Empréstimo para abrir um negócio próprio: confira o passo a passo!
Confira tudo o que você precisa saber antes de realizar o seu empréstimo.

Dois a cada três brasileiros querem abrir o próprio negócio. É o que aponta uma pesquisa feita pela MindMiners. O empreendedorismo é visto como uma possibilidade para conquistar a desejada liberdade financeira, gerenciar o próprio tempo e ter autonomia para tomar decisões.
Para quem está começando, ter o capital necessário para dar os primeiros passos e conduzir um empreendimento com estabilidade é um desafio. Mesmo sem grandes investimentos, é preciso pensar a longo prazo e já se precaver. Logo, fazer um empréstimo para abrir um negócio próprio torna-se uma ótima solução, já que é uma verba imediata.
Pensando nisso, preparamos um artigo especial, que vai explicar tudo o que você precisa saber para fazer o seu empréstimo. Acompanhe!
O que é preciso para fazer um empréstimo
Seja você uma pessoa física, seja você uma pessoa jurídica, existem no mercado algumas opções para fazer um empréstimo para abrir seu negócio. A grande diferença é que, no caso de uma conta comercial, com um CNPJ, as linhas de crédito são melhores para pequenas e microempresas.
Isso porque as instituições financeiras concedem, em grande parte dos casos, três possibilidades a mais:
- empréstimo a partir do capital de giro;
- microcrédito;
- on-line.
Todas as três modalidades oferecem juros menores e melhores condições de pagamento
Já para a pessoa física, profissionais autônomos que utilizam um CPF, as opções mais comuns são empréstimo consignado, pessoal e com garantia. Não são modalidades ruins, mas são limitadas em alguns aspectos. No próximo tópico, explicaremos mais sobre essas diferenças.
Em ambos os casos, pessoa física ou jurídica, para fazer o pedido ao banco, o processo varia de empresa para empresa. No entanto, os requisitos e a documentação necessária costumam ser os mesmos:
- ter entre 18 e 79 anos;
- residir no Brasil ou ser brasileiro;
- apresentar CPF e RG;
- apresentar comprovante de renda e de residência;
- não possuir restrições de crédito;
- ter bom histórico de pagamento.
Como escolher o melhor empréstimo
Cada uma das opções para conseguir créditos traz pontos positivos e negativos. Avalie atentamente antes de decidir. O empréstimo consignado, por exemplo, tem as menores taxas do mercado e um prazo de até 72 meses para quitação. Em contraponto, não está disponível para todas as pessoas.
O empréstimo pessoal não requer tantos cuidados e comprovações como o empresarial. É acessível e fácil de ser aprovado. Porém, cobra taxas de juros mais altas que as outras modalidades. Já o empréstimo por garantia é um dos favoritos. Com uma garantia, como um carro ou um imóvel, você tem acesso a juros baixos, com até 240 meses (20 anos) para pagar. Contudo, é preciso ter algum bem associado.
O microcrédito é ótimo para quem está começando seu negócio. Pode ser pedido por pessoas jurídicas formalizadas ou não, sendo concedido por instituições financeiras conveniadas. Os juros são baixos, entretanto, você só tem 24 meses para pagar.
Existem outras opções além dessas citadas. Como dito, é preciso analisar cada caso para escolher de forma inteligente.
O que saber antes de fazer um empréstimo
Simplifique seu negócio e tenha claro suas metas e objetivos antes de tomar qualquer decisão. No primeiro caso, a complexidade pode dificultar a compreensão sobre suas reais necessidades. Já no segundo, a partir do momento em que você sabe aonde quer chegar, fica mais fácil traçar um caminho e encontrar ferramentas para alcançar seu destino.
Fazer um empréstimo é uma ótima oportunidade de impulsionar seu negócio. Em contraponto, é preciso ter cuidado para evitar problemas futuros, como pagar taxas desproporcionais, dívida final muito cara, aumento de despesas etc. Logo, é fundamental analisar a viabilidade e se planejar.
Considerando tudo isso e pensando nos problemas mais comuns que encontramos, fizemos um passo a passo com sete pontos para você seguir!
