O Software Plano de Negócios 3.0, criado pelo Sebrae em Minas Gerais, é uma ferramenta útil para organizar ideias e informações sobre o ramo de atividade escolhido, sobre produtos e serviços que irá oferecer, clientes, concorrentes, fornecedores, pontos fortes e fracos do negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua ideia e na gestão da empresa. Um plano de negócio descreve por escrito os objetivos de um negócio e quais passos devem ser dados para que esses objetivos sejam alcançados, diminuindo os riscos e as incertezas. Ele permite identificar e restringir seus erros antecipadamente, ao invés de cometê-los no mercado. Elaborando, pessoalmente, o seu plano de negócio, você terá a oportunidade de preparar um documento sob medida, baseado em informações que você mesmo levantou e nas quais pode depositar mais confiança. Quanto mais você conhecer sobre o mercado e sobre o ramo que pretende atuar, mais bem-feito será seu plano. Ao final, o plano irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”
A entrega da DASN-SIMEI - Declaração Anual de Faturamento do Microempreendedor Individual está entre as obrigações do MEI. O período para realizar este procedimento inicia no mês de janeiro até final de maio de cada ano, referente ao ano-calendário anterior. Todo Microempreendedor deve realizar a entrega da declaração, independente se houve ou não algum faturamento, respeitando o limite de R$81.000,00 anual. Faturamento Bruto Anual de uma empresa é o valor total de vendas de mercadorias ou prestação de serviço realizado dentro do período de uma ano, sem deduzir nenhuma despesa. Por exemplo, o comerciante de loja de roupas vendeu 100 blusinhas no valor de R$30,00 cada durante um ano, o seu faturamento bruto anual vai ser R$3.000,00. Realizar a entrega da declaração evita problemas futuros com a Receita Federal e mantém sua empresa sempre em dia com suas obrigações. Dica: O preenchimento do Relatório Mensal, facilita na entrega da declaração anual. Assim, no início de cada ano basta somar os valores mensais para identificar o total a ser declarado. Acesse o passo a passo de como preencher o Relatório Mensal.
O Relatório Mensal é um documento para controle das receitas da sua empresa. Como o MEI não é obrigado a ter um contador, ele mesmo deve realizar os seus controles de entrada e saída. O preenchimento do Relatório é uma obrigação do MEI, podendo ser realizado de forma manual ou digital, o prazo para preencher o relatório é dia 20 de cada mês referente ao mês anterior. Junto ao relatório é necessário anexar as notas fiscais que foram emitidas de compra e venda de produto ou serviço, todo o faturamento deve ser inserido no controle, independente de ter sido emitido nota fiscal. Caso acontece de algum mês não ter sido realizado nenhuma venda ou prestação de serviço, é preciso informar R$0,00. Importante: receita bruta é o valor das vendas de mercadoria e prestação de serviço sem deduzir nenhuma despesa. Fique atento! No inicío de cada ano o Microempreendedor Individual (MEI) tem mais uma obrigação a ser realizada, a entrega da Declaração Anual. Para conseguir identificar o valor a ser declarado, é essencial o preenchimento relatório mensal. Basta somar os valores mensais de cada relatório e constatar o total a ser declarado. O relatório é um controle administrativo da sua empresa, você deve guardá-lo para utilizar quando necessário, não sendo preciso encaminhar para nenhum órgão. Acesse agora mesmo um modelo de relatório e o passo a passo de como preencher! Esses documentos irão te ajudar na organização da sua empresa!
A Nota Fiscal Eletrônica de Serviço - NFS-e é um documento emitido e armazenado eletronicamente em sistema próprio da Prefeitura do Município de Campo Grande, e tem por objetivo de registrar as operações relativas à prestação de serviço. É um documento digital que valida juridicamente uma prestação de serviço, é uma versão moderna da nota fiscal de papel.
