Empreendedora começa a trabalhar de casa na crise
Formalizar-se e fazer o trabalho de casa pode ser uma saída para quem quer iniciar um negócio e gerar renda.
A chamada “empresa de garagem” é um modelo de negócio que pode oferecer vantagens durante a pandemia do coronavírus, principalmente para o MEI e quem quer se formalizar, já que, em 2019, 40% dos microempreendedores individuais atuavam na própria residência.
Com a pandemia da Covid-19, esse número tende a crescer ainda mais. Um exemplo dessa estatística é Carolina Chaves. Ela sempre dividiu a vida de trabalho em um escritório de consultoria como alguns empreendimentos informais.
"Quando eu me formei, não consegui um emprego logo, aí comecei a fazer alguns doces para vender. Em paralelo a isso, montei uma revenda de roupas. Quando consegui um emprego na minha área de formação, não pude me dedicar tanto mais a esse lado empreendedor, então passei a fazer doces para ter uma renda extra mesmo”, conta.
No entanto, com a crise, foi dispensada da empresa onde trabalhava e, para gerar renda, mergulhou de cabeça nos negócios que tinha informalmente. “Essa crise me estimulou a fazer dar certo. Eu mergulhei de cabeça e passei a investir muito na divulgação, principalmente online. Eu não sei quando isso vai passar, não dá pra ficar parada”, diz.
Agora que está mais a par do que precisa fazer para manter um negócio, conta que quer se formalizar. Durante a Páscoa, disse que teve de recusar pedidos, por não ter ninguém com quem dividir o trabalho. “Estou pensando em abrir um MEI, porque eu posso contratar um funcionário, né? E também porque dá para continuar fazendo tudo de casa, agora não dá para arcar com o aluguel de um espaço, por exemplo”, diz.
As vantagens de começar um negócio em casa são, na maioria dos casos, financeiras mesmo, já que, além de não ter despesas com aluguel, não é preciso reformar o espaço, gastar com manutenção, dá para começar com pouco capital e a administração é mais simples.
O que diz a lei sobre o ter um negócio em casa?
De acordo com a Lei Complementar n° 123/2006, é permitido exercer atividades comerciais em endereço residencial. Porém, antes de começar a montar o negócio, é importante checar na prefeitura se a localização permite exercer a atividade. Para evitar multas e/ou suspensão do alvará do negócio, é importante verificar a lei de zoneamento e demais leis da cidade escolhida para iniciar a atividade.
E a formalização garante também aos profissionais autônomos facilidades como a abertura de conta bancária, o pedido de empréstimos e a emissão de notas fiscais, além de benefícios, como o auxílio emergencial do governo.
Quer saber mais sobre como se tornar MEI e continuar a trabalhar de casa? Acesse nosso conteúdo especial sobre o microempreendedor individual.
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Abrir o próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. Para se tornar um empreendedor, no entanto, é muito importante seguir passo a passo com todos os procedimentos necessários para a legalização da empresa. Confira, etapa por etapa, o que você deve fazer para iniciar o seu empreendimento com sucesso! 1º passo - Contratação do Contador Para realizar todo o processo burocrático de legalização da microempresa ou EPP (Empresa de Pequena Porte), a contratação de um contador logo no início do processo é indispensável. Um profissional habilitado pelo Conselho Regional de Contabilidade (CRC), além de orientá-lo ao longo dos passos da abertura do negócio, é quem pode elaborar e assinar o Livro Caixa - um documento fundamental que auxilia no registro contábil das empresas, bem como serve de instrumento para apuração de tributos. 2º passo - Definição da natureza jurídica Existem diferentes modalidades societárias para iniciar uma empresa. Confira as opções: Sem sócios Empresa individual: Trata-se do modelo em que não existe a separação entre o patrimônio da pessoa física e da pessoa jurídica. Ou seja, os seus bens privados podem ser usados para o pagamento de dívidas das empresas. Sociedade Unipessoal: Nessa modalidade, você responde apenas com o patrimônio investido no seu negócio. Desse modo, apenas o patrimônio da Pessoa Jurídica pode responder pelas dívidas e obrigações da empresa. A Sociedade Unipessoal garante também a possibilidade de constituir uma empresa LTDA. Empresa Individual de Responsabilidade Limitada (EIRELI): Outra forma de responder apenas com o patrimônio investido na empresa, porém, o capital social mínimo deve ser