Entenda suas necessidades financeiras
É preciso compreender em que fase seu empreendimento está. Você já fez o planejamento financeiro? Separou o que é preciso investir agora e o que pode esperar para depois? Considerou como será a entrada de capital nos meses iniciais para não se endividar? Estudou o mercado?
Perguntas assim ajudam a compreender a real necessidade do seu negócio, juntamente a que tipo de empréstimo é ideal para o seu caso. Não se esqueça de verificar o valor da parcela e se a mesma se encaixa ao cenário atual da sua empresa.
Conheça as formas de crédito
Cheque especial, investidores-anjos, empréstimo rotativo, entre outros. Existem inúmeros tipos disponíveis no mercado. Cada um deles tem vantagens e desvantagens, além de, claro, pontos que os tornam mais ou menos atrativos para o negócio.
Portanto, antes de pedir seu empréstimo, estude as possibilidades. Só depois, vá atrás de instituições financeiras que oferecem a modalidade escolhida. Uma dica: costuma ser mais fácil conseguir aprovações com instituições nas quais você mantém um bom histórico de relacionamento.
Desenvolva um plano de negócio
Para acreditar na sua ideia e liberar seu crédito, bancos e investidores necessitam de uma comprovação de que o empreendimento é financeiramente viável. Um plano de negócio bem elaborado cumpre com esse requisito. Nele, apresente os resultados da sua empresa, seus planos de crescimento e investimento, como você pretende pagar as parcelas, entre outras coisas.
Para mais, é uma excelente maneira de enxergar seu empreendimento a longo prazo, estando atento a ameaças e oportunidades futuras, além de compreender o que é preciso para chegar aos seus objetivos. Assim sendo, o plano de negócio torna-se uma importante ferramenta para entender as necessidades do seu investimento e o que será preciso para ter lucro.
Esteja atento aos fatores de restrição
Quanto mais informações você oferece à sua instituição financeira, maiores são as chances de seu pedido ser aceito. Nesse cenário, os fatores de restrição são ainda mais relevantes. Eles nada mais são do que pontos analisados pela organização com o propósito de compreender a viabilidade do seu negócio.
Alguns exemplos são: situação legal, capital próprio, histórico de pagamento, se você é sócio ou proprietário de outras empresas etc. Portanto, esteja atento a todos esses fatores.
Separe a documentação necessária
Como já dito, é possível pedir empréstimo como pessoa física ou jurídica. Em ambos os casos, para acelerar o processo e reduzir a burocracia, esteja com toda a documentação já preparada. Vale lembrar que toda a papelada precisa estar atualizada; alguns, em específico, com até 6 meses no máximo para ser válido.
No caso do comprovante de renda, a folha de pagamento de salários dos funcionários e/ou a declaração de imposto de renda são ótimas opções. Verifique, também, se há alguma pendência no seu nome que pode ser um empecilho, como dívidas em atraso ou nome sujo em instituições fiscais.
Realize o empréstimo
Depois de seguir todos os passos anteriores, chegou a hora de pedir seu empréstimo. Vá até o gerente ou o responsável pela sua solicitação com toda a documentação em mãos, garantias e o plano de negócio. A instituição financeira dará um retorno após realizar todas as análises necessárias e compreender a situação atual do seu empreendimento.
Monitore os resultados
Mesmo que o empréstimo tenha sido aprovado, é preciso continuar monitorando os dados e acompanhando o desempenho da sua empresa. Investir baseado em informações é uma das melhores posturas para ser eficaz. Quando você compreende todo o cenário presente, passado e futuro do seu empreendimento, além de ser mais fácil tomar decisões de gestão, seus resultados como um todo serão melhores.
Por que pedir um empréstimo para abrir um negócio próprio
Independentemente do tamanho da empresa, ter um capital a mais, de forma imediata, possibilita otimizar os resultados do empreendimento. O dinheiro do empréstimo pode ajudar a:
- pagar dívidas;
- investir em capacitação para os profissionais;
- comprar maquinaria permanente;
- automatizar processos;
- solidificar ideias em execução.
Outro ponto positivo é que os juros podem ser descontados do imposto de renda.
