É importante escolher as tecnologias adequadas para a sua empresa
A TI pode estratégica para avaliar os itens que merecem investimento e os benefícios advindos do seu uso, promovendo inovações e aumento de competitividade.
Adotar o gerenciamento da Tecnologia da Informação (TI) requer pesados investimentos em computadores, programas e técnicos, correto? Não necessariamente. A TI pode ser uma boa aliada para os pequenos negócios, mas é necessário, em primeiro lugar, verificar as necessidades e saber mensurá-las.
Assim, há muitas discussões, entre especialistas e curiosos, envolvendo uma “receita de bolo”, um roteiro para identificar as reais necessidades de TI em cada empresa. Mas o ponto comum deve ser o bom senso: avaliar cada item do investimento e verificar se haverá algum benefício e/ou vantagem.
O grande desafio dos empresários é alinhar estrategicamente as diferentes áreas de uma organização com a de negócios, pois os objetivos de cada uma nem sempre convergem para um mesmo ponto. Em consonância com a área de negócios, a TI pode proporcionar inovações e melhorias para o empreendimento.
Nesse sentido, é preciso desconstruir a visão equivocada de que a TI é uma área reativa, ou seja, que oferece suporte aos sistemas e resolve problemas quando eles aparecem. Saber integrar a área ao resto da empresa pode ser um diferencial entre as bem-sucedidas e as demais em um mercado competitivo.
Peguemos um exemplo: uma pequena empresa, com quatro pessoas ocupadas no setor do comércio. Geralmente, empresas que desejam vender equipamentos de TI para esse tipo de empreendimento tentariam fechar um pacote com hardware (computadores, monitores, placas – como fax-modem etc. – e outros itens “físicos”) e softwares (aplicativos como editor de texto, planilha eletrônica, banco de dados etc.), além do valor pela prestação de serviço (instalação, montagem de rede, treinamento dos funcionários/usuários etc.).
No setor varejista, o mais comum é a automação das vendas, ou seja, utilizar a TI no controle de cada mercadoria vendida no balcão – e consequentemente o controle do estoque, a possibilidade de planejar melhor as compras, projeções sobre o fluxo de caixa entre outras ações.
Possivelmente, haveria ainda a proposta para aquisição de softwares mais específicos, como cadastro de clientes, contas a pagar e receber, movimento bancário, emissão de boletos.
No entanto, é preciso que a pequena empresa analise quais desses itens são, realmente, necessários. Entende-se, nesse caso, que necessários são apenas aqueles que contribuirão para que a lucratividade da empresa aumente.
A preocupação, assim, deve restringir-se a fazer bons investimentos em TI, e não gastar dinheiro com tecnologia inútil. A diferença entre esses dois conceitos é enorme – e absolutamente fundamental para a evolução da empresa.
Quando a empresa consegue atingir um nível alto de maturidade de TI, esta área não é vista como centro de custo, e sim como braço estratégico, sobretudo em momentos de transformações como o atual, marcado por um acelerado e irreversível processo de digitalização dos negócios.
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraConteúdo relacionado
No Brasil, a atividade pesqueira é um negócio que oportuniza o crescimento do país com inclusão social e geração de emprego e renda. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), o pescado é a proteína animal mais saudável e consumida no mundo. As vendas nacionais no setor podem ser classificadas como diretas ou indiretas. A distribuição pode acontecer de diferentes formas. Para ficar por dentro do assunto, entenda o que caracteriza cada uma dessas modalidades e o funcionamento de suas etapas.
