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Empreendedorismo | APRENDIZAGEM
Sinais da demência em cães

Saiba quais são os sintomas da disfunção cognitiva canina e o que fazer caso seu cão apresente os sinais.

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Stephanie Larissa, Débora Medeiros

· 02/05/2023 · Atualizado em 06/12/2023
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Os cães estão propensos a desenvolver muitas doenças semelhantes àquelas que afetam o ser humano, uma delas é a disfunção cognitiva canina (CDD), parecida com o Alzheimer em humanos. A CDD afeta a memória, a comunicação, a noção de direção e localização, o sono e a cognição do cão. Basicamente o cérebro já não funciona mais tão bem.

 

Quando os sinais aparecem, muitos tutores acreditam que o animal só está envelhecendo, claro, pode ser apenas isso, a idade traz algumas dificuldades para os animais também, porém é preciso estar atento aos sintomas e buscar um profissional para que uma análise comportamental e o diagnóstico sejam feitos, pois a recorrência exagerada pode indicar a existência da CDD.  

“O diagnóstico deve ser feito através de um exame neurológico completo, perfil de sangue e urina, dentre outros exames, para descartar outras doenças. São utilizados também questionário constituídos de perguntas relacionadas ao comportamento do animal, que devem ser respondidas pelos tutores.” explica Carla Loureiro, pós-graduada em neurologia atuante na clínica Harmony Pet.

A demência canina se manifesta em cães de idade avançada, geralmente após os 10 anos de idade. “A idade é um fator que pode desencadear a disfunção cognitiva canina, pois os animais idosos apresentam uma perda de neurônios e, também, uma menor capacidade de os substituir através da neurogênese. Pacientes epiléticos possuem também uma maior probabilidade em desenvolver a doença.” afirma a neurologista.

Por isso o tutor precisa estar atento a alguns sinais comportamentais para identificar a doença e poder oferecer uma melhor qualidade de vida ao cão afetado.

Os sintomas da CDD não aparecem de forma abrupta, os hábitos e comportamentos do cãozinho vão mudando gradativamente, por isso separamos uma lista com os sinais mais comuns da doença:

Desorientação

O cãozinho com CDD pode se perder pela casa com frequência, aparentando não conhecer muito bem o local onde mora, podendo ficar preso atrás de móveis ou perder a noção de altura ao pular em superfícies elevadas.

A desorientação também faz com que o animal troque o dia pela noite, acordando durante a noite e dormindo em excesso durante o dia.

Perda de memória

O animal pode esquecer de rostos e cheiros familiares, deixando de reconhecer pessoas próximas. Hábitos que foram ensinados ao longo da vida também podem ficar confusos na memória do cão fazendo com que já não obedeça mais aos comandos ou esqueça o local de fazer suas necessidades. Quando o horário das necessidades é durante o passeio, o animal pode esquecer e aliviar-se antes de sair ou até mesmo quando voltar.

Mudanças de personalidade

O cão afetado pela CDD pode mudar drasticamente sua personalidade, se tornando mais medroso ou carente, aproximando-se mais das pessoas, ou se afastando de quem costumava ter uma interação e afetividade muito próximas e constantes.

O animal pode perder o interesse em brincadeiras e brinquedos favoritos ou até mesmo em outros animais com os quais costumava interagir, passando a maior parte de seu tempo inerte, dormindo ou apenas deitado. Bem como o contrário pode acontecer, o animal pode ficar muito mais agitado do que costumava ser, não conseguindo ficar calmo ou quieto.

Esses são alguns dos sinais, mas não necessariamente seu cão tem CDD caso os apresente, os sintomas podem estar relacionados a velhice ou a alguma outra doença, por isso após a percepção de mudança comportamental o dono deve levar seu cão para uma consulta imediatamente.

Prevenção

Até o momento não existe uma forma comprovada para prevenir de maneira eficaz, mas acredita-se que promover atividades que estimulam o cérebro do cãozinho ao longo de sua vida, como quebra-cabeças alimentares podem ajudar. Atividade física também pode ser um fator importante na prevenção dessa e de inúmeras outras doenças.

“A doença tende a surgir de forma gradual, por isso a importância de mais visitas ao médico veterinário a partir dos 6 anos de idade do pet, além da consulta com o neurologista” destaca Carla.

Tratamento

Ainda não existe uma cura para a demência mas em caso positivo para a doença, o médico recomendará uma rotina mais saudável para que seu cão possa ter uma boa qualidade de vida “Adequações no ambiente e manejo do cão podem torná-lo ativo e saudável. Cabe a família se adaptar às necessidades do seu pet e ter uma rotina de atividade física e adequar as condições fisiológicas e alimentares diárias”, complementa.

A especialista ressalta que é preciso adaptar o ambiente às necessidades individuais do cão, tendo cuidado com a posição dos móveis, escadas e declives.
Ela conta que muitas vezes é necessário estimulá-lo a procurar água e comida e facilitar o acesso dele a estes, além de realizar passeios e fazer uso da medicação. 

Lembre-se, quanto antes você levar seu cão para avaliação do veterinário, mais rápido ele iniciará os cuidados especiais, permitindo que o animal afetado possa ter uma melhor convivência com os sintomas.

 

Quer saber mais sobre o mercado pet?

Entre em contato com Débora Medeiros, gestora do setor de Petshop do Sebrae Alagoas através do WhatsApp ou no e-mail debora@al.sebrae.com.br e teremos o prazer de te atender e te guiar rumo às tendências do mercado! 

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Tags pets

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