 2008 - Não tecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar - Determinação da resistência à penetração bacteriológica a úmido ABNT NBR 14920: 2008 - Não tecido para artigo de uso odonto-médico-hospitalar - Determinação da resistência à penetração bacteriológica a seco ABNT NBR 14858: 2010 - Artigos de nãotecidos de uso odonto-médico-hospitalar - Terminologia ABNT NBR 16064: 2016 - Produtos têxteis para saúde - Campos cirúrgicos, aventais e roupas para sala limpa, utilizados por pacientes e profissionais de saúde e para equipamento - Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR 16693: 2018 - Produtos têxteis para saúde - Aventais e roupas privativas para procedimento não cirurgico utilizados por profissionais de saúde e pacientes - Requisitos e métodos de ensaio ABNT NBR ISO 11193-1: 2015 - Luvas para exame médico de uso único - Parte 1: Especificação para luvas produzidas de látex de borracha ou solução de borracha ABNT NBR ISO 11193-2: 2013 - Luvas para exame médico de uso único - Parte 2: Especificação para luvas produzidas de policloreto de vinila ABNT NBR ISO 13485: 2016 - Produtos para saúde — Sistemas de gestão da qualidade — Requisitos para fins regulamentares Escrito por Hulda Giesbrecht, colaboradora do Sebrae Nacional.
Desde que as ações para a conter a pandemia de Coronavírus foram implementadas, uma grave crise econômica começou a acompanhar a crise de saúde pública. Fechar as portas de uma empresa de um dia por outro não é tarefa fácil e não estava nos planos de nenhum empresário. Por isso não se preocupe: é normal você está perdido nesse momento. O mercado de moda sofre ainda mais com os efeitos da quarentena pois o consumo do produto está ligado diretamente ao processo de escolha das peças, da montagem das vitrines, do toque e do encantamento em experimentar cada item antes de comprar. Com o fechamento do comércio e shoppings, manter a experiência do consumo ficou bem mais desafiador. Além disso, o setor enfrenta a perda no apelo de compra, já que neste momento de crise a moda se torna um consumo considerado não essencial se comparado à alimentação, saúde, entre outros. Parece um filme de terror? Se você chegou até aqui já mostrou que está no grupo de quem vai vencer essa crise e que uma boa frase para o momento é: se você tá com medo, vai com medo mesmo! Confira aqui dicas de como seguir com o seu negócio apesar da crise Antes de continuar, é importante entender que crises tem três princípios básicos: 1. Toda crise traz um risco para o negócio. Esse risco pode ser ainda maior para pequenos negócios de moda, que trabalham com compras por coleção, onde os produtos rapidamente ficam obsoletos (fora de moda, literalmente!) e o giro de estoques é fundamental. Como o cenário muda rapidamente é importante estar atento e entender que provavelmente será necessário adequar o seu negócio. 2. Crises exigem decisões rápidas. Quanto mais rápido você toma decisões e quanto mais acertadas elas forem, menor o risco que seu negócio corre num momento como esse. O que fazer com os colaboradores? Como lidar com as contas e os estoques? Como rever meu processo de vendas? Nada é mais importante agora que conhecer alternativas, decidir e agir. 3. Crises acabam. Elas passam. Pode não parecer, mas em algumas semanas as coisas vão se normalizar. É importante lembrar que crises em geral trazem grandes oportunidades para quem consegue atravessá-las, guarde essa frase. Assim, adequar o seu negócio, com rapidez e agilidade, acompanhando de perto cada mudança e cuidando do relacionamento com seus clientes, é sua tarefa de casa nessa quarentena e sua chave para as oportunidades que virão pós-Covid-19. Quando se fala em adequar o negócio, a primeiro processo que dói à cabeça (em geral) é: como fazer para continuar vendendo? Será que venda online é uma opção? Mas só tenho loja física? Preciso criar um e-commerce? A primeira resposta: SIM! Os canais digitais podem ser uma super ferramenta de vendas não apenas nesse período, mas podem se tornar um excelente ponto de contato, vendas e relacionamento com seus clientes além da crise. Aproveitar esse cenário não só para estruturar suas vendas online, mas para estudar as melhores opções pode te ajudar a vender agora e depois. A segunda resposta: NÃO! Você não precisa investir tempo e recurso para estruturar uma loja virtual nesse momento! Existem algumas opções que podem te dar velocidade (lembra lá das decisões rápidas?!), garantir sua presença digital - ou seja, a sua presença no dia a dia dos seus clientes - e alavancar suas vendas. Confira algumas dicas de como vender online sem ter um e-commerce. Esse conteúdo é tão amplo que foi dividido em duas partes pra você! Acompanhe as ideias abaixo e transforme as vendas digitais na grande oportunidade dessa crise! E não deixe de conferir a Parte 2! Parte 1 - Redes sociais: Instagram e WhatsApp A venda por meio das redes sociais não é novidade, mesmo antes da crise já era o principal canal de vendas para muitas marcas. É possível utilizar várias delas de forma comercial, mas para negócios de moda a mais indicada hoje é o Instagram. Além de ser uma rede social com forte apelo visual, tem grande audiência, conteúdos e consumidores de moda. Combinada com o WhatsApp são ferramentas poderosas de presença, relacionamento e vendas para marcas e empresários. Se você é uma marca e já está no mercado, provavelmente já possui uma conta no Instagram. Se ainda não, é bem fácil criar a sua e coloque o nome de sua empresa, mas antes leia esse post até o final! Conta criada, considere que ela é sua loja e seu perfil é sua marca. Parabéns, você acaba de criar um canal de vendas online! Para começar a movimentar sua marca via Instagram vale as dicas abaixo: Dica 01 - Transforme seu perfil em “perfil comercial” Muita gente não sabe, mas em 2016 a rede social permitiu a criação de contas comerciais com a finalidade de diferenciar um perfil pessoal do perfil de uma empresa, oferecendo também outras funcionalidades que podem te ajudar na gestão do seu negócio. Além disso um perfil comercial já mostra para o público que sua empresa tem uma postura profissional e busca oferecer o melhor tipo de atendimento — com todos os recursos disponíveis na ferramenta. Se você ainda não tem um perfil comercial, pode cria-lo agora! Esses sites dão o passo a passo de como fazer: Como fazer um perfil comercial no Instagram Saiba como criar um perfil comercial no Instagram Dica 02 - Tenha uma Bio inteligente A bio é aquele espacinho no topo do aplicativo que traz informações sobre o seu perfil e a sua marca. É o espaço que deve comunicar ao visitante qual é o seu negócio e quais os seus diferenciais. Ela deve ser interessante a ponto de convertê-los em seguidores e em futuros clientes. A bio é o primeiro ponto de contato do seu visitante antes do seu feed. Por isso é super importante você dizer claramente quem você é! Quer saber mais sobre como construir uma bio de sucesso? Veja esse vídeo da Camila Renaux, que fala super bem sobre esse assunto. Dica 03 - Seu feed é sua vitrine! No mundo da moda a vitrine é uma das principais ferramentas de atração clientes para dentro das lojas. No Instagram não é diferente. Se sua conta é sua loja e seu perfil é sua marca, o seu feed é sua vitrine. É importante que os negócios de moda que desejam investir no Instagram mantenham seu feed com fotos de qualidade dos seus produtos, além de outros conteúdos que possam apoiar as vendas. Dicas quentes: Mostre fotos das araras, do seu espaço físico, para que o/a cliente perceba que o seu negócio é estabelecido além das redes sociais, e, se ele desejar, é uma opção o atendimento presencial também (dica para quando acabar o isolamento social). Mostre fotos de looks completos, mostrando que sua loja tem uma curadoria de estilo e busque com isso alavancar o tíquete médio – ou seja, o número de peças vendidas por cliente. Faça parcerias com consultoras de imagens que possam te ajudar a montar os looks e ofereçam conteúdo no seu perfil e em troca da divulgação do seu trabalho. Use modelos reais nas suas fotos! Evite pegar fotos de modelos na internet usando as mesmas roupas. Por mais que seus fornecedores possam ter fotos super elaboradas com roupas que você também vende, em geral, elas não representam a identidade da sua marca. Utilizar as fotos de fornecedores pode deixar o seu feed sem identidade e desconectado do que você oferece. Não é necessário contratar modelos, mas é interessante que suas clientes conheçam a modelagem do produto, o caimento, o comprimento das peças. Lembrem-se: elas não estão tocando nas roupas, por isso, o máximo de informações que puder passar por meio da foto é ideal. Por isso é momento de você entrar na frente das câmeras ou convidar uma amiga, uma tia, uma sobrinha, para ser sua garota ou garotas propaganda! Quer saber mais sobre como construir um feed harmônico e organizado? Veja esse vídeo da Camila Renaux, que fala super bem sobre esse assunto. Dica 04 - Produza conteúdo Essa é a dica do milhão! A finalidade das redes sociais, seja ela qual for, é a conversa, o bate papo, a troca de informações e interação entre as pessoas. Por isso, só a venda de produtos não é suficiente para manter seu canal interessante e acessado. A criação de bons conteúdos se tornou algo muito importante e, hoje, é uma das estratégias