O Brasil está se consolidando como um grande produtor de alimentos orgânicos. Já são, aproximadamente, 17 mil propriedades certificadas em todas as unidades da federação. A maior parte da produção é oriunda de pequenos produtores. A Região Sul vem à frente, com pouco mais de seis mil produtores, seguida das regiões Sudeste e Nordeste com cerca de quatro mil produtores. Os estados que se destacam em número de produtores são: Paraná, Rio Grande do Sul, São Paulo, Santa Catarina, Pará, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Ceará e Bahia. Uma pesquisa realizada pelo Sebrae (2018) mostra que 63% são produtores exclusivos de orgânicos e 25% trabalham essencialmente com produtos orgânicos. Estima-se que cerca de um milhão de hectares é cultivado organicamente no Brasil e que os principais produtos são: Frutas, Hortaliças, Raízes, Tubérculos, Grãos e Produtos agroindustrializados O consumo de produtos orgânicos cresce anualmente cerca de 25%, sendo que havia sido previsto R$ 4 bilhões para 2018. O Brasil está se consolidando como um grande produtor de alimentos orgânicos. Já são, aproximadamente, 17 mil propriedades certificadas. O que vai para fora? Quanto à exportação, ainda não há dados oficiais dos produtos e valores comercializados pelo país, mas estimativas do Ministério da Agricultura mostram que o Brasil exporta principalmente açúcar, mel, grãos, frutas e castanhas para 76 países. Os principais desafios identificados pela pesquisa Organis (2017) com produtores orgânicos realizada pelo Sebrae (2018) são: insumos apropriados para a produção orgânica; comercialização; assistência técnica; logística; certificação; distribuição e gestão
Comer fora de casa já é um hábito entre os brasileiros. Seja para refeições rápidas, como um lanche ou para a hora do almoço e jantar. E quem tem restaurante ou lanchonete já sabe: este público está cada vez mais exigente. E uma das exigências fundamentais é a segurança destes alimentos. A norma ABNT NBR 15635:2008 traz os requisitos de boas práticas higiênico-sanitárias e controle operacionais essenciais para as empresas. Ter esta certificação garante segurança não apenas para o consumidor, mas também para o empresário. A norma especifica os requisitos de boas práticas e dos controles operacionais essenciais a serem seguidos por estabelecimentos que desejam comprovar e documentar que produzem alimentos em condições higiênico-sanitárias adequadas para o consumo. É destinada para as organizações que trabalham com alimentos prontos para o consumo. Atende melhor aos pequenos negócios de alimentos que ainda não utilizam uma ferramenta de segurança e precisam entrar nesse universo, qualificar e certificar seu serviço. A implantação dessas normas, além de garantir a produção do alimento com segurança, reduz as perdas de matérias primas e favorece uma melhor organização interna do estabelecimento, resultando em maior produtividade para o negócio. Já a ABNT 15033:2004 explica a competência dos trabalhadores que exercem atividades em restaurantes, como cozinheiros, garçons e pizzaiolo, entre outros. A capacitação constante destes profissionais também é importante para o cumprimento das boas práticas de manipulação em todas as etapas das atividades relacionadas aos alimentos. Passo a passo Ao atenderem os requisitos das normas de competência para serviços de alimentação, os profissionais podem solicitar uma certificação. Primeiramente, o empresário deve adquirir as normas técnicas formuladas pela ABNT. Essas regras permitem a certificação em âmbito nacional. O atestado dessas competências possui reconhecimento nacional e contribui para facilitar o engajamento do profissional no mercado de trabalho. O Sebrae e a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) formaram convênio que possibilita aos pequenos negócios a aquisição de normas técnicas brasileiras por um terço do preço de mercado. O segundo passo é a adequação dos serviços de alimentação às normas técnicas. Um consultor do Sebrae pode orientar sobre os procedimentos e registros que devem ser modificados ou introduzidos para atender aos padrões da normas técnicas da ABNT. A terceira etapa é a empresa ser auditada por um organismo de certificação acreditado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Essas entidades são responsáveis por realizar os procedimentos de avaliação da conformidade dos produtos, serviços e sistemas das empresas às normas e regulamentos técnicos e conferir o selo de certificação. A lista dos organismos de certificação acreditados é encontrada no site Inmetro. O Sebrae possui uma parceria com o Instituto Inmetro para apoiar os pequenos negócios no acesso aos serviços de certificação. O programa Bônus Certificação subsidia até 90% dos custos da certificação, incluindo auditorias e ensaios.