Para quem está começando agora, desde que feito com o devido cuidado e planejamento, o empréstimo pode ser uma decisão excelente. Começar já com dinheiro no caixa cria inúmeras possibilidades e rompe com limitações. Permite comprar e contratar tudo o que é preciso para já começar e, por fim, cria estabilidade com um caixa para capital de giro, já que traz uma segurança a mais nos meses iniciais.
Quais as diferenças entre empréstimo e financiamento
É muito comum confundir empréstimo com financiamento. Ainda que, em ambos os casos, você consiga uma verba a mais, seus objetivos são diferentes. No empréstimo, você pode pegar o dinheiro para fazer o que quiser. Pagar contas, investir na sua empresa, nos funcionários, o que for, a decisão é sua. Não está atrelado à compra de nada.
Por outro lado, o financiamento é o crédito concedido para um objetivo específico. Ou seja, tem uma finalidade já determinada. Seja para financiar um imóvel ou uma faculdade, seja para comprar um carro, é preciso seguir o que foi combinado. Bancos, financeiras e fintechs são responsáveis por essa transação. Assim como os empréstimos, antes de decidir, é preciso avaliar taxas de juros, a condição do seu negócio.
Ao longo deste artigo, nós conversamos sobre como o empréstimo para abrir um negócio próprio pode ser uma estratégia eficiente para impulsionar seu empreendimento. Mas, da mesma forma, é preciso ter cuidado para ter bons resultados. Entenda suas necessidades, conheça as formas de crédito, crie um plano de negócio e esteja atento aos fatores de restrição. Por fim, separe a documentação, realize o empréstimo e monitore.
Você já sabe o que é preciso para fazer seu empreendimento ter um fôlego inicial. É hora do próximo passo: controlar suas finanças para fazer tudo isso valer a pena. Deixamos de indicação um artigo sobre controle financeiro que vai ajudar. Confira!
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Se você está iniciando ou aperfeiçoando a gestão de um negócio, é crucial saber o que é fluxo de caixa e como monitorá-lo, além de conhecer alguns dos seus benefícios. Assim, você terá competências para adotar as melhores práticas ao longo do expediente. Em resumo, o correto monitoramento do fluxo de caixa gera mais segurança à gestão financeira e previsibilidade quanto às contas futuras. Também subsidia indicadores úteis e uma série de relatórios financeiros (e contábeis) que compõem a rotina de trabalho. Pensando no tema, neste artigo, explicamos exatamente o que é fluxo de caixa, qual é a sua importância e como ele pode ser adotado no trabalho. Continue a leitura. Entenda o que é fluxo de caixa Quando um negócio está em funcionamento, é natural que recursos financeiros sejam movimentados — ao pagar um fornecedor, receber de um cliente ou obter um novo empréstimo. Tudo isso implica na soma de dinheiro (caixa) disponível para a empresa. Tendo isso em vista, fica fácil entender o que significa fluxo de caixa: é exatamente o movimento referente às entradas e saídas de recursos financeiros ao longo do tempo, de modo que a empresa embolse dinheiro e também desembolse para pagar contas. O fluxo de caixa pode ser dividido em três principais tipos, que são: fluxo de caixa operacional — embolsos e desembolsos com a atividade da empresa; fluxo de caixa de financiamento — entradas e saídas ligadas a crédito com terceiros; fluxo de caixa de investimento — movimentações ligadas aos seus proprietários. É preciso destacar que esse fluxo não deve correr sem registro, do contrário, o gestor pode não entender de onde os recursos financeiros estão vindo e para onde estão indo. Torna-se, então, preciso o registro rigoroso da movimentação de caixa. Esse registro também subsidia relatórios financeiros, demonstrativos contábeis, cálculos para análise de viabilidade de novos investimentos, cálculos para entender o valor da empresa (valuation), entre outras coisas. Logo, é algo realmente importante para o trabalho. Conheça o passo a passo para monitorar o fluxo de caixa Felizmente, o registro do fluxo de caixa não é algo difícil, exigindo apenas alguns minutos diários do gestor. Tendo em vista sua importância, é possível dizer até que é algo bem fácil, devendo ser