Pandemia e novas tendências ampliam mercado do farmacêutico
Na contramão de todas as crises, o mercado do farmacêutico cresce ano a ano, no brasil e no mundo

A busca de substâncias para eliminar dores e curar doenças é uma das atividades mais antigas da humanidade. Há um fio de continuidade histórica ligando os feiticeiros e xamãs, presentes em todas as culturas desde a Antiguidade, aos alquimistas da Idade Média, às boticas europeias do século XVIII e às modernas farmácias.
O curso superior de Farmácia foi um dos primeiros a serem criados no Brasil, em 1832, no Rio de Janeiro. Quase um século depois, em 1931, a profissão de farmacêutico foi regulamentada, passando a poder ser exercida apenas pelos graduados em Farmácia.
Nas últimas décadas, o campo de atuação do farmacêutico vem se ampliando vigorosamente, por diversos motivos. Entre eles, o envelhecimento da população e a expansão de tratamentos de saúde – muitos deles absorvidos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) ou pelos planos privados. Tudo isso aumenta a demanda por medicamentos.
Destaca-se, ainda a proliferação das farmácias de manipulação – que elaboram produtos personalizados, de acordo com as necessidades exatas do paciente. A disseminação dos medicamentos genéricos e o acesso do paciente à informação via internet também vêm transformando o farmacêutico em uma fonte de informações cada vez mais confiável para o público.
Veja a seguir algumas dicas para o(a) farmacêutico(a) disposto a empreender.
1. Áreas de atuação
De acordo com a regulamentação profissional, o farmacêutico pode atuar nas áreas de fármacos e medicamentos, análises clínicas e toxicológicas, e, também, no setor de alimentação. Nas duas últimas áreas, há interfaces e cruzamentos importantes com outras profissões, como as de bioquímico, nutricionista e engenheiro de alimentos.
Uma atividade que cresceu muito nos últimos anos foi a harmonização facial com aplicação de substâncias como ácido hialurônico ou botox. Farmacêuticos por serem habilitados na aplicação de
2. Mercado e formas de empreender
O fato é que o Brasil já era, em 2020, o 6º maior mercado farmacêutico do mundo (o maior são os Estados Unidos), com vendas de R$ 79,2 bilhões entre janeiro e julho daquele ano. E se a pandemia de Covid-19, que espalhou-se pelo país nos primeiros meses de 2020, criou sérios problemas para a economia brasileira, ela não afetou o mercado farmacêutico. Ao contrário, apenas estendeu o campo de atuação do profissional.
O farmacêutico disposto a empreender pode optar pela instalação de uma drogaria ou de uma farmácia de manipulação. Atenção especial para um mercado em franco crescimento: o das farmácias veterinárias, que acompanha a maior sofisticação dos cuidados com os pets no Brasil. Afinal, nunca os animais de estimação estiveram tão próximos de seus donos como na pandemia.
Ainda, a associação entre estética e bem-estar, que já era uma forte tendência, virou uma verdadeira referência em autocuidado. Óleos essenciais, maquiagem não testada em animais, produtos naturais produzidos de forma artesanal são, cada vez mais, uma forma de cuidar da beleza e da saúde - das pessoas e do planeta. Uma busca por cosméticos veganos no Google ilustra o tamanho e potencial desse mercado.
3. Parcerias com outros profissionais
É cada vez maior o número de farmacêuticos que selam parcerias com outros profissionais para diversificar e ampliar os seus negócios. Assim, as farmácias podem oferecer o apoio de nutricionistas para indicar ao cliente a melhor dieta para potencializar seu tratamento. Ou de fisioterapeutas para sugerir exercícios capazes de acelerar a recuperação de uma doença. Lembre-se de que parcerias bem feitas multiplicam o mercado de todos os envolvidos.
4. Fique atento às novidades do mercado
Em tempo de pandemia, é fundamental estar atento à conjuntura nacional e internacional, para prestar a informação mais acurada ao seu cliente e, assim, garantir a sua confiança. E o seu retorno ao estabelecimento.
O avanço dos negócios e da comunicação no mundo digital também podem abrir novas oportunidades de negócios para o farmacêutico. Se temos que conviver com o isolamento social – em maior ou menor grau –, você não pode deixar de contar, por exemplo, com o delivery de medicamentos.
E no que se refere à comunicação digital, aproveite a demanda do público por informações qualificadas para apresentar seu negócio e os serviços que presta. Que tal oferecer à sua rede de contatos uma live sobre a eficácia das vacinas? Um pequeno impulsionamento bem articulado nas redes sociais pode garantir que esse conteúdo – importantíssimo nos tempos em que vivemos – chegue ao seu público direto como os moradores das imediações de seu estabelecimento.
5. Conheça melhor as oportunidades de abrir seu negócio
Acesse a ideia de negócio como montar uma drogaria.
Acesse ideia de negócio como montar uma farmácia de manipulação.
