A Tendência Conjuntural dos Pequenos Negócios fornece trimestralmente indicações sobre o estado geral dos pequenos negócios catarinenses, quanto à atividade econômica do segmento no último trimestre e suas tendências e expectativas para o trimestre seguinte.
São entrevistados 150 microempreendedores individuais, 150 microempresas e 100 empresas de pequeno porte em todas as regiões de Santa Catarina, nos setores da indústria, comércio e serviço.
O comércio é um setor que passa por contínua evolução com o aumento do número de centros de compras, das vendas pela internet, de franquias e empresas de autosserviço. Com o surgimento de novas formas de consumo, o tradicional comércio varejista de rua enfrenta o desafio de reinventar-se para garantir sua sobrevivência. Visando adaptar-se às novas tendências e adotar práticas bem sucedidas de concorrentes, como o shoppings centers, surgiu a iniciativa das empresas se unirem em projetos com ações coletivas de capacitação, consultoria e acesso a mercado.
Parceiros do Projeto
Os Projetos de Revitalização de Espaços Comerciais são desenvolvidos nos municípios em parceria com instituições públicas, entidades empresariais e empresários, buscando elevar a atratividade e a competitividade do comércio varejista de rua, deixando os espaços mais atraentes para os consumidores, elevando a circulação do público e consequentemente aumentando a visibilidade e as vendas das empresas participantes.
Cidades participantes em Santa Catarina
Atualmente 7 cidades em Santa Catarina são beneficiadas por Projetos de Revitalização de Espaços Comerciais: Balneário Camboriú, Blumenau, Chapecó, Florianópolis, Itapema, Itajaí, e Lages.
Principais ações do Projeto
Os Projetos vão além da proposição de intervenções urbanísticas nas ruas atendidas, são realizadas também diversas ações de desenvolvimento empresarial, como consultorias tecnológicas, capacitação, missões técnicas de benchmarking e eventos de mercado. Em datas específicas como Páscoa, Dia das Mães, Dia dos Namorados, Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal, são desenvolvidas ações com objetivo de atrair o público, aumentando o fluxo de clientes nas ruas e posicionando o espaço como centro de compras organizado, atrativo e referência de compras nos municípios.
Vidal Ramos: um caso de sucesso
Em Florianópolis as mudanças na Rua Vidal Ramos trouxeram resultados tão positivos que o projeto virou referência, atraindo missões empresariais nacionais e até internacionais. As intervenções foram realizadas tanto na infraestrutura da rua como dentro das empresas, sendo que a restauração e padronização das fachadas das lojas foram definidas em conjunto com o poder público e empresários, que implantaram a troca dos toldos e placas de divulgação. Já a instalação padronizada e lixeiras, floreiras, bancos e totens foram frutos de uma parceria público-privada.
Com os empresários e equipes foram realizados diversos cursos e consultorias, com objetivo de melhorar o atendimento ao público e aperfeiçoar as práticas de gestão empresarial. Os eventos de mercado, como desfiles em datas comemorativas ou troca de coleções, tornaram a Rua Vidal Ramos uma referência no Centro de Florianópolis, atraindo público e gerando o aumento da receita das empresas.
Em Santa Catarina outros espaços comerciais tornaram-se case de sucesso, como a Rua XV em Blumenau, a Rua Hercílio Luz em Itajaí e a Avenida Getúlio Vargas em Chapecó.
Conheça os cases catarinenses de sucesso:
-Chapecó (Avenida Getúlio Vargas e ruas adjacentes)
-Florianópolis (Rua Vidal Ramos)
Ao longo de quatro anos, o programa StartupSC, iniciativa do Sebrae Santa Catarina, incentivou a formação de mais de 100 empresas, das quais 66 seguem na ativa e faturaram R$ 43 milhões em 2016
O ecossistema de startups catarinense conta há quatro anos com o apoio e incentivo do projeto StartupSC, iniciativa do Sebrae Santa Catarina para desenvolver e fortalecer as empresas nascentes. Nesse período, o programa ajudou a criar 120 startups, das quais 102 responderam uma pesquisa sobre o desenvolvimento, motivações e características de suas empresas. Das que responderam, 66 se mantém no mercado e criaram 585 empregos no estado. Ao todo, estas empresas faturaram mais de R$ 43 milhões em 2016. Os dados estão na pesquisa apresentada nesta terça-feira (22.11) durante o 16º Meetup StartupSC, evento que reuniu cerca de 500 pessoas no Centro de Inovação ACATE Primavera, em Florianópolis.