indispensáveis para se ter sucesso na internet. Trazer dicas úteis para seus clientes é uma boa forma de produzir conteúdo complementar no seu canal. Seu perfil está disponível para os seus seguidores 24 horas por dia, 7 dias na semana, por isso nem sempre eles vão acessar o seu espaço para comprar. Ter informação interessante e de qualidade é fundamental para manter um cliente sempre presente que lembrará da sua marca no momento da compra. Que tipos de conteúdo eu posso oferecer no meu canal de moda? Tendências, cores e modelos da temporada Dicas sobre organização de guarda-roupas e closets Dicas sobre a lavagem e armazenagem de peças delicadas Dicas de montagem looks para diversas ocasiões Notícias do mundo da moda Dicas sobre o universo do seu público: dicas sobre o universo feminino, infantil, praia, fitness, masculino – de acordo com os produtos que você venda Ponto importante é que nem sempre você será o gerador de todo esse conteúdo, até porque alguns deles exigem a presença de um profissional qualificado para entregar informação de qualidade. Faça parcerias! Personal stylists, maquiadores, consultores de imagem, personal organizers e muitos outros podem ser parceiros na construção dos temas. Ele ganha visibilidade e autoridade no Instagram e você um conteúdo de qualidade e mais seguidores. É importante saber também que o modelo de textos no Instagram são textos curtos. Se você gostar da ideia e quiser escrever mais direcione seus seguidores para outros canais, um blog, site, LinkdIn ou outros. Dica 05 – Abuse dos stories, vídeos, lives e destaques para apresentar os seus produtos A geração de conteúdo não deve ser explorada só no feed, na verdade uma das grandes ferramentas de engajamento no Instagram são os Stories. Por ser de rápido consumo e ter um apelo visual incrível, os Stories te ajudam a captar rapidamente a atenção do público e opinião deles sobre determinado assunto. Disseminar conteúdos por meio de vídeos faz muito sentido no Instagram. Você pode utilizar vídeos tanto no feed (no máximo 1 minuto), no stories ou num espaço específico do Instagram, que é o IGTV. Hoje os vídeos são a maneira mais eficiente de trazer engajamento e atenção para a sua marca. Seus clientes se identificam primeiro com o que você fala e depois com o que você vende. Explore essas ferramentas! Confira a diferença entre Feed e Stories e se prepare para a sua produção de conteúdo. E conheça outras formas de trabalhar com vídeos e stories no Instagram nesse vídeo. Vendas por WhatsApp Além de utilizar seu Instagram como vitrine para os seus produtos e ponto de contato com os seus clientes, uma forma de potencializar esse canal de vendas é utilizar o WhatsApp ou o Telegram para aproximar ainda mais esse relacionamento. Você pode distribuir os conteúdos também por WhatsApp por meio de listas de transmissão, grupos ou formar um grupo da sua marca no Telegram. A vantagem do Telegram em relação ao WhatsApp é que ele permite grupos para um número maior de pessoas. Enquanto um grupo de WhatsApp tem o limite de 256 membros, no Telegram são permitidos até 200 mil integrantes. Via Telegram é possível que você utilize também as famosas enquetes, as mesmas que o Instagram possui para movimentar as suas redes. A venda por esses canais deve ser a mais direta e facilitada possível. Por isso, é importante que suas peças sigam com os valores e formas de pagamento, as promoções devem ser anunciadas logo de início, o que chama a atenção de seus clientes para explorar os conteúdos. Gostou das dicas? Agora que você já conhece os primeiros passos para começar suas vendas no Instagram saiba que tem mais oportunidades no mundo digital antes de abrir o seu e-commerce. Agora, confira a Parte 2 - "Como vender online através de Marketplace". Escrito por Anny Pricylla Santos, colaboradora do Sebrae Nacional.Foto de Maddi Bazzocco no Unsplash.
Imagine ter seus produtos expostos em grandes lojas como Netshoes, Dafiti, Amazon, Submarino ou Magazine Luiza. Acha muito distante de você? Pois é, pode ser mais fácil do que parece! O marketplace pode ser definido como uma plataforma que reúne diversas lojas virtuais em seu espaço. Como se fosse um shopping online. Esse site costuma pertencer a uma grande empresa digital, ela “empresta” seu nome, seu espaço e sua operação, para você, lojista — que nesse shopping online pode ser chamado de seller — expor e vender seus produtos em troca de uma taxa de serviço e uma comissão por cada venda realizada. Lembra das grandes lojas citadas no início do texto? Ao procurar por um item em alguma delas, você vai perceber que são exibidas diversas opções de revendedores. Por exemplo, ao buscar um produto na Dafiti, você verá que ele pode ser “vendido e entregue pela loja da Maria” ou “vendido pela loja da Maria e entregue pela Dafiti”. Entendeu a dinâmica? Mas se eu tenho uma loja virtual dentro de um marketplace, qual a diferença dele para um e-commerce? Confira algumas dicas de como vender online sem ter um e-commerce. Esse conteúdo é tão amplo que foi dividido em duas partes pra você! Acompanhe as ideias abaixo e transforme as vendas digitais na grande oportunidade dessa crise! E não deixe de conferir a Parte 1 - Como vender no Instagram e Whatsapp! Parte 2 - Marketplace Qual é a diferença entre marketplace o e-commerce? O e-commerce é um site exclusivo da sua empresa. É uma loja online é desenhada especificamente para sua marca e você pode escolher o melhor modelo e formato e customizá-la como preferir. Para lojas de moda essa opção pode até ser interessante, uma vez que é possível customizá-la de acordo com o seu segmento e público. Já o marketplace é um espaço determinado pela plataforma e é preciso estar sujeito as especificações dela. Por outro lado, facilita muito do ponto de vista da operação, uma vez que é possível contar com algumas vantagens quando se está no marketplace, como por exemplo, meios de pagamento e logística de entrega e distribuição via parceiro. Começando a vender num marketplace Basicamente, o marketplace funciona como uma vitrine online onde vendedores se cadastram para exibir seus produtos. O processo começa com o lojista fornecendo dados como CPF ou CNPJ, endereço e nome da loja. Também é preciso aderir a um plano que vai garantir a exposição dos produtos e a porcentagem de comissão que vai para a empresa. Depois do cadastramento, um painel vai ser disponibilizado para que os produtos sejam organizados, precificados e colocados em categorias já preestabelecidas. É importante usar fotos de qualidade e nomear corretamente os itens para que eles apareçam junto aos seus similares. Vale a mesma regrinha do Instagram. Não esqueça, principalmente no mercado de moda, a qualidade das fotos e uma correta descrição é muito importante! Além da parte de catálogo, o marketplace também oferece espaços específicos que mostram os status das vendas, o faturamento da loja, os produtos a serem enviados e as métricas. Mercado Azul: o marketplace do Sebrae O Mercado Azul é o market place do Sebrae recém lançado. Seu maior objetivo é inserir os pequenos negócios em um ambiente digital de negócios, fazendo que os produtos e serviços apareçam nos resultados de busca do Google. Sua principal vantagem é que é um marketplace totalmente gratuito. Ele permite fazer promoções por período, ou por produtos / serviços, e é integrado a redes sociais como Instagram. Também permite contato direto com os clientes via WhatsApp, redes sociais, e-mail e telefone, aproximando quem quer vender de quem quer comprar. Quais são as vantagens do marketplace para lojas de moda? É claro que vender nos melhores marketplaces pode trazer muitas vantagens aos empreendedores digitais, e para a moda tem muitas oportunidades, tanto que muitos têm aderido a essa ferramenta. Veja algumas: Visibilidade Diferentemente do e-commerce, onde é preciso trabalhar bastante divulgação, atuar em um marketplace permite que os clientes cheguem até você de diversas formas. Uma delas será procurando um produto em uma grande loja online e chegando até a sua marca. A partir daí ele pode se interessar por seus produtos e aumentar sua recompra. Se você tem um Instagram comercial, pode direcioná-lo para sua loja no marketplace. Legitimidade Uma das grandes questões em torno das compras online é a segurança da loja onde está o produto. Se você é novo no mercado, talvez esteja perdendo vendas porque alguns visitantes ainda não confiam na sua marca. Por isso, contar com a legitimação de uma grande empresa em um marketplace é vantajoso. Custo-benefício e velocidade É claro que você vai precisar pagar taxas para fazer suas vendas, mas elas podem compensar bastante, considerando o número de clientes que você pode atrair por mês. Importante considerar que no marketplace o investimento de entrada é muito baixo e nesse período de crise esse fator é fundamental. Velocidade também é um fator importante, e iniciar suas vendas via marketplace pode ser bem mais rápido que abrir uma loja própria. Por isso, os melhores marketplaces para vender vão combinar rapidez, taxas acessíveis, boa visibilidade e conversão de clientes. E isso pode ser bem positivo para o seu negócio. Quais são as desvantagens do marketplace? Usar essa forma de vendas na web também tem algumas desvantagens e é sempre importante ter atenção a elas. Veja alguns exemplos. Concorrência Assim como você, muitos outros lojistas podem estar vendendo produtos similares na mesma plataforma a custos mais baixos. Além disso, em geral a empresa dona do marketplace também vende e entrega itens, fazendo com que muitos visitantes escolham comprar na loja “mãe” e não em um revendedor. Limitações A maioria dos marketplaces brasileiros tem regras um pouco rígidas, principalmente relacionadas ao pagamento. Por exemplo, mesmo que você finalize uma venda e entregue o produto, por vezes vai ter que esperar até o prazo de liberação dos valores. Por isso, é importante sempre conhecer as normas e se programar. Dicas para potencializar suas vendas via marketplace Para começar a vender seus produtos em um marketplace, confira as dicas abaixo que vão te ajudar a converter mais vendas. Tendo elas em mente, você já sai na frente de muitos concorrentes. 