A gestão das redes de franquias
Planejamento estratégico, análises de mercado e avaliações competitivas são requisitos básicos antes de se implantar uma franchising.

Análise de viabilidade
O crescimento através da franchising tem se mostrado uma estratégia viável para um grande número de empresas. Mas os cases de sucesso relatam um trabalho minucioso de planejamento, de avaliação do próprio negócio e do modelo que se pretende franquear, antes da implementação de qualquer plano de expansão.
É fundamental que a empresa conheça o mercado onde já atua e identifique aqueles onde pretende atuar, suas vantagens competitivas, chances de crescimento e riscos a serem minimizados, antes de escolher qual será o melhor canal de distribuição para seus produtos e serviços.
Após a análise e estabelecimento de estratégias para o próprio negócio, a empresa precisará estudar a viabilidade do modelo de negócio que pretende franquear. Por esta razão, toda formatação de franquia se inicia com a Análise de Franqueabilidade do negócio seguida da elaboração de um Plano de Negócios para a unidade franqueada, verificando, assim, se o modelo se sustenta.
Definir e compartilhar a missão, visão e valores da empresa é fundamental para a compreensão e manutenção do modelo.
O sistema de franchising requer uma visão de longo prazo, com monitoramento e inovação constantes para adequação da sua estratégia aos desafios do mercado.
Plano de Marketing
O primeiro cliente a ser conquistado por uma franquia é o seu franqueado. Será ele, uma vez convencido do valor da marca, quem irá primeiramente divulgá-la nos mercados onde for atuar.
O Plano de Marketing elaborado pela franquia contará, e muito, com o engajamento do franqueado para que as ações planejadas alcancem o resultado esperado. Muitos são os relatos de franqueadores que desenvolveram campanhas inteiras, acreditando estar fazendo o melhor pela rede, mas que não conseguiram motivar seus franqueados a colocá-las em prática porque faltou comunicar a eles os objetivos a que o plano se propunha. Os melhores planos são aqueles que conjugam a visão do franqueador com a experiência na ponta exercida pelo franqueado.
De fato, agradar a todos é tarefa praticamente impossível, mas uma vez que os planos de marketing utilizarão os recursos provenientes do fundo de propaganda, para o qual todo franqueado contribui com parte do seu faturamento, é razoável compreender que ele queira participar com opiniões sobre as ações que serão propostas.
Para tornar a gestão de marketing mais efetiva, a rede deve contar com a motivação de seus franqueados. E para ampliar o alcance das ações de marketing da franquia, a solução que se apresenta é a criação de um conselho, onde haja a participação de representantes dos franqueados, mesmo que ele seja consultivo e não deliberativo.
O sistema operacional da rede
O sistema operacional da franquia envolve a definição de todos os processos de compra e venda de insumos, produtos, serviços e equipamentos. E, de acordo com cada modelo de negócio, das relações entre franqueadores, franqueados, fornecedores e clientes da rede.
Um sistema operacional sólido é aquele que permite a satisfação do cliente e a rentabilização para franqueadores e franqueados, daí a importância de se definir como ocorrerão essas relações e quais serviços serão oferecidos. Será fundamental, por exemplo, que o franqueador decida se será fornecedor dos produtos, se haverá uma central de compras ou fornecedores homologados que serão contatados diretamente pelo franqueado. Além disso, é importante que o franqueado saiba onde, como e quanto comprar e de que forma esses produtos serão distribuídos e entregues aos clientes.
Ter um sistema operacional bem definido ajuda tanto ao franqueador quanto ao franqueado na gestão dos negócios. Por essa razão, os franqueadores incluem diversos serviços em seus sistemas, que vão da análise e escolha do ponto, abertura da empresa, treinamento pré-operacional, assistência para a inauguração da unidade, suporte em gestão e todo o apoio que lhe será dado durante a vigência do contrato.
Quanto mais experiência adquirir, mais o franqueador aprimorará seu sistema operacional, incluindo novos serviços e treinamentos que auxiliarão na gestão das franquias e, ao mesmo tempo, na supervisão para a manutenção dos padrões por ele definidos.
Unidades próprias e unidades franqueadas
A existência de unidades próprias em uma franquia se justifica para que, através delas, o franqueador tenha condições de avaliar a operação e os resultados que podem ser obtidos com o modelo e para que possa utilizá-la como teste para as inovações que serão posteriormente disponibilizadas para todos os franqueados. Mantendo uma operação própria o franqueador saberá avaliar como o mercado reage às estratégias estabelecidas pela franquia, conhecerá a demanda por seus produtos e serviços e a rentabilidade alcançada. Elas podem ser abertas para desenvolver novos mercados sem que o franqueador recorra a franqueados para isso. Essa tem sido uma estratégia adotada por várias franquias ao iniciar seu processo de internacionalização.
Muito diferente desse posicionamento é aquele em que unidades próprias concorrem diretamente com unidades franqueadas, disputando o mesmo mercado ou oferecendo produtos e serviços que os franqueados estão impossibilitados de oferecer.
