Confira o que o Sebrae do seu Estado tem para você.
FAQ
Conheça as principais linhas
O Sebrae preparou um e-book para responder as perguntas mais frequentes de nossos clientes sobre crédito, financiamento, Fampe e outros temas sobre este assunto. Confira nosso material e entenda mais como tratar as finanças de sua empresa. Ler e-book >
Recorrer a uma linha de crédito é uma das possíveis soluções para o pequeno empreendedor enfrentar os impactos financeiros causados pela pandemia da Covid-19. No entanto, desde o começo da crise, 60% dos donos de pequenos negócios tiveram o pedido de crédito negado nos bancos. A maior parte dessas negativas é por falta de garantias. Ter um histórico positivo e um bom relacionamento nas instituições financeiras são alguns dos fatores que facilitam a aprovação de empréstimos e financiamentos. Para auxiliar o empreendedor que pretende solicitar crédito bancário, listamos alguns dos principais critérios analisados pelas instituições financeiras. Veja abaixo: Capacidade de pagamento Os bancos verificam os fluxos e as projeções de caixa, para analisar se a empresa tem capacidade de honrar os compromissos assumidos. Apresente demonstrações financeiras detalhadas, pois registros contábeis de faturamento incompleto prejudicam a análise de capacidade de pagamento. Capital As instituições financeiras analisam os índices de liquidez, lucratividade e rentabilidade da empresa e verificam se elas têm reservas suficientes para arcar com o pagamento do crédito. Por isso, demonstrativos contábeis que não refletem com fidelidade a estrutura de capital do empreendimento diminuem a chance de aprovação. Caráter Nesse ponto é analisado o histórico do cliente como tomador de crédito: o proponente foi pontual no pagamento de suas dívidas no passado? O Sistema de Informações do Banco Central é consultado sobre ocorrências registradas em órgãos de proteção ao crédito (Serasa, SPC, Cadin) e cartórios contra empresa, sócios e avalistas. Garantias O banco analisa as garantias oferecidas na hora do empréstimo. Assim, quanto maior for a quantidade e a qualidade das garantias disponibilizadas, o risco de a instituição recobrar os recursos emprestados aumenta, caso o solicitante não honre suas obrigações. As garantias podem ser pessoais e/ou reais. Verifique as condições no banco onde solicitar crédito. O Sebrae tem um fundo de aval para complementar garantias nas operações de crédito contratadas pelos pequenos negócios. Em parceria com a Caixa, o Fampe está facilitando o acesso dos donos de pequenos negócios ao financiamento de capital de giro. Saiba mais do acordo e veja como se beneficiar. Coletivo Empresas que atuam junto com outras do mesmo setor, mas em etapas diferentes da cadeia de produção, podem se tornar fornecedoras nesse meio, e por isso têm um menor diferencial de risco. Nesses casos, as instituições financeiras têm alterado seus parâmetros de avaliação, reduzindo as exigências, simplificando processo e, consequentemente, os custos diretos e indiretos de acesso a crédito. Veja também Sebrae e Caixa ampliam o acesso de pequenos negócios a crédito Como aderir ao Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e Renda 6 Soluções de finanças para ajudar a sua empresa a sair da crise
Medidas e ações do Banco Central O Banco Central e o Conselho Monetário Nacional tomaram diversas medidas com efeitos imediatos no Sistema Financeiro, de modo a possibilitar a ampliação de recursos para que as instituições financeiras tenham condições de oferecer linhas de crédito para o mercado em condições especiais. Confira a seguir algumas medidas de impacto anunciadas para os pequenos negócios: Liberação de R$ 135 bilhões ao sistema financeiro por meio de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios das instituições financeiras. Linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas pelo período de dois meses. Medidas dos bancos públicos federais Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social R$ 20 bilhões de transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS. Impactará sobretudo as Pessoas Físicas, caso sejam aprovadas medidas de liberações de recursos para os trabalhadores formais. R$ 19 bilhões para renegociação de contratos nas operações diretas do BNDES. R$ 11 bilhões para renegociação de contratos nas operações indiretas do BNDES. Essa renegociação prevê a suspensão integral do pagamento de principal e dos juros por seis meses dos contratos. O valor da operação de renegociação será capitalizado ao final do contrato, o que representa um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. R$ 5 bilhões para a ampliação da oferta de crédito para MPME (médias, pequenas e microempresas) para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. O limite por cliente será de R$ 70 milhões e as empresas não precisarão especificar a destinação dos recursos. Acesse o site do BNDES. Caixa Econômica Federal Serão destinados R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário e pequenas e médias empresas; e ainda R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. Destacamos abaixo as seguintes medidas para as empresas: A Caixa dará apoio às micro e pequenas empresas, com redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% ao mês. Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação. Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual. Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento. Acesse o site da Caixa. Banco do Brasil O Banco do Brasil anunciou que dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a Pessoas Físicas, empresas e ao agronegócio. Também há recursos para a compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais. Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões são para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos irão reforçar as linhas de crédito já existentes, principalmente as voltadas para o crédito pessoal e o capital de giro. O Banco do Brasil está priorizando os canais digitais, de modo que os empresários possam realizar transações financeiras sem a necessidade de comparecer à agência. Veja a seguir algumas soluções anunciadas para a manutenção da saúde financeira das empresas: Prorrogação do pagamento de parcelas: para clientes com dificuldade de curtíssimo prazo, está disponível a “Prorrogação Especial Covid-19”, que permite a postergação de 60 dias (duas parcelas) de operações de crédito pelo Gerenciador Financeiro. Antecipação da agenda de cartões: as empresas podem antecipar suas vendas com cartão de crédito pelo Gerenciador Financeiro e pelo aplicativo BB, de forma 100% digital. Se a empresa ainda não possui contrato, a adesão pode ser feita pelo próprio Gerenciador, estando sujeita a análise cadastral e de crédito. Solução de dívidas: para ajudar a organizar a vida financeira das empresas, é possível consultar e renegociar as dívidas de forma bem simples e rápida pelo Gerenciador Financeiro. Canais de atendimento e autoatendimento: Gerenciador Financeiro: solução de internet e mobile banking para Pessoa Jurídica, que proporciona agilidade para realizar as operações financeiras da empresa com segurança. Por meio do Gerenciador, via aplicativo BB, desktop ou tablet, é possível fazer centenas de transações, como transferir valores para outra conta, fazer pagamentos, liberar ou prorrogar operações de crédito e muito mais. BB Code PJ: solução digital que dá autonomia à empresa, facilitando a liberação de contas favorecidas de crédito para fins de transferência de valores, alteração de limite transacional ou mesmo o cadastro de computadores. Fale com o chat: troca de mensagens via chat de forma simples e segura no próprio Gerenciador Financeiro. Melhorias nos canais de atendimento: Expansão do horário para uso do Gerenciador Financeiro, das 7h às 22h, de segunda a sexta-feira. Alteração e desbloqueio de senha de oito dígitos no Gerenciador. Ampliação do limite de saque nos caixas eletrônicos BB e Banco24Horas, de acordo com o perfil do cliente. Acesse o site do Banco do Brasil. Banco do Nordeste O Banco do Nordeste