Economia colaborativa é oportunidade para os pequenos negócios
Do transporte urbano à saladinha, a economia colaborativa é para valer. E as oportunidades que ela oferece também.
O que é
O capitalismo consciente tem transformado a economia global. Aos poucos, fica para trás o princípio perverso do hiperconsumo e do sucesso financeiro a qualquer custo. É definitivo: o impacto social vem mudando a forma como vivemos e, principalmente, como fazemos negócios. E o movimento da economia colaborativa (compartilhada ou em rede, como a chamam alguns) nada mais é do que a concretização dessa nova percepção de mundo.
E o que os pequenos negócios têm a ver com isso?
Diante de problemas sociais e ambientais que só se agravam, cada vez mais o acúmulo é substituído por compartilhamento. Assim, empresas que facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos têm sucesso crescente e são prova de como a adesão à tendência está longe de atingir um ápice.
O compartilhamento é oportunidade de renda
Seja para poupar ou mesmo para levantar alguma renda extra, hoje praticamente não há limites para o compartilhamento. O fotógrafo paranaense Gustavo Benke, mencionado nesta matéria da Exame, é exemplo disso.
Acostumado a receber, na sua casa de Curitiba, parentes, amigos e amigos de amigos, Gustavo decidiu adotar o mesmo estilo de vida na casa que aluga em Florianópolis, onde estuda. A divisão do espaço traz benefícios para todo mundo: os hóspedes economizam com a estadia, a alimentação e tudo mais, e Gustavo recebe ajuda nas despesas. Ele também tem o hábito de trocar serviços fotográficos por bens ou serviços de que necessita.
Dicas
As pessoas “não precisam mais de uma furadeira, mas de um furo na parede”, como diz Tomás de Lara. E, para que sua empresa possa tirar proveito dessa nova forma de consumo, listamos para você algumas dicas, inspiradas neste artigo do Portal Entrepreneur:
- Mantenha baixos os custos fixos: de acordo com Zhuo, com o tempo, a tecnologia derrubará os custos em geral. Isso significa que as empresas bem-sucedidas serão aquelas que organizarem melhor suas estruturas financeiras. Diminuir o número de funcionários permanentes e terceirizar atividades periféricas podem ajudar.
- Em vez de reinventar a roda, procure-a em parceiros: Zhuo dá o exemplo da ChowNow, empresa norte-americana que oferece gerenciamento de pedidos online a restaurantes. Em vez de construir sua própria plataforma de delivery, a ChowNow desenvolveu uma parceria com a Uber para realizar as entregas, e os resultados têm sido ótimos.
- Foque o relacionamento de longo prazo: Zhuo conta que agora que as margens para compartilhamento são estreitas, as empresas precisam dar prioridade para relações duradouras com os clientes. Para isso, ele sugere proporcionar grandes experiências de consumo ao público.
Casos de sucesso
Por mais que os conhecidos Uber e Airbnb sejam exemplos de como essas boas práticas funcionam, ambos já foram objetos de muito estudo. Por isso, ao procurar por um case que represente o tema, preferimos abordar a questão a partir de outro viés: o offline. E por meio de um setor bastante competitivo de nosso país, o agronegócio.
Espécie de fundo de private equity focado em empresas e instituições do agronegócio orgânico, a Axial Holding tem um importante diferencial: o portfólio se autoalimenta. Ou seja, as empresas investidas exercem atividades que se complementam, colaborando umas com as outras.
Por exemplo: na carteira da Axial está a Fazenda Tamanduá, de cultivo de produtos agrícolas e produção de pecuária orgânica. Caso precisem de microcrédito, os produtores podem recorrer a outra empresa investida, o Instituto Estrela, que dá empréstimos a pequenos empreendedores individuais que não têm acesso ao sistema bancário convencional.
E se for necessário promover o melhoramento genético da soja, os agricultores podem contar com a Naturalle, empresa voltada à pesquisa da soja, além de produtividade, adaptação regional e resistência a pragas e enfermidades.
Ao investir em empresas que colaboram entre si, a Axial está contribuindo para reformular a cadeia produtiva do setor de orgânicos. E um dos mais significativos resultados desta filosofia é a Rio de Una, outra aposta do fundo.
A empresa atua no processamento (lavagem, corte, higienização e embalagem) de frutas, legumes e vegetais (tanto orgânicos quanto convencionais). E a filosofia colaborativa está na essência dos processos, já que os mais de 120 pequenos agricultores familiares que compõem a base produtiva da Rio de Una recebem assistência técnica e têm a compra de sua produção garantida o ano todo.
Pela planta industrial da empresa passam mensalmente mais de 200 toneladas de hortaliças e legumes, que são transformados em saladas e atendem o mercado de varejo e foodservice em todo o Brasil. Ou seja, os princípios da economia colaborativa estão influenciando toda uma cadeia não apenas de produção, mas de investimentos. É mais um sinal de que essa nova forma de fazer negócios – mais responsável e consciente – veio para ficar.