Um dos principais fatores para o sucesso de um e-commerce é a logística eficiente. A compra entregue no tempo certo, ou até mesmo antes do prometido, pode surpreender a clientela e favorecer a fidelização. Atrasos geram insatisfação e podem prejudicar a imagem da marca na internet, influenciando negativamente outros possíveis compradores. Por isso, o Sebrae separou algumas dicas de como você pode ter sucesso na hora de entregar o produto da sua loja virtual, lembrando que investir em um comércio digital exige um planejamento tão eficiente quanto o de uma loja tradicional. Opções de entrega As formas de entrega do produto podem variar de loja para loja, assim como de produto para produto. Para evitar transtornos, avalie qual delas adapta-se melhor ao seu comércio e serviço. As transportadoras têm a vantagem de não apresentarem restrições quanto ao peso da encomenda e de não estarem sujeitas a problemas de greve - situação que pode afetar, por exemplo, os Correios. Os serviços dos Correios, por sua vez, são conhecidos pela maioria dos clientes, o que garante credibilidade. Além disso, possuem transparência no sistema de entrega, que pode ser rastreada. Dependendo também do porte ou do tipo da empresa, existem opções alternativas, como a contratação de motoboy ou a utilização de transporte próprio da loja para uma entrega mais rápida. Nestes casos, a empresa tem mais controle sobre o trajeto do produto, mas também pode gastar mais e ter mais responsabilidades. Independentemente da modalidade que você escolher, o mais importante é manter o cliente informado sobre a movimentação do produto. Se ocorrer algum atraso, a empresa deve comunicar o comprador, o motivo e mostrar interesse em ajudá-lo. Pouco adianta prometer entregas rápidas se a estrutura logística não permitir. Evite a insatisfação do cliente, estabelecendo faixas de datas para que o produto chegue e o consumidor possa acompanhar tudo. Estado do produto entregue Uma entrega de qualidade também depende do estado em que o produto chega ao seu destino final. Artigos frágeis precisam de cuidados especiais na embalagem e durante o transporte para evitar danos durante a viagem. Leve em conta que, se o produto chegar com danos ao cliente, você provavelmente terá mais dor de cabeça ou precisar arcar com os gastos da troca. Por isso, lembre-se de investir na proteção com plástico-bolha ou qualquer outra embalagem reforçada que proteja o produto contra quedas, caso seja necessário. O vídeo abaixo faz parte da série do Sebrae “10 dicas do e-commerce”. Nele, você confere mais algumas dicas sobre logística e embalagem. Além disso, para saber mais sobre entregas no e-commerce, acesse os materiais do Sebrae sobre o assunto: Cartilha “Gestão do back office no e-commerce: logística”; O artigo “Estoque e logística: a embalagem no e-commerce”; Página completa com informações sobre comércio eletrônico.
Água Acumule a louça suja numa bacia e, 10 minutos antes de lavá-las, deixe de molho com 20 litros de água, 1 colher de sopa de cloro e outra de detergente. Isso vai facilitar a lavagem e irá reduzir o consumo de água. Instale nos banheiros torneiras e sanitários de baixa vazão ou de vazão controlada com temporizadores. A economia de água pode chegar a 40% do que é normalmente gasto. Nas torneiras de lavagem de alimentos e de louça instale um arejador que reduz o fluxo de água em cerca de 60%. Energia Faça periodicamente o degelo dos freezers e refrigeradores, pois o acúmulo de gelo gera maior gasto de energia. Mantenha-os afastados 15cm da parede e verifique as borrachas de vedação. Faça o controle da temperatura para conservar melhor os alimentos e também economizar energia. Mantenha os filtros do ar condicionado limpos. Quando estão sujos eles impedem a circulação do ar, forçando o aparelho a trabalhar mais. As entradas e saídas do aparelho também precisam de atenção para não serem obstruídas por pó e sujeira. Quando o aparelho estiver ligado mantenha as portas e janelas bem fechadas para que o ar quente externo não entre. Instale cortinas de ar nas portas que ficam abertas. Poluição Nunca descarte óleo de cozinha usado na pia: 1L de óleo contamina 20 mil litros d’água. Armazene o óleo usado filtrado (usando um coador de café) em garrafas PET e procure na sua cidade empresas que recolhem o material. Invista numa fritadeira elétrica, que por ter a temperatura controlada, evita a saturação, queima e reduz a utilização de óleo em até 60%. Um restaurante médio pode produzir 150.000 toneladas de lixo por ano, por isso implemente a coleta seletiva no seu estabelecimento, separando o lixo orgânico, como os restos de alimentos, do lixo seco. Procure reduzir a quantidade de lixo gerado comprando produtos a granel ou em embalagens retornáveis ou reutilizáveis. Matéria-prima Elimine a perda de produtos devido ao prazo de validade. Organize bem o espaço onde os alimentos são estocados, deixe mais para frente os produtos que chegaram há mais tempo e estão com prazo de validade mais curto. Identifique rapidamente os produtos que estão próximos do fim do prazo de validade e procure utilizá-los em suas receitas ou oferecer promoções dos pratos onde são utilizados. Tenha uma atenção especial na compra e recebimento dos vegetais, principalmente as hortaliças. Selecione bem o seu fornecedor, exigindo qualidade e frescor. Qualquer descuido pode representar até 70% de desperdício. Resíduos Estabeleça um sistema de controle de sobras de alimentos, pesando e registrando o que sobrou de comida a cada dia. Utilize esta informação para investigar o motivo das sobras e rever as quantidades das porções oferecidas. Padronize as receitas utilizando Fichas Técnicas de Preparação e controle o processo de preparação. Partes importantes do alimento podem ser perdidas pelo preparo incorreto. Uma limpeza mal feita de uma picanha pode gerar até 30% de desperdício da carne. Além disso, identifique formas de aproveitar partes de alimentos que seriam descartados: aparas de carne e pedaços próximos aos ossos podem virar um caldo de carne natural e a casca do abacaxi um gostoso chá para servir de cortesia para os clientes.