anuncia até R$ 1,5 bilhão de crédito para empresas. A expectativa é que o montante ofertado alcance R$ 1,5 bilhão entre abril e setembro. No intuito de simplificar o acesso ao crédito, especialmente para clientes não rurais, o banco também está elevando de R$ 50 mil para R$ 100 mil o valor das contratações sem a obrigatoriedade de vinculação de garantias reais. Para o setor rural, que engloba o agronegócio e a agricultura familiar, serão disponibilizados R$ 4,4 bilhões entre abril e setembro e será conferida a priorização no atendimento às operações de crédito de custeio, considerando o calendário agrícola da região. O banco cita ainda outras medidas, como diminuição das tarifas cobradas, de acordo com o porte dos clientes; ampliação do prazo médio de cinco para sete meses, para microempreendedores urbanos; e antecipação das renovações de operações a vencer entre abril e junho. Acesse o site do Banco do Nordeste. Banco da Amazônia O Banco da Amazônia adotou uma medida que contempla Pessoas Físicas e Jurídicas que desejem suspender as parcelas de financiamento de operações de crédito de fomento. Além disso, o banco anunciou a flexibilização das condições de acesso às linhas de capital de giro com taxas diferenciadas, de 4,88% ao ano. O banco informa ainda que operações renegociadas receberão o seguinte tratamento: Crédito rural - operação de parcela única ou com a última parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020. Crédito rural - operações com mais de uma parcela “em ser”: prorrogação por seis meses sem exigência de pagamento de principal ou juros, da parcela vencida e a vencer, no período compreendido entre 01/03/2020 a 30/09/2020, sem alteração no vencimento final do contrato. Crédito não rural: prorrogação do pagamento por seis meses, sem exigência de principal e juros no período, das parcelas vencidas e a vencer entre 01/03/2020 e 30/09/2020, prorrogando o vencimento final dos contratos por seis meses. Importante: As medidas entrarão em operação a partir do dia 30 de março de 2020. Os clientes devem fazer a adesão até 30/09/2020. O formulário de adesão ficará disponível no site institucional. Destina-se a operações de titularidade de Pessoas Físicas e Jurídicas da carteira de fomento, contratadas com recurso do FNO/ROB/LCA e CPR e da carteira comercial não classificada como ativos problemáticos até 29/02/2020. Acesse o site do Banco da Amazônia. Medidas dos bancos privados com atuação nacional Banco Bradesco O Bradesco disse que está à disposição para prorrogar por 60 dias as dívidas de operações em dia e que o cliente interessado nessa possibilidade deve contatar as agências. Não há mais detalhes sobre possíveis medidas além dessa até esse momento. Com a redução da taxa Selic para 3,75%, o banco anunciou que iria reduzir suas taxas de juros para clientes Pessoa Física e Jurídica, repassando o corte de 0,5% da taxa básica de juros para as suas linhas de crédito. Acesse o site do Banco Bradesco. Banco Itaú O Itaú anunciou que a prorrogação de dívidas é possível com a assinatura do Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original. Assim, o cliente irá repactuar seu contrato e, no momento de escolha da nova data de vencimento, poderá prorrogar por até 60 dias o pagamento. Quem já tem o Itaú Crédito Sob Medida contratado também pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela, optando por pagá-la 60 dias depois da data originalmente acordada. A prorrogação por 60 dias também vale para financiamento de imóvel ou veículo. Durante esse período, será mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Em relação ao cheque especial e ao cartão de crédito, a prorrogação não vale, já que esses produtos contam com alternativas de parcelamento previstas na oferta de cada item, cujas condições podem ser conferidas nos aplicativos, no site e nas centrais de atendimento do banco. Acesse o site do Banco Itaú. Banco Santander O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Para saber se a alteração já foi feita, basta utilizar o aplicativo de gestão de cartões Santander Way, via celular ou tablet. Em relação à iniciativa de prorrogar por até 60 dias o vencimento de parcelas de contratos de crédito, o banco informou que, para seus clientes, essa opção abrangerá algumas linhas de crédito pessoal (CP), preventivo, direto ao consumidor (CDC) e imobiliário. Acesse o site do Banco Santander.
Fluxo de caixa é uma ferramenta de gestão financeira com a finalidade de apurar o saldo disponível em seu negócio para que haja sempre capital de giro na empresa, para aplicação, investimentos ou eventuais gastos. Com a utilização constante dessa ferramenta, você empresário poderá ter uma visão de curto, médio e até longo prazo da situação financeira da sua empresa. Para facilitar, disponibilizamos uma planilha detalhada para controle do fluxo de caixa. É importantíssimo que os dados sejam preenchidos com o maior nível de detalhe possível. Quanto mais dados, mais correta estará a planilha e, consequentemente, suas decisões. Atenção aos itens: Preciso reduzir minhas despesas urgentemente? e Indicativo de problema? Esses itens demonstram se você precisa tomar alguma atitude em relação às finanças da sua empresa a curto prazo. Precisar reduzir despesas urgentemente significa que suas despesas estão maiores que sua receita, mesmo quando o caixa ainda esteja positivo. Quanto o indicativo de problema estiver indicando SIM em algum mês específico, significa que seu caixa é negativo e você precisa de recursos na sua empresa. A primeira ação SEMPRE deve ser a de redução das despesas, elas precisam ser avaliadas com frequência, principalmente em momentos de crise onde o aumento de receitas é ainda mais difícil. Negocie com fornecedores, corte custos em despesas possíveis como água, energia, telecomunicações, etc. Verifique a possibilidade de pagar uma dívida que possui altas taxas de juros, substituindo por uma com taxa de juros menores, se for o caso. Todos os itens em cinza não podem ser alterados e em branco ou vermelho precisam ser preenchidos por você. Atenção ao item de Saldo anterior, ao final da planilha Fluxo de caixa, logo no primeiro mês. Esse é o valor que existe no caixa da sua empresa antes de você começar a controlar o fluxo de caixa, ou o valor que representa o fechamento do ano ou período anterior. Atenção: todos os valores da linha “Necessidade de capital de giro” são estimativas. Essa é a forma mais simples de calcular necessidade de capital de giro. O Sebrae informa que há várias outras para empresas que possuem balanços controlados com mais detalhe e por contadores. Qualquer decisão deve ser validada com o contador. Nessa planilha você também vai encontrar nosso simulador de parcela de empréstimo, com ela você saberá quanto vai custar a prestação do crédito a partir de alguns dados: Valor do empréstimo Taxa de juros Carência Prazo A partir desses dados, a planilha calculará quanto vai custar cada parcela do empréstimo e, com isso, você poderá projetar o cenário de despesas da sua empresa (na planilha de fluxo de caixa) e saber se esses custos podem ser absorvidos no curto, médio e longo prazo.Baixe a planilha:
A decisão de optar por um empréstimo parece ser simples, baseando-se apenas no determinante de disponibilização dos recursos pela instituição financeira, ou não. Em outras palavras, a decisão de obter crédito não pode ser tomada só pelo banco, é preciso saber se você realmente precisa e se os custos desse empréstimo caberão no seu bolso. É importantíssimo planejar seus empréstimos e buscar analisar o retorno e o impacto que terão no seu negócio. Para auxiliar nessa tomada de decisão, preparamos uma planilha para que você possa simular quanto ficará cada prestação de uma tomada de empréstimo. Para simular, você precisará das seguintes informações: Valor do empréstimo Taxa de juros Carência Prazo A partir desses dados, a planilha calculará quanto vai custar cada parcela do empréstimo e, com isso, você poderá projetar o cenário de despesas da sua empresa e saber se esses custos podem ser absorvidos no curto, médio e longo prazo. Importante destacar que a carência pode ser um grande auxílio, pois é um prazo para começar a pagar. Mas atenção, a incidência de juros no prazo da carência, por isso, analise a real necessidade do prazo da carência. Baixe a planilha:
Crises fazem com que empreendedores repensem suas prioridades e recalculem seus custos. Vale lembrar que os cortes nos gastos são importantes, mas eles precisam ser bem calculados e planejados, para que você não abra mão de itens essenciais para a sobrevivência do seu negócio. É fundamental ter calma e procurar manter o foco, não deixando se abalar pelas adversidades. Para decidir o que pode ser cortado do seu orçamento, é essencial ter seus gastos organizados e registrados para uma avaliação mais precisa. Também é necessário saber calcular os custos fixos mensais do negócio, pois isso permite realizar projeções e entender como cortar gastos menos importantes para manter a operação durante momentos de instabilidade. Pensando em ajudar você, separamos dicas de pequenos cortes que podem ser feitos sem prejudicar a sua empresa. Confira a seguir: Variedade de produtos Reavalie seus produtos para entender os que devem ser mantidos e quais podem não ser renovados, pois não estão gerando receita. Mantenha, então, o que realmente faz uma diferença positiva no seu caixa. E lembre-se de que um estoque variado funciona apenas quando o consumidor tem um poder maior de compra ou quando está mais disposto a conhecer novos produtos, o que não acontece durante uma crise. Bancos diversos Como a maioria dos bancos cobra taxas, e essa é uma despesa que pode ser facilmente cortada, avalie se vale a pena ter conta bancária em várias instituições diferentes. A sugestão é ter relacionamento com apenas um ou dois bancos, já que isso permite que você acompanhe todas as taxas e tarifas cobradas e, assim, evite gastos desnecessários. Os bancos digitais apresentam vantagens nesse sentido. Além de taxas reduzidas ou nulas, eles são seguros e oferecem atendimento rápido em diferentes canais. Dívidas Durante uma crise, dívidas podem ser o motivo da falência ou da sobrevivência de sua empresa. Caso você se encontre endividado, a primeira coisa a fazer é renegociar os prazos e taxas, sempre levando em consideração as dívidas mais custosas para a sua empresa. Caso não consiga resultados frutíferos, vale pesquisar outros bancos com condições melhores, além de outras formas de conseguir crédito para quitar suas obrigações. Investimentos Você tem algum tipo de investimento? É bom reduzir os aportes e pensar em criar uma reserva de emergência. Não é o caso de deixar de lado as suas aplicações, mas sim de poder contar com uma liquidez maior para quando precisar cobrir algum imprevisto. Redes sociais Se o valor gasto com anúncios em redes sociais não está trazendo o retorno esperado, considere realocar esse investimento. Você pode trabalhar melhor as técnicas de conversão orgânicas otimizando os seus posts para buscas no Google, por exemplo. Lembre que é o momento de trabalhar com qualidade, e não com quantidade.
Neste momento de isolamento social, como medida preventiva para conter a transmissão do coronavírus, muitas empresas têm sido obrigadas a interromper temporariamente suas operações. Contudo os custos fixos, que estão dentro das obrigações financeiras das empresas estão batendo na porta e várias empresas estão com problemas em seus fluxos de caixa, dificultando honrar estes compromissos. Além de que não havendo receitas, em função deste momento da pandemia, é necessária uma boa gestão financeira para superação da crise. O Sebrae há mais de 40 anos tem ajudado os pequenos negócios com capacitações, consultorias, participação em feiras setoriais, acesso à crédito e muito mais. Para ajudar os pequenos negócios na manutenção dos seus negócios, seja na redução de custos ou aumento de receitas, o Sebrae selecionou 6 serviços financeiros para ajudá-los, veja: 1. EmConta - Sebrae O EmConta é uma ferramenta do Sebrae para ajudar na busca e comparação de serviços financeiros para empresas. Em fase beta de testes, a ferramenta conta com simulação dos serviços: conta corrente PJ, máquina de cartão e contabilidade digital. E o melhor: tudo gratuito! Acessar site do EmConta > 2. BizCapital A BizCapital oferece soluções de capital de giro para Micro e Pequenas empresas, sem exigência de garantias reais, em um processo rápido e sem burocracia. Acessar site da BizCapital > 3. Linker Sua conta PJ pode ser gratuita e 100% digital. Com cadastro rápido e sem burocracia, no Linker você tem um cartão em nome da sua empresa, emite e gerencia boletos de cobrança, paga os impostos da empresa, entre outros serviços. Acessar site da Linker > 4. Asaas Gestão Financeira Serviço: Plataforma 100% digital que ajuda o empreendedor a automatizar seus processos financeiros, reduzir a inadimplência e melhorar o relacionamento com seus clientes sem precisar sair de casa. É possível emitir cobranças por boleto bancário e cartão de crédito e débito sem precisar da maquininha. O cliente também pode utilizar o saldo dos recebimentos para pagamento de contas e antecipar recebíveis, uma ótima maneira de garantir a saúde financeira do negócio. Além das facilidades no recebimento de contas é possível emitir notas fiscais e ativar a recuperação de recebíveis. Acessar site da Asaas > 5. Próspera EAD Cursos EAD (Educação a Distância) sobre gestão financeira e consultorias financeiras com atendimento online. Acessar site da Próspera EAD > 6. EasyCrédito O EasyCrédito é uma fintech que possui uma plataforma de crédito on-line que conecta pessoas que precisam de produtos ou serviços financeiros com instituições financeiras que oferecem cartões, empréstimos, financiamentos ou abertura de conta digital. Em pouco mais de 2 anos de operação, a plataforma conta com mais de 40 parceiros de cre´dito. Acessar site da EasyCrédito > Quer saber com a Comunidade de Empreendedores as soluções para apoiar nas finanças de seus negócios? Visite o Sebrae Respostas. Escrito por Cristina Mieko e Thiago Cunha, colaboradores do Sebrae Nacional.
O que é o Cadastro Único O também chamado CadÚnico é uma plataforma de coleta, processamento, sistematização e disseminação de informações sobre famílias brasileiras de baixa renda. Esses dados são utilizados pelo Governo Federal, Estados e Municípios para: Base de dados para acesso e integração de programas sociais do Governo Federal destinados ao atendimento do público de baixa renda. Formulação e implementação de políticas públicas que promovam melhoria na condição de vida dessas famílias, como o Programa Auxílio Brasil. Qual público o CadÚnico atende? Famílias que: Ganham até meio salário mínimo por pessoa. Ganham até três salários mínimos de renda mensal total. Têm uma renda acima dos valores acima, mas que recebem ou pretendem receber algum programa ou benefício que use o Cadastro Único. Além disso, pessoas em situação de rua também podem ser cadastradas, independentemente da situação familiar. Saiba se está inscrito Você pode consultar o CadÚnico pelo site do Ministério da Cidadania, pelo app Cadastro Único ou pelo telefone 0800 707 2003. Para consultar via site Acesse o site. Clique em “Consulta simples” e preencha os dados solicitados ou clique em “Consulta completa” e acesse com o seu login e senha do gov.br. Clique em “Continuar”. Pronto! Já é possível saber se o seu nome está ou não cadastrado. Para consultar via aplicativo Baixe o app Cadastro Único no seu celular. Clique em “Entrar”. Insira as informações solicitadas e pronto! Para consultar via telefone O telefone de contato para consulta é 0800 707 2003, opção 5. A ligação é gratuita e pode ser feita de qualquer aparelho. Os horários de atendimento são: Das 7h às 19h, de segunda a sexta-feira. Das 10h às 16h, aos fins de semana e feriados nacionais. Se você ainda não possui cadastro, é simples! Entre no site ou no app Cadastro Único e clique em “Pré-cadastro”. Você precisará informar o seu login e a senha do gov.br e seguir os passos solicitados.
