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Para empresas de menor porte, onde cada real investido precisa ter retorno rápido, um estoque mal administrado pode comprometer todo o negócio. A ausência de controle impede a identificação de gargalos, dificulta o planejamento de compras e provoca erros que afetam diretamente o capital de giro. Isso é especialmente crítico quando o estoque representa uma parte significativa dos ativos da empresa. Além disso, um bom controle de estoque permite conhecer melhor o comportamento do consumidor, ajustar o mix de produtos, identificar sazonalidades e se antecipar às necessidades do mercado. Empresas que conseguem manter o equilíbrio entre oferta e demanda conseguem operar com mais eficiência, sem desperdícios ou interrupções, o que se traduz em mais vendas e menores custos operacionais. Principais desafios enfrentados por empresas em expansão </H2> O controle de estoque em empresas de porte ME e EPP costuma esbarrar em recursos limitados, tanto financeiros quanto humanos. É comum que o dono do negócio acumule funções e acabe deixando a gestão de estoque em segundo plano, o que leva a controles não eficientes. Esse cenário abre espaço para erros de contagem, falhas de registro e perdas não identificadas. Outro desafio frequente é a falta de previsibilidade na demanda, que torna o planejamento de compras impreciso. Isso resulta em excesso de itens de baixa saída ou escassez de produtos com alta procura. E isso, somado ao desconhecimento de métodos e ferramentas de controle, dificulta ainda mais a padronização dos processos. Sem essa visão clara do negócio, as decisões deixam de ser estratégicas, o que impacta negativamente a saúde financeira da empresa. Métodos e boas práticas para um controle eficiente Mesmo em estruturas simples, adotar métodos de controle bem definidos pode transformar a rotina do estoque e gerar resultados concretos. Algumas práticas e técnicas oferecem ganhos rápidos e ajudam a profissionalizar a gestão, mesmo com baixo investimento. Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) Muito usado no comércio e no setor alimentício, o método PEPS garante que os produtos mais antigos sejam vendidos antes dos mais recentes. Isso é fundamental para evitar perdas por vencimento, especialmente com mercadorias perecíveis ou que sofrem variação de qualidade com o tempo. Esse método também melhora o giro de estoque e reduz o acúmulo de itens obsoletos. Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS) O UEPS pode ser aplicado internamente em alguns contextos, como empresas que trabalham com produtos cujo custo aumenta com frequência. Nesse caso, vender os produtos mais recentes pode preservar a margem de lucro, ajustando o preço ao custo atual. Curva ABC A Curva ABC é uma técnica que classifica os produtos por grau de importância no faturamento, permitindo foco onde realmente importa: A: representam cerca de 20% dos itens, mas geram 80% da receita; B: itens intermediários; C: produtos com baixo giro ou margem. Com isso, a empresa pode concentrar seus esforços de controle e reposição dos itens mais relevantes, melhorando o uso do espaço, o capital investido e o tempo da equipe. Ferramentas que auxiliam na gestão do estoque A tecnologia é uma grande aliada de empresas quando o assunto é controle de estoque. Hoje, há ferramentas acessíveis e intuitivas que ajudam a organizar processos, eliminar retrabalho e reduzir falhas humanas. O importante é escolher uma solução que se adapte ao porte e às necessidades do negócio. Planilhas inteligentes: ideais para quem está começando, podem ser personalizadas com fórmulas e gráficos. Sistemas de gestão integrada (ERP): permitem centralizar o controle de estoque, vendas, compras e financeiro, trazendo mais agilidade e segurança na tomada de decisão. Exemplos: Bling, Tiny, MarketUp. Aplicativos móveis: tornam a contagem de estoque mais prática com atualização em tempo real. Alertas automáticos de reposição: evitam rupturas e ajudam a manter o giro constante. Investir nessas ferramentas melhora o controle sem aumentar os custos fixos e ainda profissionaliza a operação. Dicas para manter um estoque saudável e alinhado ao fluxo de venda Manter o estoque equilibrado é um desafio constante, mas algumas práticas ajudam a manter esse processo mais previsível e eficiente: Realize inventários periódicos, mesmo que parciais, para identificar perdas e corrigir falhas de registro. Crie políticas claras de compras e reposição com base no histórico de vendas. Evite compras por impulso ou descontos tentadores que não estejam alinhados ao giro real dos produtos. Acompanhe sazonalidades e tendências, planejando estoques com antecedência para datas específicas. Automatize alertas e relatórios, ganhando tempo e reduzindo falhas humanas. Capacite a equipe envolvida com o estoque para que compreenda a importância do controle e mantenha o registro fiel à realidade. Com essas medidas, a empresa evita tanto a falta quanto o excesso de produtos, o que melhora a eficiência operacional e a saúde financeira. Conclusão O controle de estoque é uma das áreas mais estratégicas da gestão de empresas. Ignorá-lo é assumir riscos desnecessários que impactam diretamente o caixa, o atendimento ao cliente e a capacidade de crescimento. Com métodos simples, ferramentas acessíveis e disciplina nos processos, é possível transformar o estoque em um diferencial competitivo. Empresas que entendem o comportamento de seus produtos, organizam suas rotinas e usam os dados como base para decisões conseguem operar com mais segurança e rentabilidade. O controle de estoque deixa de ser um problema para se tornar uma solução — e um caminho sólido para o crescimento sustentável.