Para proteger a população e enfrentar a crise desencadeada pela pandemia da COVID-19 no Brasil, governos estaduais e municipais determinaram o fechamento de diversos serviços e atividades comerciais no mês de março de 2020, inclusive as relacionadas à construção. Seguindo orientações sobre medidas de segurança para a não propagação do novo coronavírus, muitas obras já estão retornando as suas operações em quase todo o país. Para auxiliar os microempreendedores, micro e pequenas empresas da construção civil, o Sebrae selecionou algumas dicas de especialistas que podem ajudar a atenuar os prejuízos causados pela crise. Veja as dicas: Dica 01 - Observe a saúde do seu caixa Você já fez uma análise de quais custos você ainda pode cortar ou diminuir? Nessa análise você pode descobrir algumas despesas que não sejam prioritárias nesse momento. Dica 02 - O que pode ainda ser (re)negociado? Agora é hora de conversar com seus fornecedores, formar redes, articular parcerias e, talvez, repensar o seu modelo de negócios. Dica 03 - Novas práticas Você pode incorporar novas práticas, tais como: melhoria e racionalização nos processos para evitar desperdícios; gestão de resíduos e reciclagem; melhoria na gestão dos projetos; revisão de condições de suprimentos; negociações com seus fornecedores; agregar novos materiais e quem sabe agregar valor às obras por meio de soluções inovadoras. Você pode avaliar, também, a incorporação de outras práticas, como a adesão ao “lean construction” – construção enxuta, por exemplo, por questões de economia e produtividade, além dos aspectos de segurança do trabalho e redução de riscos nas obras. Entenda o que é "Lean construction" > Dica 04 - Obtenha apoio e informações do seu setor Acesse sites especializados como os do Sindicato da Indústria da Construção Civil (SINDUSCON) do seu estado, e entidades de classe do setor. Dica 05 - Você precisa saber Nesse momento, existe uma grande mobilização no sentido de ajudar os pequenos negócios como o seu. Fique de olho em tudo que pode ajudar você nesse desafio, considerando também as medidas adotadas pelo governo. Dica 06 - O Congresso Nacional aprovou linha de crédito para micro e pequenas empresas O plenário da Câmara aprovou um programa especial de crédito para micro e pequenas empresas, no valor total de R$ 15,9 bilhões. O Projeto de Lei 1.282/20, oriundo do Senado, cria o Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), que concede crédito mais acessível às microempresas, com faturamento bruto anual de até R$ 360 mil, e empresas de pequeno porte, cujo faturamento anual de até R$ 4,8 milhões. Dica 07 - Acesso ao crédito é foco de parceria entre o Sebrae e a Caixa A Caixa Econômica Federal e o Sebrae assinaram um convênio com objetivo de facilitar o acesso ao crédito das micro e pequenas empresas, bem como a microempreendedores individuais (MEI). A parceria faz parte do conjunto de medidas que vêm sendo implementadas pela Caixa e o governo federal, visando reduzir o impacto provocado pela crise do coronavírus sobre os pequenos negócios no Brasil. A parceria utiliza as linhas de crédito disponibilizadas pela Caixa, e as garantias complementares serão concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Saiba mais sobre a Parceria Sebrae-Caixa e sobre o Fampe. Dica 08 - Bancos públicos e privados estão prorrogando o pagamento das dívidas de crédito de seus clientes em até 60 dias Lembre-se que isso não é um cancelamento da parcela da dívida, e sim uma prorrogação. Fique atento ao seu fluxo de caixa para saber se é viável prorrogar ou se é melhor e possível pagar agora. Dica 09 - O Governo Federal liberou a linha de crédito PROGER Urbano Capital de Giro Essa linha de crédito visa financiar as despesas relativas a salário dos empregados, compra de matéria-prima e insumos necessários ao funcionamento da empresa. Dica 10 - Prorrogação de prazo para pagamento de tributos Em seguimento à Resolução nº 