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Fri Jul 01 14:20:53 BRT 2022
Empreendedorismo | ECONOMIA CRIATIVA
Artesã transforma em arte papelão que seria descartado como lixo

Beth Cyrne era fotógrafa, e num momento de dificuldade, descobriu seu talento moldando papelão

· 01/07/2022 · Atualizado em 01/07/2022
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Durante dez anos, Beth Cyrne foi fotógrafa, até que, em 2019, passou por momentos de dificuldade em que não encontrava muitas oportunidades de trabalho. “Eu aprendi uma vez que quando você entra num processo de depreciação, o melhor medicamento é: vá ser útil para alguém”, ela comenta. Para isso, ela foi em uma ONG que cuidava de crianças em seu bairro e pegou uma caixa de papelão e levou para casa com o intuito de montar uma oficina para as crianças e, assim, ela “nasceu” para a arte, como ela mesma diz. 

Aconselhada pela filha, Beth começou a vender sua arte na praia de Candeias e recomeçou sua vida profissional do zero. O diferencial das obras serem de papelão surpreendia os clientes, até que uma pessoa que passava se encantou com seu trabalho e lhe disse para ir em lugares próprios para o desenvolvimento de sua arte, como o Centro de Arte de Pernambuco e, nesse período, ela foi descoberta por uma empresa de sustentabilidade que trabalha com papelão e a convidou para fazer uma exposição, a primeira da carreira de Beth. Logo após, ela foi convidada para a Fenearte 2019 e ganhou primeiro lugar na Galeria de Arte Reciclada. 

Inicialmente motivada pela necessidade de trabalhar, a artesã hoje percebe, e tenta passar adiante, o que é possível fazer com o descarte. Hoje, Beth pega suas caixas de lojas parceiras. “A partir do momento que eu comecei a criar arte com essa qualidade, com essa dimensão de levar para esculturas, painéis, telas, eu comecei a querer mostrar as pessoas que ressignificar o descarte, transformando-as em arte era só o pretexto para chamar atenção delas que nós podemos fazer muito mais além”, ela afirma, sobre o que podemos fazer com o “lixo”. 

A obras da artesã são únicas e exclusivas, e feitas sob demanda de seus clientes. Com uma média de doze horas diárias de trabalho, a artesã comenta que quer que sua arte esteja em lugares específicos com clientes específicos, ou seja, suas peças são raras e limitadas, passando a sensação de exclusividade para seus clientes. Então, pode-se dizer que ela não tem um volume de produção próprio, e sim, dimensões de tamanho de peças para exposição. 

Sempre prezando por organização e, como a própria Beth brinca, viajando nas proporções, ela tem como objetivo futuro levar suas obras para fora do Brasil, adentrando galerias e tendo exposições dedicadas a ela. Sua principal clientela é de fora do Brasil. “Em 2019 eu nasci, estava dando os meus primeiros passos. Em 2022 eu corro e acredito que eu tenho asas para voar”, ela conclui. Este ano, a artista estará no estande do Sebrae na Fenearte no período de 06 a 17 de julho, no Centro de Convenções. 

Serviço:

Beth Cyrne - @bethcyrne

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Fonte: Agência Sebrae de Notícias


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