Os empreendedores quando procuram crédito para os seus negócios devem, além de avaliar com atenção a real necessidade de novos recursos para o seu negócio, analisar cuidadosamente as características de cada linha de crédito, entre elas o prazo de pagamento e, principalmente, o valor das taxas de juros cobradas. Não devemos esquecer que o crédito obtido se torna uma dívida que será paga ao longo do tempo, assim, escolher a linha mais adequada para o seu negócio, de acordo com sua capacidade de pagamento é muito importante. Diversas instituições financeiras estão divulgando novas linhas ou mudanças nas suas linhas de crédito existentes destinadas às empresas, em especial linhas de capital de giro. O Sebrae preparou uma coletânea com algumas das linhas já anunciadas pelas instituições financeiras. Para acessá-la, basta pressionar o botão abaixo: Coletânea das principais linhas de crédito
Renegociar dívidas é uma atividade que um empreendedor deve ter o costume de fazer, em especial nos momentos de aperto no fluxo de caixa, esse momento é necessário ter muita atenção. Quando o caixa da empresa está apertado é muito comum os empresários recorrerem a empréstimos para capital de giro. Não há problema algum com isso se a decisão é tomada de forma consciente e pautada em um planejamento financeiro. O problema ocorre quando a empresa adquire um empréstimo, sem planejamento, para cobrir uma insuficiência de caixa causada por algum descontrole na gestão financeira ou por um fator externo onde não se pode prever. Isso é agravado se a empresa já possui um grau de endividamento alto, o que pode tornar as dívidas impagáveis. O endividamento da empresa pode ser bom ou ruim. Ele é bom quando a dívida contraída é para investimento ou expansão do negócio. Nesse caso a expectativa de receitas futuras será suficiente para honrar as parcelas da dívida. Por outro lado, o endividamento é ruim quando é utilizado para cobrir as despesas correntes devido à má gestão. Algumas origens de endividamento: A empresa possui compromissos de pagamento futuro com fornecedores (compra de insumos, matérias-primas, mercadorias etc.). A empresa contraiu um financiamento para investir na aquisição de máquinas, equipamentos, reformas. A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função de aumento da atividade da empresa (aumento do estoque de mercadorias, inauguração de uma filial). A empresa adquiriu um empréstimo para capital de giro em função da necessidade de cobrir fluxos de caixa deficitários. Em todos os casos a redução de receitas poderá causar a inadimplência, ou seja, não cumprir o compromisso de pagamento. A questão chave aqui é o monitoramento do fluxo de caixa da empresa, de maneira que uma renegociação da dívida possa ser feita antes de uma situação de inadimplência, pois nesse caso o credor pode ser mais inflexível na negociação ou mesmo se negar a negociar, dependendo do que constar no contrato entre as partes. E o que fazer para renegociar dívidas? Primeiramente o empresário tem que analisar com urgência o impacto da queda de faturamento no negócio, projetando possíveis cenários (pessimista, provável e otimista) para um período de 03 a 06 meses à frente, de maneira a reformular os processos operacionais da empresa. Verificar quais custos e despesas podem ser cortados para ajustar o fluxo de caixa à nova realidade. Verificar a possibilidade de se beneficiar das medidas do governo referentes à financiamento de folha de pagamento, redução de jornadas de trabalho, férias coletivas, entre outras. É preciso analisar bem a decisão de demitir funcionários, pois o custo de demissão pode representar uma despesa adicional nesse momento. Negociar redução, isenção ou adiamento do pagamento de aluguéis. Lembre-se que para o locador é melhor ter uma redução de receitas agora do que ficar meses com uma loja parada sem o aluguel! Avaliar a possibilidade de fazer adaptações nos processos, de maneira a manter a operação para, ao menos, cobrir os custos fixos do negócio. Posteriormente o empresário deve fazer uma análise do endividamento com os seus fornecedores. Priorize negociar com aqueles fornecedores em que uma perda do crédito poderá representar grande impacto para o negócio. Negocie aumento de prazos ou isenções temporárias de pagamento, primeiro com os fornecedores mais importantes, deixando aqueles menos importantes para um segundo momento. Se há pedidos em abertos junto aos fornecedores, cancele-os imediatamente antes que sejam faturados. Dessa forma, você evita compromissos futuros de pagamento que poderão dar uma folga no caixa quando as atividades voltarem à normalidade. Uma outra etapa, talvez a mais difícil, é renegociar dívidas com as instituições financeiras, caso a empresa tenha operações de crédito (empréstimo ou financiamento) vigentes. Uma premissa básica para renegociar dívida com as instituições financeiras é estar adimplente com o pagamento das parcelas da dívida, o que em muitos casos é uma condição contratual para realizar a renegociação para um novo contrato de empréstimo/financiamento em condições melhores. No atual momento recomenda-se que o empresário pesquise o que está sendo oferecido pelas instituições concorrentes e, com base nessa informação, busque primeiro renegociar com o seu banco condições melhores. Caso o banco se negue a renegociar e/ou oferecer uma condição melhor, pode ser mais interessante contrair uma dívida nova em outro banco para quitar a dívida atual, desde que a nova dívida seja mais barata e tenha melhores condições de pagamento, aliviando o fluxo de caixa da empresa. Abaixo apresento alguns parâmetros que o empresário deve levar em consideração na pesquisa, sendo o principal deles o Custo Efetivo Total (CET), que é o montante de todos os custos envolvidos na operação. Parâmetros para a pesquisa de renegociação de empréstimo/financiamento bancário: Prazo total (tempo máximo para liquidar a dívida); Prazo de carência (tempo para pagamento da primeira parcela); Garantias exigidas (o que o empresário deve apresentar de garantia no caso de não cumprimento do contrato); Impostos incidentes na operação; Taxa de juros nominal (taxa aplicada para cálculo dos juros da operação); Tarifas diversas (tarifas cobradas pela Instituição Financeira, entre elas cadastro, taxa de administração, seguros, entre outros); Custo Efetivo Total (somatório de todos os custos da operação). Se o processo de renegociação junto ao seu banco não trouxe vantagens, uma outra alternativa pode ser utilizar o mecanismo de portabilidade de crédito. A resolução nº 4.292, de 20 de dezembro de 2013 do Banco