Unidades próprias não devem existir para canibalizar o sistema. Para que a coexistência de unidades próprias e franqueadas não se caracterize como uma concorrência desleal, é imperioso manter a mesma política de preços, de promoções e de marketing para toda a rede.
O conflito no relacionamento entre franqueadores e franqueados tem sido avaliado como o principal problema para a gestão de franquias. Mesmo que não possam ser todos eliminados, esse, ao menos, pode ser evitado.
Logística de distribuição
A logística de distribuição é um dos fatores críticos de sucesso de uma franquia por impactar no preço final dos produtos e na confiabilidade quanto ao suprimento dos estoques das unidades franqueadas.
Um grande desafio para o franqueador é estabelecer um sistema de logística de distribuição de produtos para a rede que tenha um nível ótimo de eficiência e eficácia, uma vez que os custos logísticos podem tanto estimular quanto inviabilizar a operação da franquia.
Na prática, o nível de serviço logístico variará de uma franquia para a outra, mas o principal objetivo sempre será a satisfação do cliente. Para algumas o diferencial estará no prazo de entrega, para outras será a disponibilidade de estoque. Em ambos os casos o nível será medido da recepção do pedido até a entrega do produto ao cliente, não esquecendo que exigências legais ou necessidade de atendimento ao cliente podem exigir um serviço de apoio posterior à venda ou de logística reversa.
Muitas vezes a opção pela distribuição dos produtos se deve à manutenção do segredo do negócio ou do padrão de qualidade exigido na elaboração dos produtos, mas as condições estabelecidas pela franquia para a distribuição precisará levar em conta a viabilidade do negócio para o franqueado.
Saiba mais
- Como elaborar um plano de marketing
- Solução online: Elabore gratuitamente um plano de marketing para o seu negócio
Posicionamento da marca
No sistema de franquias, uma empresa terá o direito de utilizar a marca de outra, comercializará seus produtos e serviços e gerará no consumidor a expectativa de ver o mesmo modelo de negócio nos diversos locais onde ele se deparar com aquela marca. Mas quando pensamos nas redes de franquias espalhadas por todo o território nacional e até mesmo no exterior, logo percebemos que a tarefa de manutenção do posicionamento da marca não será fácil.
Mesmo que pensemos numa expansão para apenas alguns estados, as diferenças socioculturais e de mercado exigirão um grande esforço do franqueador para que a identidade da marca não se perca.
Na gestão da rede deverá ser considerado até que ponto poderão ser feitas adequações ao modelo sem que ele se descaracterize e como será feito o controle sobre o uso da marca para que ela continue sendo percebida como única, independentemente do local onde suas unidades estejam instaladas e de ações pontuais de marketing criadas para atender a necessidades específicas de alguns mercados.
Torna-se fundamental o planejamento estratégico de marketing e de comunicação integrada em toda a rede para que a marca não sofra agressões a ponto de prejudicar sua imagem. Isso não implica em desconsiderar as observações feitas pelos franqueados, nem ignorar as diferenças dos mercados locais, mas exige o estabelecimento de uma comunicação padronizada para toda a rede, com valores, missão e visão comuns a todos.
Estrutura interna para gestão da rede
Inicialmente, enquanto houver um número reduzido de franqueados, a estrutura interna da franqueadora preparada para atender à rede será pequena, bastando ser composta por profissionais com perfil multidisciplinar, que conheçam a operação e que sejam capacitados para atuar dentro do sistema de franchising.
Mas desde o primeiro momento, a gestão de uma rede de franquias tem necessidades distintas da operação própria do franqueador e sua estrutura interna precisará ter algumas áreas fundamentais para atendimento aos franqueados, como: operações, marketing e vendas e administrativo/financeira.
Mesmo havendo a contratação de consultoria especializada para a formatação da franquia, caberá ao franqueador e sua equipe todo o trabalho de gestão da rede, incluindo a captação e seleção de franqueados.
O sistema de franquias envolve a oferta de um grande número de serviços ao franqueado presenciais ou à distância. Não basta conhecer a operação do negócio. O suporte à rede inclui atividades que a operação própria não exige, como os que envolvem o treinamento do franqueado e sua equipe, a implantação, monitoramento e suporte à unidade franqueada.
Algumas dessas funções poderão ser realizadas pelo franqueador e por funcionários que atuem na unidade própria da franquia, mas a estrutura interna deverá aumentar de acordo com o crescimento da rede e a necessidade de manutenção da qualidade no atendimento aos franqueados e clientes.
Gestão de pessoas
Onde há pessoas existe a chance de conflitos. Parece uma frase simplesmente pessimista, mas o objetivo é ressaltar a importância que deve ser dada à gestão de pessoas nas redes de franquias.
Os conflitos podem até ser encarados como fatores que estimulam as mudanças, mas devem administrados para que a crítica não se torne um empecilho à gestão e à motivação dos franqueados. Parte-se do princípio que todo problema requer uma solução.
O franqueador precisará exercer sua liderança e se envolver diretamente no relacionamento com seus franqueados. Ele é o modelo de sucesso no qual os franqueados desejam se espelhar.