Prova disso também são as empresas que valem 17 bilhões de dólares, os 60 mil funcionários que elas empregam e os 15 bilhões de dólares que receberam de investimento (de acordo com este artigo da Forbes). E, a julgar pelo interesse do público em geral, esse bolo só tende a crescer. Que tal se preparar para pegar uma fatia?
Aprofunde-se
Economia colaborativa na prática
Confira o Papo de Negócio com Jéssica Behrens. A empresária tem 24 anos e criou e desenvolveu na Universidade de Harvard, Estados Unidos, o Tradr, o aplicativo de economia colaborativa baseado em inteligência artificial que funciona como um “Tinder para brechós”.
Empreendedor: desenvolva-se
Para identificar uma oportunidade de economia colaborativa é importante se desenvolver enquanto empreendedor. Capacidade de identificar oportunidades e de valorizar pessoas, conhecer e usar as ferramentas de planejamento e inovação são diferenciais competitivos e podem ajudar quem quer aproveitar desse novo cenário.
Separamos dicas especiais e divertidas para você, veja nos vídeos abaixo.
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Com o isolamento social provocado pela pandemia de Covid-19, o velho ditado que diz que ‘uma imagem vale mais do que mil palavras’ se tornou ainda mais verdadeiro no mundo digital. A imagem perfeita é buscada tanto por consumidores, influenciadores digitais e até empresas em suas exposições nas mídias sociais e, consequentemente, serviços de fotógrafos estão cada vez mais buscados. Mesmo em uma época em que grande parte das pessoas cria e distribui fotos nas suas mídias sociais, a verdadeira fotografia exige olhar artístico e técnica apurada, e tem um alto valor comercial agregado. Além de muita criatividade, saber manejar o equipamento, criar um jogo de luzes e sombras, escolher os melhores ângulos e diversos outros fatores são responsáveis para que alguns profissionais se destaquem nas mais diversas áreas de distribuição. Exposições em galerias são totalmente dedicadas às fotografias, repórteres especializados em fotojornalismo são muito valorizados e há profissionais que vendem seus trabalhos para bancos de imagens publicitárias, entre inúmeras outras oportunidades. Basta digitar a expressão fotógrafos para no Google e o buscador já revela as maiores demandas por profissionais na atualidade. 1. Influenciadores digitais A expressão “fotógrafos para seguir no Instagram” é a mais buscada no interesse por fotógrafos e a expressão “fotógrafos para se inspirar” é a 3ª mais buscada. O público de interessados por técnicas de fotografia crescemais a cada dia. Dar aulas, compartilhar dicas e montar um público seguidor pode ser um bom negócio para fotógrafos já experientes ou especializado em algum nicho. Vender cursos, monetizar vídeos e merchandising são as práticas mais comuns. 2. Fotografia para eventos A segunda expressão mais buscada no Google associada a fotógrafos é “fotógrafos para casamentos”, mas fotógrafos para formatura e eventos em geral estão entre as expressões mais buscadas. Para esse tipo de atuação o marketing de indicação é essencial. As pessoas pedem aos amigos nas redes sociais recomendações de bons profissionais. Manter perfis nas principais mídias digitais é fundamental para que seu negócio possa ser divulgado. A cada atuação, é importante pedir para o cliente marcar seu perfil com um @. Explorar hashtags nas publicações também é essencial porque consumidores usam esse recurso para pesquisa a exemplo de #FotografoCampinas ou #NewBorn se essa for uma das suas habilidades. Ter um site e perfis no Google Maps potencializam sua visibilidade na internet. Mesmo que você ainda não tenha um estúdio ou um estabelecimento comercial, é estratégico marcar um ponto no Google Maps ainda que seja sua residência ou um coworking. Isso porque quando alguém busca fotógrafo em sua cidade, o Google prioriza quem está no Google Maps. Saiba como aparecer fácil na primeira página do Google. 3. Books Buscas no Google por profissionais que façam álbuns de fotos ou books profissionais estão entre as mais frequentes. Os motivos são diversos e vão além das datas marcantes como nascimento, gestação, famílias e casais. Ensaios fotográficos pessoais são cada vez mais demandados e a preocupação crescente pela auto aceitação e apresentação social são umas das razões do aumento do interesse. A dica de marketing digital nesse caso é disponibilizar o portfólio ou álbuns em site próprio ou nas redes sociais. Pedir para que seus clientes marquem seu perfil nas fotos de sua autoria potencializa sua visibilidade e transmite credibilidade. 4. Varejo online e negócios B2B O comércio online cresceu muito, e o apelo visual dos anúncios é um diferencial importante. Os produtos à venda pela internet precisam ser exibidos de forma a atrair os potenciais consumidores e ter suas características ressaltadas, ao mesmo tempo sem correr o risco de constituir propaganda enganosa. Esse é um exemplo de demanda que abre um campo imenso para os fotógrafos profissionais. Empresas físicas também contratam fotógrafos para suas peças de divulgação nas redes sociais ou para galerias em sites. O marketing de conteúdo é uma boa forma de divulgar esse tipo de serviço porque a mensagem de seus textos ou vídeos precisa convencer da importância das fotos profissionais nos negócios. Blogs, Instagram e Youtube são bons canais para esse fim. 5. Estúdio fotográfico Montar um estúdio fotográfico é entrar em um campo de mercado abundante e promissor. Produzir cliques de moda para páginas de revistas, anúncios publicitários para mídias tradicionais ou digitais; fotografar shows, festas, eventos, competições esportivas, formaturas; produzir fotos aéreas, documentais e tantas outras são algumas das atividades possíveis para quem se dedica a obter as melhores imagens. Com o tempo, os profissionais que se destacam conseguem estabelecer parcerias interessantes e dominar esse mercado tão promissor. Até lá, é essencial construir um bom portfólio e dominar ferramentas de divulgação. Porém, antes mesmo de se capacitar, o empreendedor deve estudar o mercado, formalizar seu estúdio e pesquisar o equipamento necessário. Para todas essas etapas, o SEBRAE oferece apoio, cursos e orientações. Quer montar o seu negócio em fotografia e terminar 2021 bem na foto? Então, siga esses passos para construir um negócio de sucesso: Acesse a ideia de negócio so Sebrae: Como montar um estúdio fotográfico. Fotógrafos podem ser MEI – Microempreendedores Individuais? Saiba como se formalizar.