O WhatsApp se tornou mais que um aplicativo de mensagens — virou um canal direto de vendas, atendimento e relacionamento com o cliente. Para empresas em expansão, que precisam ser ágeis e próximas do público, essa ferramenta oferece um meio acessível, rápido e eficiente de conquistar mais vendas. Neste artigo, você vai entender por que o WhatsApp é tão poderoso para negócios locais, como estruturar um atendimento profissional e quais estratégias usar para vender mais, fidelizar clientes e manter uma comunicação de qualidade. Por que o WhatsApp é um canal poderoso para vendas? O WhatsApp é uma das ferramentas de comunicação mais populares no Brasil. De acordo com o relatório Digital 2024: Brasil (We Are Social + Meltwater), 93,4% dos usuários de internet entre 16 e 64 anos afirmam utilizar a plataforma regularmente.. Isso significa que a chance de o seu cliente estar ali é enorme. Além do alcance, o WhatsApp permite: atendimento rápido e direto; comunicação personalizada; envio de catálogos, vídeos e promoções; agilidade no fechamento da venda. Para empresas em expansão, isso representa uma oportunidade de competir de igual para igual com grandes marcas, usando um canal acessível e de fácil gestão. O importante é profissionalizar o uso e não tratá-lo apenas como um chat informal. Como estruturar um atendimento eficiente pelo WhatsApp Para que o WhatsApp funcione como ferramenta de vendas, o uso do aplicativo precisa ser bem organizado e profissional. Algumas ações fundamentais: Use o WhatsApp Business Essa versão oferece recursos próprios para empresas, como: catálogo de produtos; mensagens automáticas de saudação e ausência; etiquetas para organizar contatos; perfil comercial com horário de atendimento. Defina um horário de atendimento Ter clareza sobre quando a empresa responde evita frustrações. Inclua essa informação na mensagem automática de boas-vindas. Crie mensagens padrão personalizáveis Respostas rápidas otimizam o tempo da equipe. Mas atenção: evite parecer um robô. Mantenha a comunicação humana, clara e cordial. Organize os contatos por perfil Use etiquetas para separar clientes novos, em negociação, fidelizados, ou por tipo de produto. Isso ajuda a direcionar campanhas e promoções. Estratégias para aumentar as vendas pelo WhatsApp O WhatsApp não serve apenas para tirar dúvidas, podendo ser usado ativamente como canal de venda. Veja algumas estratégias eficazes: Divulgue o número em todos os canais: redes sociais, site, cartão de visita, vitrines e embalagens. Crie listas de transmissão segmentadas: envie ofertas específicas para grupos com interesses parecidos, sem virar spam. Use o catálogo como vitrine virtual: atualize com frequência, coloque boas fotos e preços claros. Ofereça atendimento consultivo: entenda a necessidade do cliente e recomende soluções personalizadas. Faça follow-up com quem demonstrou interesse, mas ainda não comprou. A venda muitas vezes acontece no segundo contato. A chave aqui é não forçar, mas estar presente. Vendas pelo WhatsApp são baseadas em relacionamento e confiança. Como utilizar o WhatsApp para fidelizar clientes Mais do que vender uma vez, o WhatsApp permite manter um canal ativo com o cliente depois da compra. Isso fortalece o vínculo e aumenta a chance de novas vendas. Algumas boas práticas: agradeça a compra com uma mensagem personalizada; pergunte se o produto chegou bem ou se teve alguma dúvida; envie conteúdos úteis: dicas de uso, novidades, convites para eventos; crie campanhas de fidelidade e envie por ali (descontos, bônus, brindes). O pós-venda é onde muitas empresas se destacam. Mostrar atenção depois da venda é o que transforma o cliente em fã. Dicas de boas práticas e cuidados ao vender pelo WhatsApp Apesar das vantagens, é importante seguir algumas regras para evitar erros que podem afastar o cliente: não envie mensagens em excesso, isso pode ser visto como invasivo; peça autorização antes de incluir o número em listas de transmissão; evite mensagens fora do horário comercial; não misture conteúdo pessoal com o profissional; seja claro e objetivo, sem enrolação. O WhatsApp é um canal informal, mas exige postura profissional. Com respeito, agilidade e uma abordagem consultiva, a chance de conversão aumenta muito. Conclusão Vender pelo WhatsApp é uma das formas mais inteligentes e acessíveis de alavancar os resultados. O segredo está em profissionalizar o uso da ferramenta, oferecer um bom atendimento e manter uma comunicação próxima do cliente. Com estratégias simples, é possível conquistar novos compradores, reforçar o vínculo com quem já comprou e criar uma base sólida de clientes fiéis. Se você ainda não está aproveitando tudo que o WhatsApp pode oferecer ao seu negócio, este é o momento de começar.
Muitas empresas acham que sabem o que o cliente pensa, mas poucas têm certeza. A diferença entre “achar” e “saber” pode custar vendas, reputação e oportunidades de crescimento. Por isso, a pesquisa de satisfação se tornou uma ferramenta estratégica essencial para empresas que querem se manter relevantes, competitivas e próximas do consumidor. Neste artigo, você vai entender por que ouvir o cliente é tão importante, quais tipos de pesquisa aplicar, como analisar os dados e, principalmente, como transformar essas informações em ações que aumentam as vendas. Por que a pesquisa de satisfação é essencial para empresas em expansão? Para negócios menores, que dependem do relacionamento direto com o cliente, saber o que ele realmente pensa é uma vantagem competitiva poderosa. A pesquisa de satisfação permite identificar: pontos fortes que devem ser mantidos; falhas no atendimento, no produto ou na entrega; novas necessidades do público; oportunidades de melhoria que geram mais vendas. Além disso, pesquisas bem aplicadas ajudam a construir confiança e mostrar que a empresa se importa com a experiência do cliente. Isso aumenta a chance de recompra, indicações e fidelização. Empresas que ouvem de verdade seus clientes conseguem evoluir rápido, corrigir problemas antes que virem crises e se posicionar com mais inteligência no mercado. Tipos de pesquisa de satisfação e como aplicá-las Existem diversos formatos de pesquisa, cada um com objetivos diferentes. O ideal é escolher o modelo certo para o tipo de informação que você deseja obter. 1. Net Promoter Score (NPS) Pergunta simples: “De 0 a 10, quanto você indicaria nossa empresa para um amigo?” Serve para medir a lealdade do cliente e identificar promotores, neutros e detratores. Fácil de aplicar e interpretar, é ideal para acompanhar a satisfação ao longo do tempo. 2. Pesquisa pós-venda Feita logo após a entrega do produto ou serviço. Ajuda a medir a experiência recente do cliente com aspectos como: facilidade de compra; atendimento; entrega; qualidade do produto. 3. Pesquisa contínua Fica disponível de forma permanente, por exemplo, no site ou ao final do atendimento no WhatsApp. É útil para captar opiniões espontâneas e manter um fluxo constante de feedback. 4. Pesquisas específicas Focadas em entender um ponto específico, como interesse em um novo produto, avaliação de um evento ou desempenho de uma campanha. Podem ser feitas via e-mail, formulário on-line ou QR code no ponto de venda. Dica: use ferramentas simples como Google Forms, Typeform ou formulários integrados no WhatsApp Business para aplicar essas pesquisas com praticidade. Como coletar e analisar os dados da pesquisa Não basta aplicar a pesquisa — é preciso interpretar os dados com atenção. Veja como organizar essa etapa. 1. Organize as respostas por categoria Agrupe os comentários em temas: atendimento, entrega, produto, preço, etc. Isso facilita identificar padrões e priorizar os pontos que mais afetam a satisfação. 2. Use indicadores simples Crie métricas como: nota média do atendimento; percentual de promotores (NPS); taxa de reclamações. Esses números ajudam a acompanhar a evolução ao longo do tempo. 3. Dê atenção aos comentários abertos As respostas abertas geralmente contêm insights valiosos que não aparecem nos números. Leia com atenção e destaque as sugestões mais recorrentes ou relevantes. 4. Compartilhe os dados com a equipe Mostre para todos os envolvidos o que está funcionando e o que precisa melhorar. Quando o time entende o impacto do trabalho no cliente, o engajamento aumenta. Transformando insights em estratégias para vender mais Coletar dados é importante, mas o verdadeiro valor da pesquisa está em agir com base nas informações coletadas. Veja como transformar feedback em vendas: Melhore o que está sendo criticado com frequência: se o tempo de entrega é um problema, reveja o processo logístico. Aposte nos pontos fortes identificados pelos clientes: se o atendimento é elogiado, transforme isso em diferencial de marca - use depoimentos de clientes em redes sociais, por exemplo. Crie campanhas baseadas nos desejos dos clientes: se muitos pedem um novo sabor, modelo ou formato, avalie o lançamento. Treine sua equipe com base nos dados: use os resultados para guiar treinamentos práticos, com foco em correção e reforço de boas práticas. Monitore os resultados depois das mudanças para ver se a satisfação (e as vendas) aumentaram. Empresas que ouvem o cliente e agem com rapidez constroem vantagem competitiva. A pesquisa vira um canal de crescimento, e não apenas de avaliação. Conclusão A pesquisa de satisfação deixou de ser uma ferramenta usada apenas por grandes empresas. Hoje, qualquer negócio em expansão deve aplicar esse tipo de pesquisa, mesmo que de forma simples. Ao ouvir o cliente, entender suas dores e adaptar seu negócio com base em dados reais, você fortalece a marca, melhora a experiência e vende mais de forma sustentável e inteligente. Não é preciso investir muito. Com uma boa pergunta, um formulário e disposição para mudar, os resultados logo aparecem na prática e no faturamento.
Capacitar a equipe é essencial para o crescimento de qualquer empresa. No entanto, muitos empresários acreditam que investir em treinamento exige um alto orçamento, o que não é verdade. Com criatividade e estratégia, é possível treinar os colaboradores sem comprometer as finanças. Neste artigo, reunimos sete dicas práticas e acessíveis para que empresas em expansão desenvolvam seus times, aumentem a produtividade e fortaleçam o engajamento com soluções simples e eficazes. 1. Aproveite o conhecimento interno Todo time tem alguém que domina bem algum processo, ferramenta ou técnica. Por isso, uma das formas mais econômicas de capacitar a equipe é usar o próprio time como fonte de aprendizado. Você pode organizar encontros curtos em que os próprios colaboradores compartilham o que sabem. Essa prática, conhecida como “treinamento entre pares”, fortalece a cultura de colaboração, valoriza os talentos internos e reduz a dependência de consultores externos. 2. Utilize recursos gratuitos e acessíveis A internet oferece uma infinidade de materiais gratuitos de qualidade para diferentes áreas: vídeos, podcasts, artigos, manuais e cursos com certificado. YouTube, Escola do Trabalhador e plataformas como Coursera e Fundação Bradesco disponibilizam conteúdos úteis para áreas como vendas, atendimento, finanças e liderança. O segredo é selecionar os materiais com curadoria e organizar uma trilha de aprendizado adaptada à realidade da empresa. 3. Incentive o aprendizado prático no dia a dia Nem todo treinamento precisa ser formal. Aprender fazendo é uma das formas mais eficazes de adquirir novas habilidades. Delegar tarefas com orientação, permitir que o colaborador participe de novos projetos e fazer rotações de função são formas de desenvolver o time na prática. Além de econômico, esse modelo gera engajamento e senso de pertencimento, pois o colaborador sente que está evoluindo dentro da empresa. 4. Implemente treinamentos gamificados Gamificar não exige softwares caros. É possível transformar o aprendizado em algo leve e motivador com desafios, pontuações, metas e premiações simples. Por exemplo, crie uma “semana do conhecimento” com missões diárias. Quem completar os desafios recebe um reconhecimento, como uma folga, um brinde ou destaque interno. Esse formato gera engajamento, competição saudável e reforça o conteúdo com mais eficácia. 5. Faça treinamentos rápidos e contínuos Em vez de grandes eventos isolados, aposte em encontros curtos e regulares, como pílulas de conhecimento semanais. Um café com conteúdo, por exemplo, pode durar 30 minutos e abordar temas pontuais com foco prático. Esse modelo exige menos tempo e preparação, mas mantém o time em constante desenvolvimento, promovendo uma cultura de aprendizado contínuo com baixo custo. 6. Estimule o feedback e a autoaprendizagem Criar um ambiente onde o feedback é constante e bem conduzido permite que cada colaborador identifique onde pode melhorar e busque, por conta própria, formas de evoluir. Além disso, incentivar que cada profissional defina metas pessoais de aprendizado e compartilhe com o time estimula a autonomia e o compromisso com o próprio crescimento. Treinar a equipe também é ensinar a aprender — e isso custa pouco, mas vale muito. 7. Experimente o método da cumbuca Essa estratégia simples e eficaz consiste em sortear temas de uma cumbuca (ou pote) para que os colaboradores preparem apresentações rápidas sobre o assunto sorteado. O método estimula o protagonismo, a pesquisa e a oralidade. Pode ser feito com temas técnicos, comportamentais ou operacionais.É uma forma divertida e colaborativa de fazer o time ensinar e aprender ao mesmo tempo, sem gastos. Conclusão Capacitar a equipe não depende de grandes investimentos — depende de intenção, criatividade e constância. Com estratégias simples como troca de conhecimento, uso de recursos gratuitos e treinamentos práticos, sua empresa pode ter um time mais preparado, produtivo e motivado. Empresas que investem no desenvolvimento do time, mesmo com orçamento enxuto, se destacam no mercado, melhoram seus resultados e constroem equipes mais engajadas e eficientes.
Misturar o dinheiro da empresa com as finanças pessoais é um dos erros mais comuns, e perigosos, entre empreendedores(as). Sem essa separação, fica difícil saber se a empresa está realmente dando lucro, tomar decisões seguras ou planejar o crescimento do negócio. Neste artigo, você vai entender por que separar as contas é fundamental para a saúde da sua empresa e conferir um passo a passo prático para organizar suas finanças com mais clareza, controle e segurança. Por que separar as contas é essencial para sua empresa? A separação entre conta pessoal e empresarial garante uma visão real do desempenho financeiro do negócio. Quando tudo está misturado, fica impossível responder perguntas básicas como: Qual é o lucro da empresa? Quanto posso investir no negócio? Quanto posso retirar como pró-labore? Além disso, essa prática traz outros benefícios: evita uso indevido do dinheiro da empresa; facilita o controle do fluxo de caixa; ajuda na declaração correta de impostos; garante mais profissionalismo e organização. Separar as finanças não é só uma boa prática, é uma necessidade para quem quer estabilidade, crescimento e longevidade no mercado. Passo 1: abrindo uma conta empresarial O primeiro passo para separar as finanças é abrir uma conta bancária exclusiva para a empresa. Isso permite registrar entradas e saídas com clareza, além de facilitar o controle e a conciliação de dados. Hoje, existem várias opções gratuitas e simplificadas para a sua empresa, como contas digitais em bancos como C6 Bank, Inter, Banco do Brasil e outros. Algumas oferecem: emissão de boletos; cartões empresariais; gestão integrada com sistemas financeiros. Ao centralizar todas as movimentações da empresa nessa conta, você profissionaliza sua gestão e evita confusões com despesas pessoais. Passo 2: criando um fluxo financeiro organizado Após abrir a conta empresarial, é hora de estruturar um fluxo de caixa claro e separado. Para isso: registre todas as receitas da empresa (vendas, serviços, recebimentos); liste todas as despesas fixas e variáveis (aluguel, fornecedores, impostos, salários); defina um pró-labore fixo, que será sua remuneração mensal como dono; evite retirar dinheiro da empresa sem planejamento. Esse controle ajuda a entender para onde o dinheiro está indo, evitar rombos no caixa e planejar o crescimento com mais segurança. Passo 3: ferramentas para gerenciar as finanças empresariais A organização financeira fica muito mais simples com o apoio das ferramentas certas. Hoje, há soluções acessíveis e até gratuitas que ajudam empresas como a sua a manter as contas em ordem: planilhas automatizadas: práticas para quem está começando; aplicativos de controle financeiro como Nibo, Granatum ou Mobills; sistemas de gestão empresarial (ERP) como Conta Azul, Omie ou Bling. Essas ferramentas ajudam a integrar vendas, contas a pagar e a receber, emissão de notas e relatórios financeiros, oferecendo uma visão completa do negócio. Passo 4: estratégias para manter a separação financeira Mais importante do que começar a separação das contas é mantê-la no dia a dia. Para isso, adote algumas práticas consistentes: evite pagar contas pessoais com dinheiro da empresa (e vice-versa); crie um valor fixo mensal como retirada e trate a empresa como um negócio, não como extensão pessoal; use cartões e contas separadas para cada finalidade; tenha disciplina para registrar todos os movimentos financeiros; reveja o fluxo de caixa com frequência. Essas atitudes evitam que a separação vire bagunça com o tempo. Com prática e rotina, o controle passa a fazer parte da cultura da empresa. Conclusão Separar as finanças pessoais das empresariais é um passo simples, mas decisivo para melhorar a gestão e garantir a sustentabilidade de empresas em expansão. Essa prática traz mais clareza, controle e profissionalismo, além de preparar o negócio para crescer com segurança. Com uma conta exclusiva, um bom fluxo de caixa e ferramentas acessíveis, qualquer empresa pode organizar suas finanças e tomar decisões com base em dados reais. E o melhor: isso não exige grandes investimentos, apenas disciplina e planejamento.
A gestão financeira é um dos maiores desafios para quem lidera uma empresa em expansão. Pequenas falhas de administração, quando repetidas, podem comprometer toda a saúde do negócio. Por isso, identificar os erros mais comuns é o primeiro passo para evitar prejuízos graves. Neste artigo, você vai conferir os dez erros financeiros que podem quebrar sua empresa e orientações simples para se proteger de cada um. Boa leitura! 1. Misturar finanças pessoais com as da empresa É comum empreendedores usarem o mesmo cartão para despesas pessoais e empresariais. Contudo, isso dificulta o controle e mascara os resultados reais. Exemplo: pagar o supermercado da família com o dinheiro do caixa. Dica: tenha contas bancárias separadas e defina um pró-labore mensal. 2. Não ter controle do fluxo de caixa O fluxo de caixa mostra tudo que entra e sai da empresa. Sem esse controle, o empreendedor perde visão sobre o que pode ou não ser gasto. Exemplo: gastar com novos equipamentos sem prever as saídas do mês. Dica: registre diariamente todas as entradas e saídas e acompanhe os saldos. 3. Precificação errada dos produtos ou serviços Cobrar menos do que o necessário ou mais do que o mercado aceita é um risco. Exemplo: vender um serviço abaixo do custo para competir por preço. Dica: considere todos os custos fixos e variáveis e avalie o valor percebido pelo cliente. 4. Vendas a prazo sem análise de risco Oferecer pagamentos a prazo pode ajudar nas vendas, mas também aumenta o risco de inadimplência. Exemplo: parcelar vendas sem saber se o cliente tem histórico de atrasos. Dica: analise o perfil do cliente antes de oferecer condições facilitadas. 5. Depender de um único cliente ou fonte de receita Concentrar a receita em um único cliente é um risco alto. Exemplo: uma empresa que fatura 80% com um só contrato e perde esse cliente. Dica: diversifique seus clientes e canais de venda sempre que possível. 6. Falta de planejamento financeiro Sem planejamento, as decisões são tomadas com base em urgências, e não em estratégia. Exemplo: investir em estoque extra sem prever se haverá demanda. Dica: planeje receitas e despesas com antecedência, com base em dados reais. 7. Ignorar impostos e obrigações fiscais Muitos empreendedores deixam de considerar tributos ao calcular custos e preços. Exemplo: esquecer o pagamento de tributos e acumular multas. Dica: mantenha um calendário fiscal e conte com apoio contábil se necessário. 8. Fazer dívidas sem previsão de retorno Endividar-se pode ser estratégico, mas, sem previsão de retorno, vira armadilha. Exemplo: pegar um empréstimo sem um plano de uso claro. Dica: antes de assumir uma dívida, projete os ganhos que isso deve gerar. 9. Não formar reserva de emergência Toda empresa enfrenta imprevistos. Sem uma reserva, qualquer crise afeta o funcionamento do negócio. Exemplo: queda nas vendas e falta de caixa para pagar fornecedores. Dica: reserve parte do lucro mensal para formar um fundo de segurança. 10. Não usar ferramentas de controle financeiro Confiar apenas na memória ou em anotações soltas é perigoso. Exemplo: esquecer contas a pagar e comprometer o capital de giro. Dica: use planilhas ou aplicativos de gestão financeira para organizar tudo em um só lugar. Evite esses erros e mantenha sua empresa no caminho do crescimento. Quer saber mais sobre gestão e finanças? Acesse o Portal do Sebrae e confira outros artigos pensados para empresas em expansão.
