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Inovação

Entenda a confusão desnecessária sobre o 5G

Há muita desinformação sobre o andamento ainda incompleto da implantação do 5G e que não se aplica mais ao estágio atual de operação das novas tecnologias

· 06/03/2023 · Atualizado em 05/09/2023
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As aplicações desta tecnologia 5G são inúmeras, indo desde o usuário doméstico até o corporativo. Se completada, ela daria acesso à rede com uma velocidade de até 10 Gbps, ultrapassando assim a banda larga convencional normalmente oferecida pelas operadoras.

O problema é que, até recentemente, as redes para telefones celulares estavam na quarta geração (4G), que chegou a evoluir e ficou bem melhor (por exemplo, 4G LTE), mas se mostrou incapaz de ser mais aprimorada do que foi. E a consequência natural desta incapacidade se torna evidente no limite da velocidade de trânsito de dados nos telefones até então disponíveis. Porém, por causa da maciça presença de telefones 4G em uso, a mudança operacional não poderia ser repentina.

Primeiro, seria preciso implantar a nova rede 5G mantendo a anterior (4G e suas variantes aprimoradas) intacta. A transição teve que ser feita por etapas. Na primeira delas, a tecnologia usada foi a do 5G DSS (DSS = Dynamic Spectrum Sharing, ou Compartilhamento Dinâmico do Espectro - de frequências de rádio). Na prática, DSS significa manter as redes 4G e 5G funcionando com compartilhamento de sinal. A existência deste compartilhamento terá reflexo na limitação da velocidade de acesso às redes das operadoras.

Na segunda etapa, e ainda mantendo a rede 4G, o sinal 5G passa a ser transmitido com a infraestrutura da rede 4G, mas acrescentando novos componentes exclusivos da rede 5G, o que torna a velocidade de operação bem próxima do 5G puro. Pelo fato de ainda usar componentes da rede 4G, este modo de operação é batizado de 5G NSA (Non-StandAlone), ou 5G não separado.

O 5G NSA já é um modo de operação 5G real, com ampla velocidade de acesso. A sua limitação operacional, através do seu vínculo com a rede 4G, fica restrita à latência, menos eficiente do que a do sinal em trânsito 5G puro. Como latência, entenda-se a velocidade entre o envio de um sinal e a sua resposta. O conceito é exatamente o mesmo aplicado para a classificação da memória RAM. Quanto menor for a latência, mais rápida será a resposta a um comando ou sinal.

Por outro lado, todo e qualquer aparelho de telefone celular 5G precisa incluir a tecnologia NSA, para evitar a incompatibilidade de recepção de sinal entre uma torre e outra das operadoras. O fato do 5G NSA ainda usar parte da tecnologia 4G, o usuário pode continuar usando mesmo cartão SIM do sinal 4G. O celular 5G reconhece automaticamente a rede 5G uma vez o SIM 4G instalado, e, em princípio, nada da conta do usuário se altera.

A terceira e última etapa está na implantação da tecnologia sem compartilhamento com o 4G, por isso chamada de 5G SA (StandAlone), ou seja, 5G sozinho! Por enquanto, algumas operadoras irão ou não cobrar a mais na conta para o uso desta tecnologia, mas como a diferença entre os 5G NSA e 5G SA não é tão gigantesca assim, o usuário que não precisa tanto da rede móvel 5G-5G pode ficar confortável usando apenas o 5G NSA, pelo menos até que as operadoras ofereçam o sinal 5G SA sem custo nas contas.

 

Leia mais em: https://outrolado.com.br/2023/03/02/5g-entenda-a-confusao-desnecessaria-da-internet-movel/

 

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