Custos e preço de venda no comércio
As MPEs representam grande importância para o desenvolvimento econômico social, gestores e contadores precisam utilizar a ferramenta contábil.

A falta de informação e /ou a não utilização da ferramenta contábil prejudica a tomada de decisão.
O gestor deve enxergar o contador como aliado para seus negócios, mas por outro lado o profissional contábil deve conhecer os recursos da ferramenta contábil e garantir informações precisas para que o gestor possa tomar as decisões mais acertadas, garantindo dessa forma vantagens competitivas.
Entre as ferramentas de controle de uso rotineiro nas empresas termos a formação de preço da nas empresa esta feramente de suma importância que o empresário conheça muito bem seus custos e despesas, e saiba calcular corretamente o preço de venda de seus produtos.
Assim, os preços calculados através de fórmulas servirão apenas como um referencial para comparação com os de mercado. Isso não significa dizer que não devamos calculá-los, ao contrário, esse cálculo nos dará um parâmetro para avaliarmos se a nossa estrutura de custos nos permite ser competitivos.
O preço de venda precisa sempre ser revisto, seja por aumento no preço de compra dos produtos, por exigência dos consumidores ou pela concorrência, e assim, se enquadrar nas regras do mercado.
Terminologia utilizada
Terminologia utilizada na área de Custos:
Custos Fixos – São todos os gastos que não variam em função dos volumes produzidos;
Custos Variáveis – São gastos que variam proporcionalmente aos volumes produzidos.
Custos Diretos – São gastos que podem ser apropriados diretamente ao produto ou ao serviço.
Custos Indiretos – São gastos que para serem incorporados aos produtos ou aos serviços utilizam um critério de rateio, também são chamados de despesas (por não terem ligação direta com a produção).
O preço de venda ideal é aquela que cobre todos os custos e despesas e ainda sobre o lucro, deve ser competitivo e na medida do possível ser melhor que o da concorrência, deve permitir a manutenção do cliente e a expansão das vendas.
Para facilitar o entendimento da apuração do preço de venda, vamos considerar que a empresa fez uma compra de dois tipos de mercadorias: calças e camisas, adquirindo 200 calças ao preço unitário de R$ 30,00 totalizando R$ 6.000,00, e 300 camisas ao preço unitário de R$ 15,00 totalizando R$ 4.500,00, assim, o valor total da compra foi de R$ 10.500,00.
Nas compras acima, houve incidência do IPI pela alíquota de 10%, e ICMS pela alíquota de 17%, e houve também o frete de R$ 400,00.
Para cálculo do Custo de Aquisição da Mercadoria vamos utilizar a seguinte fórmula: CAM = PUC + IPI + Frete – ICMS.
Onde: CAM = custo de aquisição de mercadoria
PUC = preço de compra unitário
IPI = imposto de produtos industrializados
ICMS – imposto sobre a circulação de mercadorias
PRODUTO |
PCU |
IPI |
FRENTE |
SOMA |
ICMS |
CAM |
CALÇAS |
30 |
3,00 |
1,80 |
34,48 |
5,86 |
40,34 |
CAMISAS |
15 |
1,50 |
1,80 |
18,30 |
3,11 |
21,41 |
Assim, o custo de aquisição foi de R$ 40,34 para a calça de R$ 21,41 para a camisa.
Os custos variáveis de venda (CVV):
Os custos variáveis de venda (CVV) |
|
ICMS |
17,00% |
PIS |
0,65% |
CONFINS |
3,00% |
CONTRIBUIÇÃO SOCIAL |
1,08% |
IRPJ(LUCRO PRESUMIDO) |
1,20% |
COMISSÃO |
4,00% |
SOMA |
26,93 |
Custos Indiretos/Fixos
Os custos indiretos / fixos são aqueles que a empresa tem, assegurar o seu funcionamento normal. São chamados de custos fixos porque independentemente das vendas a empresa terá que pagá-los, por exemplo: aluguel, telefone, energia, água honorários do contador, entre outros. Desta forma, vamos considerar que a empresa tem um custo fixo total médio nos últimos 6 meses de R$ 2.000,00, e no mesmo período auferiu uma receita bruta média de R$ 20.500,00.
