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Empreendedorismo | EDUCAÇÃO EMPREENDEDORA
Como incentivar o empreendedorismo nas universidades

A maioria dos alunos deseja saber mais sobre o tema e como aplicá-lo em suas carreiras.

· 10/03/2017 · Atualizado em 25/11/2022
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A abertura de negócios inovadores é algo essencial para o desenvolvimento do país como um todo. E se o jovem é o futuro da nação, como o chavão bem diz, os estudantes universitários precisam ser estimulados e apoiados no caminho do empreendedorismo.

Um estudo de 2019, do Portal Universidades Empreendedoras, demonstra que 74% dos estudantes acreditam que possuem uma postura empreendedora.

Entretanto, em relação à influência de aspectos do curso e da universidade no desenvolvimento da postura empreendedora dos estudantes:

  • 41% discordam que a metodologia do curso contribui para o desenvolvimento da postura empreendedora.
  • 54% acreditam que o ecossistema universitário influencia positivamente no desenvolvimento da postura empreendedora.

Além disso, 43% dos estudantes concordam que o empreendedorismo é responsável por melhorar o ambiente no qual está inserido e 6 a cada 10 estudantes pretendem constituir uma empresa em algum momento de suas vidas.

Educação empreendedora

Existem algumas ações que podem auxiliar na melhoria do atual cenário, tendo os seguintes pilares:

  • Jornada do empreendedor: a universidade deve oferecer um ciclo com suporte às diferentes fases do empreendedor, desde discussões introdutórias, passando por práticas de prototipação e chegando até a abordagem de temas como gestão e escala.
  • Acessibilidade: todos sabemos que empreender é muito mais do que abrir um negócio, é a atitude para resolver problemas. Por isso, as iniciativas universitárias devem ser ofertadas de forma ampla a diferentes públicos.
  • Conexão com o mercado: de nada adianta aprender diversos conceitos que não são úteis para o dia a dia do empreendedor. Além disso, a comunidade empreendedora de determinada região pode ser a maior aliada da universidade, instigando a inovação e a criação de uma rede de apoio.

Trazendo a teoria para o lado mais prático e pensando em criar uma jornada empreendedora e melhorar a conexão com o mercado, que tal convidar mentores do mercado para debater e conversar sobre temas do ecossistema empreendedor? Já que não são todos os professores da área empreendedora que têm a possibilidade de realmente serem empreendedores, é mais do que necessário que a instituição faça a ponte e abra espaço para que os profissionais do mercado auxiliem na formação dos alunos e lidem com esse déficit.

Ou seja, manter e alimentar o contato dos universitários com mentores do mercado é imprescindível para aumentar as possibilidades de novos negócios e de aprendizado. Fazer a ponte entre professores e os profissionais que atuam no campo prático também agregará nas informações transmitidas em aula. A Universidade de Princeton, nos Estados Unidos, conseguiu criar um programa que é exemplo dessa boa prática.

Nas universidades

Quando o objetivo é formar um ambiente que dê auxílio ao universitário, a Universidade de Princeton tornou-se referência no assunto. Desde 2016, a instituição reelaborou as suas diretrizes internas e, assim, passou a dar mais atenção ao tema do empreendedorismo.

Dentre diversas ações, destacam-se a redução de alunos por sala de aula para que debates sejam mais aprofundados e, assim, o pensamento crítico também e a criação de um comitê composto por professor, alunos, ex-alunos e funcionários que, juntos, têm a função de criar planos de ação de acordo com as necessidades da faculdade.

O comitê criou o fundo para ex-alunos empreendedores que proporciona até cem mil dólares para startups de jovens empreendedores em forma de dívida conversível. O fundo já investiu em mais de dez startups bem-sucedidas. De forma colaborativa, Princeton criou uma agenda empreendedora que atendia a todos os seus agentes e, alinhada com os seus ideais, conseguiu trazer mudanças para a instituição de maneira simples e rápida.

Uma iniciativa muito interessante vinda da Universidade de Houston é a criação de programas de mentoria personalizados. Funciona da seguinte forma: se o aluno tem bom know-how na área de finanças, ele é chamado para a mentoria em marketing digital para ampliar e diversificar a sua visão como gestor. Assim, os universitários podem se tornar profissionais mais completos, mesmo que não tenham a finalidade de virem a abrir seu negócio próprio.

Os programas de mentoria são imprescindíveis dentro do ambiente universitário e isso pode ser comprovado, já que 60% dos alunos que têm vontade de empreender concordam que os mentores foram essenciais para que surgisse esse desejo. Além disso, 66,3% dos potenciais empreendedores já procuraram por mentores antes mesmo de abrirem seus negócios.

E não é só nos Estados Unidos que temos bons exemplos dentro das universidades, a Unisinos (Universidade do Vale do Rio dos Sinos) desenvolve um projeto de Atividades Integradoras, que conecta os alunos com a prática de maneira a realmente pôr a mão na massa.

Unisinos: juntando gente boa para fazer o bem

Em parceria com um grupo de mulheres do município de São Leopoldo/RS, que visa a obtenção de recursos econômicos através da produção e venda de produtos de limpeza feitos à base de óleo de cozinha reciclado, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer os desafios da rotina empreendedora e fortalecer o protagonismo de uma comunidade em situação de vulnerabilidade social.

Carolina Reyes, integrante da cooperativa, conta que a troca entre elas e os alunos foi muito rica, já que depois do projeto foram implantadas mudanças que potencializaram as vendas, ajudando a resolver conflitos de gestão e otimizando a produção. Já os alunos, se beneficiaram com a vivência do dia a dia do empreendedor, saindo das anotações teóricas e desvendando dúvidas em campo.

Projetos como o da Unisinos são imprescindíveis, visto que é constatado que 69% dos alunos empreendedores ou inclinados a um dia serem, já cursaram disciplinas correlacionadas. Outro dado relevante: enquanto 65% dos professores sentem-se satisfeitos com as iniciativas disponíveis nas universidades, o baixo número de 36% dos alunos concorda com os educadores.

Como o empreendedorismo pode acontecer dentro das universidades

Há diversas formas para criar um ambiente universitário mais empreendedor, como:

  • Conversas com ex-alunos empreendedores

Convidar ex-alunos que se tornaram empreendedores para palestras é uma opção para aproximar o atual aluno da realidade do empreendedorismo.

  • Competições

Realizar competições entre os estudantes para que encontrem soluções para problemas reais é uma excelente forma de estimular não somente o empreendedorismo, mas também a inovação.

  • Empresas Juniores

Elas criam a possibilidade de preparar os alunos para o mercado, já que eles atendem clientes que são empresas reais.

Atualmente, o Movimento Empresa Júnior está em todos os estados brasileiros e conta com mais de 1200 empresas juniores confederadas no Brasil Júnior em mais de 226 instituições de ensino superior (IES), públicas e privadas.

  • Parcerias

A maior parte das universidades se encontram desconectadas do mercado. Aproximar os alunos dos problemas reais das pessoas e das empresas é uma excelente forma de estimular a cultura empreendedora entre os alunos.

Feito em parceria com a Endeavor Brasil.




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