de 100 vezes o salário mínimo. Com sócios Sociedade Empresária Limitada: É a modalidade mais comum, adotada preferencialmente por pequenas e médias empresas. Nesse caso, os sócios só respondem de acordo com o valor das suas quotas. Por lei, não há necessidade de ter um capital mínimo estipulado. Para a integralização do capital social, são aceitos quaisquer bens passíveis de avaliação financeira, inclusive imóveis. Sociedade Anônima: Esse modelo de sociedade empresarial é regulamentado pela Lei 6.404/76 (também conhecida como Lei das Sociedades Anônimas). O capital social é dividido em ações e, desse modo, a responsabilidade dos sócios e dos acionistas restringe-se ao valor de emissão das ações adquiridas. 3º passo - Escolha do nome Essa é uma das decisões mais importantes na hora de abrir um negócio, afinal, o nome da empresa deve ser exclusivo, ou seja, nenhuma outra empresa pode utilizá-lo.Com isso em mente, é necessário se informar a respeito de empresas com nomes idênticos ou semelhantes ao escolhido. Nessa etapa, faça uma pesquisa na Junta Comercial do seu estado ou no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas.Após a consulta de viabilidade do nome, o registro da Razão Social pode ser feito na Junta Comercial (cada estado possui seu respectivo site). 4º passo - Escolha da atividade da empresa Com a Razão Social definida, é necessário indicar as áreas de atuação da empresa, já que a regulação e a tributação dependem desse fator. O instrumento para classificação da atividade é o CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas. 5º passo - Definição do local Nem todas as atividades podem ser exercidas em qualquer lugar. É importante verificar se há alguma vedação para a instalação de seu empreendimento no local desejado. No portal REDESIM é possível efetuar a consulta de viabilidade para diversos municípios. O cadastro no portal pode ser feito aqui - é muito importante para as etapas subsequentes. No entanto, apesar de integrado com mais de 3.000 municípios - o que abrange cerca de 85% das pessoas jurídicas ativas do país -, nem todos os municípios já aderiram à REDESIM. Nesses casos, a obtenção da viabilidade e da inscrição municipal devem ser consultadas diretamente na Prefeitura ou Secretaria por ela definida. 6º passo - Elaboração do Contrato Social O Contrato Social é preferivelmente elaborado com a consulta de um contador ou advogado. É o documento mais importante ao abrir uma empresa, pois nele deve constar os objetivos do empreendimento e a descrição do aspecto societário. Há modelos de contrato disponíveis no site da Junta Comercial do seu Estado. 7º passo - Registro da empresa na Junta Comercial Antes de tudo, faça uma consulta prévia para saber se é possível abrir sua Pessoa Jurídica com o nome, as atividades e o local desejados. Você deve realizar a consulta no portal da REDESIM. Após o teste de viabilidade, chega a hora de efetuar o preenchimento do Documento Básico de Entrada (DBE). O acesso para essa etapa é pelo site da Receita Federal. Com o DBE, é possível realizar também o registro da empresa na Junta Comercial do seu estado. Esse registro é o que confere a validade jurídica à empresa. A Junta Comercial fornece o Número de Identificação do Registro da Empresa (NIRE) após a aprovação dos documentos. O Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ) também é obtido nessa etapa. Caso você tenha uma sociedade de serviços profissionais, entre médicos ou advogados, por exemplo, deve levar o contrato ao registro do órgão competente de classe. 8º passo - Inscrição Municipal e Estadual No caso dos municípios do REDESIM, a inscrição é automática e basta desbloquear pelo número do protocolo gerado pelo portal. Nos demais casos, é necessário verificar os trâmites com a Prefeitura do local. 9º passo - Conectividade social Para fins de pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e à Previdência (FGTS), você precisa realizar a Conectividade Social no site da Caixa Econômica Federal. 10º passo (opcional) - Registro da Marca Caso você queira divulgar a sua marca, é possível realizar o registro no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Essa etapa é opcional e não faz parte do registro na Junta Comercial ou Cartório. Lei As regras de formalização da microempresa e EPP estão regulamentadas na Lei Complementar nº 139/2011, também conhecida como Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. Saiba mais sobre os passos essenciais para a abertura de uma microempresa.
