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Mon Oct 25 15:29:46 BRT 2021
Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
O Sebrae Pernambuco e o segmento do Artesanato

Confira as ações promovidas pela instituição para os artesãos pernambucanos

· 18/10/2021 · Atualizado em 25/10/2021
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Com a missão de fomentar o artesanato pernambucano e, por consequência, ampliar a participação de artesãos no mercado, o Sebrae Pernambuco vem apoiando o segmento por meio de ações de um tripé importante para a sustentabilidade do negócio: gestão, inovação e mercado. Sem deixar de fora a preocupação e ações com os impactos da atividade artesanal no Meio Ambiente.

A conexão que se estabelece entre o público consumidor e o artesanato também é foco da atenção da instituição, que busca no design a solução para peças artesanais alinhadas a tendências e necessidades do mercado. Seja em novas formas, cores, utilidade, embalagem ou na construção e fortalecimento da sua identidade.

Assim, ao longo dos anos, o Sebrae/PE tem participado ativamente da organização de feiras com diferentes configurações de espaços para promoção e comercialização do artesanato pernambucano, além de Rodadas de Negócios com a participação de compradores nacionais e internacionais.

Participar da Mostra de Internacionalização da Economia Criativa, da Gastronomia e do Turismo como Indutores do Desenvolvimento Regional – Região Nordeste, nos traz a possibilidade de apresentar um pouco do grande trabalho realizado e o impacto que tivemos em grupos produtivos espalhados do litoral ao sertão pernambucano.

Confira abaixo os artesãos pernambucanos que estarão em exposição entre os dias 26 e 28 de outubro, no Senado Federal, em Brasília.

1. José Veríssimo

 

Foto: César de Almeida

Nascido em Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, há muitos anos trabalhou como operário automotivo, mas desde cedo se dedica excepcionalmente à arte da cerâmica. É autodidata, tendo no imaginário figurativo sua maior demonstração. José Veríssimo da Silva, considerado mestre pela grandeza de sua obra, é também bastante admirado por ser uma espécie de cronista social que expõe suas “análises” com sutileza e profundidade. É de Veríssimo a estátua do Mestre Dominguinhos, em Garanhuns. (Texto: Danilo Martins)

CONTATO 

Rua Clara Nunes, 61, Vila Lacerdópolis – Garanhuns

(87) 3761.7873 l 99912.3426

2. Mestre Zuza

Foto: César de Almeida

Há mais de um século o barro está presente na história da família de José Edvaldo Batista, o mestre Zuza de Tracunhaém. Seus avós, José e Joana Batista, fizeram nome na cerâmica utilitária nos anos de 1920, assim como o pai, João Batista, a irmã, Estelita, e a tia, Severina Batista, uma das mais expressivas artistas populares daquele município da Zona da Mata Norte pernambucana.

Nascido no dia 18 de setembro de 1958, Zuza também fincou raízes no solo massapê e deu a ele novos significados. Começou aos dez anos de idade como ajudante na olaria de José Tibúrcio e por quase dez anos (década de 1980) trabalhou com o ceramista Tiago Amorim, mas não demorou para descobrir seu estilo próprio. Desenvolveu uma linha de esculturas xipófagas (imagens ligadas pela cabeça) e se descobriu santeiro preservando a essência da arte primitiva dos antigos mestres do barro, em um trabalho autoral que propõe uma releitura do barroco, assegurando contemporaneidade e aproximando o estilo à realidade nordestina. (Texto: Roziane Andrade)

Contatos: 

Endereço: Rua José Gomes Santiago, 80, Centro, Tracunhaém. 

Telefone: (81) 99302-1753

3. Mestre Nena

Foto: César de Almeida

Severino Antônio de Lima, o mestre Nena, nasceu no dia 15 de junho de 1964, na Vila das Mercês, distrito do Cabo de Santo Agostinho, município da Região Metropolitana do Recife. Nena cresceu acompanhando o trabalho de oleiros e de grandes mestres artesãos, como Celestino José Mota Filho, o seu Celé, um dos precursores no Cabo de Santo Agostinho. Aos dez anos de idade tinha o barro como ocupação, e com apenas 14 anos já bancava os estudos dos irmãos mais novos.

De ajudante a oleiro experiente, apesar da pouca idade, Nena dedicou décadas de sua vida à fabricação da cerâmica utilitária. Em 2003, a partir de um trabalho desenvolvido pelo Laboratório de design O Imaginário (UFPE), em parceria com o Sebrae, os artesãos locais tiveram a oportunidade de ampliar conhecimentos técnico e mercadológico. A ação do Imaginário foi importante para o resgate histórico e abertura de novas perspectivas para antigos e jovens artesãos. Com a inauguração do Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Jr. - construído pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, Mestre Nena ocupou o espaço para sua produção. Deixou para trás os filtros de água para dar vazão à veia criativa, marca definitiva de seu trabalho. Nena inspira-se na natureza e no prazer assegurado pelo próprio ofício. Inova em suas leituras estéticas ao criar vasos, pêndulos, castiçais entre tantos outros objetos utilitários e decorativos. (Texto: Roziane Andrade)

Contatos:

Centro de Artesanato Arquiteto Wilson Campos Jr - Rodovia PE-60, KM 5, Cohab, Cabo de Santo Agostinho.

Telefone: 3521.2774

4. J. Borges

Foto: César de Almeida

Foi através das histórias contadas na hora de dormir pelo pai, o agricultor Joaquim Francisco Borges, que José Francisco Borges, o mestre J. Borges, enveredou pelo mundo da sonora e ritmada poesia de cordel. Nasceu na zona rural de Bezerros, município do Agreste Central de Pernambuco, no dia 20 de dezembro de 1935. Seguiu a mesma sina dos meninos vindos de famílias pobres, trocando as brincadeiras da infância pelo trabalho. Só frequentou a escola por dez meses, aos 12 anos, e na adolescência, agarrou todas as chances dadas pela vida: foi passador de jogo de bicho, pedreiro, carpinteiro, pintor de parede, oleiro, trabalhador da palha da cana de açúcar e vendedor. Encontrou seu caminho aos 21 anos e através dele se tornou artista consagrado, com obra premiada e admirado em todo o mundo.