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Você, que é mãe e empreendedora, e está tendo que se desdobrar em muitas para dar conta dos filhos e do trabalho nesta quarentena, saiba que existem projetos que apoiam essa conciliação. Trata-se de empresas que capacitam as empreendedoras e as conectam com outras empresárias/fornecedoras e também com clientes. Além desses projetos, existem outros que apoiam mães que tiveram que largar o trabalho por conta da atual crise. São iniciativas que buscam dar suporte para essas mulheres até que possam restabelecer seus empregos. E, para te ajudar a conhecer melhor esses projetos, que buscam ajudar e valorizar o trabalho das mães ao mesmo tempo que oferece incentivo, vamos falar um pouco sobre cada um deles. Confira! Maternativa: startup de impacto social que pensa e transforma a relação das mães com o trabalho, com foco em networking e formação para negócios. Idealizadora da campanha #compredasmaes, a startup oferece um espaço de compra e venda exclusivo para as mães. Cursinho Popular Chance: fundo para mães trabalhadoras informais que tiveram seus empregos e renda comprometidos por conta da pandemia. A meta da iniciativa é ajudar cada mulher com uma renda básica de R$ 400,00 até que possa voltar ao mercado de trabalho. B2Mamy: aceleradora de negócios com o foco em selecionar mães empreendedoras de alto impacto e conectá-las a outras empreendedoras e ao ecossistema de startups. Mamacor: projeto online que tem como objetivo formar uma rede solidária para ajudar mães a enfrentar os efeitos da crise causada pelo coronavírus. Rede Mulher Empreendedora: prioriza a integração, capacitação e troca de conhecimento entre mulheres de todo o Brasil que têm ou buscam o próprio negócio. Foi lançado também um marketplace para aproximar clientes e negócios, uma ótima oportunidade para as vendas durante a crise. Iniciativas como essas mostram que ajudar o próximo faz a diferença e serve de impulso à inovação na forma de empreender. Confira mais sobre o assunto no artigo "Projetos que apoiam e incentivam as mães empreendedoras". Você também pode se interessar pelo artigo "Ser gestante e empreender é cuidar duas vezes". _________________________________ Fonte: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/rede-de-apoio-as-maes-e-trabalhadoras-informais Fonte: https://maternativa.com.br/ Fonte: http://www.sjpmg.org.br/2020/03/jornalista-cria-projeto-que-ajuda-maes-a-enfrentar-efeitos-da-pandemia-do-coronavirus/
As mulheres vêm conquistando, cada vez mais, seu espaço no empreendedorismo. Segundo a pesquisa GEM Brasil 2015, o público feminino é mais expressivo quando o assunto é a abertura de novos empreendimentos. Dados mostram que a proporção de “novos empreendedores” é maior entre elas: 15,4% contra 12,6% de homens. Dois dos principais motivos que levam as mulheres a estar à frente dos negócios é a necessidade de ter outra fonte de renda ou a busca para adquirir independência financeira. Graças às mudanças desse cenário, causadas principalmente pelos debates sobre a igualdade de gênero no Brasil e no mundo, as mulheres se mostram cada vez mais empoderadas. E, para incentivar vocês a liderar seus negócios e inspirá-las da melhor forma possível, listamos aqui seis filmes de mulheres empreendedoras, como uma das formas de absorver essa cultura corporativa por meio do entretenimento, confira! Estrelas além do tempo Katherine Johnson, Dorothy Vaughan e Mary Jackson são três mulheres que precisam provar o seu valor para fazer parte da equipe da Nasa. São fortes, guerreiras e grandes o suficiente para mudar regulamentos, estudar e conseguir um reconhecimento de seus trabalhos na empresa. Joy – O nome do sucesso Joy é uma jovem brilhante, mas com uma vida pessoal extremamente complicada. Criativa desde a infância, ela inventa um esfregão de limpeza milagroso que se transforma em um fenômeno de vendas, tornando-se uma das empreendedoras de maior sucesso dos Estados Unidos. Histórias cruzadas Skeeter é uma jovem que resolve enfrentar suas amigas e os moradores de sua cidade para poder se tornar uma escritora famosa e ainda denunciar a intolerância racial contra mulheres negras, entre elas, a empregada Aibileen Clark. A dama de ferro Margaret Thatcher é uma figura emblemática do parlamento inglês que enfrentou preconceitos por ser mulher numa posição de poder. O filme mostra vários momentos da vida da primeira-ministra, como sua entrada na política, seu pulso forte e seus últimos dias de vida. O Diabo veste Prada Miranda Priestly, principal executiva da Runaway Magazine, a mais importante revista de moda de Nova York, dá algumas lições de empreendedorismo para sua jovem assistente Andrea Sachs. Entre elas, está a de se preparar para ser a melhor no que for fazer e a de focar no tipo de liderança que quer exercer. Coco antes de Chanel Coco Chanel era uma jovem humilde com talento para costura. Sua vida muda quando ela se torna amante e conselheira de moda de um rico herdeiro. Coco usa as roupas de seu amante como ponto de partida para criar uma elegante e sofisticada linha feminina que a leva para o topo da costura parisiense. Quer conhecer projetos que incentivam o empreendedorismo feminino? Confira o artigo “Projetos que valorizam e apoiam mães empreendedoras”.