Central dispõe sobre a portabilidade de operações de crédito realizadas com pessoas naturais. Essa resolução posteriormente foi alterada pela resolução 4.762 de 27 de novembro de 2019 para incluir também empresários individuais. Segundo um documento do Banco Central sobre portabilidade: “Os clientes bancários têm direito de transferir gratuitamente suas dívidas de um banco para outro. Na prática, a portabilidade funciona como se o cliente tivesse contratado um novo empréstimo em outro banco e, com esses recursos, quitado antecipadamente a dívida no banco de origem. A diferença é que, com a portabilidade do crédito, não há pagamento de impostos, desde que o novo empréstimo não supere o valor da dívida original no banco de origem.” Veja abaixo algumas características e cuidados a serem tomadas para quem pretende utilizar o mecanismo da portabilidade: A instituição financeira de origem da dívida é obrigada a oferecer a portabilidade de crédito aos clientes, caso eles desejem migrar para outro banco. Porém, nenhum banco ou instituição é obrigado a aceitar a portabilidade. Por isso, pesquise as condições e negocie antes de tomar a decisão. As instituições financeiras devem fornecer ao devedor, quando por este solicitado, em até um dia útil contado a partir da data da solicitação, as seguintes informações relativas às suas operações de crédito: número do contrato; saldo devedor atualizado; demonstrativo da evolução do saldo devedor; modalidade de crédito da operação; taxa de juros anual, nominal e efetiva; prazo total e remanescente; sistema de pagamento; valor de cada prestação, especificando o valor do principal e dos encargos; data do último vencimento da operação. Atenção com outros custos ao fazer a portabilidade, tais como: taxa de cadastro do banco recebedor da operação, registros em cartório, entre outros; É recomendável solicitar uma proposta por escrito com as condições à instituição pretendente; Tenha cuidado com a tentativa de o banco recebedor da portabilidade fazer venda casada, ou seja, exigir a aquisição de outros produtos e serviços como condição para realizar a operação de portabilidade; Quando o devedor decide pela portabilidade, o processo é automático, ou seja, o banco recebedor da portabilidade é quem fará contato com o banco de origem para a quitação da dívida original. O devedor não precisa ao banco; Se a instituição financeira de origem se negar a fazer a portabilidade ou colocar dificuldades para dar as informações necessárias, o cliente devedor pode acionar os canais de Ouvidoria do Banco Central e denunciar a conduta da instituição financeira. Todo empreendimento requer muita habilidade de gestão dos empreendedores. Aqueles que conhecem bem as estruturas de custos de seus negócios e fazem uma boa gestão financeira terão melhores chances de passar por período de turbulência com impactos e prejuízos menores nos seus negócios. Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros.
No Painel de Comércio Exterior são apresentados os impactos provocados pela pandemia do novo coronavírus (COVID-19) no comércio exterior brasileiro e mostra sua correlação com o número de casos confirmados de Coronavirus no mundo. Você pode buscar como as exportações e as importações brasileiras se comportaram desde janeiro de 2020 por destino e setor econômico e sua comparação em relação aos anos de 2018 e 2019. Os dados são atualizados mensalmente. Andrea Restrepo, analista do Sebrae Nacional.
Atendendo ao apelo dos empresários, o governo federal anunciou nesta sexta-feira (27 de março) uma linha de crédito emergencial para financiar a folha de pagamento de pequenas empresas pelo período de dois meses, limitado até 2 salários mínimos. A previsão é que sejam beneficiadas pela medida 1,4 milhão de pequenas e médias empresas do país, num total de 2,2 milhões de pessoas. Quem terá direito e como será operacionalizado? A medida inclui as Pequenas Empresas com faturamento anual a partir de R$ 360 mil e será feita através de contrato específico entre as empresas e as instituições financeira. Segundo o Presidente do Banco Central: “O dinheiro vai direto para a folha de pagamento. A empresa fecha o contrato com o banco, mas o dinheiro vai direto para o funcionário. A empresa fica só com a dívida. Em aproximadamente uma ou duas semanas as instituições financeiras já terão condições de fazer a operação.” Todos os funcionários da empresa serão contemplados? O funcionário da empresa que recebe salário de até dois salários mínimos continuará a ter o mesmo rendimento. Entretanto, para os funcionários que ganham acima de dois salários, o financiamento ficará limitado a dois salários mínimos. No caso de um funcionário que ganhe, por exemplo, R$ 5 mil por mês, vai ficar a critério da empresa complementar o valor acima de dois salários mínimos. Fique ligado: O financiamento estará disponível para empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões por ano; O dinheiro será exclusivo para folha de pagamento; A empresa terá 6 meses de carência e 36 meses para pagar o empréstimo; Os juros serão de 3,75% ao ano. As empresas que contratarem essa linha de crédito não poderão demitir funcionários pelo período de dois meses. Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.
O coronavírus é uma ameaça real aos pequenos negócios de todo o Brasil. Por isso, elaboramos um guia de gestão financeira para apoiar os empresários neste momento de instabilidade econômica causada pela pandemia. O material traz orientações sobre como realizar um controle das finanças mais preciso diante de complicações nos negócios no atual cenário, como redução no movimento de clientes, faturamento menor, diminuição na produção, entre outras. Abaixo, separamos dicas rápidas de como se preparar para a queda na arrecadação de dinheiro. A primeira medida é fazer uma previsão das despesas da empresa para os próximos dois ou três meses. Assim, é possível priorizar aquelas fundamentais para a operação do negócio. Depois, procure ajustar as despesas de acordo com a situação: evite os gastos, a não ser que sejam extremamente necessários, e negocie um aumento nos prazos de pagamento dos seus compromissos com fornecedores e instituições financeiras. Além disso, adote medidas que permitam um aumento do seu faturamento, como promoções de produtos encalhados no estoque, serviços de entrega e ampliação das formas de pagamento. É importante também fazer a gestão do fluxo de caixa da empresa para não correr o risco de não ter dinheiro para pagar seus compromissos. Se não souber como fazer, confira nosso curso on-line e gratuito sobre o assunto.
