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Mon Mar 07 09:39:43 BRT 2022
Empreendedorismo | ATITUDE EMPREENDEDORA
Dia Internacional da Mulher

A importância do empreendedorismo na conquista por mais espaço na sociedade

· 05/03/2022 · Atualizado em 07/03/2022
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Foi a partir de protestos por melhores condições de trabalho e igualdade de direitos, ocorridos nos Estados Unidos e também em países europeus, no início do século 20, que surgiu a data em que se comemora o Dia Internacional da Mulher (8 de março), oficializado pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1975. Atualmente a data é um estímulo à conscientização sobre igualdade de gênero e pela importância das mulheres ocuparem mais espaço na política, no mercado de trabalho e conquistarem poder.

E o empreendedorismo feminino é um dos caminhos para reduzir as desigualdades de gênero, contribui para o crescimento da economia e para geração de empregos, além de transformar também as relações sociais.

Quanto mais mulheres buscarem a independência e alcançarem a autonomia financeira, não precisarão se submeter a relacionamentos abusivos ou até mesmo serem vítimas de violência doméstica, pois não dependerão de terceiros para se sustentar. E empresárias empoderadas podem inspirar e influenciar outras mulheres, a partir de seus exemplos, encorajando outras a empreenderem, abrirem o próprio negócio.

O encorajamento às mulheres a empreenderem resultou, inclusive, em uma iniciativa do Sebrae em parceria com a Maurício de Souza Produções, chamada de "Donas da Rua do Empreendedorismo". É um projeto em que, mensalmente, os gibis da Turma da Mônica trazem histórias que demonstram a importância de se estimular desde cedo o desenvolvimento de habilidades como o exercício da liderança, autoconfiança, persistência, comunicação e persuasão. O objetivo do projeto é fomentar a liberdade de escolha entre as jovens para que, no futuro, a mulher não empreenda tanto por necessidade, mas, sim, por oportunidades.

Além de também incentivar a liderança feminina em setores como engenharia, ciência e tecnologia e inovação. Afinal, é preciso romper o preconceito que existe de subestimar a capacidade que as mulheres têm de ocupar cargos e exercer funções que são desafiadoras tanto para elas quanto para os homens.

Há, por exemplo, uma crença limitante de que mulheres não são boas em matemática. Para provar que isso não é verdade, basta conferir nesse vídeo (Mulheres e Finanças - YouTube), da websérie do Programa #SebraeDelas, o bate-papo com três empreendedoras que são experts em finanças: Ana Carolina Cysne, idealizadora e sócia da Nova Trade (BA); Gisele Boaventura, franqueada do Instituto Mix de Profissões de Ferraz de Vasconcelos (SP); e Nathalia Barbosa, CEO Luna Greentech (GO).

Participação feminina

Felizmente, os números apontam para uma ascensão de mulheres empreendedoras no Brasil. De acordo com o estudo "Empreendedorismo Feminino no Brasil", de 2021, realizado pelo Sebrae, no terceiro trimestre de 2020 havia 25,6 milhões de "donos de negócio" no Brasil, e as mulheres já são responsáveis por 8,6 milhões (33,6%) dos empreendimentos, presentes principalmente nos setores de serviços (50%) e comércio (27%).

Ainda que se observe uma retração na comparação com o ano anterior, já devido aos efeitos da pandemia (especialmente entre as mulheres negras, como veremos adiante), a quantidade de mulheres que têm apostado no próprio negócio vem em linha crescente desde o ano de 2016, como demonstra o estudo. Neste ano, elas representavam 32% do número de "donos do negócio" no país. No ano seguinte, somavam 33,5%. Em 2018, chegaram à marca dos 34%, saltando para 34,5% em 2019.

Mas, ao contrário do que geralmente acontece com o público masculino, em que uma parte considerável empreende para obter renda extra, o que as mulheres buscam quando resolvem abrir a própria empresa é ter liberdade financeira e mais tempo para a família. Essa conciliação é uma das principais motivações para que elas corram atrás de sonho de abrir o próprio negócio.

Como mostra o estudo, 49% das mulheres empreendedoras são chefes de família. Mas, em alguns estados esse número se apresenta ainda mais expressivo. No Acre, por exemplo, elas representam 62% desse universo. As baianas, em segundo lugar, aparecem com 57%. E as empreendedoras dos estados do Maranhão e Alagoas empatam em terceiro lugar com 56%.

Sobre a questão de ter mais tempo para se dedicar à família, dados de um levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) ajudam a explicar a responsabilidade que a maioria das mulheres carregam: elas dedicam 10,4 horas por semana a mais que os homens aos afazeres domésticos ou ao cuidado de pessoas.

O empreendedorismo de alguma forma acaba oferecendo mais flexibilidade, permitindo que as mulheres estabeleçam sua rotina de trabalho. Ou seja, qual será a carga horária dedicada aos negócios e o tempo que será destinado para o relacionamento em família. Para 40% das empresárias, o tempo que elas dedicam ao próprio negócio é de no máximo 40 horas semanais. Já para 19% delas, essa demanda não chega nem a 14 horas por semana.

Empreendedoras negras e a pandemia

O impacto da Covid-19 nos pequenos negócios foi maior entre empreendedoras negras. A conclusão é de uma pesquisa realizada pelo Sebrae, em junho de 2020, com 6.470 respondentes de todos os 26 Estados e DF.

Proporcionalmente, elas foram a que mais sofreram com: a interrupção temporária do funcionamento da empresa (36%); que deixaram de funcionar por causa da restrição de circulação de pessoas, já que o negócio depende exclusivamente do contato presencial (27%); que demitiram o maior número médio de funcionários (3 em média, quem demitiu); e as que mais registraram queda no faturamento (86%).

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