Farofa da Elma faz sucesso com sabores típicos da região
Confira como um talento nato da culinária fez surgir um negócio que está se expandindo na cidade de Manaus: a Farofa da Elma
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Culinária amazonense
Se tem um ingrediente quase unânime no prato amazonense é a farinha de mandioca! Com peixe assado, churrasco, na alimentação vegetariana, a farinha é um item essencial na culinária amazonense. E por que não incrementar um ingrediente para dar ainda mais um toque regional?
Foi assim que as empreendedoras Elma e Alline Magalhães, mãe e filha, tiveram a ideia de comercializar farofas saborizadas para valorizar os ingredientes da região e deixar o prato ainda com mais cara dos amazonenses com o uso das farinhas do uarini e piracuí.
A farofa é um prato típico brasileiro e consiste na farinha de mandioca torrada e passada em uma gordura, como manteiga. Além disso, é possível turbinar ainda mais o prato colocando jabá, camarão, calabresa ou qualquer acompanhamento de sua escolha. O que torna o prato típico ainda mais saboroso e uma preferência nacional.
E quem diria que um prato simples do nosso dia a dia poderia se tornar uma ideia de negócio? Por reconhecer os dotes culinários da mãe Elma, Alline teve a ideia de abrir um negócio exclusivo para vender farofa, sendo pioneiro em Manaus. Em 2015, o empreendimento intitulado de ‘Farofa da Elma’ foi lançado oferecendo diversos sabores de farofa para o mercado manauara.
“Lançamos a Farofa da Elma em 2015 quando o restaurante da minha mãe não estava indo muito bem. A ideia era produzir e comercializar farofas saborizadas valorizando ingredientes da nossa região como a farinha de uarini e o piracuí, por exemplo, foi um negócio pioneiro na cidade”, conta Alline, sócio-fundadora e gestora do negócio.
Apesar de cinco anos com o negócio, e com o acompanhamento do SEBRAE desde o início, a dupla decidiu que era hora de dar mais um passo para o crescimento do negócio. Foi o momento de impulsionar a Farofa da Elma para atingir um novo patamar. E a melhor oportunidade para isso chegou: participar do Projeto ALI.
Projeto ALI
Com vontade de melhorar ainda mais o negócio, em 2019, a Farofa da Elma participou do Projeto ALI (Agentes Locais de Inovação), uma parceria do SEBRAE com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).
Segundo Alline, antes do ALI, as proprietárias não tinham percepção clara sobre a real necessidade dos consumidores finais. O foco era apenas os distribuidores. O que dificultava na captação de receita para a empresa.
Durante a aplicação do Projeto ALI, os empreendedores participantes aprendem uma metodologia de gestão em inovação para gerar soluções bem sucedidas, baseadas em métodos avançados e atuais de inovação. Ao ingressar no ALI, a sócio-fundadora conseguiu identificar as necessidades dos clientes e organizar ideias que já havia pensado para o negócio.
“Conseguimos otimizar melhorias que já havíamos projetado, desenvolvemos outras formas de captação de receita que não havíamos pensado antes e até fechamos parceria com outra empresa participante do projeto”, disse Alline.
Ao longo do desenvolvimento do Projeto, agentes selecionados por um processo seletivo e capacitados pelo SEBRAE, oferecem acompanhamento no processo para que os empreendedores tenham amparo e orientações alinhadas à metodologia científica proposta durante o projeto. O ALI, além de ser benéfico para os pequenos empreendedores, resulta em um artigo científico para contribuir com a pesquisa e inovação brasileira.
“O acompanhamento da equipe do projeto foi muito importante na apresentação e direcionamento das ferramentas e, muitas vezes, foi de grande incentivo para implementação das soluções planejadas”, conta Alline.
Resultados do ALI
A aplicação das ferramentas do ALI resultou em melhorias nas métricas de desempenho do negócio. A Farofa da Elma ainda teve a oportunidade de conhecer os clientes e perceber suas necessidades para aprimorar o empreendimento e identificar outros modelos de captação de receita ainda não pensados pelo negócio.
Atualmente, a Farofa da Elma se encontra na fase de investimento na reformulação de processos internos para a implementação das soluções que foram desenvolvidas durante o projeto. Segundo Alline, os principais efeitos do projeto foram a estruturação de ideias, aplicação de ferramentas para implementação de novas formas de captação de receita e interação com outras empresas participantes que resultou em parceria de negócio.
A parceria que a empreendedora se refere foi com o Restaurante Taboa Peixaria, que também teve sua reestruturação de negócio através do Projeto ALI. Você pode conhecer mais sobre esse processo clicando aqui e lendo nosso artigo.
Agora, a Farofa da Elma pode ficar ainda mais conhecida e ampliar suas vendas comerciais ao oferecer suas farofas saborizadas, 100% naturais e livre conservantes e aditivos químicos de sabor. Atualmente, o empreendimento se encontra com uma ampla variedade de sabores, sendo eles tradicional, calabresa, camarão, peixe, castanha, coco agridoce e jabá.
Além de construir sua autonomia financeira, o negócio de mãe e filha quer cada vez mais auxiliar a valorização da cultura amazônica e contribuir com a economia do estado, fechando parcerias com pequenos produtores de matéria-prima no interior do Amazonas.
Saiba mais
O Projeto ALI (Agentes Locais de Inovação) é um programa do SEBRAE em parceria com a CNPQ com o foco em desenvolver a inovação dentro de pequenas empresas através de ações personalizadas. O Agente Local conhece o negócio, faz um diagnóstico, com base no segmento e no mercado de atuação da empresa, para aplicar um plano de ação que irá auxiliar no crescimento dos negócios.
Além de o empreendedor receber auxílio de forma gratuita, o projeto oferece uma bolsa para graduados fazerem desse processo um estudo que irá resultar em um artigo científico. O projeto tem a duração de oito meses e pode ser prorrogado por mais tempo.
Como participar do ALI
O ALI é 100% subsidiado pelo SEBRAE e pode ser uma oportunidade para seu negócio crescer de forma inovadora e com acompanhamento de profissionais graduados e capacitados pelo SEBRAE para ajudar a turbinar seu negócio.
Para se inscrever, basta ligar para o telefone 0800 570 0800 e falar com os consultores do SEBRAE.
Gostou deste conteúdo? Conheça mais um case do Projeto ALI acessando o artigo:
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O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
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O Empretec é um seminário imersivo de alta performance, cuja metodologia foi elaborada pela Organização das Nações Unidas (ONU), voltada para o desenvolvimento de características de comportamento empreendedor e para a identificação de novas oportunidades de negócios. Ele está presente em 34 países e, no Brasil, somente o Sebrae detém autorização para implementá-lo. Durante o Empretec, você vai encarra seus medos, enfrentra suas limitações, despertar para oportunidades e fortalecer suas habilidades empresariais. O Empretec é baseado no fato de que o sucesso empresarial vai além da habilidade de gerenciamento de negócios. A atitude individual do empreendedor é fundamental. Ao logo do treinamento, o participante estuda as principais características essenciais do comportamento empreendedor e promove a revisão de conceitos e atitudes, preparando-se para o mercado e para a vida.
O Edital de Credenciamento de nº 002/2020, tem como objetivo Credenciar Pessoas Jurídicas para integrar o Cadastro Nacional de Empresas Prestadoras de Serviços de Consultoria e Instrutoria do SEBRAE/AM, que poderão ser chamadas para prestar serviços quando houver demanda, em regime de não exclusividade. São dezessete áreas de conhecimento: Pessoas Empreendedorismo Educação Finanças, Contabilidade e Serviços Financeiros Marketing e Vendas Negócios internacionais Planejamento Empresarial Gestão da Produção e Qualidade Legislação Aplicada aos Pequenos Negócios Sustentabilidade Inovação Tecnologia da Informação Desenvolvimento Territorial Associativismo e Cooperativismo Desenvolvimento Setorial Políticas Públicas Arquitetura e Engenharia. As inscrições para o Credenciamento estarão abertas no período de 03/11/2020 à 23/11/2020 e serão realizadas pelo www.sebrae.com.br/amazonas. O Edital é especifico para sociedades empresárias, sociedades simples e empresas individuais de responsabilidade limitada – EIRELI. Fique atento ao processo de Inscrição e Habilitação!
Olá a todos! Esse e-book foi criado para ajudar empresários e empreendedores a enxergar oportunidades para seu negócio na Black Friday, que é no dia 27 de novembro, mas acaba movimentando o mês de novembro inteiro com suas derivações como Black Week, Pré-Black, etc. Trata-se da segunda data mais importante para o varejo no ano, atrás apenas do Natal. Mas é preciso ficar ligado nas nuances, nas vontades e dores dos clientes, na forma de atendimento e, principalmente nas promoções que serão criadas, o grande desejo de mais de 90% interessados em comprar algo nessa data. Em 2019 houve um crescimento de 23% no faturamento da Black Friday no Brasil em comparação com o ano anterior, com as vendas por dispositivos móveis chegando a 55% desse valor. Foram vendidos 3,2 bilhões de reais de acordo com a Ebit. Já se trata da segunda data comercial mais importante do ano ( junto com a Cyber Monday) e fica atrás apenas do do Natal. E você sabia que, de acordo com pesquisas, 95% dos consumidores esperam descontos agressivos na Black Friday? E também que você pode perder uma grande oportunidade de construir nos estratégias de relacionamento e recorrência com o planejamento de descontos pra essa data? Crie uma estratégia forte para seu negócio e para sua marca, que vai gerar muito mais valor para esses novos clientes que começam a Black Friday ávidos por descontos e terminam ganhando um relacionamento que se preocupa com suas dores, necessidades e conveniências. Falamos de tudo isso e mais um pouco no e-book gratuito "Black Friday – Dicas, Tutoriais e Informações Quentes sobre o Mercado pra Você Vender Muito Mais". Um grande abraço e ótimas vendas André Spínola @trends.talks
A Semana Global de Empreendedorismo, criada em 2007 pelo ex-primeiro ministro britânico Gordon Brown e pelo presidente da Kauffman Foundation na época, Carl Schramm, é um evento anual que ocorre em mais de 96 países, com o objetivo de fortalecer e disseminar a cultura empreendedora, estimulando a geração de novos negócios, inovadores, competitivos e conectados com as necessidades dos consumidores. Nos últimos três anos, a SGE mobilizou no Brasil mais de 2,5 milhão de pessoas, com cerca de 10.000 atividades - o que faz da Semana brasileira a maior do mundo, com sete premiações internacionais, em todas elas, o SEBRAE teve participação determinante nos resultados. Em 2020, a SGE ocorre em novembro, mais especificamente na semana de 16 a 20, com um sem número de atividades em todo o Brasil, resultado da parceria entre o SEBRAE e várias outras agências de desenvolvimento, como fundações, universidades, centros de pesquisa e iniciativas privadas. Este ano, o tema será a RETOMADA DA ECONOMIA E O PAPEL DO EMPREENDEDORISMO, onde se destacarão atividades desenvolvidas e tratem de transformação digital, inovação, diversidade e inclusão, protagonismo social, empreendedorismo feminino, superação e economia criativa. No Amazonas, especificamente, realizaremos a SEMANA GLOBAL DE EMPRENDEDORISMO 2020, um evento totalmente digital, no período de 25 a 27 de Novembro de 2020, das 15:00h as 20:00h onde ocorrerão palestras e mini cursos e a Exposição Virtual de Produtos e Serviços de Referência no Amazonas, com 70 expositores, e a participação estimada de 2000 pessoas. A intenção é promover o empreendedorismo, com destaque ao papel da mulher no cenário empreendedor brasileiro, a inclusão social, a diversidade cultural e a expansão de negócios; conectando, capacitando e inspirando as pessoas a tornar o sonho de empreender uma realidade. O evento envolve todos os setores da economia, comércio, indústria e serviço, e estimula a inovação de processo e de produto, projetando as MPEs do Amazonas para todas as regiões do pais e promovendo interação, network e crescimento regional. Maiores informações em nossa Central de Atendimento no 0800 570 0800.
Paralisada! Foi assim que a empreendedora Naíza Paes, 38, ficou quando percebeu que a pandemia do novo coronavírus poderia afetar o seu negócio. Proprietária da Madu Cakes, empreendimento de bolos decorados e doces finos, Naíza percebeu que sua empresa poderia sofrer um impacto massivo, uma vez que as pessoas não iriam mais se reunir para fazer celebrações por conta do distanciamento social. O distanciamento social é uma medida recomendada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para evitar a propagação da doença COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus. A determinação não só impactou o modo de vida das pessoas pelo mundo, mas surtiu efeito em diversos micro e pequenos negócios que agora estão Lidando com a Crise. Foi a encomenda de uma cliente que fez Naíza repensar como poderia levar seu negócio através da crise. O pedido foi a produção de 10 mini bolos para serem entregues em diferentes casas para a comemoração do aniversário de 87 anos de uma senhora através de videoconferência. E ali surgia uma oportunidade! Foi neste momento a empreendedora teve que adaptar dois aspectos do seu negócio: o tamanho do bolo, que antes era oferecido em dimensões maiores para as festas; e o delivery, modalidade que a empresária ainda não tinha no seu negócio. “Eu não realizava entrega e, de certa forma, fui forçada a trabalhar com delivery e me adaptar a essa nova realidade, senão ficaria para trás”, contou. A empreendedora tinha preocupação sobre como iria parar a produção para fazer as entregas, até perceber que não necessariamente ela quem deveria fazer o delivery. Foi assim que Naíza contratou uma pessoa da sua confiança para fazer as entregas, que, seguindo seu novo formato de ideia, começou a aumentar. Depois de divulgar a celebração via videoconferência, seu negócio teve um novo ganho para continuar operando durante a crise. Além disso, a empresária conta que começou a voltar seu olhar para as datas comemorativas, planejando o que poderia oferecer de acordo com suas habilidades. “Uma amiga, que não encontrava um ovo de páscoa de cupuaçu, pediu para eu fazer e aceitei o pedido. Fiz, embalei, coloquei todo meu amor, tirei uma foto e postei. Pra quê? Nessa hora surgiram diversas encomendas! E a páscoa que não seria boa para mim, acabou sendo”, disse Naíza sobre a primeira data comemorativa na quarentena. Depois desse insight, a empreendedora percebeu que poderia ter novas ideias para a celebração das datas que viriam a seguir, como o Dia das Mães e o Dia dos Namorados, sempre usando de suas habilidades com a confeitaria para oferecer novas propostas para seus clientes. “Continuo trabalhando bastante, tendo muitas idéias, estudando todos os dias e buscando estratégias para a melhoria do meu negócio. Focando bastante nas datas comemorativas”, contou. Uma outra estratégia utilizada por Naíza foi a de manter sua presença digital nas redes sociais. “Estamos dando uma repaginada nas mídias. Personalizando destaques e molduras para que fique algo limpo e interessante. Também aproveitei a pandemia e o tempo livre para criar um site e um canal no YouTube”. Uma de suas ideias foi utilizar do WhatsApp para enviar mensagens aos seus clientes dizendo que ainda estava ativa e produzindo, e que eles poderiam contar com os serviços da Madu Cakes mesmo com o distanciamento social. Durante a pandemia, Naíza também resolveu deixar a timidez de lado e aparecer mais nas suas redes sociais. A empreendedora ainda percebeu que a interação com o público pode criar conexões mais profundas, gerar engajamento e, consequentemente, aumentar suas vendas. Mesmo com a crise, felizmente, quase todos os dias Naíza tinha encomenda de bolos. Leia também: O planejamento na panificação e confeitaria
O Sebrae no Amazonas como órgão referência nos Pequenos Negócios e estimulador do empreendedorismo, da promoção da competitividade e do desenvolvimento sustentável não poderia omitir-se a tão significativa missão, então buscou as melhores práticas e soluções educacionais, elaborando o portfólio que ora apresentamos, com um elenco de cursos, palestras, oficinas e consultorias. É importante ressaltar que nossa Matriz de Soluções Educacionais está direcionada para os segmentos de Comércio, Indústria e Serviços e Produtores Rurais. Todas as capacitações foram criadas respeitando a velocidade com que as Microempresas, Empresas de Pequeno Porte e o Empreendedor Individual se desenvolvem e portanto, disponibilizamos metodologias práticas com diversidade de conteúdos presenciais e com uso de ferramentas a distância para otimizar o tempo de cada empreendedor. Esperamos que aprecie e escolha as Soluções Educacionais compatíveis para o momento de seu negócio. Estamos aqui para ajudá-los a serem mais competitivos independentemente do segmento e do tempo de existência do seu negócio. Para mais informações, entre em contato conosco através da Central de Relacionamento no 0800 570 0800, de segunda à sexta-feira, das 8h às 18h.
O dia 9 de junho de 2020 deve se tornar uma data histórica para os produtores rurais da região do Novo Remanso. Nessa data, a Revista de Propriedade Industrial, número 2579, do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), publicou a concessão do selo de Indicação Geográfica (IG), na categoria Indicação de Procedência (IP), ao abacaxi produzido naquela localidade. O Selo também é válido para produtores rurais das regiões vizinhas Vila do Engenho e Caramuri, sendo esta pertencente ao município de Manaus. Essas comunidades, Novo Remanso e Vila do Engenho, pertencentes ao município de Itacoatiara (a 288 quilômetros de Manaus), possuem milhares de famílias que há mais de 50 anos cultivam o abacaxi e, ao longo dos anos, com o apoio do Sebrae no Amazonas e de uma rede de instituições parceiras, aprimoraram técnicas de cultivo e manejo, resultando num fruto reconhecido por seu sabor adocicado e de baixa acidez. A diretora superintendente do Sebrae/AM, Lamisse Cavalcanti, ressalta que se trata da quarta concessão de IG a produtos regionais do Amazonas e que a Instituição, em nível nacional e local, comemorou mais essa conquista para o Estado. “Desde 2004 o Sebrae vem desenvolvendo ações com os produtores do Novo Remanso, mas somente há cerca de 3 anos focamos na obtenção do IG, pois já entendíamos que os produtores estavam organizados e prontos para dar esse avanço, pois todos sabemos das qualidades diferenciais do abacaxi produzido no Novo Remanso e Entorno”, explica. Os produtos amazonenses que possuem IG são: Guaraná de Maués, Peixe Ornamental de Barcelos, Farinha do Uarini e, agora, o abacaxi do Novo Remanso. A diretora técnica do Sebrae/AM, Adrianne Gonçalves, explica que o selo IG representa um forte diferencial no mercado, pois assegura que determinado produto é originário de uma região específica, produzido com determinadas técnicas e conforme processos controlados. “O IG é, na prática, uma proteção para os produtores, pois eles passam a contar com algo que confere diferencial e relevância ao seu produto, evitando falsificações e apropriações indevidas do nome. Estamos muito felizes com essa conquista e agora vem muito trabalho pela frente, que é mobilizar os produtores para se conscientizarem desse novo momento e buscar ainda mais novos mercados dentro e fora do Amazonas”, comenta Adrianne. De acordo com a revista publicada pelo INPI neste dia 09, a gestão do selo com a denominação “Novo Remanso” passar a ser feita pela Associação do Produtores de Abacaxi do Novo Remanso (Encarem), em conformidade com o artigo 177 da Lei 9.279 de 14 de maio de 1996 (Lei de Propriedade Industrial - LPI). Pelo documento de concessão, para que o abacaxi produzido nas três localidades possa receber o selo “Novo Remanso” precisará seguir 22 itens de especificação técnica que incluem, entre outras coisas, o uso mínimo e adequado de agrotóxicos, correção de uso do solo conforme legislação e seleção de mudas.
A partir da próxima sexta-feira (30) até o dia 15 de novembro, o Sebrae realiza a primeira feira de artesanato da Região Norte, em plataforma totalmente online, permitindo a compra dos produtos por lojistas ou demais interessados de todo o Brasil. A plataforma oferece uma ampla variedade de produtos feitos por artesão ribeirinhos, locais e indígenas, valorizando a diversidade a iconografia da região da Amazônia. Basta acessar www.brasiloriginalamazonia.com.br e conferir as novidades de 32 artesãos empreendedores, sendo a maioria do Amazonas. Mas há expositores do Acre, Rondônia, Roraima e Tocantins. “Essa é uma boa oportunidades para nossos artesãos conquistarem clientes por todo o Brasil, através do valor simbólico que os produtos da Amazônia já possuem. Além disso, é uma oportunidade para os lojistas comprarem direto dos artesão, sem a necessidade de atravessadores”, destaca a diretora superintendente do Sebrae no Amazonas, Lamisse Cavalcanti. O acesso ao site é livre, sem a necessidade de fazer cadastro prévio. Ao entrar, o interessado clica em expositores ou faz uma rápida busca, bastando selecionar o Estado e os tipos de artesanato oferecido, que podem ser acessórios, decoração, biojoias, entre outros produtos. Após a pesquisa, o interessado pode entrar em contato direto com o artesão e passa a negociar suas compras. O site também traz histórias de superação, vídeos sobre os empreendedores e seus produtos e história do artesanato. De acordo com a analista técnica do Sebrae/AM, Lilian Simões, essa feira digital é pioneira na oferta de produtos que envolvem artesãos de todos os Estados do Norte. A iniciativa, reforça, faz parte do projeto Brasil Original que tem por objetivo fortalecer, profissionalizar e abrir novos mercados para o artesanato produzido em todo o País. No Amazonas, ainda segundo Lílian, o projeto já beneficiou centenas de empreendedores indígenas e não indígenas, com destaque para artesãos das regiões do alto rio Solimões e do médio e alto rio Negro, onde há grande concentração de povos indígenas que sobrevivem, entre outras atividades, da fabricação de artesanato.
Por André Spínola www.trendstalks.com.br @trends.talks Cada vez mais brasileiros estão descobrindo as belezas de empreender, ter seu próprio negócio e ampliar suas habilidades e competências para ter em suas mãos seu sucesso. E o Microempreendedor Individual, o famoso MEI, tem sido o ponto de partida de milhões de pessoas, por ser extremamente fácil de formalizar e abrir muitas oportunidades que facilitam essa jornada empreendedora. Hoje já são quase 11 milhões registrados em todo país. Mesmo sendo fácil, há aspectos operacionais e pontos de atenção que os empreendedores têm que observar para fazer tudo certinho. Se registrar é apenas uma pequena parte nessa jornada. Um bom empreendedor tem que ser um bom empresário e aliar organização, preparo e capacitação constante à sua criatividade e garra. No e-book "Dossiê MEI" há todas as respostas que facilitarão muito a vida de quem quer ter o seu MEI. Você pode baixa-lo gratuitamente AQUI. Separei aqui as 5 principais perguntas que todos fazem na hora de abrir um MEI. Vamos lá! Quais são as principais vantagens em ser MEI? Além de conseguir um CNPJ, a inscrição na Juntas Comercial, no INSS e nas Secretarias Estaduais e Municipais de Fazendo, e também um alvará prévio, isso tudo se dá de forma on-line, simplificada e sem custos. Além disso, ao se registrar como MEI, o empreendedor: - Paga quase nada de impostos - Pode funcionar em casa, a depender das regras dos municípios - Tem cobertura previdenciária: - Aposentadoria - Auxílio-doença - Auxílio-maternidade - Pode emitir notas fiscais - Acessa serviços bancários mais baratos - Pode entrar em marketplaces - Pode comprar de atacadistas e distribuidores - Pode participar de licitações
Você já imaginou transformar uma simples ideia em uma grande oportunidade de negócio? Foi exatamente isso o que fez a empreendedora Fabiana Loiola, 42, proprietária da “É Pique Festas”, empresa que nos últimos quatro anos tem ganhado espaço no ramo de ornamentação de festas. Formada em engenharia de produção e com ampla experiência na área, Fabiana cresceu em uma família que sempre trabalhou com negócios próprios. Isso fez com que ela desenvolvesse desde cedo o interesse pelo empreendedorismo. Em 2011, ela começou a oferecer serviços de ornamentação e decoração de festas, ainda como microempreendedora individual (MEI). Já em abril de 2016, Fabiana resolveu apostar em velas decorativas artesanais, para eventos como casamentos, aniversários, etc. A princípio, ela contava apenas com dois modelos próprios de velas, mas isso já era um diferencial importante que destacava a “É Pique Festas” no segmento. O negócio deu certo e ela logo teve que aumentar seu quadro de funcionários. Mas mesmo com todos os resultados positivos, Fabiana percebeu que haviam melhorias pontuais a serem estabelecidas e que trariam resultados expressivos para a “É Pique Festas”. A empresa não tinha um plano de crescimento eficiente, nem estratégias formalizadas que favorecessem uma atuação mais assertiva. Além disso, a área de vendas não possuía um setor consolidado, o que impactava o faturamento. “Tínhamos dificuldade em conseguir manter vendedores na rua no sistema de vendas porta a porta, não tínhamos canais de vendas digitais como o Instagram ou loja online”, conta a empresária. Não deixe de conferir também: - Ideias a mil: conheça as alternativas da Arte Lar Festas para driblar a crise no interior do Amazonas - Mudança total. A reestruturação do restaurante de culinária local Taboa Peixaria que decidiu voltar da pandemia totalmente renovado A parceria com o Projeto Ali Já em 2020, a empresária buscou ajuda do Projeto Ali (Agentes Locais de Inovação), desenvolvido pelo Sebrae/AM, o que contribuiu para a definição de estratégias, planos de ação voltados para o crescimento da empresa, além de apresentar indicadores necessários para acompanhar os resultados. “O projeto nos ajudou a construir planilhas de controle de produtividade, custo, fluxo de caixa, dos personalizados e na elaboração dos Kits Festas”, comenta Fabiana. Além disso, a parceria com o Projeto Ali foi fundamental para que a empresa obtivesse uma expansão considerável na carteira de clientes. Os reflexos desse crescimento foi sentindo no financeiro da “É Pique Festas”. “O projeto ajudou com o aumento do faturamento, da carteira de clientes e na descoberta de novos mercados. Começamos a trabalhar com novos parceiros na elaboração dos Kits Festas, aumentamos as vendas de topos e balões personalizados”.
Participe do Programa de Educação, Inclusão Financeira e Empreendedorismo! Publico Alvo: Pessoas Físicas Microempreendedor Individual Microempresas Empresas de Pequeno Porte Circuito para Pessoas Físicas: Palestra de Educação Financeira (4h) - Agendar pelo 0800 570 0800 Oficina de Gestão de Negócios (4h) - Agendar pelo 0800 570 0800 Curso de Gestão Financeira (3h) - A distância Guia Essencial para novos Empreendedores (40h) - A distância Curso Viabilidade de Negócios (3h) - A distância Palestra de Formalização (4h) - Agendar pelo 0800 570 0800
Criada no ano de 2013 em Manaus, ainda com o nome de JC Produções Artísticas, o Grupo Pactum hoje colhe frutos de muito trabalho, esforço e dedicação. Mas quem vê a empresa se consolidando não imagina o processo necessário para inovar suas estratégias no mercado de gerenciamento de eventos. No início, ainda com um pequeno escritório, a artista e empresária Jorcimara Oliveira cuidava apenas da sua agenda de shows. Com contratos fixos e um ritmo de trabalho tranquilo, tinha como única preocupação o gerenciamento da própria carreira. A vontade de crescer, expandir os serviços e atender um número cada vez maior de clientes, com apoio principalmente à classe artística, levou a empresária a criar o Grupo Pactum, uma reformulação não apenas do nome, mas também dos serviços e da forma de ofertá-los. Contudo esbarrou em uma dificuldade comum entre os empreendedores: a falta de uma organização que pudesse alavancar o negócio. “Somos uma equipe pequena e criativa. Porém, não conseguíamos enxergar as prioridades. Nossas principais dificuldades eram foco, planejamento e execução”, relata empresária. Foi aí que surgiu a necessidade de um aprimoramento técnico para administrar a empresa. Jorcimara buscou ajuda do Sebrae/AM e a partir daí começou uma etapa de mudanças importantes na carreira. “Comecei a fazer cursos no Sebrae/AM, inclusive da parte administrativa. Foi em uma palestra chamada Café com Negócios que eu me inscrevi e fomos selecionados para receber a assistência do Projeto ALI”, conta.