O profissional do humor ganha a vida com o riso e a alegria alheios. Parece divertido, mas será que é fácil? Quem trabalha no ramo afirma que não. Afinal, o papel do humorista na sociedade vai muito além da piada. Há quem afirme que esses profissionais desempenham um papel parecido com o de um filósofo, questionar a realidade, fazer críticas à sociedade, expressar suas ideias, mas o fazem com o uso do humor. Sob esse aspecto, piada é “coisa séria”. O profissional deve levar em conta diversos fatores, como a responsabilização da fala, aspectos sociais, tabus, sem falar no tom, no texto e no timing, para que o conteúdo provoque risos. Somadas a isso estão as dificuldades do mercado de trabalho, a concorrência e a busca por espaço. Em primeiro lugar, é importante diferenciar comediante e humorista. O humorista é um escritor que faz textos humorísticos. O comediante é um ator que atua no segmento do humor. Um humorista pode ou não ser um comediante e vice-versa. É uma profissão que tem ganhado cada vez mais relevância com as redes sociais, que democratizaram o acesso a todo tipo de conteúdo. Com o humor não é diferente. Hoje em dia, os memes se tornaram uma febre e, para aqueles que realmente trabalham com o humor, a autenticidade e originalidade se tornaram ainda mais determinantes para o sucesso. 5 fatores de sucesso para comediantes 1. Texto, originalidade e timing No mundo da comédia, e das artes de modo geral, a originalidade é um dos maiores diferenciais para um profissional. Por isso, tenha suas próprias piadas. Elas podem ser criadas baseadas em qualquer coisa. Pensamentos que apareçam, um fato que aconteceu, algum diálogo que tenha presenciado. A forma de se contar essa história é o que faz toda a diferença e quanto mais pessoal e original, melhor. Outro fator essencial é o timing. É o tempo da piada, o ritmo do comediante ao contar uma história. A piada deve ser longa o suficiente para segurar a atenção do público e curta o suficiente para ter graça. Quanto maior a história, maior a expectativa. Mas não é apenas no roteiro que o timing é importante, mas também na atuação. Por exemplo, uma das técnicas de atuação de um roteiro de comédia é a pausa dramática. Ela deve ser feita no momento exato, caso contrário não irá gerar o efeito desejado. Por isso, é importante estar atento. Então, para se conseguir criar textos humorísticos originais e com qualidade, nada melhor do que praticar suas performances. É possível se apresentar para amigos e familiares, filmar para depois analisar e até utilizar suas redes sociais para saber a resposta do público às suas piadas e saber se o timing está correto. A boa piada nasce de dezenas de piadas sem graça. 2. Estudos e capacitação Assim como toda profissão, um bom profissional do humor também precisa de estudo para evoluir. É importante saber a teoria da comédia, a fórmula universal da piada e conhecer outros comediantes para servirem de referência. Engana-se quem pensa que basta ser engraçado para se ter sucesso no humor. Aquele que realmente leva a sério o ramo da comédia e do humor sabe a complexidade para se criar a piada certa, com o tom certo no timing correto. Dessa forma, além do talento, é necessário muito estudo, dedicação, tentativas e erros. Até mesmo o timing, citado no item anterior pode (e deve) ser treinado. Existem perfis profissionais no Youtube que dão dicas de atuação, roteiro e outros aspectos importantes para quem deseja seguir a carreira na comédia. Veja abaixo um exemplo de dicas profissionais para a atividade de stand up: Capacitar-se em outras áreas, como empreendedorismo, contabilidade, finanças, marketing, entre outros, também pode se tornar um diferencial na sua carreira humorística. Afinal, a grande maioria desses profissionais são autônomos, então a boa gestão financeira e estratégica é essencial. Aqui no Sebrae, você encontra diversos cursos gratuitos e on-line que podem ajudá-lo nesse caminho. 3. Atuação no Digital Com a popularização das redes sociais, cada vez mais comediantes têm ganhado relevância e têm sido vistos em todo o Brasil e até no mundo. Atualmente, um comediante sozinho pode ter mais audiência em seu canal de vídeos pela internet do que uma emissora de televisão inteira. O mundo virtual é um espaço que traz milhões de oportunidades que devem ser exploradas. As redes sociais democratizaram a cena do humor e agora todo bom comediante tem a chance de se destacar sem depender de uma oportunidade na grande mídia. Quase todos os dias, um anônimo ganha fama “viralizando” na internet. É preciso saber aproveitar a oportunidade para fisgar o público. Com a pandemia da Covid-19, com o isolamento e as medidas de proteção, os shows e apresentações ficaram mais escassos. Com isso, o trabalho do humorista e do comediante foi diretamente afetado. Nesse momento, mais uma vez, as redes sociais têm sido um espaço possível para se trabalhar. Lives, vídeos, memes são alguns dos tipos de conteúdo explorados por esses profissionais. Em todo esse contexto, técnicas do marketing digital podem e devem ser utilizadas para ajudar a ganhar relevância no universo cada vez mais concorrido da internet. Mais uma vez, a capacitação pode ser a chave para o sucesso e os cursos gratuitos de marketing digital do Portal Sebrae são um excelente instrumento para isso.O Sebrae ainda disponibiliza um classificados gratuito para você divulgar seu negócio. Confira em mercadoazul.sebrae.com.br 4. Patrocínios e parcerias Ninguém cresce sozinho. Apesar de a profissão ser individual, parcerias com outros comediantes e humoristas, para se produzir conteúdo, realizar eventos e apresentações podem trazer boas oportunidades. Projetos bem elaborados e estruturados ajudam a angariar patrocinadores e parceiros comerciais. Muitas vezes, festivais humorísticos, apresentações e show são lucrativos, independentemente da bilheteria. Isso por conta dos patrocinadores. 5. Formalização Os profissionais do humor podem exercer seus serviços de forma regularizada por meio do Microempreendedor Individual (MEI). Com esse modelo de empresa, você pode realizar a emissão de notas fiscais e garantir benefícios previdenciários, além de ter a possibilidade de maior acesso a linhas de crédito em determinados bancos. Comediantes e humoristas cadastrados no MEI podem produzir e promover apresentações de grupos e companhias de teatro em casas de espetáculos e em teatros, buscarem patrocínios e parcerias, e realizarem serviços de figuração ou independentes de artes cênicas. Saiba tudo como abrir um MEI.
