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Finanças | CAPITAL DE GIRO
Quatro formas de impedir que o capital de giro mate sua empresa

Conheça estratégias para ter o capital de giro como seu aliado.

· 19/05/2015 · Atualizado em 11/12/2018
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Capital de giro é o dinheiro que você precisa ter para manter seu negócio funcionando. Tecnicamente, o capital de giro é a diferença entre o seu ativo circulante (o que você tem disponível em caixa, nos bancos, em aplicações financeiras e nas contas a receber de curto prazo) e o seu passivo circulante (o que você deve no curto prazo para fornecedores, contas a pagar e bancos).

Muitas vezes apenas nos preocupamos com o capital de giro da empresa quando este começa a faltar.

Se os seus ativos de curto prazo são maiores do que os passivos, você é um empreendedor feliz, pois sua própria operação financia o capital de giro. Por outro lado, se os seus passivos de curto prazo são maiores do que os ativos de curto prazo, você precisa de uma fonte para financiar seu capital de giro e para manter seu negócio funcionando.

A necessidade de capital de giro está diretamente ligada ao Ciclo Financeiro da empresa, que é a velocidade com que o dinheiro “roda” no empreendimento. Quanto mais longo (maior) for o seu ciclo financeiro, maior será a sua necessidade de capital de giro.

O Ciclo Financeiro é calculado da seguinte forma: Prazo Médio de Renovação do Estoque (PMRE) + Prazo Médio de Recebimento das Vendas (PMRV) – Prazo Médio de Pagamentos (PMP).

Em outras palavras, para reduzir a necessidade de capital de giro (disponibilidades de curto prazo menos compromissos de curto prazo), você precisa reduzir o ciclo financeiro da sua empresa. Conheça agora como fazer isso:

 

1- Reduza o prazo de recebimento da sua empresa

A primeira medida, e normalmente a mais difícil, seria reduzir o prazo de recebimento da sua empresa. O problema é que a única maneira de fazer isto é reduzir o “financiamento” aos seus clientes, por exemplo, reduzindo o prazo de parcelamento das vendas e incentivando que seus clientes paguem a vista.

É algo difícil de ser feito, especialmente em momentos de crise, nos quais o poder de compra da sua prospecção de clientes estará reduzido e se existem concorrentes que praticam políticas de financiamento das vendas mais agressivas. Vai ser difícil nadar contra a maré, mas é importante que você verifique se não existe espaço para alguma melhoria no seu prazo médio de recebimentos.

2- Otimize seu estoque

Em segundo lugar, é necessário otimizar o estoque (e reduzir o ciclo de produção, para quem é da indústria). Eu costumo ver muitas empresas pequenas e médias que se “super estocam” para conseguir preços melhores junto aos fornecedores. O que o pessoal não percebe é que o ganho no preço de compra vai embora na linha de despesas financeiras, que são os juros que você vai pagar aos bancos para te financiarem.

É claro que é importante conseguir bons preços junto aos fornecedores, mas isto não pode se dar em troca de um estoque maior do que o necessário. Fuja de “pedidos mínimos”, “preço promocional para uma compra maior do que X” e outras armadilhas assemelhadas.

3- Negocie melhor com seus fornecedores

Em terceiro lugar, negocie melhor com seus fornecedores. Aumente os prazos de pagamento. O famoso “desconto para pagar a vista” só vale a pena se for maior do que o custo do seu capital de giro. O que você paga em 30 dias, passe a pagar em 45. O que você paga em 45, passe a pagar em 60, e assim por diante. Aqui, a sua empresa é a cliente e normalmente o poder de negociação está do seu lado. Mesmo um fornecedor grande não vai querer perder a venda. Jogue duro!

Outra dica importante: gaste menos! Seja mais criterioso nas despesas, questione a real necessidade de cada despesa. Dinheiro tem que ser difícil de gastar! Não facilite e “desburocratize” os processos de aprovação de despesas. Faça o contrário, use a burocracia a seu favor, para ter gastos mais controlados e melhorar seus resultados.

4- Alinhe o bônus de seu time ao ciclo financeiro

Por fim, alinhe o bônus do seu time ao ciclo financeiro! O Prazo Médio de Recebimento das Vendas tem que fazer parte das metas da área comercial, o Prazo Médio de Renovação dos Estoques tem que fazer parte das metas da área industrial (para quem produz), do pessoal de vendas e marketing e o Prazo Médio de Pagamentos faz parte das metas do pessoal de compras.

E não se iluda, gerir o caixa não é algo que se faz uma vez por mês, na reunião de resultados. O monitoramento do caixa deve ser feito diariamente e exige persistência, mas que pode representar a diferença entre uma vida longa e próspera para sua empresa.

Artigo adaptado do Portal de Empreendedorismo da Endeavor.

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