A pandemia do Coronavírus (COVID-19) veio para mudar a ordem mundial. Aqui no Brasil, além da preocupação em conter o avanço da propagação do vírus, há também a preocupação com os efeitos econômicos de curto e médio prazo, em especial para os pequenos negócios. Em meio à tanta informação que sai diariamente nos meios de comunicação, vamos tentar traduzir um pouco das medidas anunciadas pela Caixa Econômica Federal em 19/03/2020, pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, em 22/03/2020, e pelo Banco Central em 23/02/2020. Caixa Econômica Federal Em março de 2022, o ministro da Economia Paulo Guedes anunciou um pacote de R$ 15 bilhões para auxiliar trabalhadores informais com um voucher, que poderão ser retirados por pessoas inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) para Programas Sociais do Governo Federal, desde que o beneficiário não receba nenhum benefício social, como o Bolsa Família e o Benefício de Prestação Continuada (BPC). A Caixa Econômica Federal, por sua vez anunciou também em março, um pacote de medidas de flexibilização de crédito e congelamento de cobrança de dívidas como uma forma de aliviar os impactos econômicos do Coronavírus, especialmente aos trabalhadores mais pobres. Aqui daremos destaque às medidas que estão direcionadas às pessoas jurídicas: Redução de juros de até 45% nas linhas de capital de giro, com taxas a partir de 0,57% a.m.; Disponibilização de carência de até 60 dias nas operações parceladas de capital de giro e renegociação; Disponibilização de linhas de crédito especiais, com até seis meses de carência, para empresas que atuam nos setores de comércio e prestação de serviços, mais afetadas pelo momento atual; Linhas de aquisição de máquinas e equipamentos, com taxas reduzidas e até 60 meses para pagamento; A Caixa Econômica também criou uma linha especial denominada Caixa Hospitais, com as seguintes características: Liberação de R$ 3 bilhões em orçamento em linhas destinadas a Santas Casas e Hospitais Filantrópicos que prestam serviço ao SUS, para reestruturação de dívidas e novos recursos; Taxa de juros de 0,80% a.m. para prazos de até 60 meses (redução de 14%); Taxa de juros de 0,87% a.m. para prazos de até 120 meses (redução de 23%); Prazo de pagamento de até 120 meses e carência de até seis meses. Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES Também em março, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, anunciou um conjunto de medidas de apoio ao combate ao Coronavírus que têm impacto e relevância para o mercado de crédito e a manutenção de empregos no país nesse momento de crise. A primeira medida destina R$ 20 bilhões de transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS com o objetivo de dar liquidez para o FGTS, o que impactará sobretudo as pessoas físicas, caso sejam aprovadas medidas de liberações de recursos para os trabalhadores formais. A segunda e terceiras medidas destinam, respectivamente, R$ 19 bilhões para renegociação de contratos nas operações diretas e R$ 11 bilhões para renegociação de contratos nas operações indiretas do BNDES. Esta renegociação prevê a suspensão integral do pagamento de principal e juros por 6 meses dos contratos. O valor da operação de renegociação será capitalizado ao final do contrato. Isso representa um alívio de caixa para as empresas com operações normais e adimplentes com essas operações. Por fim a quarta medida destina R$ 5 bilhões para a ampliação da oferta de crédito para MPME (médias, pequenas e microempresas) para novas operações de crédito com carência de 24 meses e prazo total de 60 meses. O limite por cliente será de R$ 70 milhões e as empresas não precisam especificar a destinação dos recursos. Com exceção da transferência dos recursos do PIS-PASEP para o FGTS que terá impacto sobre as pessoas físicas, as outras medidas pretendem atingir, segundo o BNDES, cerca de 150 mil empresas que geram 2 milhões de empregos. Vale lembrar que o BNDES, o Canal MPME, uma plataforma de solicitação de empréstimos e financiamento, que visa facilitar o acesso das micro, pequenas e médias empresas aos recursos do BNDES, os quais são em sua maioria disponibilizados por meio dos agentes financeiros repassadores. Banco Central do Brasil Em fevereiro, o Banco Central (BC) anunciou a liberação de R$ 135 bilhões ao sistema financeiro por meio de mudanças nas regras dos depósitos compulsórios das instituições financeiras. Entre as medidas anunciadas naquele mês e já implementadas destacamos a dispensa dos bancos e cooperativas de aumentarem o provisionamento no caso de repactuação de contratos por 6 meses. Essa medida tem como vantagens: Facilitar a renegociação de créditos de empresas e famílias; Manter as operações de crédito em curso, permitindo ajustes de fluxo de caixa. As Novas Medidas anunciadas em 23/02/2020 permitem ainda mais liquidez e segurança para o Sistema Financeiro Nacional suportar as demandas de novos créditos e renegociações que surgirão em decorrência dos efeitos da crise econômica esperada durante e após a pandemia do Coronavírus. O conjunto de medidas que vêm sendo adotadas pelo Banco Central objetivam: Manter o sistema bancário líquido e estável, para fazer frente aos desafios que se apresentam; Garantir um sistema capitalizado, para que o canal de crédito continue a funcionar com normalidade; Oferecer condições especiais para que bancos possam rolar as dívidas dos setores afetados pela crise – monitorando os créditos que saírem do Sistema Financeiro, com o intuito de evitar eventuais efeitos econômicos negativos; Garantir que o mercado de câmbio funcione com normalidade, sem problemas de liquidez; Manter as condições monetárias estimulantes, para que o crédito sirva como canal de impulso ao crescimento, sem prejuízo ao objetivo de manter a inflação controlada. No anúncio, o Presidente do Banco Central lembrou que essas medidas injetarão recursos no sistema financeiro nacional, sem precedentes na história. Durante a crise de 2008 a liberação de liquidez totalizou R$ 89 milhões, enquanto agora são estimados um montante de aproximadamente de R $135 milhões. Escrito por Equipe da Unidade de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae Nacional.
O Governo Federal publicou, no dia 18 de março de 2020, a Resolução nº 849, que alterou algumas regras para facilitar o acesso à linha de crédito vinculada ao Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) em função da crise do coronavírus. O PNMPO destina-se a financiar atividades produtivas do MEI e da microempresa cujo faturamento anual não exceda R$ 200 mil. Abaixo, segue um resumo dessa resolução: Finalidade Financiamento de atividades produtivas de microempreendedores. Público-alvo Pessoas naturais, físicas ou jurídicas com renda ou receita bruta anual limitada ao valor de R$ 200.000,00. Alcance: 100% dos MEIs e maioria das MEs. Observação: a Medida Provisória nº 905, de 11 de novembro de 2019, amplia o teto para o valor máximo de receita bruta estabelecido para a microempresa, nos termos do disposto na Lei Complementar nº 123. Essa ampliação aguarda regulamentação específica. Itens financiáveis Bens, serviços e capital de giro, inclusive Taxa de Abertura de Crédito (TAC). Por exemplo: salários e encargos, aluguel, água, luz, telefone, matéria-prima, mercadorias para revenda, máquinas, equipamentos e serviços em geral (consultoria, dedetização, higienização, entre outros). Itens não financiáveis a) Recuperação de capitais já investidos e pagamento de dívidas. b) Encargos financeiros. c) Bens e serviços não relacionados ao empreendimento. Limite financiável Até 100% do crédito aprovado, observado o teto financiável da linha de crédito. Não são exigidos recursos próprios para complementar a necessidade do crédito. Teto financiável Saldo máximo de R$ 21 mil na mesma instituição ou de R$ 80 mil no somatório de todas as instituições. Prazo de financiamento Prazo mínimo de 120 dias e máximo negociado de acordo com a operação. Em média, o prazo máximo é de 96 meses, com até 60 meses de carência. Encargos financeiros Máximo de 4% ao mês. Onde conseguir acesso a essa linha de crédito? Em agências de fomento e de desenvolvimento, bancos cooperativos e cooperativas de crédito, OSCIP de microcrédito, bancos de desenvolvimento e bancos comerciais públicos e privados. O que é o Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO)? O PNMPO foi criado pela Lei nº 11.110, de 25 de abril de 2005, com o objetivo principal de estimular a geração de trabalho e renda entre microempreendedores populares, mediante a disponibilização de fontes específicas de financiamento ao