1. Fotos de qualidade As fotos, em geral, são o primeiro contato que o visitante de um marketplace tem com seu produto. Para produtos de moda esse quesito é fundamental. Por isso, invista em imagens de qualidade e que explorem todo o potencial delas. Não deixe de apresentar cada item em vários ângulos e cores; quanto mais detalhes, melhor. É desse jeito que seu catálogo pode se destacar e ganhar mais visibilidade. Lembre-se que os perfis de fotos variam também de acordo com o tipo de produto: por exemplo, fotos de acessórios, pedem um zoom maior que fotos de roupas, pela riqueza de detalhes que são exigidos pelos consumidores no momento da compra. 2. Descrições fiéis Comprar na internet ainda pode ser um desafio para muita gente que não sente segurança nesse processo. É preciso ganhar a confiança do consumidor e uma estratégia para isso é fornecer o máximo possível de informações sobre cada produto. Assim, comunique o modelo, o tecido, a cor, e qualquer outro padrão que sua peça possa ter. O visitante da sua loja não vai ficar em dúvida sobre o item que está adquirindo e nem vai desistir da compra por falta de detalhes. 3. Atendimento eficiente O que muito se vê no comércio eletrônico são clientes insatisfeitos com o atendimento online das lojas onde realizaram suas compras. Muitas empresas deixam sua clientela praticamente desamparada, sem informação, satisfação e contato. Oferecer um atendimento de qualidade e personalizado fará com que você conquiste seu público e ganhe pontos no mercado digital. Apresente dicas sobre o uso das peças, ou mesmo direcione para o seu canal de conteúdo no Instagram (se você tiver um), responda sobre opções de troca, entre outros. Existem marketplaces específicos para produtos de moda? Sim! Vários deles. Existem desde plataformas mais amplas que trazem categorias específicas para a moda, como é o caso do Mercado Livre, Amazon e Magazine Luiza além de outras que vendem exclusivamente produtos para o mercado de moda, como é o caso da Dafiti, Zattini e Kanui. A vantagem de participar de plataformas segmentadas, o que possui alguma segmentação é que a atração de seus clientes é mais qualificada, o que facilita suas vendas. Confira os 13 Marketplaces para vender moda na internet. Ainda não leu a Parte 1?Então leia agora Como vender no Instagram e WhatsApp. Escrito por Anny Pricylla Santos, colaboradora do Sebrae Nacional.
Sabia que a Moda, os Serviços de Beleza e os produtos de artesanato estão entre os segmentos mais afetados pelo Coronavírus? Já o Varejo e a Logística / Transporte cresceram na crise. Quer saber sobre o seu segmento? Assista essa Live feita em parceria com a Shawee que tem objetivo de criar um grande banco com projetos reais e ideias e veja questões que podem ajudar a reduzir os impactos que o Covid-19 vai trazer para nossa economia. Confira! Como o Sebrae pode ajudar as PMEs a enfrentar a Crise:
Com o avanço do número de casos de pessoas infectadas pelo novo coronavírus, escolas públicas e privadas de Educação Básica dos 26 estados brasileiros e o Distrito Federal cumpriram as determinações dos respectivos governos para a suspensão das aulas. O mesmo ocorre com a Educação Superior, que, por meio da Portaria 343 de 17 de março de 2020 poderá realizar aulas à distância. Todos esses cuidados, por tempo ainda indeterminado tem um único objetivo: controlar a proliferação do vírus para eliminar riscos à saúde dos estudantes e servidores dos estabelecimentos de ensino e da sociedade, de modo geral. No mundo, metade dos estudantes - mais de 850 milhões de crianças e adolescentes, estão sem aulas em razão da pandemia, conforme anúncio feito no dia 18/03/2020 pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Esse número tende a aumentar e impõe desafios a todos os países para poder proporcionar um aprendizado ininterrupto a todas as crianças e jovens de maneira equitativa. É importante considerar que a pobreza já é um dos fatores que mais contribuem para o fracasso no ensino. Crianças pobres, em um contexto sem escola, são ainda mais vulneráveis por terem menos oportunidade de aprendizagem em casa, como livros, atividades de lazer e pais em condições de ajudá-las a se desenvolver. Há outro fato preocupante: muitos desses estudantes dependem da escola para se alimentar adequadamente. No Paraná, estudantes e familiares poderão retirar a merenda escolar nas instituições em que estão matriculados, em outros estados, os governos buscam alternativas para a questão da alimentação. Os gestores da educação no Brasil, nas suas diferentes esferas administrativas, tem se mobilizado no sentido de encontrar uma maneira de minimizar as perdas curriculares em virtude da necessária alteração do calendário escolar, ee buscam alternativas de fazer chegar até os estudantes os conhecimentos teórico-práticos referentes aos conteúdos dos diferentes níveis de ensino. Possíveis caminhos 1. Suspensão das aulas com posterior reposição do calendário escolar: nessa frente, diversas instituições de ensino têm buscado, por meio de suas redes sociais, se conectar à sua comunidade escolar. Apresentam vídeos com comunicados, oferecem ebooks com possibilidades de atividades; trazem dicas de como emplacar rotinas, etc 2. Uso de tecnologias educacionais e comunicação remota: o uso de plataformas digitais, figuram como uma forma de seguir, excepcionalmente, com o calendário escolar. Nesse caso, pelas características da educação superior, esse caminho se apresenta como uma boa alternativa; 3. Antecipação das férias: Na Educação Básica da Rede Pública, nem todas as famílias possuem o aparato tecnológico necessário para o caminho apresentado no item anterior. Nese caso, os 200 dias letivos devem ser repostos posteriormente ou será necessária alguma alteração legislativa pontual, nesse contexto de pandemia. Até que tudo se normalize, como manter o aprendizado constante? Pensamos algumas ideias, principalmente para o público mais afetado: Oferta de conteúdos por meio de mídias como o rádio e a televisão aberta, audioaulas e teleaulas, como já foi feito no Brasil em tempos passados. O “Projeto Minerva”, por exemplo, foi um programa educativo veiculado pelo rádio, após a Hora do Brasil, na década de 1970. A “TV Educativa”, também criada na década de 1970, foi idealizada para se transformar em um centro de produção e difusão de programas direcionados para a educação a distância. Trabalhar com conteúdos de caráter geral, para cada área do conhecimento, que se aplique ao currículo de cada ano escolar. Orientar o planejamento de atividades a serem realizadas e disponibilizadas nas diferentes mídias, que também podem ser acessadas por equipamentos mobile, como celular e tablet ou gravadas em DVD para quem tiver computador com essa mídia. Envio de malas diretas com conteúdos/atividades. O que está acontecendo neste momento? De um lado, gestores escolares estão focados nos impactos imediatos da paralisação, como merenda escolar para as crianças necessitadas e processos administrativos como pessoal e organização do currículo que permita conteúdo a distância. De outro, um grupo de empresas e fundações educacionais tentam acelerar soluções tecnológicas com conteúdo para atender estudantes. O Sebrae, neste momento, coleta informações sobre plataformas tecnológicas e soluções destinadas a formação em casa para distribuição nos diferentes canais. Um grupo de trabalho com MEC, Consed e Undime verificam junto as empresas de telefonia a possibilidade de liberar banda larga gratuita paraprodução e envio de conteúdo curricular. O ambiente de formação de professores em empreendedorismo em EAD está disponível. Uma trilha de vídeos para capacitação online foi organizada para atender estudantes do ensino médio, com diversos conteúdos de empreendedorismo, eixo estruturante dos nossos novos itinerários formativos. De forma lúdica e leve, jogos educativos podem ser acessados no portal do Sebrae. O Centro de Referência em Educação Empreendedora do Sebrae também está engajado. Por meio do CER Histórias. Objetos Educacionais Online serão disponibilizados por meio do projeto Educação Sem Paredes. O ambiente do ConecteCER está sendo reestruturado para realizarmos um Webinar por semana com especialistas e influenciadores digitais logo compartilharão experiências. Tem alguma ideia? Podemos te ajudar com conteúdos e reflexões de como passar por esse momento da educação? Esperamos o seu contato! Escrito por Pedro Valadares, colaborador do Sebrae Nacional.