A partir do dia 04 de dezembro de 2020 o novo portal da REDESIM, sistema que diminui o tempo de empresas no Brasil, terá novo visual e nova URL. O novo endereço passa a ser: gov.br/redesim Você será redirecionado para a URL fixa https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/redesim Mas não se preocupe, os serviços e conteúdos continuam do mesmo jeito que você já estava acostumado. Abrir uma pessoa jurídica, alteração de dados de CNPJ ou encerramento de atividades continuam da mesma forma. Acesse o Boletim A REDESIM fez um tutorial contendo todas as alterações e novidade do novo portal. Confira aqui. Importante! O portal antigo continuará funcionando até 31 de dezembro de 2020 no endereço https://antigo.redesim.gov.br E se alguém tentar acessar o endereço antigo redesim.gov.br ele será redirecionado para o novo portal que contém a REDESIM: https://www.gov.br/empresas-e-negocios/
A partir do dia 04 de dezembro de 2020 o novo portal do Microempreendedor Individual terá novo visual e nova URL. O novo endereço passa a ser: gov.br/mei Você será redirecionado para a URL fixa https://gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor Mas não se preocupe, os serviços e conteúdos continuam do mesmo jeito que você já estava acostumado. Formalização do Mei, imprimir um boleto ou fazer uma declaração continuam da mesma forma. Os serviços abaixo continuam e os sistemas utilizados serão os mesmos. Cursos do Sebrae Na página inicial do novo portal você acessará também os melhores cursos online e gratuitos do Sebrae para empreendedores. Importante! O portal antigo continuará funcionando até 31 de dezembro de 2020 no endereço https://antigo.portaldoempreendedor.gov.br
Os principais cuidados para quem deseja iniciar um empreendimento de criação de suínos são relacionados a manejo adequado e nutrição dos animais, aos cuidados com a higiene e a saúde, bem como conhecimento e aprimoramento gerencial. A perspectiva de aumento na produção é animadora para começar no ramo da suinocultura.
Você já teve a ideia e até já visitou a página de Ideias de Negócio (e se não visitou, não perca tempo, porque o Sebrae realizou muitos estudos com mais de 450 ideias de negócios em diversos segmentos, que dão uma visão geral sobre cada negócio para apoio na tomada de decisão do futuro empresário, ok?). Você também já até elaborou a ideia, aperfeiçoou o seu produto, estudou as empresas do segmento. Você já pensou também na estratégia de marketing para atrair os consumidores e já até realizou o levantamento de todas as informações necessárias e tem, inclusive, o local da atividade escolhido. Tudo estruturado? Falta apenas colocar a mão na massa: registrar a empresa e torná-la realidade.