Hoje em dia, com a força das mídias sociais, mais se sabe sobre o feminismo e como esse movimento social é uma ferramenta para conquistar a equidade de gênero. Uma palavra de grande expressividade que volta e meia aparece nas comunicações e inspira muita gente é a sororidade. De modo prático, é o companheirismo entre as mulheres. Uma contribui daqui, a outra faz dali. Muitas se apoiam e todas crescem. Nas redes sociais muito se fala e se pratica, e agora, durante a pandemia, isso não seria diferente. Num momento em que o mercado perde força, incentivar negócios chefiados por mulheres é o apoio de que elas e suas empresas precisam. O Sebrae tem algumas sugestões de como pode ser fácil valorizar e compartilhar pro mundo o trabalho das donas de negócio: 1) Nas redes sociais, explore lojas e serviços do seu bairro e região que são gerenciados por mulheres; 2) Faça contato com a empresa e adquira algum produto que te interessa; 3) Se for receber por delivery, inclua no frete uma taxa adicional justa. Afinal, os entregadores estão mais vulneráveis trabalhando nas ruas; 4) Com o produto em mãos, tire uma foto que valorize a marca e compartilhe nas suas redes sociais; 5) Experimente e use. Compartilhe em suas redes como esse produto/serviço favorece ou facilita seu dia a dia; 6) Nas redes sociais, comente na publicação avaliando o produto. Aproveite e dê uma nota para a loja/marca nos perfis ou comente sobre a perfomance no Google Advisor; 7) Entre em contato com a empreendedora por trás de tudo e proponha uma parceria. Ela também pode aumentar a visibilidade do seu negócio; 8) Busque grupos e redes de apoio a mulheres empreendedoras. Faça amizades e promova o networking; 9) Falando em apoiar o comércio local, que tal mais dicas? Confira mais sobre o assunto no artigo "Comprar do comerciante do seu bairro é um grande negócio para todos". E que tal assistir alguns filmes para te inspirar na sua jornada empreendedora? Confira nossa "Sugestão de filmes para te inspirar a empreender".
Você sabia que a crise do novo coronavírus atingiu especialmente os negócios liderados por mulheres empreendedoras? Esse dado foi levantado pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas, desde o início da pandemia. O estudo apontou que 52% das micro e pequenas empresas lideradas por mulheres paralisaram "de vez" ou temporariamente as atividades, e 47% entre homens do mesmo segmento. E as diferenças não param por aí, uma vez que a proporção de empresas com dívidas em atraso também é maior entre elas: 34%, contra 31% deles. Além disso, elas ainda demonstraram usar mais a suspensão do contrato de trabalho (31%) do que eles (27%). Sem falar na dificuldade que as mulheres têm de acesso ao crédito: desde o início da pandemia, 34% delas buscaram empréstimos, enquanto 41% dos homens donos de empreendimentos fizeram o mesmo. Outras questões como o índice de demissão comparado aos negócios liderados por homens também foram apontadas, bem como dados que mostram que as mulheres (34%) têm buscado mais soluções digitais para lidar com a crise que os homens (31%). Confira mais sobre o assunto no artigo "Juntas, temos mais caminhos". _________________________________ Fonte: https://www.uol.com.br/universa/noticias/redacao/2020/05/26/crise-da-covid-19-e-mais-prejudicial-a-empresas-de-mulheres-diz-pesquisa.htm
As mulheres vêm lutando há anos por igualdade social e por mais espaço no mercado de trabalho. Mas, apesar dos grandes avanços e conquistas, ainda existem muitos desafios a serem enfrentados. Essa luta, entretanto, tem um importante aliado: o empreendedorismo feminino. Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), realizada pelo IBGE, mostram que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil e que, em 2018, elas já eram 34% dos “donos de negócio”. O GEM (Global Entrepreneurship Monitor), que é a principal pesquisa sobre empreendedorismo no mundo, com dados de 49 países, mostrou, em sua última edição (2018), que o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, aqueles com menos de 42 meses de existência. Realidades transformadas Além de contribuir para o crescimento da economia e para a criação de empregos, o empreendedorismo feminino transforma também as relações sociais. Quando mulheres alcançam a autonomia financeira, não precisam mais se submeter a relacionamentos abusivos e violentos, pois não dependem mais de terceiros para se sustentar. As lideranças femininas têm também grande potencial transformador dentro das empresas, diversificando os pontos de vista na tomada de decisões e dando mais visibilidade para questões de gênero. Isso ocorre tanto no cotidiano com os colegas de equipe quanto na relação cliente/prestador de serviço. Da mesma forma, empresárias empoderadas podem influenciar e inspirar outras mulheres, compartilhando suas histórias e ajudando-as a superar os obstáculos e desafios. Principais desafios para mulheres empreendedoras Mesmo com todo o cenário positivo de crescimento, ainda existem diversos avanços a serem feitos. Veja alguns dos principais obstáculos que as mulheres enfrentam durante suas jornadas empreendedoras. Preconceito A discriminação no ambiente de trabalho e a diferença de oportunidades em relação aos homens ainda persistem. Porém, essa questão é algo que já vem sendo discutido ao longo dos anos e mudanças consideráveis já podem ser vistas. Dupla jornada Além do preconceito, as mulheres precisam conciliar todas as suas responsabilidades da vida pessoal com a profissional. É desafiador, mas possível! Por meio de uma gestão eficiente do tempo e com a divisão de responsabilidades entre os membros da família, a empreendedora encontrará mais harmonia entre os papéis que desempenha. Autoconfiança O medo de falhar aterroriza muitas mulheres. Mas lembre-se: fracassar faz parte, desistir, não. Para melhorar a autoconfiança, o ideal é procurar cursos que ajudem no desenvolvimento de habilidades técnicas e pessoais, para assim ter mais segurança nas tomadas de decisões. O importante é saber que você não está sozinha! Conheça histórias de mulheres que conseguiram superar todas as barreiras e alcançaram o seu sonho de empreender: Histórias de Poder. Confira mais sobre o assunto no artigo "Como a pandemia impactou os negócios liderados por mulheres".
