Case de sucesso da empresária Luciana Reis/Imprensa Gráfica e Editora
Conheça o segredo da trajetória zootecnista Luciana Reis, sua irmã Carol e o empreendimento da família, a Imprensa Gráfica e Editora.
História
O grande responsável por instigar o espírito empreendedor de Luciana e sua irmã, Carol, foi o pai e sua longa trajetória trabalhando no ramo de gráficas. “Me lembro desde criança do cheiro da gráfica, do papel sendo impresso e do barulho da máquina de impressão…Isso é muito forte na minha lembrança”, conta.
As irmãs sempre participaram ativamente de todas as atividades desempenhadas pelo pai no dia a dia da gráfica da família, desde o atendimento aos clientes até visitar os distribuidores de matéria prima. Mas, segundo Luciana, a melhor parte era assistir ao pai cortar o papel, colocar na máquina de impressão e depois participar o acabamento do material.
“Nessa hora Carol e eu entrávamos em cena para ajudá-lo. E assim entregávamos o material impresso para o cliente. Essas lembranças estão muito fortes na gente, e nos fazem recordar sempre toda a nossa trajetória. Da onde começamos, onde estamos e onde queremos chegar”, afirma.
Luciana é zootecnista por formação e Carol é bancária. Em 2011 decidiram abandonar suas carreiras para assumir as rédeas de um negócio próprio, e de família, a Imprensa Gráfica e Editora. No começo, as irmãs se revezavam no atendimento externo e entrega dos pedidos, o pai assumiu a produção e acabamento e haviam apenas mais dois funcionários que auxiliavam onde era preciso.
“Com muito trabalho e dedicação, as coisas foram acontecendo, fomos crescendo, buscando mais oportunidades, nos apresentando mais, visitando novos clientes e sendo indicadas pelo nosso trabalho, pois respeitamos muito o prazo de entrega e zelamos sempre por um bom atendimento. Com isso, fomos tendo realmente uma credibilidade perante todos os clientes”, conta Luciana.
Aprendizados
O dia a dia como empreendedora à frente da empresa trouxe inúmeros desafios e Luciana foi notando que crescer como empreendimento exigia habilidades que ela ainda não possuía. Foi quando soube do edital para o Programa Mulher de Negócios do Sebrae, após ter feito alguns cursos na instituição.
“Tínhamos que fazer algo diferente para que saíssemos da nossa rotina e tentar algo transformador na nossa empresa. Não estávamos satisfeitas com a forma que vínhamos trabalhando, queríamos que a nossa equipe fosse mais engajada com nossos valores e que cada um soubesse da sua responsabilidade durante o processo da realização da entrega dos nossos serviços”, conta.
Luciana relembra que o Programa, além de oferecer muito conhecimento e ferramentas para melhorar sua empresa, a impactou muito ao ensinar que nenhuma empreendedora precisa ser a Mulher Maravilha. “Não precisamos dar conta de tudo ao mesmo tempo, podemos sempre contar com o apoio de alguém, seja do marido, das filhas, do pai, dos irmãos, para continuarmos nesta jornada”, afirma.
O Programa trouxe inúmeros aprendizados para Luciana e Carol, como, por exemplo, maior compreensão sobre networking, mostrando que todo encontro – sejam palestras, workshops ou rodadas de negócios -, gera trocas de experiências muito preciosas. “As parcerias são fundamentais, quando não estamos sozinhas na jornada, quando temos o apoio de alguém, o caminho é bem mais rápido e mais prazeroso”, afirma.
Luciana também destaca a nova visão dos clientes que aprendeu durante o Programa, o que a ajudou a definir melhor o posicionamento da empresa perante ao mercado. Deixando claro em qualquer tipo de comunicação da marca que a Imprensa Gráfica e Editora é um negócio sério e que entrega um serviço de qualidade que atende às expectativas.