Nesse momento nunca antes vivido, é fundamental manter a calma e viver um dia de cada vez. Ainda não sabemos quanto tempo a quarentena vai durar e muitas são as notícias que chegam, todas com incertezas. Para atravessar esse momento, preparamos algumas dicas que podem ajudar a sua empresa do setor de Turismo. Antes de começar, faça um check list e confirme se já tomou as providências abaixo: Manter as atividades e contatos possíveis da empresa por meio online. Veja quais tarefas sua equipe pode fazer em home office, mantenha contato com fornecedores e clientes por canais a distância/ virtuais. Estruturar um canal de atendimento aos clientes para fornecer respostas e soluções, tanto de viagens previstas que precisam ser canceladas, como de futuras reservas que serão mantidas, assim como outros assuntos. Comunique em todos os canais de sua empresa quais as medidas que estão sendo tomadas com relação à política de cancelamento: Quanto a política de cancelamento, flexibilize a remarcação do seu cliente e evite o cancelamento - que tem como consequência o reembolso. Nesse momento, reservas futuras (mesmo sem data marcada) podem garantir o seu fluxo de caixa mínimo. Estruture canal de atendimento facilitado, que dê conforto ao seu cliente e o deixe seguro para utilizar o crédito da sua reserva futuramente. Aproveite esse momento para demonstrar todos os serviços futuros que ele poderá acessar. Apresente os benefícios. Crie conteúdos que demonstrem a experiência futura que ele terá. Reforce a mensagem que, no momento, o cliente precisa ficar em casa, mas em breve o seu serviço/ produto estará ainda melhor pra ser desfrutado. Planeje como irá administrar sua empresa nesse momento de paralização: Analise quais contratos podem ser ajustados e, depois, negocie com os fornecedores. Isole ambientes que ficarão parados durante este período. Acompanhe e planeje o fluxo de caixa. Importante analisar conta por conta para diminuir custos no que for possível. Atenção às medidas econômicas anunciadas pelo governo e bancos para apoio aos pequenos negócios e ao seu setor. O turismo é o setor mais afetado com a crise sanitária e e deverá receber apoio diferenciado: Converse com seus agentes financeiros sobre linhas de créditos e flexibilização de pagamentos de empréstimos. Quando todas essas medidas emergenciais e de adaptação estiverem em curso, comece a pensar na sua retomada e o que pode ser feito nesse período. Vamos às dicas? Governança do seu destino. Esse é o momento união e troca de boas práticas. Seja ativo, faça parte de grupos on-line de empresários do seu setor e busque soluções conjuntas. Reflexão sobre o seu negócio. Analise como ele está posicionado. Se reorganize para quando essa fase passar e a sua empresa retorne mais fortalecida. Reveja as rotinas. Avalie como ser mais produtivo, busque conteúdo sobre este tema e planeje como implementar na empresa. Campanhas de marketing. Pense em campanhas associadas ao destino turístico que está inserido. Avalie novos canais de comercialização e mantenha ainda mais forte os que a empresa já tem. Mantenha o engajamento do turista nas redes sociais. O turista é o parceiro do seu empreendimento e/ou destino turístico. Não esqueça: esse momento vai passar e você precisa estar preparado para voltar com tudo! Seus clientes vão retomar a rotina, os planos e sonhos com força total, ávidos por experiências únicas e viagens inesquecíveis! Escrito por Germana Magalhaes, coordenadora do setor de Turismo Sebrae Nacional. _________________________________ Veja também este vídeo sobre os "Próximos passos do turismo brasileiro":
Os serviços de beleza – salões, centros de estética, esmalterias, barbearias – tem mais de um milhão de microempresas e microempreendedores individuais formalizados. Dentro do universo dos pequenos negócios, esse segmento é dos mais afetados pela crise Covid-19. Para enfrentar a crise, confira as dicas: 1º Organize seu conjunto de clientes Aproveite o tempo para duas ações importantes: a) atualizar os dados; e b) conhecer melhor o perfil de quem procura o seu salão. Com ajuda dos profissionais-parceiros, estabeleçam as principais características que devem ser analisadas: características de biótipo, quais serviços procuram, que produtos e marcas preferem, por exemplo. 2º Mantenha o contato com os clientes aquecido Após a organização do conjunto de clientes, mantenha a comunicação frequente. Os canais de contato devem estar sempre atualizados, publicando informação de interesse dos clientes, que podem até transbordar para os temas de bem estar e saúde, além da beleza. Use o Whatsapp, TikTok, Instagram, Facebook, Telegram, todos gratuitos e de simples uso, que abrangem públicos de diferentes idades e comportamentos online. O contato com os clientes também servirá para ativar campanhas de vendas (próximo item), além de manter o negócio bem posicionado na mente dos clientes. 3º Venda online serviços e produtos Com os dados atualizados e a manutenção do contato frequente com os clientes, abre-se canal para vendas online. As vendas podem ser de dois tipos, prioritariamente: a) voucher de serviços, a chamada VENDA ANTECIPADA (veja o artigo Dez passos para a Venda Antecipada no Salão de Beleza). Nessa situação, os clientes compram um serviço pagando antecipado, e seu uso é feito quando o negócio for reaberto. Esse tipo de venda tem gerado bons resultados em negócios de beleza, veja casos reais no perfil do Instagram @beleza_inspira_covid19; b) produtos home care, sempre a partir das necessidades de cada grupo de clientes, com a formulação kits específicos de produtos. Isso diferencia o negócio dos inúmeros sites de venda de cosméticos. Por mais que essas vendas não alcancem um faturamento significativo, elas mantêm o vínculo com o cliente. 4º Revise os contratos de serviços Diante da suspensão do atendimento ao cliente e vendas no ponto físico, é hora de rever os gastos mensais: telefonia, internet, assinatura de TVs, dados, softwares de gestão, manutenção de equipamentos. Se for dispensável, é hora de cortar ou suspender a assinatura. Para isso leia o contrato e veja se o corte ou suspensão acarretará em multas ou restrições futuras. Dedicar tempo para renegociar pode poupar um bom dinheiro e aliviar o caixa. 5º Faça a organização do estoque, negocie faturas e revise compras É um momento oportuno para colocar a casa em ordem, do ponto de vista da gestão de estoque. Faça um levantamento minucioso e reveja o planejamento de compras, e, quando possível, renegocie faturas que estão próximas a vencer. Vários fornecedores estão anunciando condições diferenciadas neste momento. Importante: ordene os produtos pelo prazo de validade e identifique os que devem ser usados primeiro, assim que o negócio voltar a funcionar. 6º Negocie o aluguel Estar com o negócio sem funcionamento (como na maioria dos municípios brasileiros hoje, 29/3/2020), pode acarretar em falta de recurso para pagar o aluguel em dia. Renegocie, renegocie, renegocie. Se o negócio estiver localizado em shoppings e centros comerciais procure a Associação Brasileira de Salões de Beleza, que tem pleitos junto à ABRASCE (Associação Brasileira de Shoppings e Centros Comerciais). Caso não haja sucesso na renegociação, há a opção da obtenção de crédito e a opção de abrir mão do ponto comercial (deve-se analisar com apoio jurídico o contrato firmado). Sendo assim, procure IMEDIATAMENTE o sindicato local para verificar a situação dos contratos de parceria vigentes. 7º Reinvente o seu espaço Caso a negociação do aluguel seja bem sucedida ou o imóvel seja próprio, use o tempo que ficar sem receber clientes para repaginar o local. Não é o caso de grandes reformas, mas uma faxina especial no espaço, pintar você mesmo uma parede, mudar a disposição do mobiliário, trazer um item de decoração, usar plantas, por exemplo. Essas pequenas ações irão revigorar o seu negócio e o preparar para a reabertura. Caso você tenha que abrir mão do ponto, não desanime. Avise imediatamente os clientes que o negócio reabrirá em breve em outro local que será informado em breve e comece a sondar outros locais. Pense que pode ser uma boa oportunidade para repensar se é hora de trabalhar em um espaço diferente ou com um tipo específico de atividade. 8º Precisarei demitir ou rescindir contratos de parceria no âmbito da Lei Salão Parceiro, o que fazer? Demitir deve ser a última opção, porque é caro e neste momento o caixa está baixo. A suspensão do contrato de trabalho já foi autorizada por vários sindicatos. Procure o representante sindical que atende a sua região ANTES de decidir. Em alguns estados, como São Paulo por exemplo, os sindicatos patronal e laboral acordaram que é possível suspender o contrato de emprego, pagando ajuda de 25% do salário e uma cesta básica. Poderá haver também o pagamento de ajuda inferior a 25% ou mesmo suspensão do pagamento, caso se comprove não haver qualquer capacidade financeira para isso (procure o PRÓ-BELEZA). É importante conhecer, também, a MP 927, recém publicada, que trata de trabalho remoto, antecipação de férias, antecipação de feriados, banco de horas, recolhimento do FGTS e questões afins. Lembrando que o Art.18 (suspensão do trabalho por 4 meses) foi revogado pela MP 928. No caso da rescisão de contratos de parceria, no âmbito da Lei Salão Parceiro, também vale a recomendação de procurar o sindicato para saber quais são as alternativas já vigentes pelos acordos firmados. 9º Precisarei de crédito, o que fazer? Os bancos públicos têm anunciado linhas de crédito com juros bem menores que os praticados no mercado. Os bancos privados também têm linhas especiais para a crise COVID19. Acompanhe, procure saber as linhas disponíveis e compare os juros praticados e os prazos de carência. 10º Receberei ajuda do Governo? Depende, para informais e pequenas empresas já existem algumas medidas governamentais anunciadas. Na data 01/04/2020 o Governo sancionou um projeto que estabelece um auxílio emergencial de 600 reais a trabalhadores durante a crise do coronavírus mas até o dia 02/04/2020 ainda não foi publicado no Diario Oficial da União. Há um site que reúne as ações do Governo referentes à COVID-19. Nele é possível encontrar Leis, Decretos e outros informes. O Sebrae, junto à ABSB - Associação Brasileira de Salões de Beleza e PROBELEZA, encaminhou ao Ministério da Economia uma lista de pedidos que amparam os negócios de beleza. Escrito por Gestores Sebrae Beleza.Foto de Jonathan Weiss no Unsplash.
