Entenda quanto tempo leva para conquistar investidores e o aporte necessário para abrir uma startup.
Abrir uma startup dá trabalho e muitos empreendedores não veem a hora de conquistar um aporte financeiro para poder expandir seus negócios. Mas investimentos são baseados em critérios como confiança, retorno sobre o capital e o encaixe entre as estratégias do fundo e da empresa em que se aplica.
Por isso, um investimento em early-stage (fase inicial) pode demorar mais do que pensa. Cada investidor tem um tempo próprio e um processo de avaliação diferente.
O quatro tipos mais comuns são:
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Também conhecidos como “investidores-anjo”, se tiverem boas referências do empreendedor e do projeto, podem levar de duas a oito semanas para aplicar uma média de R$ 100 mil (ou até mais que isso, em alguns casos).
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Grupos de angels atuando em conjunto costumam avaliar projetos em fóruns semestrais. Aproveitando a janela de oportunidade e sendo aprovado para os fóruns na hora certa, você pode conseguir de R$ 200 mil a R$ 500 mil em até três meses.
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Os fundos com recursos privados geralmente definem suas próprias regras porque têm mais flexibilidade para negociar acordos com os diversos investidores. Alguns deles podem avaliar sua empresa, sumir por um tempo e reaparecer com uma proposta.
Outros podem ajudá-lo a melhorar o negócio informalmente e, ao final de vários meses de interação constante, fazer uma proposta formal de investimento para fechá-la em poucos dias. Fundos como esses tendem a fazer um primeiro aporte de R$ 200 mil a R$ 1 milhão em um período de três a seis meses para projetos realmente atrativos.
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Nesse caso, os fundos têm regras específicas e investidores institucionais, aumentando a formalidade do processo de avaliação. Por isso, pode levar de três a seis meses somente para avaliar se a empresa está apta a receber um investimento de de R$ 1 milhão a R$ 5 milhões. Na média, projetos maduros recebem R$ 2 milhões em até seis meses, contando três meses para avaliação e mais três migrando a empresa para a nova estrutura de capital.
Autor convidado: Yuri Gitahy, fundador da Aceleradora.
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