154, de 3 abril de 2020: Para Microempreendedores Individuais (MEI), todos os tributos apurados no Programa Gerador do DAS-MEI (PGMEI), ou seja, os tributos federal (INSS), estadual (ICMS) e municipal (ISS) ficam prorrogados por 6 meses. Para os demais optantes do Simples Nacional, o ICMS e o ISS apurados no Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional – Declaratório (PGDAS-D) ficam prorrogados por 3 meses. Dica 11 - Auxílio Emergencial Devido à crise provocada pelo novo coronavírus, foi aprovado um auxílio emergencial de R$ 600 reais, por três meses, pelo governo federal. Microempreendedores individuais (MEI), trabalhadores informais, autônomos e sem renda fixa têm direito a esse auxílio, além das pessoas já cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais. Obtenha mais informações > Dica 12 - Se você puder, evite demitir A Medida Provisória 936/20 permite ao empregador suspender contratos de trabalho dos empregados por até 2 meses, ou cortar até 70% do salário por até 3 meses, para que os empregos possam ser mantidos e as empresas sobrevivam à crise. Em ambos os casos, o trabalhador receberá o seguro-desemprego. Também foi liberado um crédito para pagamento da folha salarial das Pequenas Empresas (empresas com o faturamento entre R$ 360 mil e R$ 4.8 milhões). O crédito servirá para o pagamento de até 2 meses dos salários dos empregados e será efetuado diretamente na conta do funcionário. Segundo a Resolução 152/20, as despesas relativas aos pagamentos dos tributos do Simples Nacional das competências de março, abril e maio de 2020 foram prorrogadas. Não haverá cobrança de juros ou correção e os pagamentos serão nos meses de outubro, novembro e dezembro do mesmo ano. Em seguimento à Medida Provisória 927/20, caso tenha condições financeiras, é possível dar férias aos funcionários. Essa é uma forma de manter empregos e atender a recomendação de isolamento, além de aproveitar a capacidade produtiva quando a situação voltar ao normal. Antecipe feriados! De acordo com a MP 927/20, os feriados oficiais, não religiosos, podem ser antecipados. Combine com o seu empregado a possibilidade de antecipar as folgas. Adote o sistema de banco de horas. De acordo com a MP 927/20, o tempo de interrupção das atividades de seu empregado pode ser compensado após o fim do estado de calamidade pública. Por exemplo, se ele trabalha 8 horas por dia, 5 vezes por semana e sua empresa ficou 5 dias parada, ele estará devendo 40 horas. O empregado terá até 180 dias para compensar as horas não trabalhadas. Escrito por Edlamar Silva, colaboradora do Sebrae Nacional.
O ramo de serviços de alimentação continua sendo essencial na vida dos brasileiros durante o período de pandemia do novo coronavírus. Para evitar a contaminação e a disseminação do vírus, os cuidados com higiene nesses tempos são ainda mais importantes. É importante cuidar tanto da saúde dos colaboradores, quanto dos consumidores, adequando os procedimentos de higiene e comportamento pessoal em estabelecimentos como bares, restaurantes e lanchonetes. Para auxiliar os empresários, trabalhadores e consumidores de serviços de alimentação, a curadoria de conteúdos do Sebrae indica a cartilha “Orientações para bares, restaurantes e lanchonetes sobre o Coronavírus - Procedimentos básicos de higiene e comportamento pessoal”, elaborada pelo Núcleo de Extensão Tecnológica em Alimentos, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Londrina. A cartilha traz: O que são as boas práticas de produção; Quanto tempo o vírus fica em determinadas superfícies; Dicas sobre como manter o estabelecimento limpo; Quais cuidados importantes as empresas de alimentação devem ter na recepção e manuseio dos alimentos; Como fazer uma solução clorada que pode ser utilizada para higienização de alguns tipos de alimentos. Leia a cartilha (em PDF) >Confira as dicas e mãos à obra! Escrito por Mayra Viana, colaboradora do Sebrae Nacional.