microcrédito produtivo orientado. Posteriormente, em virtude da necessidade de ampliar as ações nas áreas de bancarização, microcrédito e cooperativismo de crédito, com a ampliação de mecanismos e instrumentos de facilitação do acesso aos produtos e serviços financeiros adaptados à realidade socioeconômica da população de baixa renda, o escopo das ações do programa foi alterado pela Lei nº 13.636, de 20 de março de 2018, que permitiu o uso de tecnologias digitais no processo de orientação dos tomadores de crédito. Mais recentemente, a Lei nº 13.999, de 18 de maio de 2020, permitiu que todo o processo de orientação fosse realizado de forma não presencial. O PNMPO destina-se às pessoas naturais e jurídicas empreendedoras de atividades produtivas urbanas e rurais, com renda ou receita bruta anual de até de R$ 360 mil, conforme o limite estabelecido para a microempresa, nos termos da Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. Para efeitos do PNMPO, considera-se microcrédito produtivo orientado o crédito concedido para o atendimento de necessidades financeiras de pessoas naturais e jurídicas que realizam atividades produtivas de pequeno porte. Para isso, utiliza-se metodologia baseada no relacionamento com os empreendedores, sendo permitido o uso de tecnologias digitais no processo de orientação. Pode-se inferir que, com a criação do PNMPO, o microcrédito passou a ser entendido como uma política pública de desenvolvimento socioeconômico e de valorização do autoemprego no país. O microcrédito é um importante instrumento para a inclusão financeira e produtiva, e o conceito restrito de microcrédito corresponde às ações de microcrédito produtivo orientado, estabelecido na forma da Resolução nº 4.854, de 24 de setembro de 2020, do Conselho Monetário Nacional. Para subsidiar a coordenação do programa, a lei criou o Fórum Nacional de Microcrédito, com a participação de órgãos federais competentes e entidades representativas do setor, cujo objetivo é promover o contínuo debate entre as entidades vinculadas ao segmento. Como fazer o cadastro de instituições no PNMPO? O cadastro das instituições que operam ou participam do PNMPO está previsto na Lei nº 13.636/2018, como instrumento para viabilizar as atividades de gestão do programa - como o monitoramento das entidades (conforme inciso III do art. 6º) e a publicação do relatório de efetividade do PNMPO (previsto no inciso IV do art. 6º). Essas ações podem ser realizadas mediante o cadastro de todas as entidades que operam ou participam do programa. O cadastro é regulamentado pela Portaria nº 5.823, de 18 de maio de 2021, e pode ser solicitado pelo protocolo eletrônico do Ministério, mediante apresentação dos documentos listados na Portaria. Legislação de referência Veja a Lei nº 13.636, de 20 de março de 2018. Veja a Portaria nº 5.823, de 18 de maio de 2021. Consulte a lista de instituições financeiras habilitadas no seu estado e as OSCIP de microcrédito. Escrito por Weniston Ricardo de Andrade Abreu, colaborador do Sebrae Nacional.
O Sebrae e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) liberaram R$ 2 milhões para o desenvolvimento de soluções tecnológicas para auxiliar o país a enfrentar o avanço do coronavírus em seu território. O aporte será somado a outros R$ 4 milhões da Embrapii e às contrapartidas das empresas e recursos econômicos das Unidades Embrapii. A expectativa é chegar a R$ 10 milhões em projetos de PD&I. “Socorrer o pequeno negócio, neste momento, é socorrer o país. É manter os empregos e condições mínimas para a economia continuar girando. Junto à Embrapii, estamos direcionando esforços para agilizar a construção de soluções que possam impactar mais rapidamente neste enfretamento emergencial. Apostamos e confiamos na capacidade inovadora dos nossos empreendedores”, analisa o diretor-técnico do Sebrae, Bruno Quick. Os recursos podem ser utilizados por startups, micro e pequenos negócios associados ou não às médias e grandes empresas em projetos de inovação. As soluções podem envolver o diagnóstico e o tratamento da doença. As tecnologias incluem softwares, sistemas inteligentes, hardware, peças e equipamentos médicos, entre outros. Além do recurso, as startups e empresas poderão contar com o suporte técnico de pesquisadores especializados e a infraestrutura tecnológica das Unidades Embrapii no desenvolvimento de projetos. São 42 Unidades em 14 estados e no DF. Parceria entre Sebrae e Embrapii Os R$ 2 milhões de reais correspondem a 50% da primeira parcela do acordo de R$ 30 milhões entre as duas instituições. O recurso se soma a outros R$ 20 milhões, que já permitiram o desenvolvimento de 109 projetos de inovação de startups, micro e pequenas empresas de base tecnológica. Há três modalidades previstas no contrato. A primeira, voltada para o desenvolvimento tecnológico, destina-se apenas aos microempreendedores individuais, startups, micro e pequenas empresas. A segunda é destinada ao encadeamento tecnológico e conta com a participação de empresas de médio e grande porte atuando como parceiras dos pequenos negócios. A terceira é o incentivo à inovação aberta com uma linha de financiamento voltada à criação de consórcios de empresas com interesse comum. A proposta inclui uma ou mais médias e grandes empresas atuando em parceria com as pequenas.
Crises exigem dos empreendedores um alto nível de controle sobre suas finanças, especialmente porque eventos inesperados podem trazer inúmeras implicações para os negócios, tais como redução no movimento de clientes, queda no faturamento, redução da produção, dentre outros. Por isso, o gerenciamento das finanças tem de ser visto como uma obrigação do empresário, agora mais do que nunca. No entanto, a realidade mostra que é muito comum empreendedores cometendo uma série de erros simples por uma falta de planejamento e análise financeira da sua empresa. Entre essas falhas cometidas pelos empresários, as mais comuns são: confusão entre o patrimônio individual e o empresarial; falta de planejamento financeiro; contração de dívidas sem a previsão de receitas. É importante aproveitar esse momento para replanejar o destino da sua empresa. Caso não tenha um planejamento detalhado, que contemple todas as metas, objetivos e os planos de ação que devem ser desenvolvidos, proceda à elaboração do seu planejamento. Nessa página você pode ter acesso a planilhas que facilitam seu planejamento financeiro. Como se preparar para superar um momento de crise? 1. Preveja o cenário Primeiramente, faça um levantamento das despesas previstas para os próximos três meses, separando os valores de acordo com o tipo de despesa. Veja o quadro exemplificativo abaixo: 2. Analise suas despesas Observe que, ao conhecer as despesas a serem pagas nos próximos meses, o empreendedor encontrará mais facilidade para definir as ações corretivas, priorizando despesas com maior impacto nos negócios e passíveis de negociação. No exemplo acima, as despesas relativas a aluguel e materiais para produção são as que mais impactam no negócio. 3. Ajuste os gastos Com uma possível redução no faturamento, o empreendedor deve ajustar suas despesas de acordo com essa situação, tomando as seguintes providências: Negocie com os fornecedores um aumento nos prazos de pagamento dos seus compromissos. Se tiver dívidas com instituição financeira, procure renegociá-las visando também aumentar o prazo de pagamento, adequando o valor pago por mês ao seu faturamento. Evite fazer alguma despesa que não seja extremamente necessária para a continuidade dos negócios. 4. Busque formas alternativas de faturamento O empreendedor pode também tomar providências para aumentar o seu faturamento: Fazer promoção de produtos que estão há muito tempo em estoque. Disponibilizar serviços de entrega para manter o nível de compra dos clientes. Diversificar e ampliar as formas de pagamento. Implementar estratégias de divulgação dos seus produtos por meio do marketing digital: Facebook, WhatsApp, Instagram etc. 5. Atente-se ao Fluxo de Caixa Realize a gestão do fluxo de caixa da empresa, considerando receitas e despesas previstas para não correr o risco de não ter dinheiro para pagar seus compromissos. Caso não saiba como fazer, confira nosso curso online e gratuito sobre o assunto. Com essas 5 dicas, você estará muito mais protegido em uma eventual crise, com a saúde financeira de sua empresa em dia, o que pode significar a sua permanência no mercado. Agora é preciso colocar em prática tudo o que foi aprendido, baixe a planilha Fluxo de Caixa e veja um exemplo! Escrito por Weniston Ricardo de Andrade Abreu, colaborador do Sebrae Nacional.
