Lançamento da celebração do cinquentenário da instituição apresentou a programação para 2022 no estado, e teve inauguração do Business Lounge em Goiânia
Empresários e jovens lideranças participaram do evento do Sebrae Goiás para início das iniciativas do aniversário, que ocorrerão durante todo o ano (Foto/crédito - Sílvio Simões/Sebrae)
50 ações para 50 anos de existência – é dessa forma que o Sebrae Goiás se prepara para a celebração do aniversário da instituição, fundada em 1972. O lançamento dessa jornada foi em 23 de fevereiro, na sede do Sebrae Goiás, em Goiânia. Empresários e jovens lideranças estiveram presentes no evento.
Logo na abertura, o Diretor Superintendente Antônio Carlos de Lima Neto apresentou a programação do ano de 2022 com as principais ações dentre as 50 que serão realizadas. Como as da própria quarta-feira (23), com a inauguração do Business Lounge e do webinar Papo de Empreendedor.
Em abril, também será inaugurado o Centro de Memória do Sebrae Goiás. Já em maio haverá o lançamento do selo dos Correios, mês também em que será comemorada a semana do Microempreendedor Individual (MEI). Junho será a vez do lançamento da Escola de Negócios do Sebrae Goiás, e, em julho, será promovido um roteiro da Caminhada da Fé até Trindade.
A sessão solene na Assembleia Legislativa em comemoração dos 50 anos será realizada em agosto. Ainda naquele mês, haverá o Rally do Sebrae – 50 anos de apoio aos pequenos negócios. As celebrações continuam em setembro, quando será apresentado um novo conceito de atendimento no Sebrae e, em novembro, será promovida a Feira do Empreendedor. Para dezembro, no dia 11 será realizada a corrida Solidária do Sebrae Goiás e no dia 16 a grande festa de aniversário de 50 anos.
Fortalecer o empreendedorismo goiano
Segundo o Diretor Superintendente Antônio Carlos de Lima Neto, é um trabalho importante que o Sebrae está celebrando em 2022. Por isso, uma série de projetos e iniciativas estão sendo elaboradas para fortalecer cada vez mais o empreendedorismo goiano. “Nós queremos nos aproximar ainda mais do nosso público para ofertar as soluções que já temos e as novas que já estamos criando, e assim apoiar esse empreendedor que realmente precisa e que pode contar com o apoio do Sebrae para alavancar seus negócios”, ressalta ele.
Em relação a programação, Antônio Carlos relata que já foi consolidado o espaço que estará disponível dentro do Sebrae, o Business Lounge, onde vão se juntar todas as jovens lideranças do estado. “E vamos selecionar 50 empreendedores que vão contar suas histórias e compartilhar seus desafios e sucessos até o momento, em webinars realizados semanalmente pelo Sebrae, no Papo de Empreendedor”, enfatiza.
Webinar no auditório
O evento do dia 23 foi híbrido. Contou com a presença de 50 pessoas no auditório do Sebrae Goiás e outras 750 no canal do Youtube, as quais assistiram ao lançamento do webinar Papo de Empreendedor, mediado pela apresentadora Juliana Pertille. As empreendedoras Raphaela Castro e Letícia Santos Melo foram participantes desta primeira edição.
Raphaela Castro, proprietária da @villaofficegoiania, falou que abriu seu negócio há 10 anos e já mantém a parceria sólida com o Sebrae Goiás há oito. O negócio de Raphaela é basicamente um espaço compartilhado para quem precisa de um escritório ou de fazer uma reunião e não conta com um local fixo. É o chamado coworking. Ela conta que o Sebrae a ajudou desde quando ela decidiu empreender. “Sempre que eu tenho alguma dúvida, algum problema, quero melhorar alguma coisa na gestão, busco o Sebrae para poder me auxiliar”, ressalta.
A jovem engenheira agrônoma Letícia Santos Melo fundou há um ano a empresa Leice Paisagismo e diz que o negócio está indo muito bem. Mas sua união com o Sebrae Goiás vem desde a época da faculdade, quando Letícia já pensava em empreender depois de graduada. “O Sebrae foi desde o início o meu suporte. Da criação da logomarca até as finanças da empresa tudo tem a mão da entidade. É meu parceiro e me deu segurança para enfrentar o desafio”, afirma.
Business Lounge
O novo espaço Business Lounge foi construído dentro da biblioteca do Sebrae. O local é um coworking com estações de trabalho e sala de reunião equipada com todos os aparatos que os melhores locais dessa natureza possuem. O uso da sala, que será gratuito, terá exclusividade neste primeiro momento, mas, ao final do Desafio Go! Jovem, que também foi apresentado no dia 23, o espaço poderá ser usado por qualquer empreendedor que dele necessitar.
O diretor Técnico do Sebrae Goiás, Marcelo Lessa, falou um pouco sobre esse desafio. “O Sebrae fez uma trilha de etapas que 20 jovens empreendedores de 9 entidades de Goiás vão participar, e os três melhores resultados vão receber prêmios”, explica.
Empolgado com a série realizações a serem feitas este ano, Marcelo Lessa acrescenta que tudo isso é resultado da parceria com as entidades do Conselho Deliberativo do Sebrae. E recomendou que o empreendedor que desejar saber mais sobre o assunto, poderá acompanhar as ações programadas pelos endereços do Sebrae nas redes sociais, site e canal do Youtube.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias Goiás
Sobre o Sebrae 50+50
Em 2022, o Sebrae celebra 50 anos de existência, com atividades em torno do tema "Criar o futuro é fazer história". Denominado Projeto Sebrae 50+50, a iniciativa enfatiza os três pilares de atuação da instituição: promover a cultura empreendedora, aprimorar a gestão empresarial e desenvolver um ambiente de negócios saudável e inovador para os pequenos negócios no Brasil. Passado, presente e futuro estão em foco, mostrando a evolução desde a fundação em 1972 até os dias de hoje, com um olhar também para os novos desafios que virão para o empreendedorismo no país.
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Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte para poder expandir seus negócios. Mas, investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa investida. Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que você pensa. Cada investidor tem um timing próprio e um processo de avaliação diferente. No Brasil, existem quatro tipos mais comuns de investidores:1. Angels que atuam individualmente Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de 2 a 8 semanas para investirem uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).2. Grupos de Angels Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até 3 meses.3. Fundos de capital semente com recursos privados (como a Astella ou Monashees): Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque tem mais flexibilidade para negociar acordos junto aos seus diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta. Outros podem ajudá-lo a melhorar a empresa informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazerem uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período entre 3 a 6 meses para projetos realmente atrativos.4. Fundos de capital semente com capital público em sua composição (como a Confrapar e alguns fundos da FIR Capital) Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, podem levar de 3 a 6 meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de entre R$ 1 milhão e R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até 6 meses, contando 3 meses para avaliação e 3 meses migrando a empresa para a nova estrutura de capital. Como organizar seu contato com investidores Interagir com o tipo certo de investidor é importante porque traz conselhos relevantes e ajuda a medir a atratividade do seu projeto. Mesmo assim, essa prática deve ser muito bem gerenciada: o empreendedor não pode ficar muito tempo sem obter feedback, mas também não pode gastar tempo demais atendendo às demandas dos investidores. Também é importante ressaltar que a pior hora para conseguir investimentos é quando o dinheiro acaba, a ponto do projeto congelar ou mesmo morrer. Planeje-se para engrenar sua startup antes dessa hora chegar ou gerencie seu contato com os investidores certos para acioná-los na hora certa. Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.