Dizem que grandes mudanças no modo de vida de sociedades democráticas só ocorrem após grandes guerras ou epidemias. Pois nessa época de grande crise mundial e de tamanha incerteza na economia global por conta do Coronavírus, nota-se que a confiança e solidariedade na sociedade como um todo e, principalmente, nas comunidades mais vulneráveis é cada vez mais construída, demonstrando a capacidade de lidar com situações imprevistas e um compromisso constante para a defesa de milhares de famílias de territórios mais pobres, onde há grandes aglomerações. A boa notícia é que o Senado aprovou em 30 de março o auxílio emergencial de R$ 600,00 por 3 meses, destinado à MEIs, empreendedores informais inscritos no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal até 20/03/2020, assim como contribuintes individuais do Regime Geral de Previdência Social. A Agência Brasil destaca o texto completo e suas regras. O Sebrae é parceiro dos negócios sociais também. Separamos aqui 07 dicas para apoiar os pequenos negócios de comunidades no enfrentamento ao Coronavírus: 1. Conhecer as histórias locais de outros empreendedores da própria comunidade pode ser uma forma de abordar os medos mais comuns e descobrir oportunidades coletivas para trabalharem unidos e superarem os caminhos difíceis. Deve-se observar como premissa a segurança e higiene em primeiro lugar no contato com sua rede local – para isso, grupos de WhatsApp e redes sociais são as fontes mais rápidas e eficazes; 2. Realizar compras coletivas online, por meio de associações ou cooperativas podem ajudar na minimização de custos operacionais; 3. Cadastrar startups de empreendedores das periferias nas plataformas de match funding. Plataformas colaborativas de arrecadação de fundos, como a Benfeitoria cadastra soluções e doações para amenizar a crise do Coronavírus. 4. Intensificar canais do Facebook e páginas do Instagram para a possibilidade de comunicar alterações nos produtos e serviços das comunidades e fortalecer as redes de relacionamento. Entenda mais aqui! 5. Conhecer sobre prevenções de Covid-19 em seu negócio. Por exemplo, para quem trabalha com alimentação / Delivery o Sebrae disponibilizou dicas de segurança dos alimentos, veja aqui. 6. Fazer vídeos ou gravações sobre promoções dos produtos que podem ser vendidos nas comunidades locais (ex. nas mercearias, frutarias, açougues), estabelecendo a entrega dos produtos por meio de pessoas (fora do grupo de risco) que possam ser voluntários e realizar o recebimento dos pagamentos por meio de maquininhas. 7. Acessar plataformas de microcrédito – Fundo de Urgência COVID-19. A fintech de impacto social Firgun, premiada pelo Sebrae e PNUD, no âmbito do Projeto INCLUIR, junto com o Impact HUB SP - e a Escola de Negócios Empreende Aí anunciaram a possibilidade de acesso à microcrédito para empreendedores da base da pirâmide, por meio do Fundo de Urgência COVID-19, que tem o objetivo de apoiar empreendedores das periferias nesse difícil momento. Os pequenos empreendedores serão os mais impactados e enfrentarão dificuldades de caixa para manter seus negócios e seu sustento. Empresas, Institutos e Fundações podem realizar doações a partir de R$30 mil. Empreendedores poderão tomar empréstimos a partir de R$500 com carência de até 120 dias e juros de 1% ao mês. O valor devolvido será investido em atividades de fortalecimento de negócios periféricos lideradas pelas organizações das Comunidades. Assim, as doações terão um poder de impacto duplo. Para que o empreendedor faça seu empréstimo é necessário se cadastrar no formulário. Escrito por Valéria Barros, colaboradora do Sebrae Nacional.
Muitos segmentos do agronegócio têm sido impactados pelo Covid-19. Veja algumas dicas para aperfeiçoar o planejamento e as atividades do seu empreendimento rural: Aperfeiçoe a Gestão do Negócio Reveja o planejamento do seu negócio e reestruture os novos ciclos produtivos. Anote todos os gastos realizados até o momento - desde a produção até a colheita, e analise onde reduzir custos desnecessários. Tenha um controle detalhado do fluxo de caixa. Verifique as despesas e as receitas. Para melhorar a redução de custos, otimize o uso de insumos e da mão de obra, sem perder os bons índices de produtividade. Reveja os próximos investimentos da sua produção para a próxima safra, com a definição da quantidade de área a ser plantada caso seja um produtor de grãos, cereais e hortaliças. Para os produtores que trabalham com culturas perenes, como frutas, café e outras de ciclo longo, se possível, adie o processo de colheita. Caso não seja possível, fique atento a novos canais de comercialização ou no processamento da produção. Para os pecuaristas, principalmente para produtores de leite, diminua os índices de produtividade com a diminuição de vacas lactantes, por exemplo. Lembre que a produção de leite é diária e o não escoamento prejudica tanto o animal quanto a gestão do seu negócio. Pense, caso seja possível, na realização do processamento do leite para produção de queijos, requeijão e outros derivados que podem ser acondicionados sob refrigeração. Após o processamento, verifique opções de entregas dos produtos diretas para o consumidor, além da divulgação do produto em sites como o Mercado Azul e mídias sociais para o encontro de novos canais de comercialização. Realize parcerias no processamento da produção e no seu acondicionamento ou estude a entrega de leite em outras regiões em que as entregas desta matéria prima estão normalizadas. Se precisar de capital externo para gestão do negócio, fique atento às linhas de crédito dos bancos públicos e privados. As linhas de financiamento estão passando por uma reestruturação e podem surgir linhas de crédito com menor taxa de juros. Também estão sendo revistos os prazos de pagamentos dos financiamentos, que estão sendo alongados para não onerar o fluxo de caixa do produtor rural. Por isso, atenção: evite empréstimos pessoais, cheque especial ou a realização de operações com o cartão de crédito. Encontre oportunidade no mercado A Portaria nº. 116 do MAPA diz que a manutenção dos serviços e atividades relacionadas ao agronegócio foram definidas como atividades essenciais e permite a garantia do abastecimento e pleno funcionamento das cadeias produtivas de alimentos e bebidas em todo território nacional. Significa que os produtores rurais devem continuar produzindo, pois o consumo de alimentos pelas famílias continuará. Dados indicam que o consumo de frutas e hortaliças em redes de supermercados cresceu aproximadamente 30%, além das vendas diretas para o consumidor ou para o mercado de alimentação local, que tem utilizado os serviços de delivery para entregas. Há crescimento de vendas por meio do uso de mídias sociais, o que proporciona a estruturação de novos canais de comercialização para pequenos e médios produtores rurais. Por isso, nesse momento, visualize as novas oportunidades. Utilize as mídias sociais para divulgação dos seus produtos e agendas de entrega. Procure realizar entregas de forma compartilhada com seus vizinhos. Evite aglomerações e estabeleça regras de convívio, preservando o isolamento social. É importante estabelecer dia e horário da semana para realização das suas entregas junto aos novos clientes e lembre de evitar a aglomeração e o contato físico com as pessoas neste momento. Realize um planejamento prévio dos produtos que cada cliente deseja consumir semanalmente. Utilize sua criatividade para o acondicionamento do seu kit de produtos por cliente para facilitar as entregas. Escolha uma pessoa da sua família ou funcionário para estabelecer o contato com os clientes e gerenciar as mídias sociais. Crie uma rotina semanal de divulgação dos seus produtos disponíveis e preços. Inove no processo produtivo As ações de preparo de novos ciclos produtivos devem continuar, além das rotinas de trabalho da propriedade. Procure utilizar insumos que podem ser produzidos na propriedade, como a utilização de caldas naturais para controle