O programa de capacitação do StartupSC já formou seis turmas nos últimos anos. “O índice de sobrevivência das startups que passaram pelo programa é bem elevado (66%). Além disso, algumas empresas hoje são referência em suas áreas e crescem a elevadas taxas ano após ano. Estes indicadores mostram que a capacitação do programa acaba sendo decisivo para a sustentabilidade das startups”, define Alexandre Souza, gestor do StartupSC. Na média brasileira, 74% deste perfil de empresa não sobrevivem após o quinto ano de atividades, segundo dados da aceleradora paulista Startup Farm.
No início de novembro, o StartupSC foi reconhecido nacionalmente como “melhor comunidade” do país na premiação Startup Awards, concedida pela Associação Brasileira de Startups. A sétima turma do programa está confirmada para 2017, com inscrições abertas em fevereiro, seleção em março e módulos a serem realizados entre abril e agosto envolvendo sessões de mentoria e workshops sobre modelo de negócios, aspectos jurídicos, marketing, finanças, entre outros temas.
Perfil das empresas e dos empreendedores – A maior parte das startups trabalha com software as a service (SaaS), seguido por logística e TIC. Os maiores clientes das empresas nascentes catarinenses são empresas de médio porte que usam os serviços das menores como forma de simplificar processos, segundo 79% dos empreendedores. De acordo com 40,3% dos empresários, o principal desafio para as soluções é conseguir novos usuários, mesmo assim, cerca de 79% delas já possuem clientes e estão no mercado. Mais de um terço dos empreendedores catarinenses, 34%, possuem entre 30 e 35 anos, sendo que 44% deles têm pós graduação completa e 94% são homens. “A motivação de grande parte deles para a abertura das portas das empresas, mesmo para as que não vingaram, é a percepção de um nicho de mercado promissor, mas não aproveitado”, detalha Souza.
Das 36 empresas que estão inativas, cinco foram vendidas e 31 fecharam. O principal motivo para o fechamento das startups foi a falta de comprometimento de tempo integral dos fundadores, segundo 58% dos empreendedores. Para 71% deles, a cultura empreendedora deveria ser estimulada em todas as fases do modelo educacional, motivando assim o foco em inovação e ajudando a alavancar o Brasil como um ecossistema de startups relevante mundialmente.
Confira os resultados do projeto #StartupSC, no período de 2013 a 2016, através do infográfico abaixo:
É um instrumento semestral de avaliação da competitividade empresarial, criado para as MPEs a partir da medição de 44 indicadores distribuídos entre 9 dimensões (liderança, estratégia e planos, clientes, sociedade, informações e conhecimento, pessoas, processos, controle de resultados e desempenho no período). Você encontra a íntegra dos relatórios de cada semestre nos links abaixo.
Santa Catarina tem uma das indústrias mais diversificadas do País. É daí que vem o grande diferencial do Estado: todas as regiões, do Litoral ao interior, de Norte a Sul, destacam-se em alguma atividade econômica e oferecem oportunidades para quem quiser empreender e crescer. Do polo cerâmico e carbonífero no Sul, passando pela indústria naval, têxtil e mecânica, no Vale do Itajaí e Norte, até a agroindústria, no Oeste, só para citar algumas das atividades, Santa Catarina entrou para as cadeias produtivas globais. O desafio agora é garantir a competitividade de seus produtos em mercados que se reinventam todos os dias.
As grandes empresas, estruturadas financeiramente e com acesso mais facilitado a crédito, conseguem investir em novas tecnologias e na modernização de seus processos. Já para os pequenos negócios, a inovação nem sempre está na lista de prioridades. As micro e pequenas empresas, entretanto, representam uma força que não pode ser ignorada. Pelo contrário, e sobretudo em Santa Catarina, os pequenos são a maioria. Se, no Brasil, os pequenos negócios representam 27% do PIB, aqui eles geram 35,1% de toda a riqueza. Mais de 98% do total de empresas catarinenses é de micro e pequenas. Juntas, elas geram 1 milhão de vagas no mercado de trabalho, o que significa 46% do total de empregos com carteira assinada no Estado.
É por tudo isso que o SEBRAE/SC decidiu apoiar o desenvolvimento das pequenas indústrias de Santa Catarina, principalmente nos quesitos competitividade e inovação. Em 2011, o SEBRAE/SC juntou forças ao Governo do Estado para viabilizar o programa Nova Economia, que prevê, entre outras ações, fortalecer 47 polos industriais, de 12 setores econômicos, que abrangem 2.409 pequenas empresas catarinenses. Ao longo de 2011, 2012 e 2013, o SEBRAE/SC atendeu 467 negócios: 269 da construção civil e 198 do setor eletrometalmecânico.