A formalização do microempreendedor individual requer o pagamento de uma mensalidade, por meio de boletos (DAS), até o dia 20 de cada mês. 1. O Carnê da Cidadania será enviado para o meu endereço do MEI? Não. 2. Se não vou receber o Carnê, como faço para gerar os boletos e pagar? Você tem três opções: Acesse o Portal do Empreendedor, na aba Carnê MEI – DAS, e informe o número do CNPJ para imprimir os boletos. Fazer a opção pelo débito automático no Portal do Simples Nacional, no meu "Simei Serviços", opção Débito Automático. Procure o Sebrae mais próximo. Você tem a opção de imprimir todos os boletos (DAS mensais de janeiro a dezembro) para realizar os pagamentos durante o ano. O pagamento pode ser realizado em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, bancos estaduais, casas lotéricas e/ou bancos conveniados. 3. Quanto devo pagar? Quais impostos devem ser pagos? O valor mensal a ser pago pelo MEI varia de acordo com o setor econômico. Com o registro, o MEI passa a ter a obrigação de contribuir para o INSS/Previdência Social, sendo de 5% sobre o valor do salário mínimo, mais R$ 1,00 de ICMS para o estado (atividades de indústria, comércio e transportes de cargas intermunicipal e interestadual) e/ou R$ 5,00 ISS para o município (atividades de Prestação de Serviços e Transportes Municipal). 4. Em que dia do mês vencem os impostos (DAS)? O vencimento dos impostos (DAS) ocorre no dia 20 de cada mês, passando para o dia útil seguinte caso incida em fim de semana ou feriado. 5. Para o MEI que não pagou o Carnê do MEI – DAS no vencimento, é possível utilizar a guia vencida para pagamento em atraso? Não. O MEI deve imprimir uma nova guia para recolhimento em atraso. Ela contemplará as multas e os juros, para recolhimento até o último dia útil do mês, conforme data impressa no DAS. O pagamento da nova guia é feito diretamente em qualquer agência da Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, bancos estaduais, casas lotéricas e/ou bancos conveniados. 6. Mas o que é o DAS? São boletos de pagamento emitidos pelo governo (Secretaria da Micro e Pequena Empresa – SMPE) para que o MEI possa pagar as contribuições mensais inerentes à formalização. 7. Se eu estiver inadimplente, como deve proceder para quitar os boletos vencidos? O MEI deve imprimir outro boleto para recolhimento em atraso, acessando o Portal do Empreendedor, na aba Emissão de carnê de Pagamento – DAS. 8. Se as informações impressas no boleto estiverem incorretas (nome, razão social, CPF, valores, datas), o que devo fazer? Consultar os dados de seu cadastro, no Portal do Empreendedor, na aba Emissão do Certificado do MEI – CCMEI, para verificar se estão corretos. Caso os dados estejam incorretos, fazer uma alteração no próprio Portal do Empreendedor, na aba Alteração de Dados Cadastrais, para correção. Caso os seus dados cadastrais estejam corretos, comunicar a Ouvidoria da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, para registro dos dados incorretos constantes no boleto. Desconsiderar o boleto com os dados incorretos e imprimir novas guias para pagamento acessando, no Portal do Empreendedor, a aba Emissão de carnê de Pagamento – DAS. 9. Quais são as vantagens que obtenho ao me formalizar? A vantagem para o MEI é o direito aos benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade, licença-maternidade, auxílio-doença, entre outros, depois de obedecidos os prazos de carência. A carência começa a contar a partir do pagamento do primeiro boleto na data de vencimento. A contribuição ao INSS é reajustada sempre que houver aumento do salário mínimo. 10. O MEI deve pagar algum boleto de cobrança que chega pelos Correios? Não. O único pagamento que o MEI deve fazer é o do DAS, emitido exclusivamente pelo Portal do Empreendedor desde 2016. 11. Caso eu receba algum boleto, o que devo fazer? Caso receba algum tipo de cobrança, não efetue o pagamento, uma vez que é indevida. O MEI não é obrigado a se filiar a nenhuma instituição ou pagar boletos enviados pelos Correios por instituições, associações e/ou sindicatos. 12. Se o MEI, durante o ano, alterar, incluir ou excluir atividades do registro, o valor do DAS será alterado? Não. O valor não sofre alteração até o encerramento do ano, em dezembro. Assim, o MEI deve continuar a recolher os boletos mensais no portal, com o mesmo valor. No ano seguinte, as guias de recolhimento terão os valores alterados. 13. O MEI que está sem movimento (inativo) deve fazer o que para não gerar novos débitos? Solicitar o encerramento (baixa) gratuitamente do registro como MEI no Portal do Empreendedor, na aba Baixa, e também preencher a Declaração de Extinção. Para saber suas pendências, acesse o Portal do Empreendedor. 14. Como deve proceder o MEI que efetuou o pagamento do DAS em duplicidade? Tendo em vista que o DAS pode conter até três tributos distintos: Contribuição Previdenciária (competência federal), ICMS (competência estadual) e ISS (competência municipal), o MEI poderá solicitar a restituição do DAS pago indevidamente, até cinco anos após a data do seu recolhimento, diretamente ao respectivo órgão público federado, conforme citamos acima e observada a respectiva competência tributária. Exemplo: o MEI com atividade de comércio e serviços recolhe um DAS indevidamente. Nesse caso, deverá solicitar a restituição da Contribuição Previdenciária na unidade da Receita Federal do Brasil; do valor de ICMS perante a Secretaria de Fazenda Estadual; com relação ao ISS, na Administração Tributária Municipal. Como os procedimentos e documentos a serem apresentados podem variar, o MEI deve procurar maiores informações diretamente nos respectivos órgãos.