Com a crise do Coronavírus, há um grande crescimento no número de empresas adotando práticas que promovem o bem-estar social. Mas, o X da questão é: Como elas podem se diferenciar no mercado, garantindo que as suas missões e impactos se destaquem na multidão? O diferencial competitivo da sua startup com propósito é medido pelo impacto que causa na comunidade. Quanto mais sua empresa causar impacto positivo, maior será a geração de bem-estar social alcançada pelo sucesso do negócio. Para que as startups maximizem seu impacto, elas devem alcançar e ativar efetivamente a atenção de seu público-alvo, algo que parece difícil, diante de uma quantidade de empresas parecidas competindo pela atenção do consumidor durante este período de distanciamento social. Então, aqui seguem algumas dicas estratégicas para fazer sua startup se diferenciar no mercado durante a crise:
O que a sua empresa oferece? Saber responder bem a essa pergunta pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso da sua relação com clientes e investidores. A resposta bem estruturada é um conceito central no universo das startups: o modelo de negócios. Ele responde não só ao que a sua empresa pretende vender, mas como os produtos ou serviços são feitos, porque são diferentes e importantes, quem é o cliente, e de que maneira isso vai gerar dinheiro. Dinâmico por natureza, como as startups, o modelo de negócios deve estar em constante transformação, sempre em busca de validação. Essa é sua principal diferença em relação a outro nível de planejamento, o plano de negócios. Mais estáticos e detalhados, os planos de negócio têm lugar em empresas mais consolidadas ou tradicionais e não combinam muito com a busca por inovação presente em startups. Vamos entender melhor?
Em tempos de pandemia várias limitações e restrições quanto à locomoção são impostas para preservar a sua saúde, a de sua família bem como a dos seus colaboradores. Nesta hora devemos pensar em formas remotas de fomentar o negócio, tanto em sua gestão quanto em tratativas com fornecedores, clientes e colaboradores. No momento da redação deste artigo, no Brasil já estão oficializados 2,5 mil casos em razão do COVID-19, segundo as Secretarias Estaduais de Saúde. E o índice Ibovespa teve forte alta em razão, principalmente, do pacote anti-coronavírus anunciado nos EUA. Apesar disto, o índice ainda continua bem aquém do período pré-pandemia, ainda não se recuperando da drástica baixa que teve nos últimos dias. A despeito das análises pessimistas ou otimistas dos especialistas, a realidade tem sido mais veloz, dura e concreta do que quaisquer expectativas e previsões econômicas. E o fato é que os empreendedores estão vendo seus clientes desaparecerem, as vendas declinarem, os recursos minguarem e os trabalhadores estão perdendo seus empregos. Mas, na certeza que a informação é uma das principais armas que temos para superarmos essa crise, o Sebrae entrou em contato com o especialista em tecnologia Tony Ventura para nos ajudar a fazer uma lista das principais ferramentas capazes de apoiar os empreendedores brasileiros, suas equipes de colaboradores, familiares e amigos em tempos de pandemia. Então, vamos lá! A lista: 1. Zoom: ferramenta gratuita de videoconferência, ideal para reuniões on-line, bate-papo e colaboração para equipes de trabalho cujos colaboradores se encontram geograficamente dispersos. Também ideal para escolas de ensino fundamental e médio e cujos professores queiram interagir com seu alunos remotamente. Caso queira gravar um podcast entrevistando alguém a distância, o Zoom é a melhor ferramenta para isso pois captura o áudio parecendo que a pessoa está gravando do seu lado. 2. Skype: é também uma ferramenta de comunicação via voz, vídeo e texto. Agora o Skype finalmente colocou a disposição a funcionalidade de tradução simultânea. Na teoria, você pode conversar com pessoas de outros países sem você saber falar a língua da pessoa. O Skype traduz por áudio quase que em tempo real e gratuitamente. Veja abaixo como funciona:
Listamos aqui algumas dicas para otimização do trabalho home office com seus funcionários através do WhatsApp neste momento de pandemia, veja: 1. Crie um grupo com a equipe toda e grupos específicos com cada área da sua empresa. Assim você conseguirá dar informações a todos de forma rápida e também informações específicas a cada setor. Por exemplo, em uma loja de vendas de vestidos de noivas pode-se criar o grupo da equipe como um todo, o grupo de vendedoras, o grupo das costureiras, grupo das sócias com o contador, grupo do marketing. Um boa dica é colocar o nome ou sigla da empresa no início de cada nome de grupo, assim fica mais fácil achar no meio de tantos grupos de WhatsApp. 2. Sobre os horários: evite enviar mensagens fora do horário de expediente. Caso o faça, peça que o colaborador dê uma resposta no dia seguinte. 3. Seja cortês. Mantenha cordialidade nas mensagens. Lembre-se da boa prática de feedback: elogios podem ser feitos em grupo, porém, reclamações devem ser feitas de forma individual para evitar constrangimentos ou mesmo processo trabalhista por assédio moral. 4. Evite áudios longos. Em vez de mandar áudio você pode optar por enviar uma mensagem de voz digitada. Basta clicar no botão que fica logo abaixo do botão de áudio, que o app transforma o áudio em texto digitado. 5. Compartilhe os documentos, links e mídias importantes para o trabalho remoto. E peça que seus colaboradores acessem quando tiverem necessidade. 6. Evite transmissão de mensagens que não são relacionadas ao trabalho. Use o grupo para tratar exclusivamente de trabalho e não ser um ambiente de bate-papo informal. Trate como uma extensão virtual da empresa. 7. Use o WhatsApp web em desktops. Isso dá agilidade pois permite que você mantenha contato com a equipe enquanto faz outras atividades. Escrito por Carolina Moraes, colaboradora do Sebrae Nacional. _________________________________ Veja também este vídeo sobre "Como vender pelo Whatsapp e Redes Sociais":
Os impactos nos negócios oriundos da pandemia do Coronavírus serão significativos. Após a crise não seremos mais os mesmos e teremos muitas mudanças na forma de conduzir nossos negócios e, principalmente, no nosso comportamento. O que precisamos fazer agora é tentar entender a profundidade desta crise, estimar seus resultados, e fundamentalmente, como mitigar os negativos e potencializar os positivos. É assim que a economia criativa vai se superar. Com os cancelamentos de projetos muitas empresas tem que pensar e buscar soluções alternativas. Muitas marcas e distribuidores de conteúdo estão buscando se reinventar. Temos empresas liberando conteúdos, marcas ampliando sua atuação social, alterando logotipos e mudando sua forma de se comunicar. O que precisamos agora é sermos realistas e olhar para dentro do nosso negócio e de nossa atividade, e ser criativos em busca de algumas oportunidades. A única certeza que temos até agora é que esta crise vai passar e precisamos preparar nossas empresas para garantir sua manutenção e sobrevivência neste momento e prepará-la para a retomada. Listamos algumas ações emergenciais devem ser tomadas: Envolva as lideranças nas decisões, seja transparente com a situação da empresa e discuta quais ações serão tomadas, por qual período, como serão as avaliações e novas decisões; Faça um plano de negócio ou modelagem financeira com cenários pessimista, moderado e otimista; Monitore diariamente seu fluxo de caixa; Corte os gastos possíveis neste momento, começando pelas despesas administrativas e atenção àquelas de cartão de crédito corporativos; Corte quaisquer investimentos que não geram retorno no curto prazo; Renegocie o fluxo de pagamentos com seus fornecedores; Renegocie taxas nos bancos, financiamentos e empréstimos com prazos e custos mais atrativos; Aproveite as oportunidades de carências nos impostos e encargos sociais liberados pelo Governo Federal como o Simples Nacional e FGTS; Se precisar captar recursos financeiros fique atento aos custos e taxas de juros oferecidos pelos agentes financeiros. No momento de crise os bancos públicos e as instituições de fomento como BNDES e outros tendem a ser mais atrativos e com flexibilidade na liberação dos recursos; Demissões tendem a consumir seu caixa, por isso, avalie-as antes de tomar estas decisões; O importante agora é ter paciência e manter a calma, só assim poderá deixar a criatividade fluir e aproveitar as oportunidades que o mercado, apesar desta crise, oferecerá;? O momento é de motivar a equipe, chamar os parceiros e discutir saídas e oportunidades; Converse com seus clientes, agências, canais, apresente alternativas, e principalmente, ouça aquelas sugeridas por eles. É tempo de superação, inovação e resiliência. Juntos, vamos vencer esse momento de instabilidade. Escrito por Silvio Soledade, da APRO - Associação Brasileira de Produtores Audiovisuais. Foto de Kushagra Kevat no Unsplash.