Com o crescimento no número de unidades sua presença será mais pontual e haverá a participação mais intensa dos consultores de campo, mas suas diretrizes precisarão continuar a ser sentidas pelos integrantes do canal.
Se, inicialmente, pertencer a uma rede é fator determinante para a compra da franquia, com o passar do tempo seguir os padrões e determinações da franquia pode ser motivo de insatisfação do franqueado por ele se considerar apto a resolver sozinho todas as questões e impedido de promover as mudanças que deseja.
Cabe ao franqueador saber ouvir e manter uma boa comunicação com todos os franqueados, sendo proativo e se antecipando na solução dos problemas apontados pelos consultores de campo e pelos próprios franqueados.
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A Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) disponibiliza mapeamento de oportunidades no Brasil e no exterior para startups que desenvolvem soluções diversas, relacionadas ao combate do COVID-19. As oportunidades incluem programas de financiamento e desenvolvimento de novas tecnologias, organizados por instituições ao redor do mundo. Na planilha, é possível filtrar as oportunidades de acordo com o país de maior interesse de atuação (que incluem EUA, Israel, China, Emirados Árabes e países europeus). Acesse a publicação da Apex-Brasil > Acesse a Planilha de Mapeamento de Oportunidades para Startups da Apex-Brasil >
Você sabe como a economia vai sobreviver ao coronavírus? Com a ajuda de todos os consumidores. Isso porque os pequenos negócios, responsáveis por mais da metade do emprego formal no país e por quase um terço de toda a nossa riqueza, precisam de você para continuar existindo. Portanto, em tempos de crise de Covid-19, queremos ressaltar a importância do consumo consciente, valorizando empreendedores e apoiando pequenas empresas durante esta temporada de isolamento. Afinal, o distanciamento social e as quarentenas impostas pelo governo são boas para a saúde da comunidade, mas péssimas para a saúde das pequenas empresas, que sofrem ao verem suas vendas diminuindo cada vez mais. É preciso criar uma verdadeira rede de apoio ao comércio local, para que os pequenos possam se fortalecer neste momento. Vamos continuar a comprar no comércio local, estimulando a economia da região, e juntos enfrentar a crise do coronavírus? Importância de apoiar o comércio local Os negócios locais são o combustível de toda a economia, e promover esse tipo de consumo gera ganhos para toda a região, pois ajuda a estabelecer um comércio mais justo, desde o pequeno agricultor até o restaurante da esquina, criando mais empregos e melhor distribuição de renda. Confira abaixo mais algumas vantagens de estimular a compra do pequeno negócio. Promove-se o desenvolvimento social, já que o consumidor ajuda no fortalecimento dos pequenos negócios e, consequentemente, há estímulo para a empresa inovar, melhorar seu desempenho e aperfeiçoar o atendimento. Comprar do pequeno negócio faz o dinheiro circular pelo seu bairro, o que propicia mais desenvolvimento local. O consumo local afeta até o trânsito, já que produz menos deslocamentos pela cidade, além de contribuir para o meio ambiente, com a redução da emissão dos gases poluentes de carros e ônibus.
Com as medidas de distanciamento social e isolamento domiciliar geradas pela covid-19, muitas lojas foram obrigadas a fechar as portas e interromper seus negócios e atividades. Os materiais de construção, entretanto, foram considerados, na maioria dos estados, como produtos essenciais, possibilitando que as lojas com esse foco permaneçam abertas. Mesmo abertas, o varejo de material de construção também está sofrendo com o cenário atual. Aí vão algumas dicas para que você, comerciante de material de construção, possa enfrentar essa pandemia: 1. Oriente sua equipe Oriente seus colaboradores sobre o vírus de forma correta, somente com informações de órgãos oficiais. Deixe disponível e acessível orientações sobre cuidados de higiene. A limpeza de mãos e o uso de álcool em gel 70% são essenciais. Caso não encontre álcool em gel, não se preocupe, pois a lavagem das mãos continua sendo a maior fonte de combate ao coronavírus. Evite reuniões presenciais, prefira o uso de WhatsApp para comunicados de decisões e sobretudo para tornar a gestão mais participativa e consensual, pois muitas vezes a solução do problema está “dentro de casa”, em função da experiência e da necessidade que os colaboradores têm. 2. Prepare sua loja Além da atenção de sempre com o visual merchandising, a iluminação e a exposição de mercadorias de modo atrativo e destacado, a limpeza precisa ser impecável nos móveis, balcões e equipamentos de venda. Higienize constantemente locais com maior tráfego de pessoas e as de contato físico, tais como maçanetas, balcões, máquinas de cartão, etc. No espaço de água e café, caso haja, limpeza constante e todos utensílios descartáveis são fundamentais. Se o seu espaço permitir, opte pela livre circulação de ar, ao invés do ar condicionado. Se o ar condicionado for indispensável, verifique a limpeza dos filtros. Providencie a distância mínima das mesas ou pontos de atendimento no balcão e os sinalize adequadamente. No Caixa deve-se atentar ao manuseio do dinheiro, fazendo uso do álcool gel periodicamente e limpar as máquinas de cartão sempre após cada uso. Veja e pondere com atenção se compensa alterar o horário de funcionamento da loja para que diminua o número de pessoas utilizando ao mesmo tempo (horário de pico) o transporte público. Caso sua loja trabalhe com itens que ajudam na prevenção, tais como máscaras, álcool, sabonete líquidos e outros, seja justo na precificação, não queira “tirar vantagem” da situação, pois, em tempos de redes sociais e disseminação ultrarrápida da informação, a imagem de sua loja pode ir “pelo ralo” em poucos dias. 