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A sobrevivência de um empreendimento depende de muitos fatores, entre eles a crença do empreendedor nas suas potencialidades e no futuro. Mas somente isso não basta: é necessário compreender que as práticas sobre como fazer esse futuro acontecer é fundamental para o sucesso do negócio, adotando estratégias eficientes que contribuam para a concretização dos sonhos.

O que move os empreendedores é a sua crença de que é possível realizar sonhos, mesmo diante de barreiras que parecem insuperáveis, afinal resiliência, persistência e disposição para correr riscos, por exemplo, são algumas das habilidades inerentes ao empreendedor, como mostram alguns relatos de quem acredita no futuro.

• Luciana Guilherme, uma das coordenadoras do Núcleo de Empreendedorismo da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), referência sobre o ensino de marketing no Brasil, afirma que “falar de futuro é um exercício de aposta. Este mundo tem estado tão maluco que a gente não consegue ter tanta clareza, mas alguns elementos do presente apontam para o futuro”. Sua fala nos remete à importância do empreendedorismo como aquele que encontra as soluções. Empreender é inovar, criar soluções e focar ideias.
• Patricia Chiela é empreendedora, escreve na coluna de Empreendedorismo Bella Maiscolunista, do jornal Correio do Povo, de Porto Alegre, e é fundadora do movimento CO.RE, criado com o objetivo de fortalecer novos e pequenos negócios. Para ela, “toda pessoa que se define empreendedor no fundo é um otimista. O empreendedorismo é uma forma de mudar a nós mesmos e o mundo. Cada um que empreende carrega consigo a busca de oportunidades para mudar as coisas para melhor. Não há jeito de empreender sem acreditar em nós mesmos e no futuro”. Sua fala refere-se à semente do empreendedorismo, que é a crença nas suas potencialidades e a realização de um empreendimento em algum momento no futuro.

É importante ressaltar que, para o empreendedor, acreditar no futuro é sinônimo de construção, o que requer a definição de objetivos e metas, planejamento (com base em dados, estudos de mercado), trabalho colaborativo, capacidade de liderança, ou seja, ter a capacidade de envolver outras pessoas para sonharem juntos com o futuro. Isso quer dizer que é preciso imaginar e criar mentalmente a visão de como será o novo negócio, mas também desenvolver práticas que farão com que as coisas se concretizem.

A professora indiana Saras Sarasvathy afirma que não é possível controlar um futuro que não se pode prever, mas é possível fazer o futuro ao invés de adivinhá-lo e encontrar pessoas que possam trabalhar juntas em um processo chamado por ela de cocriação do futuro. Para isso, ela defende cinco passos:

1. pássaro na mão: partir de algo que já se conhece ou se tem;
2. perda acessível: iniciar o investimento no novo negócio com dinheiro que você pode perder sem afetar profundamente a sua vida financeira.
3. manta de retalhos: agregar todas as pessoas que queiram se juntar com você nessa jornada, construindo a cocriação;
4. limonada: transforme o limão numa limonada, diz o ditado popular, ou seja, se aparecerem barreiras que aparentemente sejam insuperáveis, atue para aproveitar o melhor delas;
5. piloto de avião: não tente adivinhar o futuro, faça como o piloto de avião – controle o voo com os instrumentos que tem. Foque o que é previsível, afinal o controle do futuro não está em suas mãos.

Portanto, se você pretende empreender, é preciso que acredite em si mesmo e no futuro do seu empreendimento. E uma prática fundamental para isso é realizar cursos de capacitação, como os que são oferecidos pelo Sebrae (clique aqui e realize os cursos EaD “Comece um negócio que combina com você” e “Identidade empreendedora”).

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