Assim, deveremos apurar a relação entre o custo fixo médio e a receita bruta média, utilizando a seguinte fórmula:
CF% = (CFM / RBM) x 100,
onde: CF% = percentual do custo fixo em relação a receita bruta;
CFM = custo fixo médio;
RBM = receita bruta média
Logo temos:
CF% = (R$ 2.000,00 / R$ 20.500,00) x 100
CF% = 9,76%
Conforme apurado, a taxa do custo fixo médio em relação à receita bruta média é de 9,76% (nove ,virgula setenta seis por cento), isso, significa que cada mercadoria vendida deverá suportar com 10% dos custos fixos, através de suas vendas.
Margem de lucro - ML
É o lucro esperado pelo empresário, após pago todos os custos. Para fixação da margem de lucro a empresa deverá ficar atenta, e verificar também o preço praticado pelo mercado. No nosso exemplo vamos utilizar para as duas mercadorias uma margem de lucro de 20%.
Agora já temos todos os elementos para calcular o preço de venda da mercadoria, assim, vamos encontra a Taxa de Marcação – TM.
A Taxa de Marcação é o fator que vai definir o preço de venda da mercadoria, para calcular vamos utilizar a seguinte fórmula:
TM = ______ 100________
100 – (CF% + CVV + ML)
Onde: CF% = custo fixo médio percentual em relação à receita bruta média.
CVV = custos variáveis de venda
ML = margem de lucro
Agora, vamos executar a fórmula aplicando os índices encontrados anteriormente:
TM =_________100_______
100 – (9,76 + 26,93 + 20)
TM =_________100_______
100 – (56,69)
TM = 100 / 43,31
TM = 2,31
Encontrada a Taxa de Marcação de 2,31, agora vamos calcular o preço de venda das mercadorias aplicando a fórmula: PV = CAM x TM, onde CAM = custo de aquisição da mercadoria e TM = taxa de marcação.
Assim, temos:
Calça: PV = R$ 40,31 x 2,31 = R$ 93,12
Camisa: PV = R$ 21,41 x 2,31 = R$ 49,46
Desta forma, o preço de venda da calça é de R$ 93,12 e o da camisa de R$ 49,46.
É de suma importância conhecer todos os elementos, as ferramentas e as estruturas de custos e preço de venda, notadamente num momento que o mercado é quem estabelece o valor que está disposto a pagar pela aquisição dos bens. É importante também verificar o regime tributário adotado na empresa para cálculo das alíquotas dos impostos e contribuições, assim, é recomendável consultar o contador da empresa para obter esses dados de forma mais detalhada.
Destacamos que a prioridade máxima na realização da venda é o convencimento de seu cliente, pois é ele quem determinará se realmente o seu preço é justo, por isso, além de calcular o preço de venda de forma correta gerando lucros para empresa, é necessário verificar o preço praticado pelos concorrentes.