Já que o isolamento social é a saída mais segura para você se defender, proteger a sua família e manter a equipe de trabalho produtiva e distante da COVID-19, então é possível que estas dicas sejam úteis para você e sua empresa. O Zoom é um dos aplicativos de videoconferência para negócios mais populares nos Estados Unidos. O aplicativo é rico em funcionalidades e atende a diferentes necessidades, que vão desde pequenas reuniões pessoais, por meio do plano Básico gratuito, até a versão com recursos corporativos. A versão paga permite até 500 participantes, mais armazenamento ilimitado na nuvem, além de outras vantagens. Organize e impressione nas suas primeiras ou próximas reuniões online. E vamos às dicas: Dica 01 - Grave suas reuniões no HD do seu computador A gravação das reuniões pode ser útil, principalmente quando se deseja revisitar aquela parte da conversa que foi mais complexa, ou lembrar de algum detalhe importante. No Zoom, a gravação local está disponível para assinantes gratuitos e pagos. Você pode gravar o vídeo e áudio da reunião localmente no computador. Para não sobrecarregar a memória de seu computador, suas gravações podem ser carregadas em um serviço de armazenamento de arquivos como Dropbox ou Google Drive. Há a opção, também, de armazenamento em um serviço de streaming de sua preferência, o YouTube ou o Vímeo. Dica 02 - Compartilhamento de tela simultâneo O recurso "compartilhamento de tela”, do Zoom, pode potencializar a colaboração e o entrosamento entre os participantes durante as reuniões. Um exemplo são atividades que objetivam um clima de descontração e de diminuir a tensão, que elevem a moral da equipe. O organizador pode pedir que cada um faça um desenho ou escreva "a frase do dia" em um editor de textos, e, em seguida, orientar que os participantes comparem entre si o que acabaram de fazer. O recurso de compartilhamento permite que todos os participantes da reunião compartilhem, simultaneamente, suas respectivas telas e em tempo real. Dica 03 - Fique no controle se você é o anfitrião O responsável pela organização de uma reunião, geralmente, acumula o importante papel de mediador. Tem de conter os ânimos, às vezes, e evitar conversas extensas, ou comentários que podem fazer os participantes perderem o foco e tornar uma reunião pouco produtiva. Se garantir isso já é difícil presencialmente, à distância não é diferente. O app da Zoom oferece funcionalidades que te ajudam a manter o controle da situação e evitar problemas. São os chamados controles do host, o anfitrião. A cada reunião agendada é possível configurar antecipadamente as opções de controle de áudio, vídeo e compartilhamento de tela dos participantes. Os participantes podem, é claro, alterar suas próprias preferências, mas é garantido ao host o conforto de saber que ele tem a capacidade de gerenciar algumas funcionalidades, como, por exemplo, ativar ou desativar o vídeo do participante. Silenciar o áudio de todos os participantes é outro controle dado ao host que pode ser útil. Um exemplo é quando um palestrante de um seminário online planeja fazer uma explanação, e prefere não ser interrompido durante parte do evento. Por outro lado, o recurso de "levantar a mão" é habilitado para os participantes, assim o host pode ficar sabendo se algum participante precisa de algo. Dica 04 - Reuse o ID da reunião e evite retrabalhos O ID da reunião é o número da reunião instantânea - aquela realizada na hora, sem reserva prévia - ou agendada. Segundo o blog da Zoom, o ID da reunião pode ser um número de 9, 10 ou 11 dígitos. O número de 9 dígitos é usado para reuniões instantâneas, agendadas ou recorrentes. O ID de 10 ou 11 dígitos é usado