A “internet das coisas” já foi um mero conceito acadêmico e hoje é uma realidade empresarial e quem já se atentou a isso, está um passo à frente da concorrência

Depois de estimular a “fazer amigos e influenciar pessoas”, a internet tem pela frente o desafio de facilitar a interação com o mundo real, envolvendo os objetos que estão ao nosso redor e desconectados da rede. Esta nova fase da internet promete ser ainda mais interativa e dinâmica.
O tema Internet das Coisas, um conceito de desenvolvimento sobre os objetos estarem conectado a outros pela internet, está deixando de ser curiosidade para fazer parte do cenário de computação das empresas, das casas e da rotina dos seres humanos.
A mobilidade e a conectividade ilimitada das pessoas com o mundo ao redor, por meio do uso dos dispositivos móveis, já é uma realidade e o crescimento dessa tendência é uma das principais apostas de empresas focadas no futuro.
Mais conexão
Outro fator que impulsiona este movimento é o crescimento do acesso à internet no mundo. A ideia de disponibilizar conexão, em todos os lugares, para facilitar o acesso de grande parte da população mundial vem ganhando musculatura e estimulando companhias a investir pesado na infraestrutura necessária.
Segundo a Microsoft, há mais de 10 bilhões de dispositivos IoT conectados no mundo, e todos os anos são adicionados ainda mais dispositivos
Para citar um exemplo prático da aplicação do conceito da Internet das Coisas, suponha que você tenha acabado de chegar a sua casa e deseja tomar um copo de suco, mas ao abrir a geladeira, percebe que a caixa de suco que você havia comprado há alguns dias está próximo de acabar.
Se essa mesma caixa estivesse conectada por um chip a uma rede de informações, ela poderia enviar uma mensagem ao supermercado mais próximo, que entregaria uma nova caixa na sua casa, evitando frustrações.
É disso que se trata a Internet das Coisas: criar sistemas e ferramentas que “emprestem” mais inteligência aos objetos para que eles possam “conversar” entre si e tornar nossa vida mais fácil.
Esta consciência instantânea é uma das promessas mais sedutoras da Internet das Coisas e abrange tanto os bens de consumo duráveis como as máquinas pesadas, roupa ou até mesmo perecíveis, que vão desde alimentos a indústria farmacêutica.
Com o desenvolvimento da conectividade dos objetos, as pessoas terão a certeza que é possível saber onde está qualquer coisa e a qualquer momento.
Pensando ainda no exemplo do suco: atualmente, a fábrica e o supermercado conseguem controlar cada unidade produzida e vendida, pois eles já estão identificados.
Mas, quando o produto chega à casa do consumidor, esses dados não são usados para mais nada e, atualmente, não é possível coletar novos dados sobre o produto de forma automática, pois não está sendo levado em consideração a compra programada que os aplicativos de compras oferecem.
Esse problema estará solucionado quando os produtos poderem devolver a informação processada de diferentes pontos, até mesmo da casa do consumidor.
A proliferação de “objetos inteligentes em rede” já orienta as práticas da engenharia civil e da arquitetura naquilo que hoje é chamado de “prédios inteligentes”.
Edifícios com sensores e dispositivos conectados por uma rede IP são capazes de “sentir” o ambiente interno e externo, adaptando ventilação, iluminação, uso de água, escadas rolantes e elevadores de acordo com parâmetros sustentáveis para consumo de energia.
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