3. Prepare a retaguarda, o caixa e a área administrativa Cuide do fluxo de caixa e enfatize o controle financeiro. Fique atento na utilização dos recursos que aumentam as despesas fixas, tais como energia e água. Adote medidas de racionalização e redução, tais como torneiras de fechamento automático, sensores de movimento em áreas secundárias e outras que não afetam negativamente a dinâmica de funcionamento da loja. Uma das principais dificuldades do pequeno empresário é o acesso a crédito a juros razoáveis, por isso fique atento para a divulgação, na imprensa, das medidas e linhas de crédito especiais e diferenciadas que as instituições financeiras oferecem aos seus clientes. A equipe administrativa também precisa da mesma atenção que o time de vendas e atendimento. O trabalho em casa pode ser considerado em alguns casos, ou também o horário corrido. A equipe de entregas e vendas externas, quando existentes, precisam ter atenção redobrada sempre que retornar à empresa, no tocante à lavagem das mãos e do rosto. 4. Atenda seu cliente com informação e tranquilidade Abra um relacionamento amistoso e acolhedor com o cliente, atentando ao protocolo de acolhimento e recepção do cliente que é não apertar a mão do cliente e não abraçar. Acolha o cliente com um sorriso e um aceno positivo com a cabeça ou uma leve inclinação de respeito, indicando a cadeira de sua mesa para que ele se acomode. Pesquise o que o (a) levou à loja: se a resolução de um problema emergencial, a pesquisa de preços, uma nova necessidade em termos de mobiliário ou instalação, enfim a sua necessidade revelada; mas aproveite para perguntar e sondar possibilidades de vendas adicionais e cruzadas, enfatizando as alternativas em termos de meios e condições de preço e pagamento. Neutralize as objeções com argumentos de vendas e dados sobre o produto e seus benefícios tais como qualidade, preço justo, entrega em domicílio e demais condições da política comercial do estabelecimento. Após diálogo conclusivo, tome a iniciativa e feche a venda, aproveitando a oportunidade para se for o caso, fazer alguma venda adicional ou cruzada. Por fim, após a escolha dos meios de pagamento e realização dele, estenda o relacionamento com o cliente no pós-venda, divulgando o site da loja (caso tenha) e entregando seu cartão com os dados de contato. 5. Faça vendas à distância O varejo digital (e-commerce) deve ganhar foco especial durante esse período de baixa frequência nas lojas físicas. Informe a seus clientes que você está aberto e fazendo entregas. Você pode enviar mensagem para sua base de clientes e também colocar um faixa na fachada da sua loja com seu número de WhatsApp indicando que está fazendo entregas. Aproveite as redes sociais para divulgar sua loja e seus produtos. Esse também é o momento de entrar em marketplaces e canais de anúncios digitais. Veja mais sobre “Como entrar em um MarketPlace”.
A pandemia do coronavírus mudou a dinâmica da economia e em meio às medidas de restrições que visam minimizar a disseminação do vírus, empresas dos mais diversos segmentos sofrem o impacto com a diminuição da atividade econômica. O setor de alimentação fora do lar é fundamental na vida dos brasileiros e para a economia do país. Gera milhões de empregos em cerca de 1,4 milhão de negócios e corresponde a 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com um faturamento de 176 bilhões de Reais em 2018. No entanto, no contexto da crise tem se mostrado um dos segmentos mais impactados. O Sebrae, que tem apoiado os pequenos negócios há mais de 45 anos, está promovendo uma série de iniciativas para ajudar a atravessar este momento turbulento. Com esse intuito, selecionamos 5 soluções de startups que podem ajudar a reduzir os impactos causados pela crise. 1. Epadoca Ajuda o pequeno negócio a manter suas vendas através de loja virtual (e-commerce), aplicativo e redes sociais, oferecendo serviço de delivery, retirada na loja e encomendas. Isso tudo 100% automatizado, sem que precise ficar horas no WhatsApp. Acessar site da Epadoca > 2. BM Informática Aplicativo (SHOPZAP) para vendas com retirada em loja ou delivery para as pequenas empresas. A empresa está dando 90 dias de gratuidade para as primeiras 200 empresas que aderirem a plataforma. A cada cliente indicado, receberá uma mensalidade grátis quando o indicado pagar a primeira mensalidade. Acessar site da BM Informática > 3. My Staff O My Staff é uma plataforma de contratação de mão de obra freelance no setor de alimentação fora do lar. Com a crise muitas pessoas perderam seu emprego formal em CLT e os empresários não terão renda para contratação, a solução por um bom tempo até tudo começar a voltar ao normal será contratações pontuais e em período de maior movimento. Além disso disponibiliza treinamentos e dicas para os profissionais da área se prepararem para o retorno das atividades. Acessar site da My Staff > 4. Kangutrip O Kangutrip cria um ecossistema de delivery que desburocratiza a forma com que todos podem comprar e vender por delivery. Tem a missão de gerar valor para as comunidades locais, onde cadastra desde o pequenino negócio ao gigante, dando oportunidade de ter uma plataforma digital muito rapidamente para trabalhar seu negócio. E neste momento de crise, ainda está com taxa zero, para que possa impulsionar ainda mais estes parceiros, ajudando os mesmos a superar este momento de crise. Acessar site da Kangutrip > 5. Tonolucro Delivery App de delivery de tudo - não só alimentação - capaz de conectar consumidores aos estabelecimentos, que por sua vez expandem a sua rede clientes para além do espaço físico, ganham um novo canal de vendas e a segurança de que seu produto será entregue ao cliente de maneira rápida, segura e com baixo custo. Acessar site da Tonolucro Delivery > Escrito por Cristina Mieko e Thiago Cunha, colaboradores do Sebrae Nacional.