As empresas receberam consultorias em gestão e melhorias no processo produtivo, e puderam participar de rodadas de negócios, feiras e missões. Entre as ações, estiveram o treinamento de gestão do programa Sebrae Mais, a consultoria tecnológica De Olho na Qualidade, com a metodologia 5S, reorganização de layout das fábricas, planejamento e controle da produção, desenvolvimento de produtos e website e preparação para certificações. Os empresários contaram ainda com o apoio do SEBRAE para expor em algumas das maiores feiras dos setores no Brasil e exterior, e puderam fazer visitas técnicas a companhias estrangeiras, a maioria na Alemanha.
Como resultado, as pequenas indústrias catarinenses deram um salto de qualidade em seus processos e produtos, aumentaram consideravelmente a produtividade, assim como reduziram o desperdício, registraram aumento nas receitas, e se tornaram mais competitivas no mercado interno e externo. Nesta revista, você vai conhecer nove dos negócios atendidos pelo SEBRAE/SC no projeto de Fortalecimento dos Polos Industriais em Santa Catarina. Entre os que contaram com a ajuda do SEBRAE para modernizar seus processos, adequando-se às novas realidades de mercado, e os já inovadores, que só precisavam de um empurrãozinho para conseguir certificações, por exemplo, todos saíram bem-sucedidos da experiência.
Confira na íntegra os Números do Projeto Fortalecimento de Polos Industriais na revista digital abaixo:
Brasília - Setor que atrai um público cada vez mais sedento por sabores diferenciados, as estudo do Sebrae que identifica oportunidades e características desse ramo de atuação. O levantamento inclui orientações e aspectos do processo produtivo, maquinário, embalagens e exemplos de boas práticas. A partir de 2018, essas empresas poderão ser incluídas entre as beneficiadas pelo Simples Nacional, um regime que garante tratamento tributário diferenciado para pequenos negócios.
A inclusão desse segmento no Simples foi garantida com a Lei Complementar nº 155/2016, sancionada em outubro e mais conhecida como Crescer sem Medo. “Quem se preparar para atender seu público com mais qualidade e produtos diferenciados estará preparado para crescer muito mais no mercado, aproveitando uma tendência mundial de interesse por esses produtos”, destaca o presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos.
O Brasil é um dos maiores consumidores de cerveja do mundo, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China. De acordo com o Sistema de Controle de Produção de Bebidas da Receita Federal (Sicobe), de 2005 a 2014, a produção nacional de cerveja cresceu 64%. Apesar disso, as microcervejarias representam apenas 1% da produção total do setor cervejeiro do Brasil, segundo os últimos dados da Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe), de 2014. De acordo com o Relatório Anual de Informações Sociais (RAIS), do Ministério do Trabalho, as micro e pequenas empresas representam mais de 90% das 726 fabricantes de cervejas e chopes e geram apenas 6% dos 35.550 empregos do segmento – o que mostra o potencial de crescimento dos pequenos negócios dessa atividade.
Dicas do estudo
- O que diferencia um produto do outro é basicamente o tipo de ingrediente selecionado. Além dos ingredientes obrigatórios, definidos em decreto, pode-se agregar uma lista infinita de outras opções, que conferem sabor, aroma e características específicas à bebida.
- Para inovar nesse segmento, os fabricantes de cervejas artesanais priorizam a qualidade dos ingredientes e investem em insumos locais, promovendo a identidade do produto final e fortalecendo a região em que estão instalados.
- As garrafas de vidro são quase unanimidade quando se fala de embalagem de cerveja, especialmente as de cor escura. Porém, há profissionais que defendem o uso das latas para envazar o líquido, pois elas podem ser recicladas com mais facilidade e impedem a passagem de luz.
- A pasteurização não é tão comum em cervejarias artesanais, não sendo uma etapa obrigatória, pois depende do estilo de produção e do local onde será distribuída a cerveja. É importante ressaltar que, caso não seja pasteurizado, o prazo de validade será menor e a cerveja deverá se manter refrigerada.
- A cerveja exige cuidados de transporte, armazenamento e distribuição, em especial quando será vendida em uma cidade diferente da que foi produzida. A cerveja artesanal requer atenção redobrada nessas etapas, para evitar danos ao produto.
- Investir em rótulos é estratégico, pois eles costumam ser o primeiro contato visual do consumidor com o produto e ainda contribuem para diferenciar um fabricante do outro em uma gôndola.
- A participação em feiras e festivais do segmento é importante para ajudar a microcervejaria a posicionar sua marca.
Confira mais informações sobre o mercado cervejeiro aqui.