A palestra “Sabedoria Feminina: o olhar feminino e apreciativo florescendo ideias inovadoras” tem como objetivo tratar da sabedoria feminina no ato de empreender em uma nova proposta dentro da psicologia positiva e da investigação apreciativa. Uma vez que a mulher tem um papel fundamental dentro do empreendedorismo, você, mulher, terá a oportunidade de pensar sobre o seu processo de empreender e obter ferramentas que podem lhe apoiar e ainda fazer com que você obtenha melhores resultados em sua jornada empreendedora. O florescer, segundo a psicologia positiva, consiste em um estado no qual as pessoas experimentam emoções positivas, um “funcionamento psicológico positivo e funcionamento social positivo, na maioria das vezes, vivendo dentro de uma faixa ideal de funcionamento humano”. Já a investigação apreciativa busca que a humanidade esteja no seu melhor, convidando as pessoas a dialogarem sobre os seus momentos de desempenho brilhante a partir de experiências como indivíduo, equipes e organizações. A inovação e a investigação apreciativa andam lado a lado, criando caminhos para que as empresas trabalhem colaborativamente, conectando-se ao seu núcleo positivo por meio de diálogos, construindo uma visão comum e do trabalho em prol da sustentabilidade, desenvolvendo relações dinâmicas e equipes de alto desempenho para facilitar a mudança. Assista à palestra "Sabedoria Feminina" Confira mais sobre o assunto no artigo "Empreendedorismo feminino: qual a sua importância para a sociedade?".
Gravidez é um momento muito intenso na vida de uma mulher. O corpo, a mente e o coração passam a ter novos planos. Com isto, vem uma nova preocupação também: o receio de não ser reinserida no mercado de trabalho. E sabe o que a mulher faz? Transforma o problema em oportunidade. Dados da BBC de 2018 mostram que 40% das mulheres que abriram seu próprio negócio o fizeram durante a maternidade. Assim, a mãe empreendedora faz da sua casa escritório e aproveita o home office para ter autonomia no trabalho, horários flexíveis e qualidade de vida. E como estão estas mulheres neste período tão sensível de isolamento social? O Sebrae preparou 5 dicas para ajudar as gestantes donas de negócio a lidar com o trabalho remoto durante a crise. 1- Seu trabalho precisa de limites Durante a gravidez, seu ritmo de trabalho vai perder intensidade e alguns cuidados precisam ser tomados, como não fazer esforço físico e evitar o estresse. Sabemos que não é tão simples, afinal, a produtividade e criatividade vão estar a todo vapor neste período. No entanto, é essencial limitar suas tarefas. Estipule horários curtos para focar e divida as funções para serem realizadas gradativamente. Respeite o movimento do seu corpo. Quando for hora de parar, descanse; e, quando for hora de dar o gás, aproveite. 2 - Que tal se atualizar? Com a carga de trabalho reduzida, a quarentena e o fechamento do comércio, você vai ter mais tempo livre, não acha? Então, aproveite para atualizar seus conhecimentos.Com a internet você tem um mundo inteiro para explorar. Fique por dentro dos negócios, descubra novos livros, busque referências. Fuja dos negócios também. Não tem nada de errado em dedicar um tempo ao autoconhecimento e às atividades intelectuais que mais te interessam e divertem. Pode ser crochê, mecânica para carro ou até palavras-cruzadas. Inclusive, se quiser focar em cursos de empreendedorismo, o Sebrae tem uma variedade pra você. Dá uma olhadinha, vai! 3 - Conte com sua equipe Com os nove meses de gravidez, você vai precisar de ajuda para tocar o seu negócio. Tudo bem, você não vai conseguir se dedicar 100% ao seu trabalho, ainda mais com o sentimento de insegurança que a pandemia trouxe. Logo, esse é o momento de aproximar sua equipe. Não fisicamente, claro.Passe aos colaboradores o conhecimento necessário para executar algumas funções. Depois, distribua as tarefas e faça acompanhamento dos processos semanalmente, junto de toda a equipe. Lembre-se: é importante ter alguém de confiança, pois seu negócio precisa estar em boas mãos durante sua ausência. 