de pragas e doenças e também a utilização da compostagem e/ou biofertilizantes para adubação do solo e reposição de nutrientes das plantas. Para isso, explore cursos e receitas de bioinsumos na internet. Você encontrará muitas informações e de forma gratuita. Além disso, viabilize a execução das tarefas na propriedade de forma compartilhada, ou seja, com a interação com vizinhos ou por meio da sua associação ou cooperativa. Porém, evite aglomerações e o contato físico neste momento. Recomendações de prevenção e segurança Você já sabe, mas não custa lembrar: Monitore sua família e seus funcionários quanto aos sintomas do coronavírus; Caso tenha alguma pessoa com sintomas, inicie o processo de quarentena; Oriente os funcionários quanto à higienização das mãos e utensílios de trabalho; Nesse momento de quarentena em que os filhos não estão indo para escola ou o comércio da cidade está fechado, aproveite para reunir a família, para discutir e planejar o seu empreendimento rural. Escrito por Victor Ferreira, colaborador do Sebrae Nacional. Veja também: Pesquisa Agricultura Digital no Brasil Amenize problemas na produção de hortaliças durante a Covid-19 Conheça sobre o programa Produtos Agroalimentares Diferenciados - PADs
O Sebrae realizou uma curadoria especial para os negócios de Beleza. Aproveite os cursos, vídeos e cartilhas que poderão te ajudar nas questões mais comuns durante a crise devido a Covid-19. São 18 conteúdos focados em gestão financeira, atendimento ao cliente e marketing digital, que são úteis em todo o tempo e podem ser ainda mais valiosos nesses dias. Confira! 1. Encontre ferramentas mais básicas para o seu negócio, como arquivos bem explicados sobre como fazer fluxo de caixa, controlar o estoque, calcular preço de vendas, etc. Acesse nossas planilhas para gestão de finanças. 2. Sabe quanto dinheiro circula em sua empresa? Já pensou sobre o caminho que ele está seguindo? Para onde vai? Em que você gasta mais, quais são os gastos e entradas mais importantes para você? Essas respostas você pode encontrar no curso online “Como Controlar o Fluxo de Caixa”. 3. Em tempos de pandemia, é fundamental um bom gerenciamento das finanças do seu negócio e planejamento de sua empresa. Leia sobre “Gestão Financeira em Tempos de Crise”. 4. Entenda como um bom gerenciamento de estoque pode aumentar o lucro da sua empresa ao te fornecer o exato controle do fluxo dos seus produtos. Curso online “Mantendo o estoque em dia”. 5. Confira as melhores ferramentas para lidar com os clientes (pesquisas de satisfação, como avaliar a concorrência ou ofertar novos produtos e serviços, cadastro de fornecedores, etc). 6. No vídeo “Marketing Digital: Dicas para começar já” você vai aprender o que é Marketing Digital e como ele pode ajudar sua empresa a gerar mais negócios!
Fechar ou não fechar? Que decisão difícil de se tomar, não é mesmo? Você não está sozinho nessa. Alguns serviços de alimentação, como restaurantes, padarias e outras pequenas indústrias ou comércios optaram por interromper as atividades enquanto durar a quarentena, mesmo com autorização para funcionar. Os motivos vão desde decisões pessoais (e coletivas) de se evitar o aumento da contaminação pelo novo coronavírus até a impossibilidade de manter o negócio aberto sem grandes prejuízos, com a concessão de férias a todos os funcionários, por exemplo. Fato é que a interrupção foi abrupta e a Qualifica Alimentos - empresa especialista em vigilância sanitária, alertou seus seguidores no Instagram (@qualificaalimentos) sobre os cuidados necessários para minimizar as perdas e desperdícios enquanto estiverem fechados. O Sebrae fez um resumo delas para você. Anota aí: 1. Mantenha os estoques e equipamentos de armazenamento (refrigerador e freezer) LIMPOS, ORGANIZADOS, VENTILADOS, livre de materiais em desuso; 2. As matérias-primas, os ingredientes, as embalagens e outros produtos devem ser armazenados de acordo com suas características e recomendações do fabricante, em local adequado. Os alimentos devem ser armazenados separadamente dos materiais de limpeza, embalagens e descartáveis, por exemplo; 3. Faça porções para congelamento dos alimentos. Os alimentos congelados possuem prazo de validade maior; 4. Identifique todos os alimentos abertos ou congelados em porções com as seguintes informações: nome do produto, data de abertura/porção e data de validade; 5. A validade dos produtos depende da temperatura dos equipamentos. São elas: a) entre -5ºC e 0ºC: prazo de validade de 10 dias; b) entre -10ºC e -6ºC: prazo de validade de 20 dias; c) entre -18ºC e -11ºC: prazo de validade de 30 dias; d) inferior a -18ºC, com prazo de validade de 90 dias. (IN 16, DF) 6. Quase todos os alimentos podem ser congelados. Eles não perdem a propriedade organoléptica (relativa a aspectos sensoriais: cor, brilho, cheiro, textura, sabor, etc). Tem alguma dúvida de armazenamento? Pergunte para a consultora que te acompanha ou fale com o Sebrae que vamos tentar de ajudar; 7. Mantenha os produtos secos protegidos e identificados. Após abertos, eles possuem o prazo máximo de 30 dias. Se estão fechados, você deve respeitar a validade do rótulo do produto. Caso a sua empresa tenha uma máquina a vácuo, é possível embalar os produtos secos e o prazo de validade aumentará para 90 dias. Coloque em prática essas dicas simples para ter menos perdas quando o seu estabelecimento voltar a funcionar! Escrito por Mayra Viana, colaboradora do Sebrae Nacional.
O setor de beleza tem seu faturamento majoritário na venda de serviços. Entretanto neste período de isolamento social uma estratégia tem sido a venda antecipada de serviços para serem usufruídos pelos clientes quando a pandemia passar. Importante: todo o planejamento da venda antecipada deve ser debatido e definido junto à equipe de profissionais parceiros e descrito para conferência posterior de todos. O engajamento da equipe é fundamental. Veja o passo a passo desenvolvido pelo Sebrae para promover essa ação: Dica 01 - Defina quais serviços serão oferecidos para a venda antecipada; Dica 02 - Defina qual será a vantagem para o cliente de comprar antecipado. Exemplos: preço promocional, comprar um serviço e ganhar outro, comprar um serviço e ganhar um brinde; Dica 03 - Defina qual parceiro ou colaborador executará o serviço e combine previamente com o profissional o uso desta estratégia. Dica 04 - Quando o cliente não definir o profissional de preferência, faça um rodízio entre os funcionários para que todos sejam beneficiados; Dica 05 - Defina qual será o meio de pagamento e como será feito o split (ou divisão) entre salão de beleza e profissional de beleza. É muito importante que os salões e profissionais recebam antecipado e não somente uma das partes; Dica 06 - Organize muito bem a planilha das vendas antecipadas, deixando essa lista disponível e atualizada para todos os envolvidos. Transparência é fundamental; Dica 07 - Já existem aplicativos que organizam esse serviço, busque pela melhor opção. Alguns meios de pagamento também já oferecem esse serviço; Dica 08 - Caso o cliente já queira deixar o agendamento confirmado já reserve na agenda do profissional a data solicitada pelo cliente. Faça isso com muito cuidado, o cliente que já fez a compra precisa se sentir seguro da execução do serviço; Dica 09 - Caso o cliente não queira reservar a data ainda, quando as atividades do salão de beleza forem retomadas, faça o agendamento segundo a preferência apontada pelo cliente, informando a ele que está reservada parte de cada dia de trabalho para atender às compras antecipadas. É importante deixá-lo ciente dos horários diários reservados para cumprir os serviços já comercializados. Dica 10 - Divulgue a venda antecipada primeiro aos clientes mais fiéis e depois ao mercado em geral; Isso gera a sensação de proximidade e de preferência; Dica BÔNUS - Use as redes sociais para venda antecipada: Whatsapp, TikTok, Instagram, Facebook; Escrito pelo grupo de gestores do setor de beleza do Sebrae.