Mais informações:
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(61) 2107-9117/9118
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O sonho de empreender fora do Brasil ainda está muito distante de muitos empresários, seja por barreiras culturais, educacionais ou financeiras. Contudo, muitos brasileiros que arriscaram a vida fora do Brasil contam hoje suas histórias de sucesso.
Um dos principais países almejados pelos empreendedores locais são os Estados Unidos. A terra das oportunidades, de fato, apresenta chances de desenvolver negócios bem sucedidos, principalmente aos que estão dispostos a realizar todos os esforços necessários.
Pensando nisso, o Sebrae, em parceria com a Prefeitura de Boston, lançou um livro com dicas para empreendedores que pensam em trabalhar fora do Brasil. A partir do projeto “Remessas”, mais de 3000 empresários foram capacitados no exterior. Para se ter uma ideia, somente em Boston os gastos dos brasileiros com o pagamento de mão de obra em 2014 foram de US$ 206 milhões.
O livro pode ser acessado neste link.
Fontes: https://sis.sebrae-sc.com.br e http://revistapegn.globo.com/Como-abrir-uma-empresa/noticia/2017/01/livro-do-sebrae-da-dicas-para-empreender-fora-do-brasil.html
A partir da análise de 60 indicadores distribuídos em 7 pilares, foram levantados os fatores que mais impactam à vida do empreendedor em 32 cidades por todo o país; as quais têm concentrado esforços para melhorar o índice de empreendedorismo em sua região, possibilitando mais oportunidades de negócios e desenvolvimento regional:
Florianópolis liderou a primeira edição do Índice de Cidades Empreendedoras, em 2014. Em 2015 apareceu na segunda posição, praticamente empatada com São Paulo. Neste ano, vem perdendo fôlego, como no Índice de Inovação em que agora é vice-líder. Ainda assim, continua sendo um exemplo de planejamento, políticas públicas para o desenvolvimento econômico, institucional e social.
Conheça a publicação:
O documento traz atualização sobre dados socioeconômicos relacionados ao estado de Santa Catarina e o cenário de desempenho econômico estadual, nacional e mundial que serviram para a elaboração do planejamento plurianual do Sebrae/SC.
Durante muitos anos, a taxa de sobrevivência das pequenas empresas brasileiras era assustadora. Nem 30% dos negócios sobreviviam aos primeiros 2 anos. Segundo o estudo do Sebrae sobre o tema, a média nacional de sobrevivência chegou a 75,6%.
O relatório de sobrevivência mediu empresas criadas em 2007 e que tinham informações atualizadas em 2010 na Receita Federal. A taxa foi melhor do que as de 2005 e 2006. Assim, só duas em cada dez empresas criadas em 2007 não completaram dois anos.
Para Luiz Barretto, presidente do Sebrae, três fatores foram indispensáveis para isso. “O aumento do mercado interno, a melhora nos níveis de escolaridade dos empreendedores e a reforma tributária que criou o Supersimples foram os principais responsáveis”, diz.
Apesar de a sobrevivência ser apenas um dos indicadores de sucesso para pequenas empresas, esta taxa indica que os empresários brasileiros têm superado o período mais crítico dos primeiros dois anos. “São decisivos para a sobrevivência porque ele está começando, não tem expertise, está formando clientela, tem que passar por fases boas e não tão boas”, afirma.
Uma boa gestão é um dos principais motivos de sucesso. “É preciso ter bom planejamento, não errar na capacidade financeira, ter controle de caixa, não misturar as finanças e ser atento aos que os concorrentes estão fazendo”, ensina Barretto. Confira a seguir os 60 negócios que apresentaram taxas de sobrevivência acima da média no relatório.
Ver também: Tudo o que você precisa saber para empreender
O PROGRAMA ESTADUAL DE ACESSO A MERCADO é uma iniciativa do SEBRAE para auxiliar sua empresa a vender mais.
São 4 passos para você seguir, conquistar clientes e acessar novos mercados:
1. PALESTRA: A palestra de sensibilização explica como funciona o Programa Estadual de Acesso a Mercado e convida à participação.
2. SEMINÁRIO: No seminário, o Sebrae avalia junto com você se a sua empresa está pronta para o mercado.
3. OFICINA: O passo seguinte é a Oficina, onde os consultores do Sebrae ajudam as empresas participantes a se preparar para a Semana de Eventos.
4. SEMANA: Nesta Semana, você pode participar dos eventos a seguir e aumentar suas vendas.
A forma mais eficaz para conquistar novos clientes é participar destes eventos comerciais:
O Programa Estadual de Acesso a Mercado traz muitas oportunidades e é totalmente gratuito. Para mais informações os empresários podem entrar em contato através do 0800 570 0800.
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