Por Sandra Tocantis - Analista do Sebrae no Amapá
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Com o Programa CRÉDITO, que permite acesso digital a produtos e serviços financeiros, ficou mais fácil para o microempreendedor individual (MEI), micro e pequenas empresas (MPE) solicitar a abertura de uma conta corrente nos bancos ou uma linha de crédito para o seu negócio, entre outros serviços já disponíveis no Portal do Empreendedor, do governo federal. Agora, por meio desse novo canal, o MEI e as MPE poderão ter acesso a diversas soluções financeiras que ajudam sua empresa a se expandir, como máquinas de débito e crédito, para facilitar a venda de produtos ou prestação de serviços. É possível também obter cartão de crédito ou débito empresarial, fazer seguros para proteger o negócio ou anteciparrecebimento de valores vendidos a crédito, além de poder já encaminhar a solicitação o canal já possibilita o envio de informações cadastrais do CNPJ e documentos de identidade, endereço e faturamento. A instituição financeira credenciada receberá tudo em mensagem única (Kit Crédito). O CRÉDITO é um bom caminho para se conseguir crédito destinado a quitar as despesas ou ampliar as atividades. Pesquisas do Sebrae Nacional identificaram que os micro e pequenos empresários encontram diversos obstáculos para acessar linhas de crédito que as apoiem em seu crescimento – situação ainda mais difícil para os MEIs e MPEs, pelas elevadas taxas de juros, exigências de garantias e procedimentos burocráticos. A criação do CRÉDITO se deve à Secretaria Especial de Produtividade, Emprego e Competitividade (Sepec) do Ministério da Economia (ME) e é um dos programas implantados na atual gestão do governo federal. "A ampliação do acesso aos serviços do sistema financeiro pelos MEIs, bem como pelos micro e pequenos empresários, é de grande relevância para o país, que depende da energia do segmento para a retomada do crescimento econômico", explica o secretário especial Carlos Da Costa, titular da Sepec/ME. Para o(a) cargo, nome, "o CRÉDITO contribui para democratizar o crédito de qualidade". "Os empreendedores agora podem ter a merecida atenção dos bancos e financeiras na concessão de empréstimos, à altura do seu grande peso na economia" , ele afirma. A figura do Microempreendedor Individual (MEI) foi criada na legislação brasileira em 2008. Atualmente, o faturamento bruto máximo é de R$ 81 mil ao ano. De acordo com números do Ministério, em 2020, cerca de 10 milhões de brasileiros estão inscritos como MEI. O Portal do Empreendedor, onde o CRÉDITO está ancorado, consiste em um espaço onde é possível à pessoa se formalizar como MEI, tirar dúvidas, cumprir as obrigações fiscais e procurar por capacitação para incrementar seu negócio. Existente desde 2009, teve remodelação em outubro de 2019. Agora, conta com uma interface mais amigável, novos recursos e o conceito de “cardápio de serviços”. Isso permite ao usuário ir direto às soluções, aos conteúdos e aos canais de atendimento disponíveis para um tema escolhido, podendo ser acessado por meio de celulares e tablets.
Procure a instituição bancária que já possua histórico de relacionamento pessoa física, através deste contato anterior o atendente visualiza seu movimento bancário facilitando assim a análise do perfil do cliente. Identifique a instituição mais próxima do seu negócio ou residência, no momento que tempo é dinheiro ou descanso, quanto mais próximo à localização do banco menor custo e tempo para a utilização dos serviços. Verifique se o banco possui o pacote de serviços adequados a sua necessidade, alguns bancos fazem isso um diferencial competitivo, não cobram alguns serviços, juros menores, prontidão no atendimento, serviços pela internet etc.
Os pequenos negócios no Amapá contam com importantes incentivos advindos da implantação da Área de Livre Comércio de Macapá e Santana, que favorecem o incremento nas vendas de produtos, a aquisição de maquinas e equipamentos para o aumento da produção e o acesso do consumidor a mercadorias com menor valor. Dessa forma, estimula o desenvolvimento local principalmente no comércio de Macapá é Santana. A orientação técnica qualificada exige cada vez mais do analista do Atendimento Empresarial do Sebrae um conhecimento amplo que perpasse por diversas áreas empresariais, tornando-o um profissional generalista. Para tanto, a Unidade de Atendimento Individual desenvolve o projeto Revitalizando o Atendimento com objetivo de captação de informações inerentes aos diversos seguimentos de clientes do Sebrae, em especial neste trabalho está direcionado para o Microempreendedor Individual - MEI, Micro Empresa – ME e Empresa de Pequeno Porte - EPP. Este trabalho é uma ferramenta de estudo a mais, com o tema “Área de Livre Comércio de Macapá e Santana” principalmente auxiliando “Como fazer o cadastro na SUFRAMA” através de um passo a passo para a sua efetivação.
A gestão financeira implica não só em controle, mas em conhecer o seu negócio. Saber administrar o dinheiro não é tarefa das mais fáceis, mas é possível obter bons resultados com a adoção de técnicas simples de organização e fluxo de caixa. Nem sempre dinheiro em caixa representa lucratividade assim como, às vezes, o fluxo de caixa poderá apresentar saldos negativos, sem que isso signifique que o caixa esteja negativo. A melhor maneira de evitar “surpresas” com endividamentos é ter sobras para investimentos e aquisições. Os negócios precisam seguir o lema “primeiro receber e depois pagar”.
