Como montar uma esmalteria
Os esmaltes são classificados como maquiagem para unhas e dividem a macrocategoria maquiagem com olhos, face e lábios

Salão x esmalteria
Atualmente, o Brasil é o segundo maior país consumidor de esmaltes do mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Os salões de beleza tradicionais oferecem diversos serviços de embelezamento aos clientes em um mesmo local. O público preponderante é feminino e costuma escolher o estabelecimento por indicação, valorizando a proximidade, segurança, conforto, comodidade e preço.
Esmaltar significa aplicar esmalte e a esmalteria é o local especializado em esmaltes, para a venda ou aplicação dos produtos.
Este modelo ou nicho de negócio, já consolidado no exterior, é relativamente novo no Brasil. Segundo pesquisa realizada na internet, a primeira esmalteria nacional data de 2010.
O atendimento especializado, qualificação profissional, cardápio de serviços, variedade de insumos, processos, tempo de atendimento e ambientação planejada são diferenciais necessários, pois o cliente vai até a esmalteria para viver uma experiência focada e única.
Estrutura do negócio
Uma esmalteria básica deve oferecer:
- Manicure e pedicure
- Unhas artísticas
- Pelo menos um efeito especial, como ombré, caviar ou plush nails (cobrado por unha)
- Somente esmaltação (lixar, hidratar e pintar)
- Serviços para unhas de gel (aplicação, manutenção, avulsa, etc.)
- Esfoliação e hidratação de cutícula
Os equipamentos e utensílios mínimos para montagem de uma esmalteria são:
- Alicates em inox
- Palito em inox
- Espátula
- Cortador de unha em inox
- Esterilizadores (autoclave)
- Cureta
- Toalhas
- Kits de unha com luvas hipoalergênicas, palito e lixas descartáveis
- Pinças
- Tesouras
- Mesas, bancos e sofá para clientes em tratamento e espera
- Telefone
- Computador com software para controle de estoque, arquivo de clientes, agendamento de horários e fluxo de caixa
- Balcão para vender produtos
- Espelhos e vitrines
Independente da estrutura do negócio, invista na otimização de tempo com preço justo, qualidade do serviço e produtos, facilidade de acesso, conforto durante o atendimento, regularidade nos processos, disponibilidade de agenda, preferencialmente sem hora marcada, higiene e segurança, na prestação do serviço.
Dicas de sucesso
- O conceito de biossegurança trata dos procedimentos e condutas que deverão ser adotados pelos profissionais que trabalham como manicure e pedicure. Ele engloba o uso de materiais descartáveis como luvas, máscaras e a esterilização dos instrumentos de trabalho, visando prevenir a transmissão de doenças, tais como AIDS, Hepatite, micoses, entre outras.
- O cliente quer vivenciar a experiência de luxo da esmaltação. É um momento planejado, muito diferente da rotineira tarefa de manutenção de unhas. O ambiente deve ser relaxante e requintado e as possibilidades de esmaltação oferecidas em cardápios explicativos e atraentes.
- Os profissionais devem atuar como consultores e estar atualizados quanto às tendências e inovações em técnicas, equipamentos, cores, estilos e produtos.
- Invista na oferta de um ou mais serviços complementares como massagem, depilação, maquiagem e serviços de bar (nail bar) e cafeteria.
- Aposte na quantidade, qualidade e novidades em esmaltes nacionais e importados diferenciados
- A localização e a ambientação devem estar alinhados com a proposta de luxo, proporcionando ao cliente conforto, acessibilidade e beleza
- Invista em equipamentos de alta tecnologia e segurança e inove nas técnicas de esmaltação
- Aposte no espaço exclusivo para atendimento do público masculino
- Para personalizar o negócio, disponibilize um cardápio virtual, além do físico, como por exemplo, book de "nail art" para visualização em tablet e equipamentos para serviços de impressão de unhas e "digital nail”
- A oferta de combos de serviços, programas de pontos e vale presente contribui para a fidelização de clientes
Foi um prazer te ajudar :)
Este conteúdo é exclusivo para empresas. Cadastre um CNPJ com o qual você tem vínculo para continuar.
O atendimento do Sebrae é destinado a pequenos negócios. A empresa é de porte. Você está utilizando os serviços do Sebrae porque possui parcerias que atuam em benefício dos pequenos negócios?
Sim esta empresa é parceira Não, essa empresa não é parceiraConteúdo relacionado
Ser Microempreendedor Individual (MEI) é muito simples. Porém, mesmo tendo regras específicas para o enquadramento, é uma empresa como qualquer outra. Para que o negócio possa funcionar, é fundamental estar em dia com a legislação e realizar corretamente as atividades de rotina, como controle financeiro, emissão de nota fiscal, gestão de marketing e várias outras. O Sebrae Minas apresenta uma coletânea de artigos exclusivos, elaborados por nossos especialistas. Dúvidas foram mapeadas pela equipe, ao ouvir exatamente quem mais se interessa pelo assunto: os próprios microempreendedores individuais. Confira: Como saber se minha ideia vai dar certo? Quais os primeiros passos para abrir um negócio como MEI? Como profissionalizar o meu negócio? Como descubro um diferencial para o meu negócio? Como organizar as finanças do seu negócio em tempo de coronavírus Como calcular os custos do meu negócio? Como vender em tempos de coronavírus? Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Como obter crédito para o seu negócio? O que muda na legislação do seu negócio em tempos de coronavírus?
O Sebrae Minas preparou uma temporada completa de lives no Youtube para você que é Microempreendedor Individual (MEI). Elas fazem parte da programação 100% digital e gratuita, que aconteceu entre os dias 18 e 29 de maio de 2020 e compõem a 1ª temporada do Sebrae Responde. Confira os 04 lives que nossos especialistas prepararam com respostas às principais dúvidas mapeadas no Sebrae exclusivamente para o MEI: 1ª SEMANA 18/05 - segunda-feira Live 01MEI: em tempo de coronavírus, o que muda na legislação do seu negócio? 20/05 - quarta-feira Live 2MEI: em tempo de coronavírus, como ter alguma venda no seu negócio? 2ª SEMANA 25/05 – segunda-feira Live 3MEI: em tempo de coronavírus como organizar as finanças do seu negócio? 27/05 – quarta-feiraLive 4MEI: em tempo de coronavírus, como obter crédito para seu negócio Super Live Bônus 30/06 – terça-feiraLive 5Estratégias de Marketing para o MEI
E-book Exclusivo - Sebrae Responde A criação da figura do Microempreenedor Individual (MEI) realizou o sonho de milhões de trabalhadores informais a terem a sua própria empresa. Atualmente, 10 milhões de brasileiros já estão formalizados, em mais de 460 atividades empresariais. Além de possuir CNPJ e emitir nota fiscal, quem é MEI também conta com a cobertura da Previdência Social. Porém, quais obrigações são necessárias cumprir como MEI? Como descubro um diferencial para o meu negócio? O Sebrae Minas apresenta um e-book exclusivo e gratuito, elaborado por nossos especialistas, sobre as principais dúvidas de quem é MEI. Reúne todo o conteúdo promovido na programação 100% online e digital, realizado entre os dias 18 a 29 de maio. No e-book, você encontra diversos assuntos sobre a gestão de uma empresa nessa forma jurídica, entre eles: Vantagens de se formalizar como MEI Profissionalização do negócio Controles financeiros Vendas e marketing digital Crédito Legislação em tempos de Coronavírus Se você é MEI, acesse o material e bom trabalho!
Coletânea de conteúdos exclusivos O Sebrae Minas preparou diversos conteúdos exclusivos para enriquecer o seu conhecimento e por em prática no seu negócio. Os materiais fazem parte da programação 100% online e gratuita para Microempreendedores Individuais (MEI), que aconteceu entre os dia 18 e 29 de maio de 2020. Nossos especialistas prepararam 10 coletâneas com ferramentas, cartilhas e outros materiais ricos e de grande utilidade para o seu empreendimento. Eles são direcionados a quem é MEI, como o foco em ajudar a melhorar a gestão da empresa e identificar as oportunidades para se destacar no mercado. Confira as coletâneas: Coletânea 1 – quais os primeiros passos para abrir um negócio? Como ser um MEI? Modelo de Negócios – Kit Microempreendedor Individual: como se formalizar Guia Essencial para Empreendedores - Ideação Coletânea 2 - de informal à MEI - Como me preparo para sair do "quebra galho" e virar dono do meu negócio? Cartilha Habilidades para o Profissional do Futuro Caderno de Gestão - Marketing de Relacionamento Coletânea 3 - como saber se minha ideia vai dar certo? Guia Essencial Para Empreendedores - Modelagem e Proposta de Valor Cartilha MEI - Primeiros Passos para a Sustentabilidade nos negócios Kit Gestão de Vendas e Plano de Promoção Coletânea 4 - Sou MEI - como descubro um diferencial para meu negócio? Como vendo mais? Caderno de Gestão Marketing Digital na Sua Empresa Série Marketing Digital - Funil de Vendas Coletânea 5 - sou MEI - para que eu preciso calcular os custos do meu negócio Ferramenta - Controle de Estoque MPE - MEI Coletânea 6 - Sou MEI - como traçar uma estratégia de vendas adequada ao meu negócio e como atender bem o cliente? Controle Diário de Caixa e Bancos Controle de Contas a pagar Controle de Contas a Receber Caderno de Gestão Marketing de Relacionamento Coletânea 7 - esse papo de ouvir os clientes é só para empresa grande? E como lido com clientes com dificuldade de pagamento? Ferramenta Pesquisa de satisfação MPE e MEI Ferramenta Cálculo de inadimplência MPE e MEI Ferramenta Controle Mensal de contas a Receber Coletânea 8 – sou MEI - como saber o momento adequado para protestar meu cliente? Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? Ferramenta Cadastro de clientes Coletânea 9 – como saber se preciso mesmo de crédito? E na hora de ir ao banco, como me preparar? Os C's do Crédito Como elaborar um Plano de Cadastro, Crédito e Cobrança Coletânea 10 – Site, mídias sociais, WhatsApp: para entrar de vez no mundo digitaI, em qual o MEI deve investir? Caderno de gestão Marketing de Relacionamento Caderno de Gestão Marketing Digital na Sua Empresa
Você sabe o que é um podcast? O nome pode até ser novidade para alguns, mas o formato é bem conhecido. Podcast é como um programa de rádio, mas a grande diferença é poder ouvir o conteúdo a qualquer hora, quantas vezes desejar. Como parte da programação 100% online e gratuita para os Microempreendedores Individuais (MEI), o Sebrae Minas apresenta uma série de podcasts. Cada podcast conta com dois especialistas, em um bate-papo aprofundado sobre questões que afligem o MEI. Os problemas foram previamente mapeadas pela nossa equipe, e na conversa são apresentados exemplos, casos reais e informações de suporte. 1ª SEMANA 18/05 - segundaPodcast 01Para que sair da informalidade? O que eu ganho com isso? 19/05 - terçaPodcast 2Primeiros passos para construir um relacionamento duradouro com seu cliente 20/05 - quartaPodcast 3Como é possível inovar em um pequeno negócio? 21/05 - quintaPodcast 4Sou MEI: Como entender o que o cliente deseja e vender mais? 22/05 – sextaPodcast 5Sou MEI: como organizar meu tempo para cuidar das finanças e atender aos meus clientes? 2ª SEMANA 25/05 – segundaPodcast 6Sou MEI: como antender melhor meu cliente? 26/05 – terçaPodcast 7Sou MEI: Como lidar com os clientes com dificuldade de pagamento? 27/05 - quartaPodcast 8Sou MEI: Como entrar nesse mundo do Marketing Digital? 28/05 - quintaPodcast 9Quais vantagens e cuidados quem é MEI deve ter na hora de vender a prazo? 29/05 – sextaPodcast 10Site, mídias sociais, WhatsApp: para entrar de vez no mundo digitaI, em qual o(a) MEI deve investir?
O Sebrae Minas preparou uma temporada completa de episódios em vídeos para você que é Microempreendedor Individual (MEI). Os vídeos fazem parte da programação 100% digital e gratuita, que aconteceu entre os dias 18 e 29 de maio de 2020 e compõem a 1ª temporada do Sebrae Responde. Confira os 10 vídeos que nossos especialistas prepararam com respostas às principais dúvidas mapeadas no Sebrae exclusivamente para o MEI: 1ª SEMANA 18/05 - segunda Episódio 01Quais os primeiros passos para abrir um negócio? Como ser um MEI? 19/05 - terça Episódio 2De informal à MEI - Como me preparo para sair do "quebra galho" e virar dono do meu negócio? 20/05 - quarta Episódio 3Como saber se minha ideia vai dar certo? 21/05 - quinta Episódio 4:Sou MEI - como descubro um diferencial para meu negócio? 22/05 – sexta Episódio 5Sou MEI - para que eu preciso calcular os custos do meu negócio? 2ª SEMANA 25/05 – segunda Episódio 6Sou MEI - como traçar uma estratégia de vendas adequada ao meu negócio? 26/05 – terçaEpisódio 7Esse papo de ouvir os clientes é só para empresa grande? 27/05 - quartaEpisódio 8:Sou MEI - como saber o momento adequado para protestar meu cliente? 28/05 - quintaEpisódio 9Como saber se preciso mesmo de crédito? E na hora de ir ao banco, como me preparar? 29/05 – sextaEpisódio 10Como ter um parceiro "legal" para o meu negócio?
Sebrae Responde - MEI - 1ª Temporada De 18 a 29 de maio, o Sebrae Minas ofereceu uma programação especial 100% online e gratuita para quem é ou deseja se tornar Microempreendedor Individual (MEI). Foi a primeira temporada da série Sebrae Responde, que incluiu super lives, vídeos, podcasts e coletâneas de conteúdos sobre a abertura e o dia a dia do MEI, em um cenário de desafios trazidos pela pandemia do novo coronavírus. A programação reuniu especialistas do mercado e do Sebrae Minas, além de influenciadores digitais nas áreas de marketing e finanças, que ofereceram dicas, orientações e ferramentas para este público: Melhorar a gestão financeira do negócio e acessar crédito Pensar em novas estratégias de marketing e vendas. Conhecer as medidas governamentais de apoio a esta categoria de empresa. Entender as mudanças de comportamento dos consumidores. Esclarecer dúvidas sobre o cumprimento das obrigações legais do MEI. Avaliar alternativas para empreender, manter suas atividades ou buscar novas oportunidades no mercado. Confira a programação e se organize para conferir todos os conteúdos que preparamos para você.
MEI - O que muda na legislação do seu negócio em tempos de coronavírus Em abril, os governos anunciaram um conjunto de medidas para apoiar os pequenos negócios que estão sofrendo os impactos da pandemia do coronavírus.E neste cenário, os mais de 10 milhões de Microempreendedores Individuais (MEI), maioria dos pequenos negócios brasileiros, foram fortemente afetados pela crise.Então, vamos ver quais foram as mudanças na legislação que impactaram quem é MEI e passaram a valer nesse período de pandemia.A principal delas é a prorrogaçãoda data de vencimento das guias do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS), uma das primeiras medidas de enfrentamento à crise econômica anunciada pelo governo federal, com o objetivo de dar fôlego para os MEI ajustarem suas contas. As guias com vencimento nos dias 20 de abril, 20 de maio e 22 de junhoforam prorrogadas para 20 de outubro, 20 de novembro e 21 de dezembro, respectivamente.Outra medida foi o novo prazo para a entrega da Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional (DASN), prorrogado do dia 31 de maio para 30 de junho de 2020. O envio desta declaração é obrigatório para comprovar o valor total das vendas de produtos e/ou prestação de serviços (em dinheiro, cheque e/ou cartão) efetuados com ou sem emissão de notas fiscais, sem dedução de nenhuma despesa, referente ao ano anterior, neste caso, 2019. O envio da declaração deve ser feito pelo Portal do Empreendedor. O MEI que não entregar a DASN ficará impedido de emitir o DAS, ficando sujeito a multa e ainda juros pelo atraso no pagamento dos tributos.Auxílio emergencialO auxílio emergencial de R$ 600, aprovado pelo governo federal em abril, beneficia principalmente quem é trabalhador informal ou MEI e não tem outra fonte de renda durante a pandemia do novo coronavírus. A medida deve durar, a princípio, três meses, mas pode ser prorrogada. O valor poderá ser acumulado por até dois membros de uma mesma família, chegando a R$ 1.200. Os pagamentos começaram a ser feitos no dia 9 de abril, com expectativa de que as três parcelas do auxílio, previstas em lei, sejam depositadas até o final de maio.É importante ressaltar que quem é MEIpode receber o benefício mesmo se estiver devendo a contribuição mensal (Documento de Arrecadação do Simples Nacional – DAS).Outra condição para receber o auxílio emergencial é ter renda familiar mensal de até três salários mínimos (R$ 3.135) ou de até meio salário mínimo (R$ 522,50) por pessoa. Quem recebe aposentadoriaou benefício de outro programa de transferência de renda federal, a não ser o Bolsa Família, não pode receber o auxílio. Também está vetado o auxílio para quem tiver recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70 em 2018.Medidas trabalhistasAs medidas provisórias 927 e 936 flexibilizam regras trabalhistas, viabilizando soluções para as empresas diante do cenário de suspensão de atividades. Como os MEI podem ter até um funcionário, esse colaborador também poderá se encaixar na mesma situação que empregados de outras empresas.A MP 927 prevê, entre outras ações que podem ser adotadas pelo MEI: o teletrabalho, a antecipação de férias individuais, o aproveitamento e a antecipação de feriados, o banco de horas, a suspensão de exigências administrativas em segurança e saúde do trabalho, o direcionamento do trabalhador para qualificação e a suspensão do recolhimento do FGTS.Já a MP 936, que instituiu o Programa Emergencial de Manutenção do Emprego e da Renda, estabelece uma série de medidas trabalhistas complementares para o enfrentamento da crise. Entre as ações previstas pelo programa estão o pagamento de Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda para os casos de redução proporcional de jornada de trabalho e de salários e de suspensão temporária do contrato de trabalho.Formalização em tempos de coronavírusA formalização como MEI surgiu para incentivar profissionais que trabalham de maneira informal e autônoma a regularizarem a sua situação e ter um novo status no mercado, com direitos que não faziam parte da sua realidade.Dez anos depois da criação desta categoria, as formalizações tem contribuído parao aquecimento da economia, redução do desemprego, aumento da arrecadação e combate à informalidade. Apesar do avanço do novo coronavírus impactar negativamente a economia, a formalização como MEI pode ser uma alternativa para geração de renda durante a crise.O momento ainda é de incertezas, mas a regularização é uma opção para atuar em segmentos que se mantêm aquecidos. Fique atento aos benefícios da formalização do seu negócio e o que a legislação permite para a atuação como MEI.
MEI: como obter crédito para seu negócio em tempo de coronavírus? Diversos setores estão sentindo os impactos negativos da pandemia do coronavírus. As pessoas não deixaram de comprar, mas estão priorizando produtos de primeira necessidade como alimentos, itens de higiene e limpeza. Com as mudanças de comportamento do consumidor, muitos segmentos viram seu faturamento cair drasticamente. E aí surge a dúvida: crédito é a melhor solução para o meu negócio?A resposta para esta pergunta deve levar em conta diversos fatores. Isso porque pegar dinheiro emprestado sem planejamento significa contrair uma dívida que pode complicar ainda mais a saúde financeira do negócio. Ao contrário, quando o crédito é bem aplicado, seja para dar fôlego financeiro à empresa ou para um investimento com retorno calculado, aí sim, estamos falando de um recurso extra que deve ser considerado.Lembre-se sempre que crédito não é remédio para uma má gestão financeira do negócio. Empréstimo é para ampliar o seu empreendimento, pensar em crescer, contratar ou aproveitar uma oportunidade de negócio. Entretanto, por conta deste período atípico que o Brasil e o mundo atravessam por causa da pandemia, a busca por crédito tem sido a alternativa para milhares de empreendedores manterem suas atividades.Se este é o seu caso, a boa notícia é que há opções de crédito para quem é Microempreendedor Individual (MEI), tanto em instituições financeiras convencionais, quanto em cooperativas de crédito e instituições de microcrédito. Entretanto, antes de assumir um empréstimo tenha certeza de que vai conseguir pagar o valor negociado. E isto só é possível se você tem uma boa gestão financeira do seu negócio.Depois de considerar esses pontos, e consciente de que o crédito é necessário para dar fôlego ao seu negócio neste momento, os próximos passos para buscar o empréstimo são: avaliar as opções disponíveis no mercado e escolher a instituição financeira que ofereça as melhores condições e taxas. Vamos falar um pouco mais sobre cada uma dessas etapas.Conheça a situação financeira do seu negócioApesar de terem ganhos financeiros nas operações de crédito, os bancos assumem riscos ao conceder empréstimos. Por isso, ter um bom planejamento financeiro é indispensável na hora de buscar crédito para o negócio. Uma ferramenta indispensável nesse processo é o Fluxo de Caixa. Com ele é possível avaliar suas previsões de vendas (receitas) e contas a pagar (custos fixos e variáveis). Assim, você tem uma ideia de sua capacidade de pagamento futura e pode tomar uma decisão mais acertada sobre quanto pode contrair de empréstimo, se terá condições de arcar com as parcelas e qual o prazo necessário para quitar o financiamento.1º passo: mantenha suas finanças em ordemAvalie, de tempos em tempos, onde seu dinheiro está parado. Estoque alto de bons produtos pode indicar que você tem em mãos a possibilidade de fazer dinheiro rápido, se precisar. Outro lugar onde seu dinheiro pode estar, sem que você se dê conta, é na mão dos inadimplentes. Não tem problema ter contas a receber, mas é preciso receber em dia. Confira o nosso artigo sobre vendas e saiba mais como lidar com a inadimplência. Assista também a este vídeo do Sebrae com orientações para quem está buscando crédito.2º passo:avalie em que o crédito será investidoSe depois de analisar suas finanças, você perceber que realmente vai precisar de dinheiro, seja para tocar o seu negócio no dia a dia, o que a gente chama de capital de giro, ou para fazer um investimento e comprar algum equipamento ou insumo para o seu negócio, aí sim, tá na hora de pedir um empréstimo. Mas para isso é preciso se preparar, analisar bem o valor necessário e para que ele vai ser utilizado (pagamento de dívida, investimento, capital de giro etc).3º passo: avalie seu relacionamento com o bancoFaça uma autoanálise da sua empresa: avalie como tem se comportado em relação aos seus compromissos financeiros e como está o seu relacionamento com o banco, se já tiver uma conta. É importante que, caso tenha uma conta, procure usar serviços financeiros do banco ou cooperativa, para criar com eles um relacionamento. Antes mesmo de pedir a análise do empréstimo, tenha certeza de que seus dados estão atualizados na instituição, afinal, o cadastro é um dos pontos analisados na concessão do crédito.4º passo: conheça os critérios avaliados pelo bancoVocê sabe o que o banco avalia para conceder crédito? Além dos seus dados e da sua empresa, bem como o motivo pelo qual está solicitando o empréstimo e como pretende usá-lo, também será avaliado: Capacidade de pagamento: se você pegar o valor que está pedindo, quanto sua empresa tem disponível para pagar as parcelas negociadas? Neste momento, lembre-se de considerar que você já tem despesas rotineiras do negócio e que, nos próximos meses, a tendência é de que haja queda no faturamento. Caráter: é essencial que empréstimos tomados anteriormente no banco sejam pagos em dia, assim como negociar com seus fornecedores e pagar os compromissos dentro do prazo. Fique de olho! Restrições no nome do dono da empresa também são analisadas na hora de pegar um empréstimo. Garantias: em alguns casos, o banco pode exigir que você apresente garantias que cubram o valor pedido e garantam que o pagamento será feito, de uma forma ou de outra. Por isso, faça um levantamento de bens que sua empresa ou você tenha disponíveis e que possam cobrir as garantias solicitadas pelo banco. Podem ser equipamentos da empresa, imóveis, estoque, contas a receber e tudo aquilo que possa cumprir a função de garantia. Se você estiver investimento na compra de um equipamento, ele mesmo pode ser entregue como garantia, em alguns tipos de financiamento. O Sebrae também pode garantir uma parte do empréstimo por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe). Mercado: além do histórico da empresa, o mercado em que a empresa atua também é analisado pela instituição financeira. Por exemplo, a crise impactou fortemente alguns setores, como varejo de roupas, bares e restaurantes. A demanda de consumo desses segmentos, entre outros, sofreu uma redução significativa e isso, claro, compromete a sustentabilidade dos negócios. 5º passo: faça uma previsão de quais serão seus custos e recebimentos Este cálculo deve ser feito levando em conta, no mínimo, o cenário de suas finanças no horizonte de três a seis meses após o empréstimo. O objetivo é avaliar se você terá condições de pagar todos os seus compromissos. Para te ajudar nesta previsão, é importante fazer um fluxo de caixa, lembra? É ele que vai te mostrar o comportamento financeiro da sua empresa no futuro. 6º passo: analise a melhor opção de crédito para sua empresa Informe-se sobre as linhas de financiamento que melhor se enquadram nas necessidades de crédito do seu negócio. Depois, procure quais instituições financeiras operam com essas linhas. Essa pesquisa é muito importante, porque as condições de custos, prazos e limites, por exemplo, podem variar bastante de banco para banco. Fique atento!Crédito para enfrentar a pandemiaEntre as medidas anunciadas pelas autoridades para o enfrentamento dos efeitos da crise causada com a paralisação das atividades empresariais estão as que visam ampliar os recursos para a oferta de crédito diferenciado aos pequenos negócios. Uma parceria entre o Sebrae e a Caixa, anunciada em meados de abril, ampliou a oferta de linhas de crédito para financiamento de capital de giro para Micro e Pequenas Empresas (MPE) e Microempreendedores Individuais (MEI), com garantias complementares concedidas pelo Sebrae por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (Fampe).Para o MEI, o valor máximo que pode ser contratado pela Caixa é de R$ 12,5 mil, com taxa de 1,59% ao mês. O financiamento poderá ser pago em 24 meses após o período de carência, que é de nove meses após a liberação do crédito. As condições para os pequenos negócios acessarem a linha de crédito com garantias do Fampe pela Caixa são: Ter pelo menos 12 meses de faturamento; Não ter restrições no CNPJ ou no CPF do proprietário ou dos sócios. Confira aqui o passo a passo para solicitar o crédito com garantia do Fampe à Caixa. E lembre-se de que você pode contar com o Sebrae para te ajudar com planilhas e consultores especializados em gestão financeira.
MEI: Como entrar no mundo do marketing digital? A pandemia do novo coronavírus trouxe um cenário de incertezas para empresas dos mais variados portes e segmentos. Milhares demicroempreendedores individuais (MEI) tiveram que fechar suas lojas físicas e buscar alternativas para continuar vendendo. Investir no digital, então, passou a ser uma questão de sobrevivência para continuar no mercado. Para muitos MEI, que nunca atuaram com o marketing digital, ter que se adaptar ao digital se tornou, então, um enorme desafio. E aí, diversas dúvidas começaram a surgir: como entrar no mundo do marketing digital? Como vender meus produtos pela internet? Em quais mídias sociais devo estar? Para quem é MEI, vale a pena investir no digital? As respostas para essas perguntas devem levar em consideração diversos fatores. Preparamos, neste artigo, algumas orientações para te ajudar a tomar decisões e definir a melhor forma de ingressar no mundo do marketing digital.Em quais mídiassociais devo investir? Existe alguma que seja mais eficiente?Essa é a primeira dúvida dos empreendedores. Mas a resposta é, não! Todas as mídias sociais são eficientes, se trabalhadas com técnica e estratégia. Para saber em qual ingressar, o primeiro passo é conhecer bem o seu público-alvo e o perfil dos seus clientes. Em quais mídias sociais, como Facebook, Instagram, ou Twitter, por exemplo, você acredita que tem mais chances de encontrá-los? Observar os concorrentes e conversar diretamente com o cliente são boas estratégias para ajudar nessa escolha.Pense também qual o serviço ou produto que você oferece, e quais mídias sociais serão mais adequadas para divulga-los. Cada uma delas têm características próprias e um público que consome informações de formas diferentes. O Instagram e o Facebook são mais visuais, e permitem o compartilhamento de vídeos e fotos, por exemplo. Já o Twitter, é uma mídia utilizada paratextos curtos,e o Youtube é apropriado para quem deseja compartilhar vídeos. Em resumo, analise as mídias sociais que fazem mais sentido de acordo com o perfil do seu negócio. Posso estar em mais de uma mídia?Você pode estar em quantas mídias sociais achar necessário, desde que tenha frequência de postagens e condições de mantê-las atualizadas. De nada adianta criar perfis em redes sociais e deixá-las abandonadas. Isso causa uma péssima impressão ao público. Caso a sua opção seja estar em várias mídias, tenha atenção para não repetir os conteúdos em todas elas ao mesmo tempo.Por exemplo, se na segunda de manhã você ensinou uma receita de bolo no Instagram, esse mesmo conteúdo pode ser usado no outro dia, no Facebook. A ideia é aproveitar o material, mas publicá-lo em momentos diferentes para que o seguidor presente nas duas redes, não receba o conteúdo na mesma hora. Essa estratégia ajuda também a alcançar pessoas diferentes, já que cada uma delas possui um perfil específico de acesso às redes sociais.Tenha sempre em mente que, melhor do que estar em todas as mídias sociais ao mesmo tempo, é escolher quais as mais estratégicas e que você tem condição de manter a renovação do conteúdo e orelacionamento com o público. Priorize também os canais que você já atuava antes desse momento de pandemia. É provável que, por lá, seus clientes já estejam acostumados a receber informações sobre o seu negócio, aumentando as chances de sucesso.Que tipo de conteúdo devo publicar? Com que frequência?Não existe uma regra sobre quais conteúdos postar, mas vale lembrar que as mídias sociais são canais de relacionamento, e não de vendas. Então, o objetivo deve ser oferecer conteúdo útil e relevante, para educar e entreter o público. A venda será a consequência de uma boa presença digital e de um bom relacionamento com o público.Lembre-se que, no marketing digital, planejamento é fundamental. Por isso, esteja atento a esses passos:1º passo –Identifiquea persona do seu negócio. Personas, como o próprio nome diz, são personagens fictícios com características do perfil ideal do seu consumidor. Ao desenhá-la, é possível identificar suas características, motivações e anseios, e, a partir daí, escolher a linguagem mais apropriada e os conteúdos que irão lhe interessar.2º passo – A partir da persona, escolha os canais mais estratégicos para o seu negócio.3º passo – Desenvolva um calendário editorial, ou seja, um calendário com as datas das postagens dos conteúdos e formatos das publicações, assim como o tipo de linguagem e a periodicidade (frequência das postagens).4º passo – Acompanheconstantemente os canais para verificar comentários, dúvidas e interações dos clientes, e seja ágil nas respostas.Uma grande vantagem do marketing digital é a possibilidade de acompanhar e mensurar resultados com rapidez. Fique de olho nas métricas. Métricas são alguns dados que sevem para você medir ou comparar o desempenho da sua empresa nessas ferramentas, por exemplo, quantas pessoas acessaram, ou quantas clicaram no produto.O legal é que as próprias ferramentas digitais oferecem esses dados para você avaliar os conteúdos que estão dando mais retorno à sua empresa, ou aqueles que precisa mudar ou aperfeiçoar.Lembre-se, também, de estar atento à linguagem utilizada nas suas publicações, para não usar termos muito técnicos, de difícil entendimento pelo púlico.Gifs e emojis, e outros recursos das redes sociais podem ser usados para tornar a comunicação mais leve!Em quais outros canais digitais posso investir?Além das mídias sociais, outros canais como site, blog, e aplicativos de comunicação, como o WhatsAppe o Telegram, são opções para quem deseja ingressar no ambientedigital.O Whatsapp, por exemplo, é uma boa ferramenta para manter um contato mais direto e aumentar a interação com os consumidores. Para quem deseja uma ferramenta mais profissional, o Whatsapp Business é indicado. Ele é muito parecido com o que usamos normalmente, porém, é uma conta comercial.Entre as suas principais vantagens, está a possibilidade de inserir informações como localização do negócio, horário de funcionamento, segmento comercial, além de site e e-mail para contato.Outra ferramenta interessante é o Google Meu Negócio, que possibilita inserir informações sobre a sua empresa no Google, de forma que ela consiga ser encontrada pelos usuários. Imagine: se alguém digitar “pet shop no bairro Buritis, em Belo Horizonte”, sua empresa irá aparecer? Com o Google Meu Negócio, certamente sim. Além de simples e fácil de usar, é uma ferramenta gratuita.Sites e blogs também são boas opções a serem consideradas. Eles são excelentes ambientes para compartilhar conteúdos sobre a sua empresa, divulgar produtos e serviços, e dar dicas relacionadas ao ramo do negócio. Mas é preciso ter um planejamento bem definido. Ter um blog demanda que você publique conteúdos com frequência e otimize o seu texto com títulos, imagens e palavras-chaves (procure saber sobre técnicas de marketing de conteúdo) para ser encontrado nos mecanismos de busca do Google.E o tal Marketing de Conteúdo?De forma simples, marketing de conteúdo é um conjunto de estratégias que visa gerar conteúdos relevantes para o público, a fim de sanar suas dúvidas, problemas e necessidades. O objetivo é aumentar a interação e o relacionamento com o público, e tornar uma marca referência em determinado assunto ou segmento.Quer um exemplo para quem é MEI?Um guia de turismo pode produzir conteúdo com dicas de viagens e roteiros turísticos. Um confeiteiro pode ensinar as pessoas receitas simples de bolos para fazer em casa. Já o dono de um petshop pode dar dicas de alimentação saudável para animais, ou como mantê-los aquecidos no inverno. São muitas as ideias que podem surgir, seja qual for o seu segmento.Tais conteúdos podem ser criados por meio de textos, vídeos ou imagens, tanto em blogs, como nas redes sociais. A ideia é sempre oferecer conteúdo relevante, que seja útil para o seu público. Pense comigo: quando o seu seguidor vê uma postagem que o ajuda em determinado problema ou necessidade, passa a se identificar com a sua empresa, e logo, cria uma conexão. Quando ele precisar de algum produto ou serviço, irá se lembrar de você. Essa é a grande jogada do marketing de conteúdo.Mas lembre-se: como tudo no marketing digital, é preciso planejamento! Defina os conteúdos, os canais e a periodicidade. Procure se informar sobre o uso de palavras-chaves, hashtags, imagens, dentre outras técnicas. Se você não tiver experiência na produção de conteúdos, busque capacitação, ou contrate um profissional do mercado, se tiver condições.Sou MEI, vale a pena investir em Marketing Digital?Investir no marketing digital é muito importante para qualquer negócio, e também para quem é MEI, especialmente neste momento de crise. Mesmo que você não tenha muitos recursos, é possível desenvolver ações e estratégias conforme as suas possibilidades.Para ter sucesso, vocêprecisa entender que a suaexperiência como usuário é diferente daquela exigida para um empresárioque deseja obter resultados. Por isso, é fundamental buscar conhecimento e capacitação para entender as técnicas e ferramentas, e, assim, conseguir fazer o uso delas de forma apropriada.O Sebrae Minas possui uma série de conteúdos para ajudar e orientar os empreendedores neste desafio. Conte com a gente!
MEI – Como vender em tempos de coronavírus Neste momento, quem deseja vender mais precisa, primeiro, construir uma estratégia de vendas eficiente para o seu negócio.Para isso, é preciso analisar se o comportamento do seu cliente mudou, pois muitos agora estão dentro de casa, mas continuam tendo necessidades.Avalie a melhor forma de atender seus clientes e pense como o seu negócio pode se adaptar aeste novo contexto: É possível vender no modelo delivery ou investir no comércio eletrônico, por exemplo? O seu tipo de serviço ou produto pode ser oferecido de outra forma? Agora é o momento de você se preparar para atender o seu cliente em outros canais e vender a distância.Mas para isso você precisa planejar melhor suas ações e prestar atenção em alguns aspectos essenciais nesse processo: Melhore a qualidade do seu produto ou serviço: não há como traçar uma estratégia de vendas se o seu produto ou serviço não tiver uma excelente qualidade. Não há estratégia boa que dê conta de um produto ou serviço ruim. O cliente irá te procurar uma vez e acabou. Se isso for uma prioridade sua, dificilmente o cliente trocará a sua empresa por outra, pois você já terá ganhado a confiança dele no que é oferecido por você. Conheça seu cliente e faça bom uso das informações que você possui: nada melhor que uma boa conversa para conhecer os gostos e hábitos do seu cliente, mas não confie em sua memória. Você precisa manter um cadastro de clientes atualizado, para usar essas informações a favor do seu negócio. Esses dados são fundamentais para que seja possível traçar uma estratégia de vendas eficiente. Imagine você fazendo uma ação no Instragram e marcando o nome de alguém que não usa seu produto ou serviço! Isso pode te colocar numa saia justa. Aproveite o momento, faça contato com seus clientes: ligue, procure saber como ele está lidando com este momento, entenda suas necessidades e demandas, faça prospecção e atualize o seu cadastro. Invista em atendimento, antes, durante e após a venda: você precisa investir em canais de atendimento eficientes para facilitar que o cliente chegue até você. Por exemplo, telefone comercial desocupado para o cliente não precisar entrar em contato mais de uma vez, um site interessante, onde o cliente ache as informações facilmente, uma vitrine de bom gosto que chame sua atenção, um atendimento que seja pontual, um canal para receber críticas e reclamações que realmente sejam resolvidas, e, por fim, uma ação de pós-venda que mostre para seu cliente que você pensa nele com carinho e atenção. Outra dica para esse momento é: separe um tempo a mais para atender. Por conta do isolamento, é natural as pessoas se sentirem carentes de atenção. Com mais tempo disponível, já que muitas estão com seus contratos de trabalho suspensos ou suas cargas horárias reduzidas, elas se permitem fazer mais perguntas sobre o seu produto ou serviço. E aproveite para fazer uma pesquisa com seus clientes. Pergunte a eles em que você pode melhorar! Já para os potenciais clientes pergunte o que eles gostariam de encontrar na sua empresa. Esta é uma ótima maneira de ampliar sua clientela. Invista na experiência do cliente: esta é uma regra de ouro para qualquer empreendedor que queira criar um relacionamento duradouro com seu cliente. E não pense que uma boa experiência está associada a grandes investimentos ou tecnologias. Ela começa no primeiro contato que seu cliente tem com sua marca. E isso pode acontecer em uma mensagem de uma pessoa que viu sua divulgação em uma rede social e escreve buscando mais informações sobre um produto ou serviço que você postou.Aqui vale uma dica essencial: atenção e cordialidade são elementos fundamentais na construção de um relacionamento. Ao receber um atendimento de qualidade logo no primeiro contato, aquele consumidor pode até não fechar a venda, mas certamente vai se lembrar da sua marca quando for tomar a decisão de compra. Fidelize seus clientes: diversas pesquisas apontam que é muito mais barato vender para clientes que você já tem, do que conquistar um novo cliente. O relacionamento e a confiança que essas pessoas têm em você facilitarão o seu caminho, por isso invista na fidelização. Mas a tarefa não é fácil, pois a concorrência está cada vez mais acirrada. Então, nessa hora, vale um pouco de tudo, desde que traga resultado! Faça parceria com outras empresas: uma forma interessante de chegar até novos clientes é por meio de parcerias com empresas que trabalhem com produtos e serviços similares ou complementares ao seu. Veja um exemplo: uma loja de brinquedos que faz uma parceira com uma loja de roupas infantis. Eles podem fazer uma divulgação conjunta para que a pessoa que compre um produto numa loja, ganhe uma vantagem ao comprar na outra. Esse tipo de ação ajuda a aumentar o número de clientes de todos os parceiros envolvidos. Ofereça comodidade e segurança: outro ponto em que você deve ter atenção neste momento em que as pessoas estão ficando mais em casa é a logística, pois grande parte dos consumidores está demandando os serviços de entrega (delivery), seja por razões de segurança ou pela impossibilidade de deslocamento. Lembre-se de um detalhe importante: o entregador é um prestador de serviço que leva a imagem da sua marca até o cliente. Por isso, atenção redobrada ao contratar os serviços das empresas de entrega. Uma outra ação importante para dar mais comodidade ao seu cliente é oferecer a ele formas de pagamento alternativas, como transferência bancária e plataformas com pré-cadastro do cartão, para que o cliente não precise digitar senha nas maquininhas. E se você está entre os segmentos que não fecharam as portas ou tiveram autorização para reabrir, lembre-se de informar todos os cuidados que está tomando para garantir a higiene e a segurança do ambiente, dos produtos e serviços prestados. Invista em uma comunicação clara e efetiva entre você e seu empregado (se houver) e também com seus clientes. Venda pela internet: as compras online estão aumentando a cada ano. E ser pequeno não é mais desculpa para estar fora da internet. É claro que uma plataforma própria de venda requer investimento e talvez este não seja o momento mais adequado para você ter esse custo. Avalie, então, alternativas como o marketplace que é uma plataforma de vendas que reúne vários vendedores em um mesmo espaço virtual, fazendo a intermediação entre vendedor e comprador. Este tipo de plataforma pode ser interessante para sua empresa porque tem a capacidade de atrair mais clientes do que sites individuais, devido à quantidade de vendedores ali presentes e a infinidade de produtos e preços ofertados. Alguns marketplaces já consolidados são o Mercado Livre, Elo 7 (focado em artesanato) e Magazine Luiza, que lançou, em parceria com o Sebrae, condições especiais para a participação dos pequenos negócios na plataforma Parceiro Magalu durante o período da pandemia. Se você se interessar por esta opção, informe-se sobre todos os custos e obrigações envolvidos na adesão à plataforma. Depois que você já tiver definido todos estes aspectos e antes de decidir a melhor estratégia de vendas para o seu negócio,procure o Sebrae e converse com um dos nossos consultores.
MEI – Como calcular os custos do meu negócio Ter lucro nos negócios é o objetivo de todo empreendedor. E lucro, vamos lembrar, é o resultado do faturamento (receitas totais), menos os custos fixos e variáveis. Neste período de instabilidade econômica causada pela pandemia do novo coronavírus, o foco principal não deve ser o lucro, mas a sobrevivência do negócio. Para isso, você, MEI, precisa ser criativo, pensar em novas fontes de receita, em como continuar atendendo os clientes, reduzir custos, entre outras ações possíveis. Você tem ideia de quais são os custos envolvidos no dia a dia da sua empresa? Saber calcular esses custos é fundamental para qualquer negócio, porque assim você passa a ter em mãos informações que te permitem tomar decisões importantes. É conhecendo seus custos que será possível definir, por exemplo, percentual de desconto, margem de lucro, entre outros. Seu sucesso financeiro está diretamente relacionado ao conhecimento do seu negócio. Vamos ver quais são e como calcular esses custos?1º Passo: conheça profundamente seu negócio para não deixar de lado cuidados essenciais com os custos envolvidos em sua atividade. Este conhecimento é que te ajuda a administrar e controlar os gastos gerados na sua empresa, ou seja, na produção ou no comércio de seus produtos, ou ainda em suas prestações de serviço.2º Passo: conheça também, de forma detalhada, tudo o que envolve a estrutura de custos do seu negócio. O essencial é saber que todo e qualquer negócio tem, basicamente, dois custos, conhecidos como: custos variáveis e custos fixos. E é preciso entender que conhecê-los faz toda a diferença na gestão eficiente do seu negócio.De forma objetiva, podemos dizer que os custos variáveis são aqueles que envolvem o produto, mercadoria ou o serviço que você entrega ao seu cliente. O quanto custou para produzir aquele bolo, o quanto pagou na compra da blusa que vai vender ou quantas horas ou minutos gastou para executar aquele serviço. Além dos custos com o produto e o serviço prestado, a taxa de cartão também é um custo variável, pois oscila conforme o aumento ou a redução das vendas.Todos os demais gastos podem ser tratados como custos fixos, aqueles que existem porque você tem uma empresa, um negócio que gera receita. Mesmo que você não venda nada em um certo período, ainda assim terá que pagá-los. MUITO CUIDADO! A maioria das pessoas acredita que custos fixos estão ligados a valores que não se alteram de um mês para o outro. Exemplo: aluguel, folha de pagamento..., mas não é isto! Os valores de alguns custos classificados como fixos alteram sim, de um mês para o outro. Exemplo: conta de energia elétrica, água, consumo de combustível...Portanto, para entender bem os custos fixos, vão aqui duas regrinhas que podem te ajudar:1ª - Se o gasto não está ligado ao produto vendido, ele é fixo, independente do valor e de quantas vezes ele aparece na empresa.2ª - É um gasto que existe não porque ocorreram vendas, mas sim, porque a empresa existe. São também conhecidos como custos fixos operacionais mensais, porque como já dissemos estão ligados à operação, ao dia a dia da empresa.3º Passo: ao anotar todos os gastos, você consegue identificar o que é desnecessário e o que merece uma atenção especial. Fazer um bom controle dos seus gastos permite que você consiga melhorar o desempenho das finanças da sua empresa.E aqui vai uma dica de ouro: anote tudo o que gasta, principalmente os pagamentos de coisas pessoais. Crie o hábito de anotar todas as entradas e saídas de dinheiro do negócio, separando o que foi gasto com produto (custos variáveis), com o negócio (custos fixos) e pessoais (também fixos - considerados retirada do(a) empresário(a)), bem como todos os recebimentos.4º Passo: registre essas informações tão logo elas aconteçam. Não é correto fazer anotações de vez em quando ou, em uma semana anota tudo e na outra, nada. É algo que tem que ser feito diariamente, tem que fazer parte da sua rotina à frente do negócio.Lembre-se: anotar todas essas informações requer dedicação e persistência da sua parte. Mas é de extrema importância para administrar adequadamente o seu negócio.5º Passo: com essas informações, você poderá controlar e analisar o andamento das finanças da sua empresa. Se você investir em controlar seus custos, provavelmente gastará menos e lucrará mais, ou seja, você só tem a ganhar! Para fazer esse levantamento rotineiro, é preciso controlar tudo: não importa o valor, vale anotar tudo o que entra e sai da empresa.Então, fique de olho!De um mês para outro, compare as entradas e saídas de dinheiro e avalie porque elas aconteceram. Busque explicação e justificativa para os seus gastos e se desafie constantemente a reduzir custos e aumentar suas receitas.E questione-se: aquele gasto era realmente necessário ou se poderia ser adiado? O investimento naquela máquina ou naquele equipamento melhorou, de fato, a produtividade da empresa? A estratégia de divulgação refletiu em melhoria nas vendas? Viu só? Se você conhece seus custos, consegue avaliar sua importância e pode tomar a melhor decisão para o seu negócio!6º Passo: e onde a gente anota tudo isso, quer saber? Escolha a melhor forma para você: seja um sistema, uma planilha ou um caderno mesmo. O importante é usar o recurso que te deixará mais confortável para anotar e analisar essas informações depois. E lembre-se: só anotar não faz diferença, você precisa utilizar esses dados para acertar nas decisões que precisa tomar no dia a dia.Como cortar custos no seu negócioNeste momento você, empreendedor, precisa mais do que nunca repensar suas prioridades e recalcular custos. Vale lembrar que os cortes são importantes, mas eles precisam ser bem avaliados e planejados, para não abrir mão de itens essenciais para a sobrevivência do negócio. É fundamental ter calma e procurar manter o foco, não deixando se abalar pela crise.Separamos algumas dicas para te ajudar a manter a operação do seu negócio durante a crise, fazendo cortes que não vão prejudicar a sua empresa. Vamos lá?Variedade de produtosReavalie seus produtos para entender quais devem ser mantidos e quais não devem ser renovados, por não gerarem receita. Mantenha o que realmente faz uma diferença positiva no seu caixa. Lembre-se de que um estoque variado funciona apenas quando o consumidor tem um poder maior de compra ou quando está mais disposto a conhecer novos produtos, o que não acontece durante uma crise. Repense seu relacionamento com os bancosAvalie se vale a pena ter conta bancária em várias instituições diferentes, afinal todo banco cobra taxas e, na maioria das vezes, elas são despesas que podem ser facilmente cortadas. A sugestão é ter relacionamento com apenas um ou dois bancos, já que isso facilita acompanhar todas as taxas e tarifas cobradas e até mesmo evitar gastos desnecessários.Os bancos que atuam com contas digitais apresentam vantagens como taxas reduzidas ou nulas, além de oferecem atendimentos em diferentes canais. Atenção às dívidasO Governo Federal tomou algumas medidas para ajudar os microempreendedores durante a pandemia. Uma delas foi a prorrogação dos vencimentos das guias do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). As guias com vencimento nos dias 20 de abril, 20 de maio e 22 de junho foram prorrogadas para 20 de outubro, 20 de novembro e 21 de dezembro, respectivamente. A medida permite que você tenha fôlego para ajustar suas contas. Algumas instituições bancárias também aumentaram o prazo para o pagamento de dívidas de empréstimos para os pequenos negócios em dia com as parcelas. Isso significa que você tem um tempo maior para organizar as suas despesas.Olha só: atitudes simples como essas é que te ajudam a monitorar sua empresa e ter cada vez mais certeza do rumo que pretende seguir. Controle e reavaliação dos seus custos são as palavras de ordem do momento. Siga nossas recomendações e continue contando com o Sebrae.