para IDs de reuniões pessoais. Um ID de reunião instantânea expira quando a reunião instantânea termina. E um ID de reunião não recorrente (também conhecido como ID de reunião única) expirará 30 dias após a data agendada, se a reunião não for gravada. O bacana de tudo isso é que você pode reutilizar o mesmo ID da reunião num prazo de até 30 dias e, se o fizer, o ID irá se manter válido por mais 30 dias. Um ID de reunião recorrente tem um prazo de até 365 dias para ser utilizado. Isso é bem útil, pois evita o retrabalho de sempre ter de criar um agendamento para reuniões que acontecem diariamente, semanalmente e assim por diante. Dica 05 - Bate-papo e videoconferência, o melhor dos mundos em um único lugar Imagine as principais facilidades do Whatsapp dentro de uma ferramenta de videoconferência? Pois é, esse é o papel da função chamada "Encontrar e Bater Papo", disponível no Zoom. Nessa sessão, você pode adicionar os seus contatos ou importar seus contatos do telefone. Feito isso, você já pode enviar mensagens instantâneas para grupos temáticos ou privadamente para um contato específico. E o bate-papo pode acontecer durante ou fora das reuniões. E, claro, aquelas imagens, arquivos ou prints de telas, que apareceram durante as reuniões ou bate-papo, podem ser compartilhadas facilmente em reuniões futuras. Pra finalizar, vai um lembrete importante: Se você já utiliza ou vai utilizar o plano Básico, o Zoom permite que todos os usuários realizem reuniões ilimitadas com até 100 participantes, tendo a duração máxima de até 40 minutos. Se isso já é o suficiente para você, é claro, com todas as funções acima listadas, fique despreocupado em atualizar o seu plano. Escrito por Geraldo Magela Souza, colaborador do Sebrae Nacional.Foto de Allie Smith no Unsplash.
O Momento é de assimilar as adversidades e buscar alternativas criativas. Os artesãos brasileiros são, em sua maioria, mulheres acima de 50 anos, que aprenderam o seu ofício dentro de seu ciclo familiar. Por serem autônomas e muitas estarem no grupo de risco da covd-19 e precisam estar isoladas neste momento. A dica para artesãs e artesãos de hoje é tentar estar bem perto de seu cliente.. Encarem a quarentena como uma oportunidade de descobrir soluções úteis para o dia-a-dia, aprimorar suas técnicas artesanais e produzir algo novo, que realmente possa estar fazendo falta ao seu cliente neste momento. Procure estabelecer parcerias com outros empreendedores de sua região, como uma venda casada com outros produtos. Lembre-se também que muitos hábitos estão mudando nesse período. As pessoas precisarão de soluções práticas, desde um pendurador de sapatos a recipientes para guardar alimentos de forma segura. São apenas alguns exemplos funcionais. Divulgue suas peças nas redes sociais. Em sua comunicação e em suas peças explore qualidades afetivas como paz, calma, sentimentos positivos de uma forma geral. Faça entregas com apps de delivery, reforce seus cuidados com as questões sanitárias e deixe isso muito claro ao seu cliente. Atitudes como estas poderão lhe dar mais credibilidade na hora de fazer uma venda. Com sua criatividade e alguns insumos, podem surgir novas ideias. Observe seu cotidiano e pergunte às pessoas com quem você tem contato: Quais são as dificuldades enfrentadas? Como você poderia contribuir com uma solução prática, um artefato útil ou um adorno que inspire coisas boas? A arte pode beneficiar a vida das pessoas de diversas formas, sendo expressão de sentimentos que lembram dias melhores, acalentando os que sofrem, e também pode ser funcional para quem está em confinamento. Aceita o desafio? Escrito por Lilian Silvia Simões, colaboradora do Sebrae/AM.
O setor de alimentação fora do lar é fundamental no dia-a-dia do brasileiro e para a economia do país. Gera milhões de empregos em cerca de 1,4 milhão de negócios e corresponde a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com um faturamento de 176 bilhões de Reais em 2018. No entanto, no contexto da pandemia COVID-19 tem se mostrado um dos segmentos mais impactados. O Sebrae e a Abrasel, em parceria, desenvolveram o projeto Gastronomia Digital. O projeto apresenta conteúdos em vídeo aulas e material de apoio para ensino à distância visando oferecer aos pequenos negócios de alimentação fora do lar conteúdos com a finalidade de suprir informações e conhecimentos sobre diversos temas de interesse deste público em uma cultura de acesso digital. Esse ambiente de aprendizagem foi criado para que você possa melhorar a produtividade do seu bar, restaurante ou similar. O foco é dar conhecimento para você, empreendedor, e sua equipe, com diversos cursos que auxiliarão neste processo. São vídeos e e-books disponíveis gratuitamente para melhorar a competitividade do seu negócio. Veja abaixo pílulas se conhecimento úteis para enfrentar tempos difíceis e ajuda-lo nesse momento: Delivery Como fazer para aumentar minhas vendas utilizando canais de delivery Conheça também a cartilha Como organizar um serviço de delivery eficiente Confira o vídeo abaixo e pegue as melhores dicas sobre delivery. Qualidade e segurança de alimentos Gestão da qualidade e segurança de alimento Gerenciamento de Fornecedores Como gerenciar fornecedores em estabelecimentos de alimentação fora do lar Marketing Digital Como posso desenvolver e implementar ações simples de marketing digital em bares e restaurantes
O conceito de sócio-capitalista é antigo e bastante aplicado por empresários brasileiros, tanto nas empresas nascentes como naquelas que já possuem experiência de mercado. Recentemente, fala-se cada vez mais em revistas, jornais e outros meios de comunicação sobre o papel do investidor de risco. Apesar de serem muito parecidos e não terem uma definição formal e padronizada, esses dois tipos de investidores possuem algumas diferenças do ponto de vista prático.Um sócio-capitalista é aquele que entra com o capital para suprir a necessidade de qualquer tipo de empresa, seja ela um consultório clínico, uma delicatessen ou uma pequena indústria. Normalmente, sócios-capitalistas procuram negócios que tragam retorno no longo prazo, e podem desembolsar o dinheiro gradualmente conforme a necessidade de capital aumenta. Em muitos casos, um sócio-capitalista poderá pedir um plano de negócios para tomar sua decisão; em outros, pode somente cobrir as despesas e custos do dia a dia conforme o projeto da empresa é implementado.Um investidor de risco, ou somente "investidor", tem um interesse um pouco diferente: ele não se incomoda tanto com a quantidade de dinheiro investida, mas sim que o potencial de retorno deste investimento seja muito alto e venha o mais rápido possível. Enquanto o sócio-capitalista aceita viver dividindo os lucros da empresa com os outros sócios ao longo do tempo – enquanto paga seu investimento e aguarda retornos maiores – o investidor tenta garantir que o empreendedor valorize muito a empresa (seja com lucros muito altos ou ganhando mercado muito rapidamente) para então vender seu percentual no negócio na hora certa, para o comprador certo, pelo maior valor possível.Resumindo: o sócio-capitalista tipicamente busca um risco mais baixo ao investir em um modelo tradicional que traga retorno no longo prazo, e pode se envolver bastante na gestão da empresa. Por sua vez, o investidor aceita correr riscos bem mais altos em negócios não provados, desde que o potencial de retorno seja várias vezes maior em um tempo curto (tipicamente entre 3 e 5 anos). O investidor raramente irá se envolver diretamente no dia a dia de gestão da empresa.Ao procurar investimento para sua empresa e decidir que o correto é a entrada de um sócio com capital, pense bem se você está procurando o perfil correto e oferecendo um negócio atraente para o investidor certo. Leia também: Como obter financiamento para startup Entenda o que é smart money Quanto tempo leva para se conseguir um investidor
Quando um empreendedor iniciante entra em contato com a Aceleradora pela primeira vez, ouvimos coisas como: "Tenho uma excelente ideia para um novo produto, mas não posso conta-la ainda. Vocês podem nos ajudar?" "Temos um produto/serviço inovador para o setor XYZ. Vocês investem em serviços inovadores nesse mercado?" Quando ele é um profissional mais experiente e começou a empreender recentemente, a frase se torna:- "Posso contar minha ideia, mas preciso que vocês assinem um NDA" (nota: NDA é a sigla para Non-Disclosure Agreement, ou Acordo de Confidencialidade).Se você se encaixa em um desses perfis, nunca aborde um investidor dessa forma. Primeiro, porque é impossível ajudar alguém ou decidir investir em algo que não se sabe o que é. Segundo, porque você irá imediatamente perder o interesse de qualquer investidor ao falar assim. NDAs são documentos de teor legal que criam vínculos jurídicos. Sabendo disso, imagine se um VC fosse assinar um NDA a cada vez que um empreendedor o aborda? Eles passariam o dia lendo e assinando dezenas contratos, além de precisar arquivar e monitorar os milhares que já assinou para evitar qualquer risco judicial. Cá entre nós, não faz sentido.Se um investidor, consultor ou advogado imediatamente falar "Vamos assinar um NDA" ao ouvir você contando sua ideia, há uma grande chance dele ser totalmente inexperiente ou ter segundas intenções. Investidores são profissionais em ouvir ideias, e sabem a hora certa de sugerir a assinatura de um NDA. Além disso, o melhor não é você abordar um investidor - e sim que ele aborde você. Trabalhe para seu projeto sair do papel, começar a ganhar corpo e ter visibilidade - caso ele seja realmente promissor, você vai ter mais trabalho atendendo investidores do que imagina.