Antes de iniciar a jornada da divulgação, é essencial transmitir profissionalismo. Transformando sua conta no Instagram para um perfil comercial, terá acesso a ferramentas e indicadores: Controle de seguidores; Localização; Idade; Gênero; Essas ferramentas podem ajudar no contato com o público e definição das metas. O upgrade é gratuito e para habilita-lo basta acessar o aplicativo do Instagram e clicar em Configurações > Conta > Mudar para conta profissional > Empresa. Organize seu feed Seu perfil precisa ter a cara da sua empresa. Para isso, coloque uma boa foto da sua logo, acompanhada de uma descrição curta e impactante do seu negócio. O Instagram é uma rede inteiramente visual, por isso, utilize apenas imagens de boa qualidade e que de preferência contenham a paleta de cores da identidade visual da sua marca. Além disso é de extrema importância definir uma frequência de postagens por semana. Não deixe seu perfil “largado as traças”.
Algumas das obrigações do MEI está em pagar o DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional) e fazer a Declaração Anual Simplificada (DASN).
Veja como tornar-se dono de um negócio legalizado, com CNPJ, previdência e assessoria do Sebrae para se tornar lucrativo e competitivo.
Informações sobre o perfil de compra em determinadas épocas do ano.
O grande responsável por instigar o espírito empreendedor de Luciana e sua irmã, Carol, foi o pai e sua longa trajetória trabalhando no ramo de gráficas. “Me lembro desde criança do cheiro da gráfica, do papel sendo impresso e do barulho da máquina de impressão…Isso é muito forte na minha lembrança”, conta. As irmãs sempre participaram ativamente de todas as atividades desempenhadas pelo pai no dia a dia da gráfica da família, desde o atendimento aos clientes até visitar os distribuidores de matéria prima. Mas, segundo Luciana, a melhor parte era assistir ao pai cortar o papel, colocar na máquina de impressão e depois participar o acabamento do material. “Nessa hora Carol e eu entrávamos em cena para ajudá-lo. E assim entregávamos o material impresso para o cliente. Essas lembranças estão muito fortes na gente, e nos fazem recordar sempre toda a nossa trajetória. Da onde começamos, onde estamos e onde queremos chegar”, afirma. Luciana é zootecnista por formação e Carol é bancária. Em 2011 decidiram abandonar suas carreiras para assumir as rédeas de um negócio próprio, e de família, a Imprensa Gráfica e Editora. No começo, as irmãs se revezavam no atendimento externo e entrega dos pedidos, o pai assumiu a produção e acabamento e haviam apenas mais dois funcionários que auxiliavam onde era preciso. “Com muito trabalho e dedicação, as coisas foram acontecendo, fomos crescendo, buscando mais oportunidades, nos apresentando mais, visitando novos clientes e sendo indicadas pelo nosso trabalho, pois respeitamos muito o prazo de entrega e zelamos sempre por um bom atendimento. Com isso, fomos tendo realmente uma credibilidade perante todos os clientes”, conta Luciana.
Há 13 anos, Rachel Torok deixou Niterói, no Rio de Janeiro, e mudou-se para Campo Grande para acompanhar o marido que havia sido aprovado em um concurso público. Turismóloga e professora de inglês, atuou nas duas áreas durante um tempo, até começar a sentir falta de alguns produtos e serviços que não encontrava na cidade. Sua experiência de trabalho no Sistema S (no Sesc e no Senac) ampliou sua visão sobre o mercado sul-mato-grossense e Rachel enxergou, então, a sua necessidade como uma oportunidade para empreender. Em 2014, já mãe do Theo, organizou a primeira edição do Bazar Banana Chique. “Percebi que aquele cenário de instabilidade econômica pelo qual o país passava era um bom momento para fazer um evento de desapego. Reuni mães para compra e venda de roupas, sapatos e acessórios infantis novos e semi-novos. Além disso, focamos em trabalhar com parcerias, foi um evento que já nasceu colaborativo, e também com uma causa social, pois 10% da receita das vendas era destinada para uma instituição de caridade”, conta. Mas o sucesso do Bazar não foi por acaso. Antes de lançar a primeira edição, Rachel procurou o Sebrae MS. Com um plano de negócios bem estruturado, o evento fazia mais sucesso a cada edição. No total, foram quatro. O público foi crescendo, fidelizando e Rachel entendeu que poderia aproveitar o evento para lançar um negócio. “Na minha pós em gestão empresarial, aprendi que a gente precisa experimentar pra ver se o mercado aceita e absorve o que você quer oferecer. Então eu enxerguei o evento como uma possibilidade para testar um produto novo, uma linha de peças infantis de uma amiga estilista lá do Rio”, explica. O produto foi bem aceito e Rachel bolou uma estratégia para a marca ir penetrando aos poucos o mercado campo-grandense. Montou a Nicos e Nicas em sua própria casa, foi trabalhando a divulgação pelas redes sociais, além de expor em algumas lojas do segmento pela cidade e continuar promovendo o Bazar. Foram praticamente dois anos assim. “Até que percebi que realmente a demanda cresceu muito e que precisava deixar de ser itinerante, ter um lugar fixo para expor os produtos e receber os clientes. Assim, em 2017, nasceu a Bananeira Kids, uma loja colaborativa da qual a minha marca, a Nicos e Nicas, é uma das participantes”, explica. Sabendo que a empresa precisaria de capital de giro – e que todo começo é difícil – Rachel aceitou uma proposta de emprego de meio período e investia todo o salário na loja. Cerca de um ano depois, não conseguiu mais conciliar e então passou a se dedicar exclusivamente ao negócio. Em 2020, a Nicos e Nicas completa três anos e com resultados cada vez melhores.
Tudo começou como um hobby, Jacklin Andreucce, juntamente com o seu amigo também jornalista, Gustavo Monge, montou o grupo de música para cerimônia de matrimônio É de Bom Tom, em novembro de 2016. Mas cantar em casamentos foi ficando cada vez mais sério. De cinco cerimônias no primeiro ano de empresa, saltaram para 43 no terceiro, além de atenderem demandas fora do estado, e foi aí que Jacklin decidiu ampliar seus horizontes como empreendedora. Foto: Thiago Santos O primeiro passo dado por ela foi buscar o Sebrae para saber se estava no caminho certo e conheceu o Programa Mulheres de Negócios. De acordo com ela, o Programa foi importante para perceber a importância da sua empresa e se regularizar como MEI, além de entender melhor o mercado e como controlar a parte financeira. “Ampliar a empresa foi também como uma terapia, entrei de cabeça e foi a melhor coisa que fiz. Foi importante para entender a minha força como mulher, além do reconhecimento. Mudou muito a minha maneira de pensar, afinal, não tinha visão de comércio, e acima de tudo, pude entender que a minha paixão pode ser também um negócio”, relata Jacklin.
Antes de se cadastrar como Microempreendedor Individual, é importante informar-se: Conheça e tenha certeza de cumprir todas as regras do MEI. Se precisar, confira o que diz a Lei Complementar nº 128/2008 e os critérios exigidos. Consulte a Prefeitura de sua cidade para verificar as regras da nova atividade e/ou do novo endereço. Verifique as atividades permitidas para o MEI para certificar-se que seu negócio se enquadra nas ocupações autorizadas. Depois de se informar e cumprir todas as regras, é hora de preencher suas informações cadastrais no formulário de inscrição que está disponível no site www.portaldoempreendedor.gov.br. Para isso, você precisará dos seguintes documentos: RG. CPF. Comprovante de Endereço da Empresa e da Residência. Título de Eleitor. Nº da Declaração de Imposto de Renda Pessoa Física (se declarou nos últimos dois anos). Consulta prévia de localização aprovada (se o município exigir).