Confira diferentes ferramentas para a manutenção do fluxo de ideias e para a criação de uma cultura de inovação dentro das empresas.

Assim que um empreendedor decide inovar e se depara com inúmeras ferramentas, é possível que esbarre em questões como: por onde começar? Como estimular minha equipe a ser colaborativa? Como analisar as ideias? Quais passos seguir para desenvolver uma ideia?
Se a inovação é a exploração bem-sucedida de ideias, é fundamental garantir o seu fluxo de desenvolvimento na empresa. Além disso, não basta gerar inúmeras ideias, é preciso priorizá-las e analisá-las de acordo com o seu potencial inovador - afinal, não se deve investir tempo e dinheiro em uma ideia sem o mínimo embasamento.
As ferramentas e os métodos disponíveis, quando bem aplicados, possibilitam analisar as ideias com potencial de inovação antes de avançar em seu planejamento e desenvolvimento, ampliando, assim, as possibilidades de criação de valor para o negócio.
Confira as principais ferramentas para estimular a inovação nos negócios:
Benchmarking
Benchmark, em português, significa referência. Benchmarking é, portanto, uma ferramenta para comparar produtos, processos ou o desempenho de empresas em destaque no mercado, sejam elas do mesmo segmento ou não.
Essa comparação permite uma visualização clara do que precisa ser melhorado em termos de performance e ajuda a encontrar novas oportunidades. O pulo do gato para a inovação é observar empresas de outros segmentos, não necessariamente concorrentes, que compartilham o mesmo tipo público. Isso pode gerar insights valiosos para novas ideias com potencial inovador.
Brainstorming
Do inglês, brain significa cérebro e storm, tempestade. Desse modo, a tradução literal desse termo seria “tempestade de ideias”, e a não literal, “usar o cérebro intensamente”. Essa ferramenta é aplicada em grupo, no qual são realizados exercícios mentais com a finalidade de promover discussões para resolver problemas específicos, explorando a criatividade.
Você pode realizar reuniões periódicas com seus colaboradores para fazer brainstormings. Lembre-se de deixá-los à vontade para que possam contribuir sem serem julgados. Você ainda pode incentivar a participação deles com premiações e reconhecimento.
Mapa de empatia
Empatia é a capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa. Essa ferramenta busca entender, de maneira clara e objetiva, o público-alvo e o que ele deseja para que sejam oferecidos produtos, serviços e um atendimento mais adequado às suas necessidades.
Antes de iniciar o exercício de empatia, é necessário criar uma persona, ou seja, uma personagem fictícia do cliente ideal. Ela é construída a partir de dados de pessoas reais que representam um grupo de clientes com características e comportamentos parecidos.
Com a sua persona definida, é possível se colocar no lugar dela e fazer questionamentos em torno de quatro elementos básicos: pensar, ver, fazer e sentir. As seguintes perguntas podem guiar esse processo: o que sua persona sente e quais são suas preocupações e sonhos? Quem seu cliente escuta e quem são suas influências? O que o seu cliente faz e quais são seus hobbies? O que o seu cliente costuma ver e como é o seu ambiente social?
Matriz SWOT
SWOT, no inglês, refere-se a strengths, weaknesses, opportunities e threats, cuja tradução para o português significa forças, oportunidades, fraquezas e ameaças. Por isso, a matriz também é conhecida como FOFA.
A ferramenta matriz SWOT engloba planejamento estratégico e análise de cenários para a tomada de decisões. Basicamente, ela define uma estratégia para aproveitar oportunidades enquanto busca a redução dos riscos e a melhor percepção do mercado.
Design Thinking
Na tradução para o português, design thinking significa pensar como um designer. Mais que uma ferramenta, esse é um método com vários processos com o objetivo de buscar soluções para problemas, independentemente do seu grau de complexidade.
Sua intenção é desenvolver soluções criativas e inovadoras com foco na experiência do cliente, o que traz como vantagem o aumento da satisfação, da fidelização e, consequentemente, da lucratividade.
A aplicação desse método consiste em quatro etapas:
- Imersão: descobrir o problema e identificar oportunidades.
- Análise: compreender a fundo o problema e suas causas.
- Ideação: levantar ideias e soluções criativas.
- Prototipagem: criar um protótipo da solução, o qual passará por vários testes e ajustes até chegar a uma validação final.
Todas essas ferramentas estão disponíveis para os empreendedores que querem promover uma cultura de inovação nas suas empresas. Isso porque a aplicação de uma ou mais ferramentas dentro das organizações oportuniza a manutenção do fluxo de desenvolvimento de ideias inovadoras.
Para saber mais, confira o conteúdo a seguir:
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