O Momento é de assimilar as adversidades e buscar alternativas criativas. Os artesãos brasileiros são, em sua maioria, mulheres acima de 50 anos, que aprenderam o seu ofício dentro de seu ciclo familiar. Por serem autônomas e muitas estarem no grupo de risco da covd-19 e precisam estar isoladas neste momento. A dica para artesãs e artesãos de hoje é tentar estar bem perto de seu cliente.. Encarem a quarentena como uma oportunidade de descobrir soluções úteis para o dia-a-dia, aprimorar suas técnicas artesanais e produzir algo novo, que realmente possa estar fazendo falta ao seu cliente neste momento. Procure estabelecer parcerias com outros empreendedores de sua região, como uma venda casada com outros produtos. Lembre-se também que muitos hábitos estão mudando nesse período. As pessoas precisarão de soluções práticas, desde um pendurador de sapatos a recipientes para guardar alimentos de forma segura. São apenas alguns exemplos funcionais. Divulgue suas peças nas redes sociais. Em sua comunicação e em suas peças explore qualidades afetivas como paz, calma, sentimentos positivos de uma forma geral. Faça entregas com apps de delivery, reforce seus cuidados com as questões sanitárias e deixe isso muito claro ao seu cliente. Atitudes como estas poderão lhe dar mais credibilidade na hora de fazer uma venda. Com sua criatividade e alguns insumos, podem surgir novas ideias. Observe seu cotidiano e pergunte às pessoas com quem você tem contato: Quais são as dificuldades enfrentadas? Como você poderia contribuir com uma solução prática, um artefato útil ou um adorno que inspire coisas boas? A arte pode beneficiar a vida das pessoas de diversas formas, sendo expressão de sentimentos que lembram dias melhores, acalentando os que sofrem, e também pode ser funcional para quem está em confinamento. Aceita o desafio? Escrito por Lilian Silvia Simões, colaboradora do Sebrae/AM.
Os impactos nos negócios oriundos da pandemia do Coronavírus serão significativos. Após a crise não seremos mais os mesmos e teremos muitas mudanças na forma de conduzir nossos negócios e, principalmente, no nosso comportamento. O que precisamos fazer agora é tentar entender a profundidade desta crise, estimar seus resultados, e fundamentalmente, como mitigar os negativos e potencializar os positivos. É assim que a economia criativa vai se superar. Com os cancelamentos de projetos muitas empresas tem que pensar e buscar soluções alternativas. Muitas marcas e distribuidores de conteúdo estão buscando se reinventar. Temos empresas liberando conteúdos, marcas ampliando sua atuação social, alterando logotipos e mudando sua forma de se comunicar. O que precisamos agora é sermos realistas e olhar para dentro do nosso negócio e de nossa atividade, e ser criativos em busca de algumas oportunidades. A única certeza que temos até agora é que esta crise vai passar e precisamos preparar nossas empresas para garantir sua manutenção e sobrevivência neste momento e prepará-la para a retomada. Listamos algumas ações emergenciais devem ser tomadas: Envolva as lideranças nas decisões, seja transparente com a situação da empresa e discuta quais ações serão tomadas, por qual período, como serão as avaliações e novas decisões; Faça um plano de negócio ou modelagem financeira com cenários pessimista, moderado e otimista; Monitore diariamente seu fluxo de caixa; Corte os gastos possíveis neste momento, começando pelas despesas administrativas e atenção àquelas de cartão de crédito corporativos; Corte quaisquer investimentos que não geram retorno no curto prazo; Renegocie o fluxo de pagamentos com seus fornecedores; Renegocie taxas nos bancos, financiamentos e empréstimos com prazos e custos mais atrativos; Aproveite as oportunidades de carências nos impostos e encargos sociais liberados pelo Governo Federal como o Simples Nacional e FGTS; Se precisar captar recursos financeiros fique atento aos custos e taxas de juros oferecidos pelos agentes financeiros. No momento de crise os bancos públicos e as instituições de fomento como BNDES e outros tendem a ser mais atrativos e com flexibilidade na liberação dos recursos; Demissões tendem a consumir seu caixa, por isso, avalie-as antes de tomar estas decisões; O importante agora é ter paciência e manter a calma, só assim poderá deixar a criatividade fluir e aproveitar as oportunidades que o mercado, apesar desta crise, oferecerá;? O momento é de motivar a equipe, chamar os parceiros e discutir saídas e oportunidades; Converse com seus clientes, agências, canais, apresente alternativas, e principalmente, ouça aquelas sugeridas por eles. É tempo de superação, inovação e resiliência. Juntos, vamos vencer esse momento de instabilidade. Escrito por Silvio Soledade, da APRO - Associação Brasileira de Produtores Audiovisuais. Foto de Kushagra Kevat no Unsplash.
O Sebrae realizou uma Live no Instagram com a @qualificaalimentos com dicas de segurança dos alimentos para empreendedores que atuam no ramo de alimentação fora do lar. As recomendações da consultora são fundamentadas nas Boas Práticas de Fabricação. Não há evidência de risco contaminação direta com o novo coronavírus via alimentos, então a RDC ANVISA nº 216/04 e regras da vigilância sanitária local são suficientes, só precisam ser seguidas e reforçadas. Entre os principais cuidados relacionados à manipulação e delivery de alimentos, destacam-se: Colaboradores devem evitar falar uns com os outros e tentar o mínimo de contato entre eles; Empreendedores devem recomendar que colaboradores da parte administrativa, ou de alguma área em que é possível trabalhar remotamente, façam home office; No processo de higienização das mãos é extremamente necessário lavar as mãos com água e sabão antisséptico, lavando desde os dedos até o cotovelo. O álcool 70% é um recurso adicional que deve ser passado nas mãos já limpas e secas; Ao higienizar as superfícies com álcool 70%, não se deve secar com pano descartável. Passe o álcool e deixe evaporar; A equipe deve ser orientada a ir ao trabalho com uma roupa diferente da que usará no expediente. O uniforme utilizado deve ser colocado somente no local de trabalho e deve ser lavado diariamente; Na retirada ou delivery, deve-se manter uma distância segura na hora de entregar o pedido ao cliente; Em sua casa, o cliente deve, assim que pegar o produto, abrir a embalagem, higienizar as mãos, descartar a embalagem, higienizar a superfície que apoiou a embalagem, higienizar as mãos e só então manusear o alimento. Escrito por Mayra Viana, colaboradora do Sebrae Nacional. Foto de Mélissa Jeanty no Unsplash. _________________________________ Veja também este vídeo sobre "Como preparar um alimento seguro no cenário atual":
O ramo de confeitaria, como todo o setor de alimentação, poderá ser impactado pelos cuidados e receios relacionados ao novo Coronavírus. Empreendedores que têm estabelecimento físico ou fazem venda de forma ambulante poderão sentir os efeitos de maneira mais expressiva, mas aqueles que atuam por encomenda também poderão perceber dificuldades e necessidades de adaptação. As dicas a seguir visam garantir a segurança e qualidade do produto, bem como contribuir para que seu negócio se sustente nesse período, que já pode ser considerado de crise. Cuidados financeiros O momento pede que empreendedores revejam seus gastos e cuidem do controle do fluxo de caixa. Repense expectativas de vendas, evitando compras desnecessárias. Se trabalha com encomenda, peça mais prazo de produção para seu cliente, se necessário. Se tem contas em aberto com fornecedores, renegocie prazos de pagamentos. Reduza sua oferta (mix) de produtos, trabalhando apenas com aqueles que garantem boa margem de lucro, priorizando liquidar o estoque acumulado e não fazer compras arriscadas. A hora é de apertar os cintos, pois já existem sinais de dificuldades de venda. Nesse sentido, é relevante também que os empreendedores fiquem atentos às linhas de financiamento que estão sendo negociadas e, em alguns casos, disponibilizadas para empresas impactadas pela pandemia. Cuidados com a produção Todo estabelecimento de alimentação deve cumprir as Boas Práticas de Fabricação (BPF) e manipulação de alimentos. No cenário atual, as BPFs devem ser revistas e implementadas por completo, caso haja falhas de operação, conforme estabelece a RDC ANVISA nº 216/04. A RDC deve ser lida e compreendida, destacando-se que os responsáveis pela manipulação devem ter conhecimentos sobre contaminantes alimentares, doenças transmitidas por alimentos, manipulação higiênica dos alimentos e boas práticas. Um exemplo de cuidados é a redução de microrganismos presentes na pele em níveis seguros, durante a lavagem das mãos com sabonete antisséptico ou por uso de agente antisséptico (como o álcool 70%) após a lavagem e secagem das mãos. Luvas e máscaras também podem ser aliadas, mas devem ser substituídas com frequência. Veja também o nosso curso online de Boas práticas nos serviços de alimentação. Cuidados com a saúde Esteja atento à sua saúde e das pessoas ao seu redor, seja sua família, fornecedores ou clientes. Respeite as distâncias e oriente a todos sobre as cautelas necessárias. Muitas confeitarias são formadas por empreendedores que trabalham sozinhos, ou que contam com poucos auxiliares. É fundamental que você ou seu colaborador se afaste totalmente da produção caso haja suspeita da doença ou de contato com doentes, ainda que a princípio pareça um leve resfriado. Monitore a temperatura corporal e esteja atento a tosses e falta de ar. Cuidados com o cliente Caso seu estabelecimento seja físico, muita atenção às recomendações de órgãos públicos sobre as regras de funcionamento nessa fase. Isso pode incluir desde a diminuição de número de mesas para redução forçada do número de clientes por vez e maior espaçamento entre eles, até o fechamento do atendimento presencial. Se trabalha com venda ambulante, o cuidado deve ser ampliado, bem como a atenção para as regras e autorizações de funcionamento. Deve ser interrompida venda de alimentos que tenham contato direto com um ambiente mais aberto, e pode ser relevante repensar o modelo de negócio nesse momento. Uma dica é trabalhar mais sob encomenda, evitando contato direto com muitos clientes, sempre higienizando as mãos, os equipamentos e utensílios. Comunique ao cliente (o que muitas vezes acontece por aplicativos de comunicação e redes sociais) que seu negócio está adotando todas as medidas cabíveis que prezam pela segurança e qualidade do seu produto, de maneira correta e transparente. Atente-se para que todos os seus fornecedores e prestadores de serviço (como entregadores) também tenham todo o cuidado necessário com o novo Coronavírus.