Neste momento de isolamento social, como medida preventiva para conter a transmissão do coronavírus, muitas empresas têm sido obrigadas a interromper temporariamente suas operações. Contudo os custos fixos, que estão dentro das obrigações financeiras das empresas estão aí. E várias empresas estão com problemas em vender seus produtos e serviços. Pensando nisso o Sebrae selecionou 5 empresas com serviços de comunicação e vendas para ajudá-lo neste momento. O Sebrae há mais de 45 anos tem ajudado os pequenos negócios com capacitações, consultorias, participação em feiras setoriais, acesso à crédito e muito mais. 1. eLoopz Usa tecnologia para digitalizar o “Tabloide” e sua distribuição através do WhatsApp, Redes Sociais e E-mail. Em menos de 1 minuto gera dezenas de artes digitais com ofertas e abastece com conteúdos os canais de comunicação já ativos de pequenos e médios Supermercados, Farmácias entre outros negócios. Gera grande economia e ajuda pequenos varejistas a venderem mais mesmo com a quarentena. Acessar site da eLoopz > 2. UPlaces UPlaces é uma plataforma para marketing e gestão de pedidos especializada para distribuidores. Atua na automatização de todo processo de vendas e marketing deste segmento. Acessar site do UPlaces > 3. Beepay Solução para compra e venda via escaneamento de códigos e pagamento móvel. Possibilidade de compra direto de casa (por meio do escaneamento do itens que precisam ser recomprados + buscador para itens que não tem em casa) e possibilidade de compra dentro do estabelecimento (sem carrinho, filas, sem contato com operador e nem tocar nos produtos). Para ajudar o pequeno varejo, está oferecendo gratuidade na sua plataforma até dia 30/06, sem integração de sistemas. Possível montar a loja online em 24h, sem custo. Acessar site da Beepay > 4. Skipa É um sistema online para empresários de pequenos negócios a estabelecerem metas. No sistema, o empresário estabelece os indicadores que deseja alcançar, por exemplo: vendas, aumento do ticket médio e outros. Além disso, o empresário pontua listas pequenas de aspectos operacionais e comportamentais da equipe de colaboradores, como se fosse um jogo. E por fim o sistema calcula e distribui os pontos (que são convertidos em dinheiro) para os colaboradores de acordo com os critérios de distribuição que o empresário definir. Trata-se de uma forma simples e fácil de garantir que as metas estabelecidas sejam alcançadas, pois a premiação da equipe pelo desempenho reforça os indicadores que demonstram crescimento nos resultados. Acessar site do Skipa > 5. inCast A inCast desenvolveu um algoritmo que precifica posts nas redes socais com o Instaprice e YouTubeprice. Criou e gerencia campanhas com influenciadores digitais nas redes sociais e ROI em tempo real com analytics de performance e engajamento. Acessar site da InCast > Conheça também o Mercado Azul, o Marketplace do Sebrae! Lá você pode vender seus produtos e serviços através desta vitrine digital, e o melhor: gratuitamente! Conheça! E para trocar experiências e tirar dúvidas com outros empreendedores e empresários, acesse o Sebrae Respostas, uma comunidade de pessoas interessadas no Universo do Empreendedorismo! Escrito por Cristina Mieko e Thiago Cunha, colaboradores do Sebrae Nacional.