4 - Família e amigos estão aqui para te ajudar Ter um(a) companheiro(a) que apoie sua profissão e compartilhe as responsabilidades e os cuidados da casa e do bebê é importante para que você tenha mais tempo, disposição e força para administrar o próprio negócio. Família e amigos trazem também confiança, logo, conte com eles. Nestes tempos de isolamento, videochamadas e mensagens instantâneas podem ser grandes aliadas. 5 - Pensar em novos projetos é divertido Seu corpo está passando por diferentes sensações e provavelmente seu senso de produtividade deve estar lá no alto. Coisa boa! Desfrute desse momento para reelaborar seu negócio, objetivos e estratégias. Alguns empreendimentos mais criativos surgem da criatividade e curiosidade das mães gestantes. Você, como parte do público consumidor e fornecedor, pode ter uma visão privilegiada e, quem sabe, explorar negócios relacionados à maternidade. Saiba mais sobre o assunto nos artigos "5 ideias de negócio para mães" e "Sabedoria feminina".
Ser mãe muda a vida de uma mulher, tanto no pessoal como no profissional. E com a chegada de um bebê elas costumam se dividir entre dois cenários: buscar renda extra para sustentar a criança ou adaptar sua rotina para conciliar o trabalho com os cuidados com a criação. Com isso, o número das mães que viram empreendedoras vem crescendo, e elas veem no empreendedorismo uma excelente alternativa para passar mais tempo com os filhos. Ao todo, existem cerca de 24 milhões de empreendimentos liderados por mulheres no país, e grande parte elas optou pelo empreendedorismo como forma de encontrar mais tempo para estar perto da família. E quando o assunto envolve maternidade, os números são ainda mais significativos. De acordo com uma pesquisa feita pela Rede Mulher Empreendedora (RME), 68% das donas de negócio do país começaram a empreender depois de ter filho. Pensando em auxiliar essas mulheres, existem projetos que apoiam quem tenta conciliar maternidade e negócios. Tratam-se de empresas que capacitam as empreendedoras e as conectam com outras empresárias/fornecedoras e também com clientes. Para você, que ainda não conhece esses projetos que valorizam o trabalho das mães ao mesmo tempo que oferecem incentivo para que continuem atuando, sobretudo em um momento de desaquecimento das atividades empresariais, preparamos um conteúdo especial. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse projetos? Maternativa A Maternativa é a primeira startup de impacto social do Brasil que tem como propósito discutir e transformar a relação entre mães e trabalho. Reuni uma rede de 22 mil mães e organiza encontros gratuitos para as empreendedoras, com foco em networking e formação para negócios. Idealizadora da campanha #compredasmaes, a startup oferece um espaço de compra e venda exclusivo para as mães. B2Mamy A B2Mamy é uma aceleradora de negócios com o objetivo de selecionar mães empreendedoras de alto impacto e conectá-las a outras empreendedoras e ao ecossistema de startups. A empresa de educação e pesquisa especializada na jornada da maternidade realiza cursos de aceleração, promove congressos, tem um clube para divulgar produtos e oferece um programa de mentoria. Rede Mulher Empreendedora A Rede Mulher Empreendedora é a primeira e maior rede de apoio ao empreendedorismo feminino do Brasil. Prioriza a integração, capacitação e troca de conhecimento entre mulheres que têm ou buscam o próprio negócio, espalhadas por todo o país. A rede lançou um marketplace para aproximar clientes e negócios, uma ótima oportunidade para as vendas durante a pandemia. Work It, Mom O Work It, Mom é uma comunidade em que mães que trabalham e empreendedoras podem compartilhar suas experiências, dar conselhos e trocar apoio (em inglês). Oferece receitas, dicas para organizar o trabalho, arrumar a casa, formas de aumentar a produtividade e orientações para achar motivação e inspiração para reduzir o estresse e enfrentar problemas. Mompreneurs Mompreneurs é um blog da revista americana Entrepreneur voltado para as mães empreendedoras. Oferece textos de histórias reais de sucesso e dicas de empresárias experientes (em inglês). O jornalismo do site descobriu, por exemplo, oito casos reais de negócios em que as sócias são mãe e filha.
