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Empreendedorismo | NEGÓCIO
Transforme um hobby em um negócio

Atividades podem ser lucrativas, mas tome cuidado com algumas armadilhas

· 18/07/2017 · Atualizado em 18/07/2017
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Hobbies, na maioria das vezes, são uma parte essencial da vida das pessoas. A ciência comprova que melhora a produtividade e que o exercício de atividades desvinculadas da nossa profissão traz saúde e bem-estar. É possível que por isso muita gente alimente o sonho de transformar esta atividade ocasional em trabalho remunerado. 

O hobby, ao contrário do emprego, é escolhido porque traz prazer, é aquilo que você gosta de fazer. E, teoricamente, se você conseguir transformar essa atividade prazerosa em uma ocupação lucrativa, terá boas chances de ser feliz.

Por outro lado, existe um grande risco de se frustrar, desperdiçar tempo e perder dinheiro, caso você aposte em algo inviável, pois, como qualquer outro processo de mudança, o caminho é repleto de armadilhas. 

É preciso entender que, ao escolher o hobby como negócio, não quer dizer que vai fazer somente aquilo que gosta, como algumas pessoas pensam. Pois, em organizações, existem atividades e processos que não são muito agradáveis, mas que precisam ser feitos. 

A experiência nos diz que a primeira grande armadilha é que, na ansiedade e no deslumbre, esquecemo-nos de colocar a razão no lugar da emoção e  não planejamos adequadamente esta mudança.

Se você está pensando em converter o seu hobby em empresa, veja a seguir algumas coisas que devem ser levadas em consideração.

Quanto realmente eu recebo do meu emprego atual?

Normalmente não fazemos conta dos salários recebidos indiretamente, tais como plano de saúde,  auxílio-alimentação, transporte etc.

Não lembramos que, como empresários, não vamos ter mais 13º salário, férias remuneradas mais um terço, participação nos lucros etc.

E vale uma reflexão: minha futura empresa será capaz de me remunerar de maneira igual ou parecida com o que ganho hoje?

Para saber disso, tenho que elaborar um bom Plano de Negócios, baseado em pesquisa de mercado, fornecedores, perfil de cliente, valor do investimento, previsão de custos fixos (incluindo aí o pró-labore) e variáveis, previsão de faturamento, formação do preço de venda, lucratividade, rentabilidade e ponto de equilíbrio.

Será que a diversão não poderá virar chatice quando tiver que encarar de maneira profissional?

Hobbies costumam ser atividades de relaxamento. Se você os insere em um cenário de prazos, cobranças e preocupações, o que era só prazer pode ficar muito chato, ou seja, quando a recompensa pela atividade deixa de ser só o prazer e entra na equação a variável renda que você precisará obter, o hobby pode perder o encanto.

Experimente fazer um ensaio de segunda a sexta-feira, talvez nas suas férias. Uma espécie de “test-drive”.

Pode ser que sua atividade não tenha viabilidade financeira 

Por isso a importância do planejamento que falamos acima, da elaboração do Plano de Negócios antes de se lançar no mercado, para colocar no papel os sonhos, porque é mais fácil reformular ou até mesmo desistir enquanto se está no planejamento do que se lançar em uma aventura que pode ter consequências traumáticas, notadamente no aspecto financeiro. 

É preciso lembrar que até profissionais muito competentes e, às vezes geniais, não obtêm reconhecimento ou mesmo uma remuneração mínima para viver, por falta de reconhecimento do mercado. 

É muito importante analisar de que maneira você pode ganhar dinheiro com o seu hobby antes de transformá-lo em profissão, isto é, será que sua atividade tem possibilidade de oferecer renda suficiente para suprir seu modo de vida?

Será que você está pronto para ser empresário?


Ao contrário dos negócios tradicionais, um hobby convertido em empreendimento exige capacidade de reinvenção e ousadia. 

Em muitos casos, a mudança significa novos hábitos, abandonar o amadorismo e encarar a vida de gestor profissional. Nem todo artista está pronto para gerir um negócio. 

É preciso ter perfil para vendas, ser ousado, confiante, capaz de ir atrás. Sem isso, você terá dificuldade para vencer nessa nova fase da vida.                   

Por último, mas não menos importante, é bom lembrar que o retorno do investimento pode levar algum tempo e é sempre bom ter uma boa reserva financeira para esperar o tempo de maturação e a consequente volta do capital investido.

Para obter assessoria na elaboração do seu Plano de Negócios, conte com o Sebrae.

* Por José Edson Monteiro, analista do Sebrae/PE


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