O mercado digital é uma vitrine para o mundo e uma ótima maneira de aumentar as vendas e, consequentemente, o lucro da empresa. Por meio do do e-commerce, pode-se vender literalmente tudo. O cliente quer receber o produto em casa, sem precisar sair dela. Neste conteúdo, falaremos sobre a venda de artesanato pela internet. Pensando em auxiliar cooperativas, associações e artistas individuais de artesanato a ampliar suas vendas e alcançar o mercado nacional e internacional, o portal Aprendendo a Exportar Artesanato, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior publicou várias dicas de como introduzir o artesanato no e-commerce. Vamos às dicas? 7 dicas para vender artesanato no e-commerce 1. Formas de pagamento No mercado online, são várias as formas de pagamento e envio. Cada empresa oferece as possibilidades ao cliente e ele faz a escolha. O processo é rápido e eficaz e não depende da localização geográfica ou do fuso horário do comprador; 2. Escolha de embalagens Opte por embalagens resistentes para o envio dos produtos. Afinal de contas, ela é a forma de fazer o produto chegar inteiro e intacto nas mãos do cliente. Em se tratando de artesanato, a proteção deve ser mais resistente ainda. E, dependendo do local da compra, a viagem pode ser longa. 3. Contrate um seguro A contratação de um seguro na hora do frete é uma decisão não só importante, mas que também pode evitar muita dor de cabeça. E ainda é outra forma de garantir que o produto chegue da mesma maneira em que foi enviado. 4. Invista em um site confiável Garantir um site seguro, livre de vírus e de outros riscos ao consumidor, com design e informações atraentes para a compra ágil, também é essencial para ele não desistir de fazer sua aquisição. 5. Aprenda a mostrar o produto A compra de artesanato pela internet é mais delicada, assim como o próprio produto. Porque o comprador, muitas vezes, não abre mão de tocar na peça. Para amenizar essa necessidade de contato físico, faça do seu site uma verdadeira vitrine. Abuse de dicas sobre cada produto e de fotos em diferentes ângulos, também. Tudo para que o comprador não tenha dúvidas na hora de dar o “ok” para a compra. 6. Concretize a venda de forma satisfatória Não apenas uma compra, mas uma boa experiência de compra. É assim que você deve se posicionar perante o consumidor também no mercado digital. Por isso, além de segurança e funcionalidade, procure garantir a efetivação dos negócios digitais. Não adianta realizar a venda e não ter como concretizá-la ou fazê-la de maneira que não satisfaça o cliente. 7. Aprenda a se divulgar Há inúmeras maneiras de chamar a atenção na rede. Existem muitos cursos online com dicas para você conseguir se posicionar no mercado digital. Absorva e coloque em prática todos esses conteúdos: é assim que você conseguirá mostrar que chegou para ficar no comércio eletrônico. E, claro, não desanime: apesar de o mercado digital não ser o espaço favorito de compra para produtos artesanais - que realmente carecem de mais contato físico - é inegável que as compras passem, cada dia mais, a serem feitas pela internet. O cliente quer receber o produto em casa, sem precisar sair dela. Então, sugerimos que a cada dia melhore as suas estratégias e, claro, o seu produto. Não é porque você vende os produtos online que precisará dispensar a loja física. Por outro lado, a participação em feiras e rodadas de negócio é sempre uma boa oportunidade para os clientes conhecerem de perto seu produto.
Um e-marketplace é uma loja virtual que reúne diversos fornecedores e os conecta diretamente com seus clientes. Nestas plataformas, tanto compradores quanto produtores têm a possibilidade de obter valores mais acessíveis e uma melhor margem de lucro. Em geral, um marketplace reúne diferentes tipos de produtos e serviços com o objetivo de atingir o maior número de clientes possíveis. Porém, existem também e-marketplaces especializados em determinado segmento, como de roupa ou viagens. Alguns exemplos são a Amazon, o Ebay e o Mercado Livre. Esse tipo de comércio tem gerado oportunidades para pequenos negócios. Ao fechar parcerias com e-marketplaces, pequenas empresas podem comercializar sua produção nesses sites. Já para os e-marketplaces, essas trocas também são um excelente negócio - pois eles não precisam manter todos os produtos no estoque. É como ter uma loja virtual, mas sem boa parte dos custos e preocupações que surgem com um e-commerce tradicional. Nessas lojas virtuais, o consumidor interessado em comprar algum produto ou serviço pode consultar a disponibilidade do que deseja, fazer a encomenda e executar as transações financeiras. Depois, essas transações são processadas pelo operador do e-marketplace, que repassa a porcentagem combinada do valor das vendas para o lojista. Já o armazenamento e a logística de entrega ficam sob responsabilidade da empresa que comercializou os produtos por meio do e-marketplace. Vantagens do marketplace O grande diferencial do e-marketplace é ter vantagens para todos os envolvidos: consumidor, lojista e operador do e-marketplace. Loja Virtual O pequeno lojista, que não teria muitos acessos em uma loja virtual individual, ganha visibilidade e poupa esforços de publicidade e marketing. Além disso, acompanhando suas métricas no e-marketplace, ele pode identificar melhores práticas, tendências e soluções para problemas que possam estar afetando o desempenho do negócio. Receitas Já para o operador do e-marketplace, esse modelo de negócio impulsiona as suas receitas por meio do comissionamento recebido pelas vendas, a variedade de produtos ofertados estimulam a compra, o ticket médio da loja aumenta e é mais fácil fidelizar os clientes. Preços E, por fim, para o consumidor a principal vantagem é que ele encontra produtos de diversos segmentos em um só lugar. Além disso, acessa preços mais competitivos e consegue comprar de diferentes lojas pagando pelos produtos em uma única transação. Fique por dentro! Veja o artigo “Como vender melhor em Marketplaces” Confira também vídeos com as 4 maiores empresas de Marketplace: Mercado livre, Amazon, B2W e Magalu, dando dicas para os Pequenos Negócios venderem neste modelo de negócios:
Para ajudar os pequenos negócios a enfrentar a queda nas vendas devido à crise provocada pela Covid-19, Sebrae e Magalu firmaram parceria. A estratégia de levar marketplace aos pequenos varejistas tem o objetivo de promover a transformação digital e abrir novos canais de venda a esses empreendedores. Por isso, preparamos um conteúdo para você entender melhor o que é, como funciona, quais são as vantagens do marketplace para a sua empresa. Além disso, veja dicas de boas práticas para vender bem nesse ambiente virtual. O que é o marketplace? É uma plataforma colaborativa, também denominada shopping virtual, onde um conjunto de empresas oferta produtos e serviços no mesmo endereço, na internet. O processo de vendas, geralmente, fica sob responsabilidade do organizador, que disponibiliza aos usuários uma estrutura digital com formas de pagamentos seguras e cálculos de frete integrados. Para quais empresas o marketplace é recomendado? O marketplace é uma excelente alternativa para empresas sem experiência, que estão iniciando no e-commerce e não querem realizar grande investimento financeiro com divulgação, segurança de site, diversidade de formas de pagamento, entre outros. Exemplos de plataformas de marketplace Há diversos tipos de plataformas de marketplace. Alguns abrangem uma grande variedade de produtos e segmentos varejistas. Outras são especializadas em determinado tipo de produto, como a Estante Virtual, focada na venda de livros novos e usados; o Elo 7, plataforma voltada para a venda de artesanato; e o Canal da Peça, especialista em peças para carros e motos. Por isso, é importante pesquisar a mais adequada ao seu setor de atuação. Dicas No marketplace, diversos concorrentes dividem o mesmo ambiente virtual e, em muitos casos, vendendo produtos similares ou iguais. Assim, é fundamental buscar meios de se destacar dentro da plataforma. Imagem: selecione fotos em boa resolução, com fundo branco, apresentando o produto em diferentes posições. Palavra-chave: as plataformas disponibilizam aos clientes ferramentas de busca. Escolha bem as palavras-chave para que o cliente localize seus produtos. Descrição do produto: descreva-os de forma detalhada e objetiva. Informe sobre garantia, dimensões, cores, funções, voltagens, pesos, tamanhos, entre outras características. Vídeo: utilize vídeos, apresentando o produto e sua forma de uso. Essa estratégia atrai a atenção dos consumidores indecisos. Resposta imediata: responda às perguntas dos clientes o mais rápido possível, favorecendo a decisão do comprador. Como começar a vender no marketplace ________________________________________ Veja também Sebrae e Magalu: chance de ampliar e-commerce entre pequenos negócios Como planejar a sua presença digital Como usar o Instagram para vender mais em tempos de coronavírus
O consumidor nunca deve sair da empresa com a impressão de que foi mal atendido. Sabe por que isso não pode acontecer? Quem é mal atendido vai contar a péssima impressão para outra pessoa O cliente se sente menosprezado e menos importante Como o cliente deve se sentir? O ideal é que o cliente conte a experiência positiva O ideal é que se sinta especial Um bom atendimento não só garante a satisfação do cliente, como também a sua fidelidade.
Tempos de quarentena, comércio fechado e muita dor de cabeça para quem precisa manter um negócio funcionando e gerando renda. Se por um lado o movimento na loja caiu, por outro, o telefone não para de tocar. Ir até o cliente se tornou a principal forma de garantir suas vendas. Mas, como oferecer um serviço de delivery eficiente? Quais aplicativos usar? Quais os custos envolvidos? Neste e-book e cartilha preparamos dicas sobre como organizar, utilizar e promover seu serviço de delivery, além de uma lista dos principais serviços de entrega que operam no Brasil. Confira: Leia o e-book Como organizar um serviço de delivery eficiente (em PDF). Leia a cartilha Como organizar um delivery eficiente: alimentação (em PDF). _________________________________ Assista também: O consultor Alércio Guerra fala sobre como planejar a operação do delivery e dá dicas para quem está começando a oferecer o serviço.
Cada vez mais empresas marcam presença na web para aumentar a visibilidade de suas marcas, atrair os consumidores em potencial e estreitar o relacionamento com os clientes. O relatório Internet Trends Report, divulgado pela empresa de capital de risco Kleiner Perkins Caufield & Byers (KPCB), aponta tendências e dados anuais capazes de guiar quem quer investir na internet como meio de divulgação para sua empresa. Neste artigo iremos demonstrar algumas tendências deste setor para que você amplie a presença digital de seu negócio.