Quer abrir seu próprio negócio, mas ainda não sabe por onde começar? Para inciar com o pé direito, é fundamental saber o passo a passo do que é o correto. Nós criamos uma espécie de roteiro para que você não tenha dúvidas na hora da formalização. Vamos lá? Para uma microempresa exercer suas atividades no Brasil, é preciso, entre outras providências, possuir registro na prefeitura ou na administração regional da cidade onde ela funcionará, no estado, na Receita Federal e na Previdência Social. Dependendo da atividade, pode ser necessário também o registro na Entidade de Classe, na Secretaria de Meio-Ambiente e outros órgãos de fiscalização. É certo que o procedimento varia de acordo com as leis estaduais. Mas os passos a serem seguidos são basicamente o mesmos em todo o Brasil. Vão da consulta da viabilidade de abertura até o estabelecimento do aparato fiscal necessário para o funcionamento. Consulte aqui tudo o que você precisa fazer para registrar sua empresa. A figura do contador não só é importante nesse processo: é fundamental! É ele - ou ela - quem irá orientá-lo ao longo de todo os passos da abertura da empresa. Além disso, a inscrição estadual da empresa só pode ser feita por meio de um contador. Então, ele(a) precisa ser consultado e contratado desde o início. Gastos O custo médio para a abertura de uma empresa varia de estado para estado. Assim, o gasto pode variar entre R$ 30,00 a R$ 200,00. Após abrir a empresa, os custos iniciais são: aluguel, gastos com água e energia, telefone, honorários do contador, impostos e os custos com funcionário - se houver contratação de imediato. Tributos A microempresa estará enquadrada no Simples Nacional, que é uma forma simplificada e englobada de recolhimento de tributos e contribuições, tendo como base de apuração a receita bruta. A alíquota vai variar de 4% até 17,42%. É importante você saber também que uma ME de serviço, comércio e indústria pagam impostos diferentes. A de serviço paga o ISS; a de comércio, o ICMS; e a indústria o IPI.
A escolha do nome da sua empresa (o nome fantasia) é um dos passos mais importantes para quem está abrindo um negócio. A decisão deve ser tomada com base em aspectos que despertam no público-alvo a curiosidade de conhecer a empresa e adquirir o produto ou serviço oferecidos por ela. O nome fantasia alinhado ao posicionamento de mercado e à identidade visual contribuirá para a sobrevivência do empreendimento. O nome fantasia não é necessariamente igual ao nome empresarial, cujas regras estão previstas no Código Civil e que deve seguir determinado padrão previsto em lei. Disponibilizamos a seguir algumas dicas que podem ajudá-lo no processo de criação do nome fantasia.
O Modelo de Negócio ou Canvas, como também é conhecido, é um instrumento que ajuda a iniciar bem um empreendimento. Foi desenvolvido pelo suiço Alex Osterwalder para facilitar o entendimento completo de um negócio. Assim, o modelo tem o objetivo de descrever todos os elementos e fases que compõem um empreendimento, proporcionando a integração da organização. De acordo com o criador da ferramenta, os componentes centrais de um empreendimento são: segmento de clientes, proposta de valor, canais de distribuição, relacionamento com clientes, fontes de receita, recursos principais, atividades chave, principais parcerias e custos. Baseado em um quadro com blocos organizados, como demonstrado na figura abaixo, o Modelo de Negócio proporciona a visualização das principais funções de uma organização, possibilitando assim que empreendedores reflitam a respeito de cada função da empresa para, então, descobrir o que precisa ser feito a fim de conquistar clientes e aumentar os resultados do empreendimento. Ao proporcionar uma visualização completa dos processos da organização, o Modelo de Negócio possibilita inovar, estabelecendo uma proposta de valor única para o empreendimento. O principal benefício do modelo é a sua simplicidade e rápida implementação. Com uma caneta, alguns post-its e uma boa mesa, o empresário vai poder trabalhar com uma metodologia criativa para melhoria dos negócios. Ele deve responder às seguintes perguntas: O que vou fazer?A resposta é a proposta de valor Para quem vou fazer?A ideia é definir o público consumidor e as melhores maneiras de se relacionar com ele Como vou fazer?O objetivo é descobrir quais são os principais recursos, atividades e parceiros Quanto vou gastar?A finalidade é saber quais são as receitas e qual será a estrutura de custo para viabilizar o negócio Para aproveitar bem a ferramenta, o empreendedor precisa saber que cada um desses blocos está relacionado com os demais e que os ajustes em cada fase podem ser feitos a qualquer momento, quantas vezes forem necessárias, para que seja possível perceber o negócio como um todo. Esse é, portanto, o caminho para descobrir como se diferenciar, conquistar clientes, reduzir custos e obter receitas.
Franquia ou franchising empresarial é o sistema pelo qual o franqueador cede ao franqueado o direito de uso da marca ou patente, associado ao direito de distribuição exclusiva ou semiexclusiva de produtos ou serviços. Vantagens Iniciar um negócio contando com a credibilidade de um nome ou marca já conhecida no mercado Como o franqueador dispõe de um cadastro financeiro respeitável, o franqueado pode usufruir de descontos nos preços, de prazos mais longos e de pagamentos em condições especiais. O franqueado terá também a possibilidade de tirar proveito da vantagem competitiva de seu franqueador, uma vez que seus produtos e/ou serviços já foram testados no mercado. Contar com o apoio do franqueador As chances de um franqueado obter sucesso em seu negócio utilizando-se do sistema de franquia formatada são maiores do que as de uma pessoa que monta um negócio independente. O franqueador já possui uma rede própria de distribuição e o sucesso da marca foi fortalecido após vários testes de produtos. Além disso, o franqueado recebe orientação e treinamento do franqueador, que tem interesse em zelar pelo seu nome/marca. Existência de um plano de negócio Na maioria das vezes, o pequeno empreendedor independente não dispõe de tempo e habilidade para prever fatos político-sociais e econômicos que possam afetar o seu negócio. É bom poder contar com o apoio de um franqueador competente, podendo instalar e expandir com menor risco financeiro. Maior garantia de mercado O franqueado poderá aproveitar a vantagem competitiva de seu franqueador, que já testou seus produtos e marcas no mercado. Além disso, planejou a sua expansão e é conhecedor do perfil dos clientes. O franqueador também possui informações relevantes com relação ao processo de melhor produzir e/ou vender e às estratégias de seus concorrentes. Melhor planejamento dos custos de instalação Numa franquia formatada, o franqueador calculará e informará o custo a ser rateado com os outros franqueados ao fornecer o projeto arquitetônico e as plantas de engenharia de construção, executar a fiscalização da obra e especificar máquinas e equipamentos. Dessa forma, oferece o apoio necessário à construção e instalação da nova unidade, tomando por base os custos de sua unidade-padrão. Geralmente, num negócio independente, os custos de instalação fogem completamente da previsão, causando enormes problemas de fluxo de caixa ao empreendedor. Economia de escala Os custos de propaganda serão rateados entre os franqueados da rede, com isso, haverá uma redução substancial nos investimentos e, ainda, será possível melhorar a qualidade da propaganda. Além disso, existe a vantagem relacionada aos preços obtidos por uma central de compras da rede e ao investimento nos ativos fixos – como máquinas, equipamentos e instalações –, que também sofre uma redução pela quantidade necessária. Independência jurídica e financeira Apesar da autonomia não ser total, o franqueado possuirá independência jurídica e financeira em relação ao franqueador. A empresa do franqueado terá sua própria razão social, sendo uma pessoa jurídica distinta, e todas e quaisquer operações financeiras serão de responsabilidade individual dessa empresa. Possibilidade de pesquisa e desenvolvimento O custeio da pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e/ou aperfeiçoamento daqueles já existentes, caberá inteiramente ao franqueador, que os testará em suas unidades antes de lançá-los na rede. Desvantagens Pouca flexibilidade Nos sistemas de franquia formatada, os controles sobre as operações do franqueado são constantes e permanentes. O objetivo das auditorias é detectar falhas no cumprimento das obrigações por parte do franqueado, atuando nos controles financeiros e contábeis, assim como no controle de operações reorientando para o rumo certo na gestão do negócio. O franqueado deve estar ciente de que a interdependência mútua no sistema de franquia é uma condição fundamental para o desenvolvimento da rede.O sucesso e o fracasso serão compartilhados pelo franqueado e pelo franqueador. Risco de ocorrência de falhas no sistema Ao selecionar uma rede de franquias com um sistema problemático, o franqueado pode fazer mau negócio acarretando problemas operacionais no futuro. Poderá ocorrer o descumprimento de algumas cláusulas do contrato, como atraso na entrega de produtos e equipamentos, deficiência na variedade de produtos, diminuição da rentabilidade prevista e perda de qualidade e/ou pouca inovação nos produtos comercializados. Os serviços inicialmente garantidos pelo franqueador também podem ser ineficientes ou até mesmo inexistentes. Localização forçada Apesar da possibilidade do franqueado de dar sugestões de locais apropriados para a instalação do ponto de venda, o fato do franqueador ter a responsabilidade final pela localização faz com que ele, na maioria dos casos, a determine. Muitas vezes, mesmo se o franqueado possuir um bom imóvel para a sua instalação, o estudo feito para localização da unidade franqueada pode indicar que o local não é apropriado para o negócio.