Se você acha que existe uma determinada fase da vida ideal para montar um negócio e que antes ou depois disso não vale mais a pena empreender, continue a leitura e entenda por que essa ideia é um mito. Você já pode ter se perguntado: “Existe idade certa para empreender?”, ou apenas: “Será que estou pronta para abrir uma empresa?”. A resposta para essa dúvida muito comum é: não existe nada definitivo. Afinal, empreender não é uma ciência exata, e sempre há muito a considerar para chegar a uma conclusão. Você pode ainda estar na faculdade, ter uma carreira consolidada ou estar prestes a se aposentar. Se a ideia de empreender faz seus olhos brilharem, o desejo de tocar o próprio negócio não tem hora para aparecer. E não existe idade ou momento “ideal” para isso, até porque circunstâncias desfavoráveis e obstáculos a serem superados sempre irão existir, e os altos e baixos acontecem para todos. No final do dia, o que vale é a vontade de fazer acontecer, de transformar a realidade. Se esse questionamento anda martelando na sua cabeça, vamos mostrar alguns sinais de que você pode vir a ser uma empreendedora de sucesso, para te ajudar na difícil e empolgante aventura que é decidir abrir uma empresa. 1. Você precisa ganhar mais dinheiro: não tem como negar, esse é um dos principais motivos de quem decide empreender. A futura empresária pode ver no próprio negócio a alternativa para gerar renda ou aumentar a que já tem. Ou seja: abrir uma empresa é uma forma ter o seu lucro. 2. Você quer transformar a realidade: muitas vezes o empreendedorismo é uma forma de causar um impacto positivo na vida das pessoas. Se você quer ser uma empresária para oferecer soluções inovadoras para problemas comuns do dia a dia de seu público, está no caminho certo. 3. Você quer realizar um sonho: sim, muita gente deseja ter o próprio negócio. Seja para se tornar chefe de si mesmo ou até mesmo para fazer aquilo de que gosta, esse sonho está atrelado à realização pessoal. Você sente que abrir um negócio é a sua grande chance de ser feliz? Vá em frente. 4. Você se aposentou e não quer parar de trabalhar: as empreendedoras aposentadas formam um grupo de pessoas que têm experiência, disposição e credibilidade e que já desenvolveram competências diversificadas. Se você se encaixa nesse perfil, com o tempo livre da rotina da aposentadoria, pode concretizar o sonho de ter o próprio negócio e ainda se manter em movimento. 5. Você quer mudar de vida: às vezes um emprego fixo pode ser um pouco entediante. É certo que a vida de empreendedora é para lá de corrida, mas se você se sente atraída por um cotidiano agitado, com adversidades e problemas à sua espera para serem resolvidos, empreender pode, sim, ser a sua praia. Como podemos perceber, a decisão de empreender nada tem a ver com sua idade ou fase da vida. Ela depende única e exclusivamente da sua vontade de ser dona do próprio negócio. Claro que ter afinidade com a área em que quer investir e alguma experiência ajuda muito, mas habilidades gerenciais podem ser desenvolvidas por qualquer pessoa e em qualquer momento. Então, um bom ponto de partida é anotar esses cinco pontos em seu caderno, agenda ou computador e refletir sobre o seu posicionamento diante de cada um deles. Aproveite para registrar suas expectativas, pontos fortes e até experiências que já teve, além de ter ciência de que áreas ainda precisam ser mais aprimoradas. Seja quais forem, lembre-se de que há muitas formas para resolver essas questões, inclusive cursos livres online, como os que o Sebrae oferece gratuitamente. Fonte
Mulheres empreendedoras estão demonstrando desenvoltura e liderança ao lidar com a crise nos negócios provocada pela pandemia de Covid-19. Com rapidez e assertividade, elas tomam medidas necessárias para manter a saúde financeira de suas empresas e minimizar os prejuízos.Agda Oliveira é dona de uma oficina mecânica em Ceilândia (DF) e diz que o período não tem sido fácil, com muitas incertezas, o que dificulta um planejamento mais rigoroso. Para enfrentar o momento de crise, ela antecipou férias dos funcionários, passou a cuidar com mais cautela das finanças da empresa, comprando o mínimo necessário e negociando com fornecedores.A empreendedora também reforçou a presença digital da empresa, publicando mais conteúdos no Instagram, como dicas para cuidar do carro. "Isso tem me aproximado muito dos clientes. Carro parado dá muito problema, então eu tenho ajudado nesse sentido. Eles se sentem seguros comigo, então qualquer problema que tiverem, eles vão me procurar."Paralelamente a isso, Agda se juntou a outras empreendedoras e criou um perfil no Instagram, o Crescer no DF, divulgando as empresas de Brasília que adaptaram sua forma de trabalhar para poder funcionar durante a quarentena. "Assim a gente se divulga. Uma ajudando na divulgação da outra, o que tem dado um resultado bastante positivo para a gente."Além dessas medidas, a empresária baixou os preços dos produtos e serviços da oficina, para manter o capital de giro e cumprir os compromissos financeiros assumidos antes da pandemia. “Precisei reduzir bastante a margem de lucro, algumas coisas estão a preço de custo.” Chá para acalmar a quarentena Juliana Treis, dona da Chá e Arte, em Curitiba (PR), também agiu rápido para preservar seus negócios e os de seus seis franqueados. Assim que as medidas para promover o isolamento social foram tomadas, mantendo apenas o funcionamento de serviços essenciais, ela fez uma reunião por videoconferência com os franqueados para traçar planos para enfrentar a crise."Alguns ficaram apreensivos, mas a maioria concordou que, neste momento, era essencial que nós continuássemos funcionando, claro, com todas os cuidados recomendados pela Organização