O ano de 2020 mal começou e chegou a crise do Coronavírus. Desde então, empreendedores devem se atentar ao mercado e aos novos comportamentos do consumidor. Ainda que as medidas restritivas sejam flexibilizadas, o consumidor irá preferir aquelas oficinas que promoverem medidas seguras e demonstrarem claramente os cuidados tomados para reduzir a chance de contaminação. Para responder a essa demanda, seguem algumas dicas que ajudarão a garantir a proteção da sua equipe e de seus clientes: Se for possível, crie e sinalize um local para o cliente parar/deixar o veículo, garantindo o distanciamento mínimo recomendado (entre 1,5 e 2 metros); O funcionário que for receber o veículo deverá estar com todos os EPI (equipamentos de proteção individual) necessários: Colete, óculos, máscaras, luvas, etc; Defina procedimentos para higienização do veículo. Importante utilizar borrifador com álcool para limpar os pontos críticos de contato, como: maçaneta externa, chaves, interior da porta, volante, câmbio, freio de mão, encosto de braço, cinto de segurança; Depois de limpo, plastifique itens de maior contato, como volante, câmbio, alavanca e freio de mão. Importante também forrar os bancos com plástico; Se a sua empresa tiver um local de convivência, sala de espera, ou similar, sinalize o local reforçando a importância do distanciamento mínimo recomendado Durante o atendimento, mantenha uma distância segura, entre 1,5 e 2 metros, para o cliente e mantenha o local limpo (incluindo mesas e cadeiras). Caso seja necessário o cliente utilizar uma caneta, esta deve ser higienizada antes de entregar ao cliente e também quando a receber de volta; No caixa, crie uma sinalização respeitando o distanciamento mínimo recomendado para o processo de pagamento, sempre reforçando a importância da higienização dos utensílios como canetas, máquinas de cartão, etc. Na entrega do veículo, o funcionário deve explicar o serviço que foi realizado e retirar os plásticos do volante, do câmbio, freio de mão e bancos, além de fazer mais uma vez a higienização, de preferência na presença do cliente. O SEBRAE e a ABNT disponibilizam gratuitamente na internet uma cartilha sobre as normas técnicas voltadas para a capacitação de oficinas mecânicas. Leia a cartilha "Oficinas mecânicas: serviços com padrão de qualidade" > Para mais informações, acesse a coleção disponibilizada gratuitamente pelo Sebrae e pela ABNT, com todas as normas voltadas para oficinas mecânicas. Mas, antes, lembre-se de fazer o cadastro. Texto elaborado por Gustavo Reis, colaborador do Sebrae.
Devido às atuais circunstâncias impostas pelo isolamento, o interesse e a busca de informações online pelos usuários estão mudando. Isso é verificado quando são analisadas as pesquisas realizadas no Google por algumas palavras-chaves. O estudo a seguir verificou como foram as buscas no Google a partir do dia em que foi confirmado o primeiro caso de uma pessoa com COVID-19 no Brasil. Saiba como variaram as buscas por termos como “academia”, “treino em casa”, “personal trainer”, “farmácia próxima”, “farmácia entrega”, “dentista”, “telemedicina”, entre outras palavras utilizadas na busca por serviços de saúde e bem-estar. Além disso, descubra como academias, clínicas odontológicas, de fisioterapia e de psicologia estão se reinventando para enfrentar a crise. Leia o Boletim do Observatório MPE (em PDF) >
Café é tradição, é paixão nacional! O sonho de muitos empreendedores é abrir uma cafeteria e fazer parte de um mercado que reúne hoje cerca de 10.000 estabelecimentos espalhados em todo o Brasil. Por conta da pandemia do coronavírus, o comércio em geral está fechado para preservar a saúde das pessoas e ajudar a conter o contágio. Isso afeta o universo das cafeterias, que permanecerão fechadas até que a situação volte à normalidade e seja possível reabrir as portas. Mas como sobreviver assim, se o seu negócio depende essencialmente das vendas? As empresas precisam alcançar os clientes para manter a sua saúde financeira e,ao mesmo tempo, devem cumprir com as restrições legais de distanciamento e de se evitar aglomerações - medidas impostas pelo Governo Federal em todo o país. Diante desse cenário, veja algumas dicas importantes e úteis que você pode implementar para amenizar os impactos da atual crise econômica. Cuidados financeiros Estoque parado é um custo que pode ser evitado com planejamento. Nesse momento, é importante reduzir custos, já que é inevitável que a sua receita diminua. Reveja a sua previsão de demanda, assim não irá comprar insumos desnecessários. Mantenha o foco nos produtos imprescindíveis para a manutenção das suas atividades. Converse com seu fornecedor e negocie a ampliação de prazos para pagamento das compras já feitas e das que você precisará fazer nesse período. Ele também enfrenta dificuldades e, certamente, está aberto à negociação que seja razoável para ambos os lados. Como continuar vendendo? As cafeterias costumam estar sempre cheias, pois é um local onde as pessoas vão não apenas para tomar um cafezinho, mas para encontrar amigos, conversar, se distrair ou até mesmo para trabalhar, entre uma xícara de café e outra. Ou seja, os clientes buscam uma experiência agradável nos ambientes de cafeteria. Que tal, nesse momento de crise, entregar boas experiências na casa do cliente? Seja criativo! Diferencie-se! Existem muitas possibilidades: Invista em delivery: mesmo com a demanda reduzida, as pessoas continuarão comprando se o produto for entregue de forma segura. Para essas entregas, crie pacotes promocionais para incentivar o consumidor a comprar mais produtos de uma vez. Crie, por exemplo, kits: café da manhã, brunch, refeição leve, chá da tarde, Ceia etc. Produza fotos desses “kits” e faças preços promocionais. Publique as fotos no Instagram, facebook e demais redes sociais e estabeleça o raio de abrangência das entregas. Implemente o Grab and Go: adote esse conceito, em que o cliente solicita o pedido por telefone, aplicativo ou redes sociais (conforme a estratégia da empresa) e o próprio cliente vai no estabelecimento para buscar o produto, sem precisar permanecer no local. Ou seja: o cliente “pega” e “vai”. Ofereça Vouchers: a empresa pode interagir com clientes usuais = especialmente aqueles que demonstram respeito pela marca, e estimular que comprem vouchers para consumo futuro, quando o comércio voltar ao normal. Essa estratégia fará com que continue entrando dinheiro no caixa da empresa e ela possa pagar as despesas nesse período de escassez. O incentivo para o cliente é a possibilidade de que ele obtenha descontos interessantes por essa compra antecipada. Marque a “presença da marca”: seja em delivery ou em outra forma de vendas, sempre que possível surpreenda o seu cliente. Agregue um chocolate ou um simples cartão: deseje que o cliente fique bem, na companhia da sua família e amigos; diga que tudo logo vai passar e que a “cafeteria” estará de portas abertas para comemorar ao seu lado. Mensagens simples e acolhedoras não custam nada e são capazes de manter o vínculo da marca com os clientes! Segurança com a saúde Lembre-se de que o período exige um cuidado maior com a saúde e que manter o distanciamento físico é necessário. Além disso, os objetos devem estar sempre higienizados, assim como a embalagem dos produtos entregues. Proteja seus funcionários e os clientes, a sua equipe deve sempre utilizar as medidas de segurança. Assim, até mesmo no delivery é importante que o entregar utilize luvas e higienize a maquininha de pagamento (que deve estar com plástico filme nas teclas), na frente de cada cliente, de modo que o cliente veja que ele não está encostando em nada que represente risco para a sua saúde. Comunicação com o cliente Com o distanciamento forçado, é o momento de investir em canais digitais e não deixar que seus clientes esqueçam de você. Impulsionar posts em redes sociais é um jeito barato e eficaz de se fazer presente. Comunique-se com os seus clientes e mostre os seus processos de higienização. Isso pode deixá-los mais seguros e propensos a comprar. Faça uma rotina de postagens, assim você sempre aparecerá para as pessoas. Divulgue seus produtos e aproveite para explicar como está sendo o modelo de atendimento da sua cafeteria nesse momento. Otimize seu tempo e qualifique-se Que tal utilizar esse tempo para se qualificar e para estimular a qualificação da sua equipe? O Sebrae disponibiliza dezenas de cursos online gratuitos. Utilize o tempo para organizar o seu estoque, para pensar em novos layouts, mexer na decoração com custo zero ou custo baixo (não é hora de gastar!), faça aquele reparo ou aquela pintura que nunca dá tempo de fazer porque a rotina diária não permitia. Organize melhor o ambiente para encantar o cliente quando puder reabrir as portas. E que tal descobrir novas receitas para incrementar o seu cardápio? Com a agenda livre é possível instigar sua criatividade para estar mais bem preparado para quando a pandemia passar. Lembre-se: toda crise é também uma janela de “oportunidades”! E tenha certeza de que o Sebrae está ao seu lado, pois não é preciso estar perto para estar junto! Conte com o Sebrae! Escrito por Carmen Lúcia, colaboradora do Sebrae Nacional.
O setor de foodservice está sentindo forte impacto, por conta dos novos hábitos de consumo da população. A população está mais cuidadosa ao comprar suas refeições e, muitas vezes, prefere prepará-la em casa, para poupar dinheiro e para ter controle sobre os cuidados de higiene. O cenário é, também, de leve crescimento de delivery, mas ainda com faturamento bem abaixo do ideal. Com isso, o empresário precisa enxugar os custos e se organizar, o que pode acontecer por meio de otimização de processos. Pensando nisso, o Sebrae e a Abrasel apoiaram a elaboração de cartilha da Galunion - consultoria para foodservice - sobre como otimizar seus processos em busca de resultados, com dicas muito pertinentes a estabelecimentos de alimentação convencionais. A proposta é apresentar soluções práticas para se adaptar à crise e otimizar a gestão de seu negócio em três frentes: Produtos e receitas Processos Pessoas Coloque em prática as dicas de gestão em sua empresa e adapte-se a esse novo cenário. Leia e baixe a cartilha: Otimize processos em busca de resultadosFormato: PDF | Tamanho: 3,9MB
O estoque tem um papel importante para o sucesso do negócio, ainda mais em época de crise. Com um estoque bem gerenciado você pode evitar que os produtos que mais vendidos fiquem em falta, e também evita que acumule itens desnecessários. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas no online já registram uma alta de 30% na primeira quinzena de março. Dessa forma, o empreendedor precisa buscar soluções rápidas para conseguir se manter no mercado, e ter um estoque em dia pode ajudar. Para você que não sabe como controlar o estoque e equilibrar as mercadorias, confira o conteúdo especial que preparamos, com dicas práticas A importância do inventário O inventário é do que uma tabela padronizada com todos os itens que compõem o seu estoque. Você pode personalizar essa ferramenta de acordo com as suas necessidades. Mas é interessante incluir alguns pontos básicos como: o nome da mercadoria, a quantidade em estoque, o valor e, claro, a categoria de cada uma. Categorizar as suas mercadorias facilita muito para entender qual tipo de produto mais sai. O inventário permite que você: Saiba quais itens e as quantidades tem em estoque de cada um Preveja qual produto vai faltar e qual vai sobrar Conheça mais o seu cliente e saiba quais os gostos e hábitos de consumo dele Se planeje com antecedência Evite prejuízos Dicas de vendas para manter o estoque equilibrado Crie processos Para evitar falhas e ter uma rotina clara a melhor forma é definir processos. Sempre que vender algo dê baixa imediatamente no estoque para que não haja confusão. Criar etapas para cada atividade evita o esquecimento e garante um estoque atualizado, impactando nas suas tomadas de decisões para fazer sua empresa prosperar cada vez mais. Trabalhe com fornecedores de confiança Certifique-se de que o seu fornecedor seja o parceiro ideal para o seu negócio e que realmente vai cumprir o que prometeu. Não adianta nada ter um estoque organizado se o seu fornecedor deixa você na mão quando você mais precisa. Um bom fornecedor pode tirar você do sufoco em situações inesperadas, como por exemplo, um rápido aumento na venda de um produto. Divulgue a compra on-line Durante a pandemia do coronavírus comprar pela internet será a opção mais segura, pois isso divulgue seus produtos no ambiente on-line e incentive seus consumidores a utilizarem essa alternativa e evitar contato físico realizando as comprar de maneira virtual. Reavalie meios de pagamento e envio Durante a crise o dinheiro na mão tende a diminuir , por isso reavalie os meios de pagamento, trabalhe com a possibilidade de pagamentos no cartão, e on lines. Aproveite também para entender as opções de meios de envio que você oferece e diversifique-os, a fim de reduzir custos ou criar vantagens para o cliente, como entrega no mesmo dia.