Empreender vai muito além de vender um produto ou serviço. Para as mulheres à frente de empresas em expansão, desenvolver habilidades de gestão é essencial para garantir o crescimento sustentável e a consolidação do negócio. Liderança, organização e autoestima são três pilares que, quando bem trabalhados, transformam a forma de atuar no mercado. Neste artigo, você vai entender como desenvolver esses pilares e conseguir mais destaque no mercado. Boa leitura! 1. Liderança com identidade e consistência A liderança exercida por mulheres costuma ser marcada por empatia, escuta ativa e visão coletiva. No entanto, o empreendedorismo feminino ainda enfrenta barreiras culturais e estruturais. É essencial compreender que liderar é uma habilidade que se aprende e se aprimora. Buscar conhecimento, participar de redes de apoio e manter uma postura coerente com os valores do negócio fortalece a autoridade e a presença da empreendedora. 2. Organização: estrutura que impulsiona resultados Sem organização, não há liderança que se sustente. Controlar processos, fluxos de caixa, prazos e metas é o que permite o crescimento de forma estruturada. A organização funciona como o alicerce invisível que garante a consistência das ações e evita retrabalhos. Algumas práticas simples podem gerar grande impacto: criar rotinas de revisão e planejamento; registrar e acompanhar indicadores; usar ferramentas que ajudem a manter o controle no dia a dia. Com mais organização, a liderança se torna mais estratégica. 3. Autoestima e empoderamento para decidir com firmeza A autoestima é o que sustenta uma postura confiante. Empreendedoras que se empoderam conseguem negociar com mais firmeza e assumir posições de liderança com segurança. É comum que muitas mulheres sintam insegurança, principalmente em ambientes onde homens costumam ter mais espaço. Por isso, é importante cultivar o empoderamento pessoal como ferramenta de gestão. Isso envolve: reconhecer competências e resultados; estabelecer limites e prioridades; investir em formação contínua e autoconhecimento. Uma empreendedora segura de si inspira confiança e conduz sua equipe com clareza e determinação. Quer seguir aprendendo? Se você quer continuar desenvolvendo suas habilidades de gestão e fortalecer sua atuação como empreendedora, acesse outros artigos no Portal do Sebrae. Existem muitos conteúdos gratuitos pensados especialmente para quem lidera empresas em expansão.
Controle de estoque para empresas em expansão: como fazer certo Para empresas de menor porte, onde cada real investido precisa ter retorno rápido, um estoque mal administrado pode comprometer todo o negócio. A ausência de controle impede a identificação de gargalos, dificulta o planejamento de compras e provoca erros que afetam diretamente o capital de giro. Isso é especialmente crítico quando o estoque representa uma parte significativa dos ativos da empresa. Além disso, um bom controle de estoque permite conhecer melhor o comportamento do consumidor, ajustar o mix de produtos, identificar sazonalidades e se antecipar às necessidades do mercado. Empresas que conseguem manter o equilíbrio entre oferta e demanda conseguem operar com mais eficiência, sem desperdícios ou interrupções, o que se traduz em mais vendas e menores custos operacionais. Principais desafios enfrentados por empresas em expansão </H2> O controle de estoque em empresas de porte ME e EPP costuma esbarrar em recursos limitados, tanto financeiros quanto humanos. É comum que o dono do negócio acumule funções e acabe deixando a gestão de estoque em segundo plano, o que leva a controles não eficientes. Esse cenário abre espaço para erros de contagem, falhas de registro e perdas não identificadas. Outro desafio frequente é a falta de previsibilidade na demanda, que torna o planejamento de compras impreciso. Isso resulta em excesso de itens de baixa saída ou escassez de produtos com alta procura. E isso, somado ao desconhecimento de métodos e ferramentas de controle, dificulta ainda mais a padronização dos processos. Sem essa visão clara do negócio, as decisões deixam de ser estratégicas, o que impacta negativamente a saúde financeira da empresa. Métodos e boas práticas para um controle eficiente Mesmo em estruturas simples, adotar métodos de controle bem definidos pode transformar a rotina do estoque e gerar resultados concretos. Algumas práticas e técnicas oferecem ganhos rápidos e ajudam a profissionalizar a gestão, mesmo com baixo investimento. Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair (PEPS) Muito usado no comércio e no setor alimentício, o método PEPS garante que os produtos mais antigos sejam vendidos antes dos mais recentes. Isso é fundamental para evitar perdas por vencimento, especialmente com mercadorias perecíveis ou que sofrem variação de qualidade com o tempo. Esse método também melhora o giro de estoque e reduz o acúmulo de itens obsoletos. Último a Entrar, Primeiro a Sair (UEPS) O UEPS pode ser aplicado internamente em alguns contextos, como empresas que trabalham com produtos cujo custo aumenta com frequência. Nesse caso, vender os produtos mais recentes pode preservar a margem de lucro, ajustando o preço ao custo atual. Curva ABC A Curva ABC é uma técnica que classifica os produtos por grau de importância no faturamento, permitindo foco onde realmente importa: A: representam cerca de 20% dos itens, mas geram 80% da receita; B: itens intermediários; C: produtos com baixo giro ou margem. Com isso, a empresa pode concentrar seus esforços de controle e reposição dos itens mais relevantes, melhorando o uso do espaço, o capital investido e o tempo da equipe. Ferramentas que auxiliam na gestão do estoque A tecnologia é uma grande aliada de empresas quando o assunto é controle de estoque. Hoje, há ferramentas acessíveis e intuitivas que ajudam a organizar processos, eliminar retrabalho e reduzir falhas humanas. O importante é escolher uma solução que se adapte ao porte e às necessidades do negócio. Planilhas inteligentes: ideais para quem está começando, podem ser personalizadas com fórmulas e gráficos. Sistemas de gestão integrada (ERP): permitem centralizar o controle de estoque, vendas, compras e financeiro, trazendo mais agilidade e segurança na tomada de decisão. Exemplos: Bling, Tiny, MarketUp. Aplicativos móveis: tornam a contagem de estoque mais prática com atualização em tempo real. Alertas automáticos de reposição: evitam rupturas e ajudam a manter o giro constante. Investir nessas ferramentas melhora o controle sem aumentar os custos fixos e ainda profissionaliza a operação. Dicas para manter um estoque saudável e alinhado ao fluxo de venda Manter o estoque equilibrado é um desafio constante, mas algumas práticas ajudam a manter esse processo mais previsível e eficiente: Realize inventários periódicos, mesmo que parciais, para identificar perdas e corrigir falhas de registro. Crie políticas claras de compras e reposição com base no histórico de vendas. Evite compras por impulso ou descontos tentadores que não estejam alinhados ao giro real dos produtos. Acompanhe sazonalidades e tendências, planejando estoques com antecedência para datas específicas. Automatize alertas e relatórios, ganhando tempo e reduzindo falhas humanas. Capacite a equipe envolvida com o estoque para que compreenda a importância do controle e mantenha o registro fiel à realidade. Com essas medidas, a empresa evita tanto a falta quanto o excesso de produtos, o que melhora a eficiência operacional e a saúde financeira. Conclusão O controle de estoque é uma das áreas mais estratégicas da gestão de empresas. Ignorá-lo é assumir riscos desnecessários que impactam diretamente o caixa, o atendimento ao cliente e a capacidade de crescimento. Com métodos simples, ferramentas acessíveis e disciplina nos processos, é possível transformar o estoque em um diferencial competitivo. Empresas que entendem o comportamento de seus produtos, organizam suas rotinas e usam os dados como base para decisões conseguem operar com mais segurança e rentabilidade. O controle de estoque deixa de ser um problema para se tornar uma solução — e um caminho sólido para o crescimento sustentável.
Prestar serviços para o governo ficou mais simples, ágil e digital. Este guia apresenta a plataforma Contrata+Brasil, que permite que microempreendedores individuais (MEIs) ofereçam seus serviços diretamente a órgãos públicos sem licitação formal. Com orientações práticas, passo a passo e exemplos claros, o material mostra como cadastrar-se, enviar propostas e receber pagamentos com segurança. É inclusão produtiva na prática, com apoio do Sebrae. Este guia é essencial para quem quer crescer oferecendo serviços ao setor público!
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