A secular literatura de cordel - que revela em textos poéticos, impressos em folhetos, histórias reais e fantásticas - foi o contraponto na vida do pequeno José Francisco e de seus irmãos, nos anos de 1940.

O desempenho do primeiro folheto publicado estimulou o artista a produzir, no ano seguinte, o segundo cordel, com o qual se iniciou na técnica da xilogravura.

Ao longo de mais de 50 anos de uma fecunda trajetória artística, J.Borges produziu 314 folhetos de cordel (hoje só faz por encomenda) e um número incalculável de xilogravuras já expostas em diversos museus no mundo todo. (Texto: Roziane Andrade)

Contato:

Endereço: Avenida Major Aprígio Fonseca, 420, São Sebastião, Bezerros.
Telefone: 81. 3728.3676 / 81.988390373

5. Marcus de Sertânia

Foto: César de Almeida

Quem olha para uma peça de Marcus de Sertânia reconhece de cara que a obra foi feita pelo mestre. Especialista em esculturas esqueléticas, como homens e animais, Marcus Paulo Lau da Costa, de Sertânia, no Sertão de Pernambuco, se inspira no sofrimento do povo do Sertão para criar suas peças. As obras compridas, segundo o Marcus, também dão certa leveza às criações feitas em madeira.  

O mestre deu seus primeiros passos no artesanato ainda pequeno. Após concluir o segundo grau, Marcus passou a se dedicar ainda mais na produção de suas peças. “Minha inspiração sempre veio do povo sertanejo, de como eu vivo aqui, de onde eu morei. Eu vejo o sofrimento do povo de perto”. Atualmente, o mestre repassa para jovens da região onde mora o trabalho que aprendeu com seus familiares.

A arte, na vida de Marcus de Sertânia, além de ser sua fonte de renda, também é seu orgulho. “É uma satisfação dar vida às peças através da madeira.” (Texto: Yasmim Dicastro)

Contato:

Rua Tenente José Pires, 364, Alto do Rio Branco – Sertânia

(87) 99131.1423

6. Gegê Pedrosa

Foto: Flávio Costa

Na madeira, o artista pernambucano Gegê Pedrosa encontrou uma maneira de se conectar com a natureza e objetivar conceitos, transformando o material em obras limpas e suaves.

Gegê leva sua arte à forma mais pura. Suas esculturas são uma contemplação com momentos simples da vida e um elo com a natureza e o amor.

7. Família de Nuca

Mestre Nuca, especialista em esculturas de cerâmica, principalmente na Zona da Mata pernambucana. É conhecido por seus leões de cerâmica, que criou em 1968. O mestre mantinha especial parceria com a sua mulher, Maria Gomes da Silva, ou Maria de Nuca. Com o falecimento do Mestre Nuca, seus filhos e netos deram continuidade às artes. As obras da Família do Mestre Nuca já chegaram a diversas exposições, como também atenderam encomendas para o Peru, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e várias regiões de Pernambuco. Fonte: www.artesanbrasil.com.br.

8. Filhas de Ana das Carrancas

As margens do Rio São Francisco já foram inspiração para canções, filmes, livros, histórias de amor e aventura. Ali, também desaguam as súplicas de fé e devoção do povo sertanejo. Na história de Ana das Carrancas, a inspiração parece ter vindo do céu até às suas mãos, por causa do rio, para mudar de vez a vida dessa grande artesã. Ana Nasceu no ano de 1923, em Santa Filomena, no município pernambucano de Ouricuri. Caminhando pelas margens do Rio São Francisco, Ana viu as carrancas de madeira, nos barcos que aportavam ali. Foi naquele instante que a inspiração chegou para a artista de fibra e criatividade: iria produzir carrancas de barro. A arte de Ana ganhou o mundo em feiras, exposições, museus e eventos. Ana das Carrancas faleceu em 2008. As suas filhas Maria e Ana Maria continuam a sua arte. Fonte: www.artesanbrasil.com.br

9. Delly Figueiredo

Delly Figueiredo, da Oficina de Formas, mantém o ateliê em Piedade há mais de 15 anos. Conhecida por ter o trabalho exibido em horário nobre na novela Saramandaia, Delly conta com a valiosa ajuda da filha Eduarda, formada em desenho industrial, na modelagem e pintura das peças. As telas e as cerâmicas de Delly têm como influência o movimento Armorial de Ariano Suassuna e também inspiração em Botero, famoso pelas formas redondas incorporadas às santas gordinhas da artista. A artista também figura em local de destaque no Centro de Artesanato de Pernambuco e recentemente realizou a primeira exposição fora do Brasil em um coletivo de artistas brasileiros em Miami. Fonte: www.viver.jaboatao.pe.gov.br

10. Alto do Moura

O Alto do Moura localiza-se a 7 km do centro de Caruaru, no Agreste de Pernambuco. Neste bairro, começou a saga dos artesãos de Caruaru, que tem como principal personagem o Mestre Vitalino. Hoje, o local representa um dos mais significantes centros de artes figurativas das Américas. Manoel Eudócio, Mestre Galdino e outros importantes nomes deram referência a esse local. A Casa-Museu Mestre Vitalino, Memorial Mestre Galdino, ateliês, bares e restaurantes de culinária regional ocupam e dão vida ao espaço. Fonte: www.mapacultural.pe.gov.br.


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