Como adquirir uma máquina de cartões Atualmente as máquinas estão disponíveis tanto para profissionais autônomos como para empresas com CNPJ. Para adquiri-la Você pode procurar o seu banco ou ir direto à credenciadora de sua preferência. Compare as condições e escolha a má quina que melhor atende as necessidades do seu negócio e fique atento às exclusividade de bandeiras e credenciadoras e manutenção. Custos de Aquisição e Manutenção Na contratação, esteja ciente do seu volume de vendas, compare os custos mais vantajosos para o seu negócio: Aluguel da maquininha Taxa de Administração Taxa de Adesão Custo de Linha Telefônica Taxa de Antecipação de Recebíveis Geralmente os custos de aquisição e manutenção podem ser reduzidos.
Para distribuir os custos fixos, somam-se todos os custos (custo fixo do mês) e divide-se pela quantidade de sacos de um litro de vinho de açaí produzidos e vendidos no mês. Com esse valor é possível calcular o custo total por litro de vinho de açaí: Custo Variável por vinho + Custo fixo por vinho = Custo Total por vinho do açaí.
O que é Este tipo de incentivo acontece quando uma empresa consegue obter os recursos necessários sem a necessidade de solicitá-los a um banco. Existem várias fontes de autofinanciamento. São estas: 1. Lucro: a melhor fonte de autofinanciamento é a obtida por meio do reinvestimento dos resultados positivos do próprio negócio. 2. Fornecedores: obter melhores condições de compra de estoque e aquisição de itens do ativo fixo com prazos elásticos e taxas de juros baixas. 3. Adiantamento de clientes: recebimento à vista ou com entrada de valores que resultam das vendas. 4. Desimobilização: o afastamento de máquinas ou imóveis ociosos da produção. 5. Novos investimentos dos sócios: os sócios podem optar por aplicar novos valores no negócio, para capitalizá-lo ou aproveitar alguma oportunidade de mercado. 6. Crédito informal: este tipo de crédito é obtido de pessoas próximas do empresário, como familiares e amigos. É importante se comprometer em quitar o financiamento, ainda que este seja de maneira informal. Leia algumas dicas extras É importante definir alguns pontos antes de obter autofinanciamento. Confira algumas dicas do que você deve analisar antes de solicitar este capital: Saiba por que você precisa deste financiamento; Estabeleça um valor adequado à sua necessidade. Solicite realmente o valor do qual você precisa; Analise qual tipo de autofinanciamento é mais adequado à sua necessidade; É muito importante saber se você será capaz de arcar com os custos deste tipo de financiamento. Estude as possibilidades que você tem para quitá-lo. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amapá - Sebrae, apoia aos pequenos negócios. Então, confira em nosso Portal outros assuntos que vão ajudar seu negócio a crescer ainda mais.
O Programa de Financiamento às Exportações (Proex) é um instrumento do Governo Federal de financiamento às exportações brasileiras de bens e serviços, voltado principalmente ao apoio das exportações de micro e pequenas empresas. O Banco do Brasil é responsável pelo programa. Serviços e bens financiados pelo Proex Com exceção das commodities, toda a pauta de bens são financiados. Caso queira saber se determinado produto é elegível ao financiamento, consulte o Banco do Brasil através de suas agências em sua cidade. Além disto, o programa também financia outros tipos de serviços, como: Serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos; Construção; Contabilidade; Consultoria; Serviços jurídicos.
As empresas devem primar pela participação e organização do negócio. São os bens materiais ou financeiros que protegerão a atuação da empresa no início das atividades, tanto do sócio quanto do proprietário. É de suma importância dar ênfase ao valor que se tem inicialmente na empresa assim como a integralização do capital, ou seja, o ato de transferir bens ou dinheiro para o nome da empresa.