Em virtude da paralização total do funcionamento das escolas em todo o Brasil devido a pandemia do Coronavírus, a prestação do serviço de transporte escolar se deparou com o cenário de impossibilidade de continuar atuando. Considerando os contratos firmados entre famílias e o prestador de serviço, e ainda as questões relacionadas aos direitos do consumidor, observamos que os órgãos relacionados a esse tema, juntamente com o Ministério Público de alguns Estados tem se pronunciado a respeito, e basicamente ressaltam uma única saída para estes embates: a NEGOCIAÇÃO. Nunca antes fora tão valorizada entre as partes o bom senso, a negociação transparente e a solução pacífica e rápida de pendências ocasionadas pela Covid-19. Para contribuir com a avaliação por parte dos pais, vale ressaltar que o profissional do transporte escolar é quem levava seu bem mais importante: seus filhos. Antes da pandemia, eram esses profissionais quem os transportavam diariamente para a escola e agora eles estão ficando desassistidos com a interrupção integral dos pagamentos, já que a prestação deste serviço precisou ser interrompida. Várias ideias estão sendo observadas no mercado, pois os empreendedores brasileiros sempre se reinventam e se adaptam muito bem às adversidades/barreiras. Ainda que esta situação é tão grave é inédita e principalmente, com consequências e duração imprevisíveis, portanto inovar é preciso, com urgência, mas com cautela na saúde das partes. Dicas para ações imediatas Seguem algumas ideias/sugestões de serviços ou adaptações que podem ser estudadas e implementadas neste momento de crise, no segmento de transporte escolar, diante da Covid-19: Acompanhe as medidas e definições do calendário escolar das escolas de seus clientes. Algumas das escolas irão repor aulas aos finais de semana, outras pensam em contra-turno ou horários diferenciados. Negocie com os pais que estes dias e horários adicionais seu serviço de transporte se adaptará à estas necessidades e que podem ser pagos agora para usufruto posterior. Utilizar os mesmos contatos/contratos existentes e propor alteração do objeto temporariamente do serviço (durante a epidemia/fechamento das escolas). Isto é, utilizar a mesma linha/rota de busca/entrega das crianças, para efetuar entregas de produtos em geral de alimentação e/ou higiene por exemplo, desde que os clientes concentrassem suas compras em uma determinada região, privilegiando pequenos negócios, para evitar custos maiores de novos deslocamentos. Assim, esta proposta, evitaria o risco de contágio pelos pais (diminuindo saídas), e manteria o pagamento do serviço do transporte (mesmo que renegociado/parcial ou integral). Ofertar serviços pós-pandemia, como crédito aos clientes, aos que mantiverem seus pagamentos, mesmo com a interrupção das aulas. Como por exemplo, delivery de clientes a bares e restaurantes em períodos diferentes das aulas, o que seria possível conciliação entre as partes, após o retorno das aulas. Desta forma, além de manter o segmento de logística escolar, fomentaria o retorno da economia de bares e restaurantes (atualmente afetada drasticamente) pós-pandemia, impulsionando a campanha: “ se beber não dirija! ”. Independentemente se consome ou não bebida alcoólica, será um apoiador do movimento. Esta proposta pode ser fomentada com os atores/players do segmento, como a ABRASEL – Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, entre outros, que podem encorpar esta ação. Assim teremos várias cadeias se beneficiando de um mesmo ato (sito é pensar coletivo). Analisar a possibilidade de transformar, mesmo que temporariamente, o negócio, pensando em utilizar o veículo para delivery de encomendas de pedidos/compras pela internet (alta demanda), pois as vans escolares possuem espaço interno que pode ser adequado a este tipo de serviço. Procure se cadastrar em plataformas de entrega de mercadorias. Para maiores informações acesse. Quebrar o contrato e não pagar, deve ser a última opção do consumidor. Pois esta reação, mesmo que justificada e correta (pois o serviço não estará sendo prestado), certamente irá gerar uma reação de inadimplência em cadeia, maléfica a todos. Porque quem irá repor o mesmo serviço depois do retorno das aulas, se a empresa ou empreendedor quebrou na crise do Covid-19? Situação muito complexa e delicada, que se utilizarmos a transparência nas negociações, poderá nos fazer uma sociedade muito melhor em breve, nos ajudando, nos reinventando. Orientações dos órgãos/entidades Colhemos algumas orientações na internet de PROCONs estaduais e membros do Ministério Público, os quais destacamos abaixo. O destaque é: NEGOCIE. Procon – Jacareí/SP, orienta negociação. Isto é, nem a cobrança integral, nem a interrupção. Visto que a situação é inerente ao desejo das partes. Pode-se entender este período sem prestação do serviço, semelhante ao período de férias escolares, aonde os pagamentos continuam existindo, na maioria dos contratos vigentes. Ao retorno das atividades, caso sejam observadas as férias ainda no ano corrente, é possível pensar em: abatimento, parcelamento, isenção parcial do valor (definição entre as partes) mas em um momento futuro, fora da pandemia. Isso possibilitará as partes se prepararem mais adequadamente para enfrentar a situação. Procon/MG – Emitiu a N03/20 que orienta a revisão dos contratos vigentes, principalmente no que tange aos valores cobrados. Enfoca a necessidade de negociação entre as partes, como abatimentos parciais e temporários, rescisão de contratos anuais e emissão de novos periódicos já estipulando as condições da epidemia, ou simplesmente registrando um aditivo de comum acordo para estabelecer as condições de cada caso. Orientações de Retorno da atividade Agora, mais importante até que regular o setor durante a paralisação das escolas, na parte dos pagamentos/recebimentos dos prestadores de serviços, é estabelecer entre as entidades e órgãos responsáveis, quais