Conheça os conceitos, aspectos e os detalhes da Economia Criativa, bem como as ações do Sebrae em prol desse segmento.
Certamente você já ouviu alguma informação referente ao termo “Economia Criativa”, possivelmente se perguntou sobre o que seria essa tal “economia” e para quê ela serve.
Pois bem, agora é a sua chance de ir além desses questionamentos e conhecer um pouco mais sobre a Economia Criativa, bem como descobrir o que ela abrange e seus respectivos benefícios para os empreendedores e toda a população Brasileira.
O que é Economia Criativa?
A economia criativa é todo negócio que tem a criatividade como matéria prima, o principal insumo desse segmento é o capital intelectual, cultural e a criatividade das pessoas.
Temos como exemplo uma artesã que consegue moldar um determinado material e torná-lo um item único, ou seja, ela está utilizando o seu talento e transformando-o em um produto ou serviço que possibilitará a obtenção de lucro.
Artesã alagoana Maria Corá
Ainda nesse contexto, podemos visualizar, como outro, exemplo a venda de obras de arte, essas que são realizadas desde muito tempo atrás, e que movimentam o comércio por meio de um produto resultante do capital intelectual pertencente à pessoa que esteve envolvida na confecção da peça.
Obras dos artistas alagoanos Levy da Paz, Adriana Jardim e Persival Figueiroa
Portanto, em suma, a economia criativa se dá quando há o uso da criatividade e seus afins para gerar novos produtos e serviços e trazendo lucro a quem produz. É basicamente a transformação de um talento em um ativo econômico.
Vale ressaltar que a Economia Criativa não possui apenas exemplos voltados às artes plásticas e afins, na verdade os nichos pertencentes a ela são abundantes, veja a seguir os demais segmentos.
Segmentos da economia criativa
Cada nicho comporta determinadas especificações referentes a cada atividade em especial, de acordo com a Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), há 13 segmentos que pertencem à Economia Criativa, confira.
Arquitetura, Artes Cênicas, Audiovisual, Biotecnologia, Design, Editorial, Expressões Culturais, Moda, Música, Patrimônio e Artes, Pesquisa & Desenvolvimento, Publicidade & Marketing e TIC.
Fluxograma da Cadeia de Indústria Criativa no Brasil
Após visualizar os segmentos da Economia Criativa, clique aqui e veja na íntegra o último mapeamento sobre o assunto, que foi realizado pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Se você chegou a este ponto do texto, provavelmente deve ter conhecido novas informações sobre a Economia Criativa, e viu que seus segmentos e a maneira com a qual ela funciona são deveras importante para a geração de empregos e renda.
É importante mencionar que cada nicho supracitado pode funcionar em harmonia com outros nichos, em várias situações haverá um intercâmbio de informações que proporcionará um trabalho em conjunto, como por exemplo, a produção de um filme, na qual ocorre a confecção de conceitos voltados às artes gráficas, computação, edição de vídeo, trilha sonora, artes plásticas voltadas aos cenários e figurinos, enfim, uma gama de atividades diversas. Além disso, junto ao exemplo, ainda há uma movimentação econômica no ato da venda da reprodução do filme e outros afins.
Por isso, essa movimentação criativa em todas as instâncias anteriormente citadas são de grande importância para a sociedade, por meio delas ocorrem vários processos que geram lucratividade para os envolvidos. Continue a leitura e confira o próximo tópico, você vai gostar.
Como as empresas podem se encaixar nos segmentos da Economia Criativa?
Já que você visualizou diversas informações importantes sobre o nosso tema, saiba que há uma resposta pertinente para o questionamento feito acima. Porém, antes disso é necessário saber que há diferentes tipos de enquadramento quando falamos de “empresa”, portanto, aqui iremos nos ater a dois fatores importantes, a pessoa jurídica em geral e noutro ponto sobre a pessoa física.