Com um cenário baseado na concorrência acirrada, as microempresas estão constantemente se esforçando para conquistar mais clientes e fidelizá-los. Devido a isso, cada vez mais as empresas têm concedido crédito aos clientes no momento do fechamento da compra. Assim, mantendo clientes fiéis e passando a alavancar as receitas da empresa. No entanto, as empresas precisam ser cautelosas para não comprometer o financeiro ao oferecer crédito. Pensando nisso, o Sebrae elaborou o manual “Como elaborar um plano de cadastro, crédito e cobrança” para servir de instrumento para que as empresas possam obter segurança e evitar inadimplências ao conceder crédito aos clientes. Bem como para contribuir com a implantação de um cadastro consistente de clientes. Veja quais etapas o livro aborda: 1ª Etapa: cadastro Orientação para elaborar o cadastro de clientes. Uma forma de saber quais clientes pagam em dia e quais estão inadimplentes. Nesta etapa, você vai ver: Inadimplência Ficha cadastral; Documentação; Atualização cadastral. 2ª Etapa: crédito Além de saber do que se trata, o livro define a política de crédito, taxa de juros e resultado financeiro. Nesta etapa, você vai ver: Classificação do crédito quanto a origem dos recursos; Procedimentos para análise de crédito; Limite de crédito; Classificação do cliente; Indeferimento do crédito; Fiança; Alienação fiduciária. 3ª Etapa: cobrança Procedimentos a serem adotados em caso de atraso do pagamento de parcelas por parte dos clientes, a fim de evitar a inadimplência da empresa. O empresário também poderá fazer uma análise criteriosa da carta de crédito da empresa. Nesta etapa, você também vai ver: Organização do setor de cobrança; Aspectos importantes para a cobrança de créditos em atraso; Respeito ao código de defesa do consumidor. Para ter acesso baixe o livro “Como elaborar um Plano de Cadastro crédito e cobrança”. Boa leitura!
O Estado é criado para coordenar e organizar a vida das pessoas em um determinado território. No Brasil, existe a União Federal responsável pelas questões nacionais, os Estados pelas questões regionais, e ainda os municípios que devem cuidar dos aspectos locais. Despesas Para tomar conta das demandas acima, cada governo tem gastos com: Segurança nacional; Construção e manutenção de estradas; Pavimentação de ruas; Recolhimento do lixo; Transporte público; Salário dos funcionários, etc. Para custear todas estas despesas, é necessário ter receita. Tributo: o que é? Para que serve? Para ter receita e custear as despesas, os governos cobram os tributos da população que habita e trabalha no seu território. Para existência dos tributos é preciso criá-los por lei que deve ser votada e aprovada no Congresso Nacional, na Assembleia Legislativa ou nas Câmaras Municipais. Tipos de Tributos Impostos; Taxas; Contribuições de melhoria; Empréstimo compulsório; Contribuições especiais. Destes, os mais importantes são: Impostos O imposto é um tipo de tributo pago pelo contribuinte quando este possui renda, bens ou desempenhe qualquer atividade que demonstre que ele possui um nível de “riqueza” para contribuir com as despesas do Estado. Veja abaixo alguns tipos de imposto:Patrimônio:a. Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): contribuintes que possuem automóveis pagam este imposto ao Estado.b. Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU): todo contribuinte que possui ou é proprietário de um imóvel (casa, terreno, lote, apartamento) na parte urbana deve pagar este tipo de imposto ao Estado.c. Imposto sobre Propriedade Territorial Rural (ITR): os contribuintes que são proprietários de imóveis em área rural devem pagar o ITR ao Estado.Serviços: O imposto sobre serviços de qualquer natureza (ISS): contribuintes que prestam serviços como assistência técnica ou de advocacia à empresas e pessoas, pagam este tributo ao Governo.Renda: O Imposto de Renda (IR) é descontado de pessoas físicas e pessoas jurídicas quando recebem qualquer tipo de renda, como aluguel ou salário. Taxas As taxas são recolhidas pelo Estado como uma contrapartida a serviços prestados à população, tais como limpeza urbana, iluminação pública, saneamento básico. Contribuições Este tipo de tributo é recolhido pelos cidadãos e pelas empresas. A maior parte das contribuições