serão os protocolos de retorno, os obrigatórios e os opcionais (orientativos). Enquanto não os temos oficialmente, seguem sugestões e ideias para colaborar com você, empreendedor. Para quando do retorno da atividade de transporte escolar deve existir um padrão (legalmente estabelecido) em todo o Brasil de operação, evitando novos picos de contágio do Covid-19 através da transmissão pelas crianças, e novamente ações de interrupção das aulas escolares. O efeito sanfona no segmento (abre/fecha), poderá causar ainda mais prejuízos as partes. Uma situação que provavelmente será revista, até o fim da pandemia, é a lotação/quantidade de crianças por veículo, sendo provável que sejam revistas as distâncias mínimas entre crianças, para evitar contágio por contato físico entre as mesmas. Assim, o empreendedor deste segmento deve manter os cuidados básicos, como: higienizar constantemente o veículo; fornecer álcool em gel para as crianças ao entrar e ao sair do veículo; utilizar e cobrar a utilização de máscaras; controlar/aferir a temperatura dos clientes ao entrar no veículo (evitando transporte de crianças febris); assim, terá certamente que se adequar a uma nova realidade. A retomada deste serviço tem impactos diretos nos custos do negócio (principalmente de manutenção e deslocamento), pois com menos clientes, terá que fazer o mesmo trajeto mais vezes, talvez em menores distâncias para ser viável e/ou aumentar o ticket médio de cada cliente, para viabilizar o negócio. Temos um cenário incerto da pandemia mas já podemos nos antecipar e planejar ações preventivas para que o negócio continue sendo viável economicamente e seguro aos clientes. As vans escolares retiram do trânsito brasileiro milhões de carros individuais dos pais, e a interrupção deste serviço certamente causará nos grandes centros, um maior trânsito e engarrafamentos. Evidenciando a necessidade de repensar os trajetos/distâncias, carteira de clientes, disponibilidade de bancos/assentos, necessidade de parar o veículo para aferir temperatura e certificar da utilização da máscara e álcool em gel, enfim, poderemos ter pequenas mudanças na operação do serviço que alteram no final, toda a logística do negócio, e seus custos. Artigo escrito por Ludovico W. da Riva, Cláudia Stehling e Victor Ferreira, analistas do Sebrae Nacional.
Nesse momento nunca antes vivido, é fundamental manter a calma e viver um dia de cada vez. Ainda não sabemos quanto tempo a quarentena vai durar e muitas são as notícias que chegam, todas com incertezas. Para atravessar esse momento, preparamos algumas dicas que podem ajudar a sua empresa do setor de Turismo. Antes de começar, faça um check list e confirme se já tomou as providências abaixo: Manter as atividades e contatos possíveis da empresa por meio online. Veja quais tarefas sua equipe pode fazer em home office, mantenha contato com fornecedores e clientes por canais a distância/ virtuais. Estruturar um canal de atendimento aos clientes para fornecer respostas e soluções, tanto de viagens previstas que precisam ser canceladas, como de futuras reservas que serão mantidas, assim como outros assuntos. Comunique em todos os canais de sua empresa quais as medidas que estão sendo tomadas com relação à política de cancelamento: Quanto a política de cancelamento, flexibilize a remarcação do seu cliente e evite o cancelamento - que tem como consequência o reembolso. Nesse momento, reservas futuras (mesmo sem data marcada) podem garantir o seu fluxo de caixa mínimo. Estruture canal de atendimento facilitado, que dê conforto ao seu cliente e o deixe seguro para utilizar o crédito da sua reserva futuramente. Aproveite esse momento para demonstrar todos os serviços futuros que ele poderá acessar. Apresente os benefícios. Crie conteúdos que demonstrem a experiência futura que ele terá. Reforce a mensagem que, no momento, o cliente precisa ficar em casa, mas em breve o seu serviço/ produto estará ainda melhor pra ser desfrutado. Planeje como irá administrar sua empresa nesse momento de paralização: Analise quais contratos podem ser ajustados e, depois, negocie com os fornecedores. Isole ambientes que ficarão parados durante este período. Acompanhe e planeje o fluxo de caixa. Importante analisar conta por conta para diminuir custos no que for possível. Atenção às medidas econômicas anunciadas pelo governo e bancos para apoio aos pequenos negócios e ao seu setor. O turismo é o setor mais afetado com a crise sanitária e e deverá receber apoio diferenciado: Converse com seus agentes financeiros sobre linhas de créditos e flexibilização de pagamentos de empréstimos. Quando todas essas medidas emergenciais e de adaptação estiverem em curso, comece a pensar na sua retomada e o que pode ser feito nesse período. Vamos às dicas? Governança do seu destino. Esse é o momento união e troca de boas práticas. Seja ativo, faça parte de grupos on-line de empresários do seu setor e busque soluções conjuntas. Reflexão sobre o seu negócio. Analise como ele está posicionado. Se reorganize para quando essa fase passar e a sua empresa retorne mais fortalecida. Reveja as rotinas. Avalie como ser mais produtivo, busque conteúdo sobre este tema e planeje como implementar na empresa. Campanhas de marketing. Pense em campanhas associadas ao destino turístico que está inserido. Avalie novos canais de comercialização e mantenha ainda mais forte os que a empresa já tem. Mantenha o engajamento do turista nas redes sociais. O turista é o parceiro do seu empreendimento e/ou destino turístico. Não esqueça: esse momento vai passar e você precisa estar preparado para voltar com tudo! Seus clientes vão retomar a rotina, os planos e sonhos com força total, ávidos por experiências únicas e viagens inesquecíveis! Escrito por Germana Magalhaes, coordenadora do setor de Turismo Sebrae Nacional. _________________________________ Veja também este vídeo sobre os "Próximos passos do turismo brasileiro":