Mundial da Saúde. Porque nós entendemos a importância de a Chá e Arte levar tranquilidade, em sermos uma ponte entre o caos e a serenidade."A partir de então, formaram um grupo no WhatsApp chamado "Gestão em crise", que posteriormente foi alterado para "Gestão de oportunidades". Passaram a pensar em como a empresa poderia levar mais conforto e serenidade aos clientes. Então elaboraram frases motivacionais e inspiradoras, com mensagens de otimismo, e imprimiram cartões para acompanhar todos os pedidos realizados no balcão das unidades ou por delivery.Juliana também compartilhou com os franqueados um conteúdo produzido pelo Sebrae sobre contenção de custos, negociação com fornecedores e planejamento do fluxo de caixa. Ela também suspendeu a taxa de publicidade dos franqueados por três meses. Além disso, reforçou a presença da marca no ambiente digital e elaborou um cardápio virtual para facilitar a apresentação dos produtos. Também foram lançados planos de chá, a que os clientes podem aderir por três meses e receber os produtos em casas.Outra medida tomada para enfrentar a crise foi incentivar os pedidos feitos diretamente pelo WhatsApp, evitando assim a redução da margem do lucro com o pagamento da comissão cobrada pelas plataformas de entrega. Para isso, imprimiram folhetos e fizeram campanha nas redes sociais. Otimismo pós tempestade Em Carmópolis (MG), Maria Jozé Lima precisou tomar medidas difíceis para salvar sua fábrica de doces artesanais, a Mazé Doces. Com 15 toneladas de doces pré-prontos estocados, ela se viu em uma situação difícil quando foram editados os decretos de isolamento social. A primeira decisão foi dura: demitiu 60% dos funcionários. Para ser justa, ela conversou previamente com os colaboradores desligados, que ficaram protegidos pelo seguro-desemprego. Assim que a crise passar, a empresária promete contratá-los novamente.Como sua loja física precisou ser fechada, Mazé reforçou as vendas pelo Instagram, embora tenha sofrido algumas dificuldades com as entregas, devido à diminuição dos serviços das transportadoras. Para lidar com o estoque, ela refez o planejamento do negócio, preparando-se para quando a situação se normalizar."Eu acredito que, tão logo tudo isso passe, o mercado vai ter uma retomada, e nós precisamos ter produtos em estoque. Como a gente demora em média 30 dias para preparar os doces de frutas cristalizadas, nós precisamos deixar preparado. É um risco calculado e uma estratégia de manter o emprego das pessoas que ficaram trabalhando na fábrica."Mazé também renegociou prazos com fornecedores, de maneira que eles também não tivessem queda brusca em suas receitas. Assim, a empresária está confiante de que a crise será passageira e os negócios serão retomados como eram antes."Estamos trabalhando com segurança e caminhando com a certeza de que essa tempestade logo vai passar e que virá a bonança. São momentos delicados que temos enfrentado no dia a dia, mas desistir nunca foi e nunca será uma opção."
Ninguém poderia imaginar que em pleno 2020 um vírus pararia o mundo. Não passou pela cabeça de ninguém que uma pandemia fecharia muitos empreendimentos. Por isso, agora, mais do que nunca, é necessário se reinventar. No mercado atual, uma das formas de fazer isso é enxergar a oportunidade de adaptar as festividades à nova realidade. Um exemplo são as festas juninas. Tradicionais e muito esperadas pelos brasileiros, essas festas geram empregos, movimentam a economia e divertem todos de um jeito delicioso. E, apesar de este ano o São João ser diferente, a data não deixou de ser um excelente momento para você, empreendedora, investir e faturar. Como? Apostando em toda a ambientação e nos produtos que costumam encantar os clientes, como as pamonhas, as bandeirinhas, o quentão, as brincadeiras, os bolos, as músicas e a tão desejada canjica. Drive-thru para venda de kits, encomendas por delivery ou até mesmo uma festa junina drive-in são algumas das opções que você pode levar em conta para movimentar o seu negócio. Continue a leitura e se inspire com cada uma dessas opções. Drive-thru para venda de kits Que tal adotar um sistema de drive-thru para vender comidas típicas sem aglomerações? Crie kits com nomes divertidos e que tenham a ver com a festa e adicione um toque gourmet às receitas tradicionais para agregar sabor e valor aos seus produtos. E claro, além de divulgar tudo isso nas redes sociais, você pode escolher um bom ponto de venda para atrair os clientes com uma decoração bem colorida, incluindo bandeirinhas, toalha xadrez e músicas típicas. Encomendas por delivery Aquela frase “O jeito é pedir comidinhas em casa para matar a saudade” parece até que foi feita para esta ocasião. Afinal, as receitas juninas são uma das queridinhas do público. Só de pensar nelas a boca saliva e o coração fica quentinho. Por isso, além de incluir itens juninos no cardápio, você deve levar em consideração os kits para o cliente fazer a própria festinha em casa. Mas não esqueça que, apesar de o delivery ser uma opção mais prática e cômoda, esse serviço precisa ser planejado com muito cuidado. Ou seja, devem ser tomadas todas as precauções necessárias para evitar a transmissão do novo coronavírus. Festa junina drive-in Já para aqueles que estão cansados de ficar em casa e não querem abrir mão de curtir esse momento, a nossa dica é fazer uma festa junina drive-in. Se circos, raves e até cultos estão funcionando no formato drive-in, por que não um arraiá, não é mesmo? Os drive-ins voltaram com tudo e essa é uma belíssima maneira de alegrar o público, fazer o seu nome e fidelizar clientes. Além de caprichar na decoração, aposte também na exibição de lives de grandes artistas para atrair os caipiras da sua região.