Tudo na tecnologia avança muito rápido e com marketing não seria diferente. Veja abaixo algumas tendências que separamos para você: 1. Marketing de Indicação Indicar produtos e serviços para outras pessoas não é nenhuma novidade. Todos já passamos por essa situação, seja na posição de indicador, ou como a pessoa que recebe a indicação.? O Referral Marketing, como também é chamado, é uma interessante estratégia para alavancar o público do seu negócio através dos clientes que já consomem seu produto ou serviço. Criar um programa de indicação bem elaborado, onde os clientes recebam benefícios (sejam descontos ou experiências exclusivas) pode ser uma importante forma de divulgação da sua marca. 2. Anúncios no Facebook Com cerca de 130 milhões de contas ativas no Brasil, o Facebook ainda é uma das principais plataformas para divulgar o seu negócio na internet. Tanto que a rede social possui uma área exclusiva de Marketplace, além de uma completa ferramenta de anúncio destinada aos seus usuários. Pensando nos pequenos e médios negócios, a plataforma também disponibiliza um canal exclusivo para que empreendedores conheçam como funciona o processo de impulsionamento de posts e conteúdos disponível no site, através deste link. 3. Aposta no Instagram O Brasil é terceiro país no ranking de usuários de Instagram no mundo com (aproximadamente) 80 milhões de pessoas conectadas na rede social, ficando atrás somente dos EUA e Índia. Com tantas pessoas compartilhando fotos, vídeos e interesses nesse aplicativo, o Instagram surge como uma ótima opção para empreendedores divulgarem os seus negócios. As dicas são apostar em vídeos nos stories e no poder de divulgação dos micro-influenciadores (com até 40 mil seguidores), que possuem mais credibilidade junto às pessoas que os seguem. 4. Marketing de Influência O aumento do uso das redes sociais dos últimos originou o surgimento dos influenciadores digitais. Influenciadores são pessoas (famosas ou não) que possuem um alto número de seguidores em seus perfis. Seja pela admiração do estilo de vida, ou pela irreverência, ou até mesmo o aparente sucesso e conhecimento sobre determinada área que eles demonstram ter nas redes sociais, os influenciadores conseguem deter a atenção das pessoas e isso pode ser crucial na hora de converter uma ação em venda. Além disso, utilizar uma ação patrocinada em um perfil de um influenciador pode gerar mais confiança das pessoas sobre a sua marca, como também é uma forma de publicidade que foge dos anúncios convencionais na internet. 5. Áudios e Podcasts A popularização dos podcasts no Brasil em 2019 fez crescer uma outra forma de se relacionar com o público consumidor. Áudios e podcasts são plataformas que podem ser consumidas a qualquer hora, sem a necessidade de parar uma outra tarefa para poder acompanhar com atenção. Por isso a capacidade de interação com o público se torna mais interessante. O fato de ser uma comunicação sonora permite também atrelar o imaginário e a emoção ao comunicar seu produto ou serviço com o cliente. 6. Marketing no WhatsApp O aplicativo de troca de mensagens Whatsapp caiu nas graças dos brasileiros. Saber usá-lo como parceiro do seu negócio se tornou imprescindível. A plataforma disponibiliza o Whatsapp Business para que o número fixo de telefone do seu empreendimento seja utilizado como canal oficial da sua marca e existem diversos pluggins que podem ser utilizados para automatizar o atendimento dos consumidores, o que dá a sensação de imediatismo na resposta ao cliente. 7. Lei Geral de Proteção de Dados A Lei Geral de Proteção de Dados (Lei Nº 13.709), que dispõe sobre os dados pessoais na internet, ainda não tem data para entrar em vigor no país, mas as empresas precisam trabalhar sob a luz dessa realidade. Os empreendedores necessitam atender o anseio do público em respeitar e resguardar a privacidade dos dados coletados nos cadastros solicitados pelas empresas aos clientes. Se adequar a nova lei é demonstrar preocupação e cuidado com seus consumidores. 8. SEO Se você quer anunciar na internet, você precisa entender um pouco de SEO (Search Engine Optmization). Ele é a ferramenta de otimização das pesquisas de busca na internet e, através dele, você consegue segmentar o serviço e produto que você oferece para o público que o está procurando. Isso melhora o posicionamento da sua marca nos rankings de pesquisa e, consequentemente, pode converter em mais vendas e aumento do seu público. 9. Uberização As empresas precisam entender o fenômeno de uberização das relações trabalhistas e saber extrair os benefícios que podem ser causados por este modelo. A uberização permite que pessoas comuns atuem de forma autônoma na prestação de serviço para empresas, com horários flexíveis, e retorno imediato para todos os envolvidos. Mas deve-se ter cuidado para que as relações não extrapolem os limites dos direitos individuais e se torne uma forma de exploração dos colaboradores. 10. Marketing de conteúdo Produzir conteúdo relevante na internet é uma ótima forma de atrair e fidelizar clientes, além de trazer ganhos de confiança da marca na internet e ser uma medida que otimiza as ferramentas de SEO para a sua empresa. Seja na forma de texto para blog, vídeo ou podcast, produzir conteúdo aumenta as oportunidades de interação com o seu público e é uma ótima aposta de estratégia para o seu negócio. Escrito por Lucio Silva Pires Junior, colaborador do Sebrae Nacional. _________________________________ Veja também: