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Thu Mar 23 04:30:43 BRT 2023
Mercado e Vendas | ESTUDO DE MERCADO
Cosméticos cruelty free são tendência sustentável na beleza

Testar produtos em animais é desnecessário e antiético, além de afugentar a clientela mais antenada com os novos tempos.

· 08/09/2022 · Atualizado em 23/03/2023
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Bonito é não causar dor. A percepção de que o sofrimento não precisa ser ingrediente dos produtos de beleza vem tomando o mercado e direcionando a procura por cosméticos não testados em animais.

No mesmo ritmo, a indústria é pautada por essa consciência e passa a eliminar procedimentos que agridem os animais para garantir a segurança no uso humano, gerando os produtos chamados cruelty free

Um produto denominado cruelty free – ou livre de crueldade – significa que não realiza testes em animais em nenhuma fase de sua produção, assim como suas matérias-primas também não fazem uso desse tipo de testagem. É bom não confundir com produtos veganos, pois estes não possuem em sua fórmula nenhuma substância de origem animal.

No dia 20/12/2012, o Senado aprovou o projeto PLC 70/2014, que proíbe o uso de animais para pesquisas e testes na produção de cosméticos, perfumes e produtos de higiene pessoal no Brasil.

Como são testados os produtos cruelty free?

Os produtos cruelty free são testados em laboratórios ou com humanos voluntários. As empresas também podem fazer uso da tecnologia, por meio de softwares capazes de apontar possíveis reações adversas de uma substância no corpo humano com alto grau de confiabilidade.

Certificação

Para certificar que um produto é de fato cruelty free, existe o selo fornecido pela PETA (People for Ethical Treatment of Animals), uma organização mundialmente conhecida pela luta dos direitos animais.

Uma marca merece ostentar o selo cruelty free na embalagem quando: 

  • não realiza testes em animais;
  • não compra ingredientes de fornecedores que testam em animais;
  • não envia ingredientes para que terceiros testem em animais;
  • não vende em regiões que obrigam testes em animais. 

Salve o Ralph

O curta-metragem Salve o Ralph, produzido pela Humane Society International e lançado em abril de 2021, chamou a atenção de quem ainda não estava ligado. O simpático coelhinho Ralph era – literalmente – uma vítima, sofrendo torturas inimagináveis para testar produtos. 

A campanha #SaveRalph logo produziu efeitos. Pesquisas pelo termo “cruelty free” cresceram em 125% no próprio mês de lançamento e fez ampliar a consciência sobre a crueldade com os animais na indústria da beleza, ao mesmo tempo que se percebe o crescente interesse dos consumidores por produtos que não usam animais para testes.

O padrão de consumo como um todo tem mudado radicalmente no mundo, em boa parte impulsionado pelas gerações mais jovens, que consideram a crueldade contra os animais antiética. 

As pautas de sustentabilidade têm feito as pessoas enxergarem a necessidade de mudar os hábitos. Como toda revolução, os mais antenados dão os passos iniciais e os acomodados e indiferentes acabam seguindo a tendência, querendo ou não, para não ficarem irremediavelmente presos ao passado.

São os consumidores que ditam o movimento do mercado e as empresas respondem com uma mudança na sua postura para atender a essa nova demanda, o que acaba contribuindo para um futuro mais sustentável.

Assim, essa caminhada sustentável do mercado de beleza abre grandes oportunidades para empreendedores antenados. Afinal, beleza não combina com crueldade.

Saiba mais:  

Conheça a Cartilha do Sebrae ESG e serviços de Beleza 

Ideia de negócio: Como montar uma fábrica de cosméticos ecológicos

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