“Também aprendemos muito sobre como delegar tarefas, nós, como mulheres e empreendedoras, temos a ‘mania’ de sermos centralizadoras e de achar que damos conta de tudo. E não é bem assim, precisamos confiar e pedir ajuda para outras pessoas, temos que confiar na nossa equipe”, diz.
Após o Mulher de Negócios, e ao aplicar os conhecimentos adquiridos, Luciana viu uma grande melhora no engajamento e motivação da equipe.
O segredo do sucesso
De acordo com Luciana, o caminho de uma empreendedora que também preza muito pela família nunca é fácil, pois os “dois turnos” sempre irão se chocar em algum momento. Mas cabe a cada mulher administrar da melhor forma, tanto a sua empresa quanto a sua vida pessoal. Para as mulheres que estão na dúvida sobre abrir um negócio próprio, Luciana aconselha a não desistir do que você acredita e estar preparada para os desafios.
“Outra coisa que sempre falo aqui na empresa é que nunca se acomodem, nós temos muitas oportunidades de crescimento e desenvolvimento pessoal e profissional, tanto na internet – com cursos gratuitos, por exemplo. Nunca fique contente na posição que você está ocupando na sua empresa, nós sempre podemos entregar e nos desenvolver mais”, finaliza.
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Há 13 anos, Rachel Torok deixou Niterói, no Rio de Janeiro, e mudou-se para Campo Grande para acompanhar o marido que havia sido aprovado em um concurso público. Turismóloga e professora de inglês, atuou nas duas áreas durante um tempo, até começar a sentir falta de alguns produtos e serviços que não encontrava na cidade. Sua experiência de trabalho no Sistema S (no Sesc e no Senac) ampliou sua visão sobre o mercado sul-mato-grossense e Rachel enxergou, então, a sua necessidade como uma oportunidade para empreender. Em 2014, já mãe do Theo, organizou a primeira edição do Bazar Banana Chique. “Percebi que aquele cenário de instabilidade econômica pelo qual o país passava era um bom momento para fazer um evento de desapego. Reuni mães para compra e venda de roupas, sapatos e acessórios infantis novos e semi-novos. Além disso, focamos em trabalhar com parcerias, foi um evento que já nasceu colaborativo, e também com uma causa social, pois 10% da receita das vendas era destinada para uma instituição de caridade”, conta. Mas o sucesso do Bazar não foi por acaso. Antes de lançar a primeira edição, Rachel procurou o Sebrae MS. Com um plano de negócios bem estruturado, o evento fazia mais sucesso a cada edição. No total, foram quatro. O público foi crescendo, fidelizando e Rachel entendeu que poderia aproveitar o evento para lançar um negócio. “Na minha pós em gestão empresarial, aprendi que a gente precisa experimentar pra ver se o mercado aceita e absorve o que você quer oferecer. Então eu enxerguei o evento como uma possibilidade para testar um produto novo, uma linha de peças infantis de uma amiga estilista lá do Rio”, explica. O produto foi bem aceito e Rachel bolou uma estratégia para a marca ir penetrando aos poucos o mercado campo-grandense. Montou a Nicos e Nicas em sua própria casa, foi trabalhando a divulgação pelas redes sociais, além de expor em algumas lojas do segmento pela cidade e continuar promovendo o Bazar. Foram praticamente dois anos assim. “Até que percebi que realmente a demanda cresceu muito e que precisava deixar de ser itinerante, ter um lugar fixo para expor os produtos e receber os clientes. Assim, em 2017, nasceu a Bananeira Kids, uma loja colaborativa da qual a minha marca, a Nicos e Nicas, é uma das participantes”, explica. Sabendo que a empresa precisaria de capital de giro – e que todo começo é difícil – Rachel aceitou uma proposta de emprego de meio período e investia todo o salário na loja. Cerca de um ano depois, não conseguiu mais conciliar e então passou a se dedicar exclusivamente ao negócio. Em 2020, a Nicos e Nicas completa três anos e com resultados cada vez melhores.
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