Garantir os direitos das mulheres é estar em constante atenção quanto às práticas sociais. Isso significa garantir a proteção de todas as mulheres, especialmente aquelas mais vulneráveis socioeconomicamente. Com o isolamento social imposto pela pandemia de Covid-19, ficar em casa se tornou um risco para mulheres que são obrigadas a conviverem longos períodos com seus agressores. E, de fato, já cresceu muito o número de registros de violência doméstica em países como China, Itália e Brasil durante a quarentena. De todo modo, é possível estar de olho, prestar atenção ao dia a dia e assim poder intervir em uma situação de violência doméstica. Seja com você, com sua vizinha de porta, sua amiga ou tia. Mesmo longe fisicamente, é possível encontrar apoio e conforto em qualquer situação em que a mulher esteja vulnerável. Em constante preocupação com a causa da mulher e da empreendedora, o Sebrae buscou algumas informações e dicas para você ajudar uma vítima nessas situações. 1) Ofereça ajuda e mantenha contato Se conhece alguém que pode estar passando por uma situação difícil neste momento, ofereça ajuda. Pode ser enviar uma mensagem pelo WhatsApp, ou mandar um bilhete em um livro de receita ou por qualquer outro meio que não desperte a desconfiança do agressor. A mulher em um estado turbulento e delicado como este não se sente confortável e segura para buscar ajuda. Logo, procurá-la e mostrar suas intenções de forma menos passiva é fundamental. Com cautela é possível ajudar, sim. 2) Não faça julgamentos Ao oferecer ajuda, escute e preste atenção às palavras da vítima, para que ela se sinta à vontade em compartilhar a situação. Você pode explicar que ela não tem culpa, que não está sozinha e que a situação é grave e precisa ser interrompida. 3) Combine uma palavra de emergência Se está em contato com a vítima de violência doméstica, pense em como ela pode se comunicar com você, seja através de códigos, símbolos ou palavras de emergência. Um tecido na escada, uma mensagem ou bilhete com uma palavra secreta. Pode até indicar uma ligação de emergência, dando a possibilidade para você contatar a polícia. 4) Ligue para o 180 ou 190 O 180 é o telefone da Central de Atendimento à Mulher. Possui uma equipe feminina e especializada no assunto à disposição para atendimento. O 190 é o número da Polícia Militar, que pode ajudar de mesma maneira.Caso escute ou presencie um episódio de agressão ou violência na sua vizinhança, não silencie. Mostre que está presente e que está resolvendo. Vale interfonar, ligar, gritar pela janela e, claro, chamar o 190 ou o 180. O importante é não ser omissa, pois a violência doméstica não envolve somente o círculo familiar, mas é uma questão de Estado e todos têm o direito de intervir. 5) Mostre os serviços disponíveis Explique para a mulher sobre a possibilidade de pedir uma medida protetiva, que continua sendo concedida durante a quarentena. Oriente-a a buscar a Defensoria Pública e outros serviços de atendimento como a Central de Atendimento à Mulher (180). A maioria está em funcionamento via WhatsApp ou e-mail. Até o boletim de ocorrência pode ser registrado pela internet. Além disso, existe o aplicativo Ligue 180, que é gratuito e está disponível para iOS e Android. A vítima pode contar também com o PenhaS, aplicativo de apoio que liga a mulher a uma rede de pessoas de confiança e um botão de pânico, com contatos de emergência salvos. Outra maneira de ajudar é oferecer acolhimento psicológico através de um profissional credenciado. Existe, por exemplo, O Mapa do Acolhimento, que conecta mulheres a uma rede de psicólogas e advogadas voluntárias.