O setor de alimentação fora do lar é fundamental no dia-a-dia do brasileiro e para a economia do país. Gera milhões de empregos em cerca de 1,4 milhão de negócios e corresponde a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com um faturamento de 176 bilhões de Reais em 2018. No entanto, no contexto da pandemia COVID-19 tem se mostrado um dos segmentos mais impactados. O Sebrae e a Abrasel, em parceria, desenvolveram o projeto Gastronomia Digital. O projeto apresenta conteúdos em vídeo aulas e material de apoio para ensino à distância visando oferecer aos pequenos negócios de alimentação fora do lar conteúdos com a finalidade de suprir informações e conhecimentos sobre diversos temas de interesse deste público em uma cultura de acesso digital. Esse ambiente de aprendizagem foi criado para que você possa melhorar a produtividade do seu bar, restaurante ou similar. O foco é dar conhecimento para você, empreendedor, e sua equipe, com diversos cursos que auxiliarão neste processo. São vídeos e e-books disponíveis gratuitamente para melhorar a competitividade do seu negócio. Veja abaixo pílulas se conhecimento úteis para enfrentar tempos difíceis e ajuda-lo nesse momento: Delivery Como fazer para aumentar minhas vendas utilizando canais de delivery Conheça também a cartilha Como organizar um serviço de delivery eficiente Confira o vídeo abaixo e pegue as melhores dicas sobre delivery. Qualidade e segurança de alimentos Gestão da qualidade e segurança de alimento Gerenciamento de Fornecedores Como gerenciar fornecedores em estabelecimentos de alimentação fora do lar Marketing Digital Como posso desenvolver e implementar ações simples de marketing digital em bares e restaurantes
Em meio ao cenário de pandemia do Covid-19 e desde que autoridades de saúde recomendaram o isolamento social para evitar que o vírus se espalhe, o movimento em bares e restaurante vem caindo. E a disseminação do coronavírus tem impactado o setor de alimentação fora do lar, que vê no delivery uma saída para minimizar os prejuízos. Os bares e restaurantes já têm procedimentos para evitar a transmissão de gripe e de outras doenças, mas neste atual momento de crise queremos ressaltar a importância das boas práticas para a produção de um alimento seguro e de qualidade. Especialistas afirmam que quem trabalha nesse setor deve reforçar as medidas preventivas e ter o cuidado redobrado. Por isso, separamos algumas dicas sobre tanto o trabalho no estabelecimento como a postura em relação aos clientes, confira. Higienização das mãos e superfícies Cuide para que todos estejam informados sobre a importância de manter as mãos limpas e certifique-se de que as pias estejam abastecidas com sabão, papel-toalha e álcool 70%. Higienizar pratos, copos e talheres com cuidado e de maneira correta é essencial. O funcionário encarregado de manipular itens sujos deve usar luvas (ao retirar restos de alimentos, por exemplo). Em restaurantes self-service, os talheres podem estar dentro de saquinhos de papel. No à la carte, os itens devem ser colocados à mesa só na hora do serviço. Já no delivery, não se esqueça de limpar a maquininha do cartão. Distanciamento Algumas empresas já estão trabalhando com o rodízio de seus colaboradores, assim é possível evitar que os funcionários mantenham muito contato, obedencendo a distância recomendada. Especialistas também sugerem que os estabelecimentos reduzam um terço de suas mesas para assegurar que a distância entre cadeiras ocupadas seja de no mínimo um metro (ou que a distância entre as mesas sem as cadeiras seja de dois metros). Converse com os funcionários Reforce a importância de seguir os procedimentos de higiene. Oriente também para que eles se vacinem contra a gripe comum. Embora isso não evite o contágio por coronavírus, a imunização diminui os casos de gripe (que podem ser confundida com o Covid-19) e desafoga o sistema de saúde. Álcool em gel Se possível, disponibilize para os funcionários e clientes. Manter um frasco de álcool em gel 70% (o mais recomendado) perto dos pratos do bufê é uma boa iniciativa, por exemplo. Também é muito útil para os caixas e garçons, que não podem deixar o posto para lavar as mãos com frequência. Ar-condicionado Mantenha, se possível, o ambiente da cozinha e do salão bem ventilados. Verifique se o ar-condicionado está com os filtros limpos e a manutenção em dia. Vale lembrar que a melhor forma de combater essa e outras doenças contagiosas é por meio da prevenção e da informação, mas fique atento às notícias falsas e na dúvida acesse sempre os sites oficiais.
Com as pessoas dentro de suas casas o setor econômico tem sentindo uma das maiores crises financeiras que já passamos. O setor de Cultura tem procurado alternativas para driblar esse momento com ações de incentivo neste setor. Veja o que alguns estados tem feito: São Paulo A campanha #CulturaemCasa disponibiliza pela internet diversos conteúdos culturais e ainda, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa - SeCult do Estado instituiu uma linha de crédito para capital de giro voltada às empresas paulistas do setor cultural. Maranhão A SeCult do Maranhão lançou o edital Viva a Cultura 2020 para selecionar apresentações culturais de artistas maranhenses, em formato digital, que serão disponibilizadas a partir do dia 28 de março nas redes sociais da secretaria e do governo do estado. Pará A SeCult lançou edital de credenciamento para o Festival Te Aquieta em Casa, que pretende selecionar conteúdos culturais em formato digital nas áreas de teatro, dança, música, contação de histórias, artes visuais, artesanato e expressões culturais populares, afro-brasileiras, indígenas e oriundas de comunidades tradicionais. Os artistas paraenses interessados podem se inscrever até o dia 30 de março pelo e-mail artedigitalsecultpa@gmail.com. Rio de Janeiro A SeCult lançou o projeto Histórias por Telefone que está convocando voluntários para ler poemas, contar histórias e bater um papo por telefone com fluminenses – sobretudo idosos - que estão em isolamento social. Os artistas interessados em ligar e os cidadãos que desejarem receber ligações podem se inscrever por meio de formulário eletrônico. Além dessas iniciativas, as secretarias estão disponibilizando conteúdos culturais em suas plataformas digitais: Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Amazonas Secretaria de Cultura do Estado da Bahia Secretaria da Cultura do Estado do Ceará Secretaria de Estado da Cultura do Espírito Santo Secretaria de Estado de Cultura de Goiás Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais Secretaria de Estado da Comunicação Social e da Cultura do Paraná Secretaria de Cultura do Estado de Pernambuco Secretaria de Estado da Cultura do Rio Grande do Sul Fonte: Agência CNM de Notícias Escrito por Jane Blandina, colaboradora do Sebrae Nacional.