O Governo Federal anunciou duas medidas para reduzir os efeitos econômicos relacionados à pandemia do novo coronavírus nas micro e pequenas empresas. As ações foram definidas para resguardar empregos e o pagamento de salários. A primeira trata do adiamento do recolhimento do imposto do Simples Nacional, pelo período de três meses, o que vai corresponder a uma renúncia temporária de R$ 22,2 bilhões da União. A medida vai beneficiar, aproximadamente, 4,9 milhões de empresas que são optantes por esse regime tributário. O pagamento dos impostos será adiado para o segundo semestre de 2020. A segunda será a liberação de R$ 5 bilhões pelo Programa de Geração de Renda (PROGER), mantido com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). A quantia será repassada aos bancos públicos para que eles concedam empréstimos voltados ao capital de giro das micro e pequenas empresas. De acordo com Carlos da Costa, secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade (SEPEC) do Ministério da Economia, o governo está focando as micro e pequenas empresas porque elas têm mais dificuldade para obter capital de giro e acessar linhas de crédito. Medidas oficiais para enfrentamento da Covid-19Formato: PDF Com informações de gov.br.
O surto causado pelo novo coronavírus trouxe uma crise que pegou todos de surpresa e exigiu adaptação de toda a comunidade. Os donos de pequenos negócios foram os mais afetados, pois ficaram de portas fechadas para cumprir as medidas de isolamento social. Muitos sucumbiram por não terem uma boa gestão financeira e uma reserva de emergência estruturada. Apesar das enormes perdas vivenciadas, muitos foram os aprendizados provenientes dessa adversidade. Assim, criamos um passo a passo para que você, além de reorganizar as finanças da sua empresa para avançar com mínimos impactos possíveis diante uma nova crise, também planeje o seu futuro com segurança. Anote todos os gastos O primeiro passo é organizar o seu fluxo de caixa, anotando todos os gastos mensais para visualizar um cenário completo. Nesse momento, você precisa saber o quanto, efetivamente, tem em caixa. Liste os ganhos, as despesas fixas e essenciais do mês, bem como os gastos variáveis. Se não souber como fazê-lo, confira nosso curso on-line e gratuito sobre o assunto. Liste as dívidas e negocie prazos Identifique todas as dívidas que estão consumindo parte do seu orçamento, listando os empréstimos, os parcelamentos, as negociações, os boletos atrasados, as mensalidades, as faturas do cartão, o cheque especial etc. Feita a lista, renegocie as suas dívidas mais urgentes e organize as demais. E lembre-se: dívidas urgentes são aquelas que vão desestabilizar a vida do negócio. Atente especialmente para as dívidas de curto prazo, pois elas costumam pesar em consequência das taxas de juros cobradas. Em seguida, você pode tentar negociar os valores, os prazos e as entregas para que o seu negócio não pare de funcionar. O diálogo é a melhor forma de encontrar um equilíbrio para todos. Estabeleça metas Definir prioridades é uma maneira de manter o foco, e isso motiva todos a reduzir gastos e a controlar o consumo em nome de um objetivo maior. Por isso, estabeleça suas metas de curto, médio e longo prazo de forma clara e objetiva, com o período e o valor planejado. Tenha um reserva de emergência e comece a investir Com todas as finanças organizadas, é hora de começar a sua reserva de emergência. Alguns especialistas defendem de três a seis meses reservados, mas o mais importante é que você comece. Com a reserva criada, você também pode começar a investir ou a escolher produtos com um pouco mais de risco e/ou vencimento mais distante, em nome de maior rentabilidade.
Manter organização financeira é fundamental para o crescimento ou para a sobrevivência de qualquer empresa. No atual cenário de crise, causada pela pandemia da Covid-19, essa área merece atenção especial, pois é a mais afetada, principalmente pela queda no consumo de produtos e serviços. Para se precaver e minimizar os impactos da crise nas finanças, o empreendedor conta com o fluxo de caixa, instrumento básico de planejamento e controle. O objetivo da ferramenta é apurar e projetar o saldo disponível para que exista sempre capital de giro, para aplicação ou eventuais gastos. Agora é hora de repensar esse planejamento com a intenção de diminuir os custos, além de redobrar o controle de saídas e entradas de dinheiro. Também é preciso ficar atento a alguns fatores que são os que mais refletem no fluxo de caixa nesse período de crise. Mais pedidos de parcelamentos, maiores prazos e descontos Devido à crise, com a desaceleração econômica, é comum que os consumidores peçam mais desconto, assim como aumentam os pedidos de parcelamentos e maiores prazos para o pagamento. Muitas vezes, o empreendedor precisa aceitar para não perder a venda. O resultado é uma entrada menor de receita por um tempo maior. Nesse caso, é necessário aumentar o volume de negócios estipulando uma meta maior de vendas. Queda de receita mais rápida do que a queda de custos Mesmo após os esforços para reduzir os custos, o impacto no fluxo de caixa não será imediato, pois algumas despesas não podem ser reduzidas ou cortadas imediatamente. É importante lembrar que os cortes não devem ocorrer só nas grandes despesas, pois a pequenas somadas também significam uma boa parcela do orçamento da empresa. No caso do surgimento de alguma despesa inesperada e inevitável, e não houver caixa para arcar com elas, é possível recorrer a alguma linha de crédito com juros baixos. Inadimplência e cancelamentos Por medo ou por reais dificuldades financeiras, em períodos de crise como agora, é comum que muitos consumidores desistam de comprar ou cancelem compras já realizadas. Também observam-se o aumento da inadimplência ou atrasos em pagamentos. Nesse caso, o melhor a fazer é investir no atendimento ao cliente, fortalecendo o relacionamento entre fornecedor e comprador. Reveja os contratos para que nenhuma das partes fique prejudicada. Nos novos acordos, estabeleça cláusulas expressas sobre inadimplência, devoluções ou cancelamentos. Mas não seja abusivo com juros para não prejudicar seu relacionamento com o cliente. Defina também um mecanismo de cobrança que beneficie ambos os lados. Quer saber mais sobre fluxo de caixa e como ele pode ser benéfico para a sua empresa nesse momento de crise? Assista abaixo a nossa live sobre o tema. ____________________________________ Veja também O que é o fluxo de caixa e como aplicá-lo no seu negócio > Acesse planilhas que facilitam a gestão do seu negócio >
CT-e: https://www.fazenda.sp.gov.br/cte/perguntas_frequentes/perguntas.asp
Portal Nacional da NF-e: http://www.nfe.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx
Portal Nacional do CT-e: http://www.cte.fazenda.gov.br/portal/principal.aspx
Consulta ao Cadastro Centralizado de Contribuinte: https://www.sefaz.rs.gov.br/dfe/Consultas/Ccc