são utilizadas para pagar despesas da Seguridade Social, que são atividades de Saúde, Assistência Social e Previdência Social (aposentadoria e benefícios). As contribuições mais importantes são: Contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS): paga pelo empregador; Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido (CSLL): paga pelo empregador; Contribuição ao Programa de Integração Social PIS): paga pelo empregador; Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins): paga pelo empregador; Contribuição Sindical: tributo obrigatório que deve ser pago em favor de entidades representativas de categorias profissionais. Quem deve pagar? Toda e qualquer pessoa pode ser obrigada a pagar tributos, sejam pessoas físicas ou jurídicas. Quando se trata de pagamento de tributos tanto crianças, quanto jovens, adultos e idosos devem pagar, basta terem o Cadastro de Pessoa Física (CPF).As pessoas jurídicas são aquelas que possuem formas jurídicas previstas em lei. São: Empresas; Associações; Cooperativas; Outros tipos de organização. Estas entidades são obrigadas por lei a possuírem o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Como pagar os tributos? O termo utilizado para pagamento de tributos é ‘recolhimento’. De acordo com a lei é estabelecido quem fica responsável por fazer o recolhimento dos tributos, dependendo da situação. Ou seja, quais tributos a ser recolhidos por quem vendeu o produto ou prestou o serviço e quais devem ser recolhidos pelo comprador.Para não correr o risco de deixar de recolher algum tributo e ser multado, é importante consultar um contador ou os órgãos de atendimento ao contribuinte. Eles são obrigados a informar quais tributos devem ser pagos. Como se paga? Os tributos federais são recolhidos através do Documento de Arrecadação Federal (DARF). As contribuições federais para a Previdência Social se recolhem através da Guia da Previdência Social (GPS).Tanto a DARF como a GPS podem ser emitidas pela internet ou comprados em livrarias e até bancas de revista. Estes tributos devem ser recolhidos nas agências bancárias.Os tributos estaduais podem ser recolhidos através de carnê ou através de guias próprias e também devem ser pagas nas agências bancárias. Por que saber disso? Para quem vai abrir um negócio é de extrema importância saber quais os valores dos tributos que devem ser pagos. Quando uma empresa não é administrada direito, o custo a ser pago com tributos pode fazer com que a empresa feche. Por isso, além de um ato de cidadania, pagar os impostos em dia, é vital para a saúde financeira e para a sobrevivência das microempresas. Como obter informações? É importante enquanto empresa saber quais tributos devem ser pagos. Para isto os órgãos públicos possuem setores específicos para prestar informações. São eles: Receita Federal: Rua Eliezer Levy, 1.305. Bairro: Central. Receita Estadual: Av. Raimundo Álvares da Costa, 367. Bairro: Central. Sebrae no Amapá: Av. Ernestino Borges, 740. Bairro: Laguinho. O Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do Estado do Amapá - Sebrae, apoia aos pequenos negócios. Então, confira em nosso Portal outros assuntos que vão ajudar seu negócio a crescer ainda mais. /** * RECOMMENDED CONFIGURATION VARIABLES: EDIT AND UNCOMMENT THE SECTION BELOW TO INSERT DYNAMIC VALUES FROM YOUR PLATFORM OR CMS. * LEARN WHY DEFINING THESE VARIABLES IS IMPORTANT: https://disqus.com/admin/universalcode/#configuration-variables*/ /* var disqus_config = function () { this.page.url = PAGE_URL; // Replace PAGE_URL with your page's canonical URL variable this.page.identifier = PAGE_IDENTIFIER; // Replace PAGE_IDENTIFIER with your page's unique identifier variable }; */ (function() { // DON'T EDIT BELOW THIS LINE var d = document, s = d.createElement('script'); s.src = 'https://www-ap-sebrae-com-br.disqus.com/embed.js'; s.setAttribute('data-timestamp', +new Date()); (d.head || d.body).appendChild(s);
O que é? E a quem se destina? O Programa Nacional Crescer de Microcrédito Produtivo Orientado é um Programa criado pelo Governo Federal com o objetivo de facilitar o acesso de micros e pequenos negócios ao crédito. Destinasse a população de baixa renda, micro empreendedor individual (MEI) ou informal, com faturamento de até 120 mil ao ano.