Para estar em um dos segmentos da Economia Criativa é necessário que a empresa tenha o capital intelectual como insumo principal, além disso, esse capital intelectual precisa ser transformado em um ativo econômico, a partir disso a empresa pode ser classificada como uma atividade da Economia Criativa. Pois a criatividade por si só não gera ativos, ela tem que ser transformada ou materializada para que possa gerar um valor econômico e atender “dores” de clientes através de suas funcionalidades e soluções.
Após essa orientação é necessário compreender que, a maioria dos indivíduos que trabalha nos nichos da Economia Criativa é informal. Esta é uma característica que acomete grande parte do nosso país, e isso é algo que acarreta alguns problemas para o setor, pois, caso surjam projetos de fomento aos segmentos e/ou oportunidades de contratação por outras empresas, por exemplo, os informais desses nichos poderão ficar de fora. Por esses e outros motivos é necessário que os empreendedores deem um passo a frente e se formalizem, além de receber inúmeros benefícios, isso ajudará na contabilização e estatísticas para o desenvolvimento de vantagens em prol da Economia Criativa.
A Economia Criativa em Alagoas
Em Alagoas, no ano de 2017, o SEBRAE realizou um estudo voltado ao mapeamento da Economia Criativa no estado.
O estudo realizado considerou número de empresas formais e as possibilidades de oportunidades de mercado oriundas do adensamento existente e elencou alguns setores que foram considerados relevantes para ações e políticas públicas de apoio em Alagoas. São eles:
- Audiovisual
- Design e Moda
- Digital
- Expressões Culturais
Em Alagoas, de acordo com a FIRJAN, a Economia Criativa correspondeu, em 2017, a 0,8% do PIB de Alagoas, o que representou cerca de R$ 425 milhões.
Sebrae e a Economia Criativa
No contexto nacional, o Sebrae atua em parceria com diversas empresas e instituições que auxiliam a Economia Criativa, veja abaixo algumas delas.
- Apro - Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais.
- Abragames - Associação Brasileira dos Desenvolvedores de Jogos Digitais.
- Bravi - Brasil Audiovisual Independente.
- ABMI - Associação Brasileira da Música Independente.
- Ancine - Agência Nacional do Cinema.
- BMA - Brasil music exchange.
- BGD - Brasil Games Developers.
- Brazilian Content.
- BNDES - Cultura e economia criativa.
- EraTransmídia.
- IAB - Instituto Alvorada Brasil.
- Idea - Instituto de Direito, Economia Criativa e Artes.
- Playbor.- Aceleradora de games
Fonte: Sebrae Nacional
Em Alagoas, a grande parceira do Sebrae é a Fundação de Amparo a Pesquisa (Fapeal). Essa parceria trouxe soluções por meio de edital que têm como objetivo financiar – através de recursos de subvenção econômica (não reembolsáveis) – o desenvolvimento de bens e serviços de conteúdo cultural/criativo inovadores, no âmbito dos setores culturais/criativos.
Confira as notícias sobre os editais e essa parceira. Acesse os links abaixo.
- Sebrae Alagoas e Fapeal lançam oficialmente Edital da Economia Criativa
- Sebrae Alagoas lança edital para selecionar conteúdos sobre economia criativa
Além das parcerias firmadas, o SEBRAE disponibiliza para você diversas soluções, tais como palestras, oficinas, cursos EAD e consultorias.
Baseado no ensejo do âmbito alagoano, é importante mencionar que, no corrente ano (2020) foi realizado um estudo sobre os impactos que a pandemia da Covid-19 causou para a Economia Criativa. Para conferir todas as informações na íntegra, acesse o link abaixo.
Por fim, esperamos que você tenha conhecido um pouco mais sobre a economia criativa e seus afins. Lembre-se, o Sebrae está disponível para auxiliar você em sua jornada empresarial.
Para ter acesso a essas e outras iniciativas do Sebrae, o empresário pode entrar em contato por meio do 0800 570 0800 ou pelo nosso WhatsApp, caso deseje Converse online, por chat ou e-mail, com os técnicos do Sebrae para tirar dúvidas e receber orientações sobre o seu negócio. É gratuito!
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