tratado como prioridade ao longo do expediente de trabalho. O mais comum é que o registro seja feito em planilhas eletrônicas ou sistemas financeiros especializados. Em alguns casos, é feito em cadernos de anotação, o que não é indicado, em vista da baixa praticidade e segurança. Adiante, pontuamos o passo a passo. Construa seu plano de contas de recebimento O primeiro passo é a construção do plano de contas de recebimento. Ele basicamente explica suas principais fontes de receita, de modo que o lançamento futuro fique mais bem padronizado. Sem um padrão prévio, o registro fica confuso. Comece definindo seus diferentes tipos de recebimento, que geralmente são: receita com serviço; receita com produto; receita não operacional. Depois, ramifique essas receitas em subreceitas, que são itens mais específicos e fáceis de analisar. A receita com produto, por exemplo, pode vir do item A, B, C ou D. O mesmo ocorre com o serviço, que pode ser proveniente da entrega E, F ou G. Receitas não operacionais referem-se às entradas que não estão ligadas às vendas, como novos aportes societários, ganhos com investimentos ou empréstimo bancário. Ao concluir seu plano de contas, você terá uma estrutura de receitas e subreceitas capaz de nortear o lançamento futuro da sua entrada de caixa. Caso necessário, seu plano de contas pode ser ampliado ou atualizado a qualquer momento. Construa seu plano de contas para pagamento Agora, é hora de criar o plano de contas para pagamento. Esse plano resume suas saídas de caixa, de modo que todo gasto seja registrado seguindo um padrão. Novamente, é muito útil adotar uma estrutura de conta e subconta. Comece definindo seus diferentes tipos de pagamento, por exemplo: desembolso com bem; desembolso com serviço de manutenção; desembolso com salário; desembolso não operacional. Esses desembolsos podem ser ramificados. A saída de caixa com manutenção, por exemplo, pode ser subdividida em serviço A, B ou C. Já o desembolso com salário, pago ao empregado X, Y ou Z. Os tipos contas e subcontas variam muito de acordo com o modelo do negócio. Desembolsos não operacionais referem-se às saídas que não estão ligadas às operações, como a distribuição de dividendos, o pagamento de juros ou prejuízos com investimentos. Uma dica importante é priorizar a funcionalidade do seu plano de contas (de receita ou pagamentos). Concentre-se em descrições fáceis de lembrar e lançar. Se o plano ficar difícil demais, pode não ser bem seguido ou tornar o controle do fluxo muito demorado. Registre diariamente tudo o que entra e sai do caixa O terceiro passo é muito mais prático. Seu objetivo é registrar tudo o que entra e sai do caixa do empreendimento, de modo que o saldo em caixa (recursos financeiros disponíveis) fique sempre atualizado. Isso é essencial para o controle financeiro. O lançamento de uma operação (de recebimento ou pagamento) deve contar com: data da operação (DD/MM/AAAA); valor da operação (geralmente em R$); definição de categoria e subcategoria. Você também pode investir em informações mais específicas, de modo que, lá na frente, tenha dados mais minuciosos para avaliar sua movimentação de caixa. No caso do desembolso, por exemplo, você também pode registrar o nome do fornecedor que está sendo pago. Além disso, pode registrar a forma de pagamento (cartão, cheque etc.) e o prazo combinado. O mesmo vale para o registro das receitas. É crucial que o registro torne-se parte da sua rotina de trabalho. Quando o lançamento de contas se acumula, fica muito mais difícil, demorado e propenso a eventuais erros. Isso significa que tanto o gestor quanto a empresa acabam sendo prejudicados. Avalie se seus números estão corretos Mesmo que você se dedique diariamente ao lançamento das contas, com o tempo, é possível que existam algumas discrepâncias com relação aos números do seu controle e ao que a empresa efetivamente tem em caixa. Isso é um problema. Seu controle de caixa e seu caixa real devem apresentar o mesmo saldo final. Se isso não ocorre, é sinal de que algo está errado. Algumas possibilidades, são: você deixou de realizar algum lançamento; um dos lançamentos foi feito de modo errado; alguma conta-caixa está sendo desconsiderada; alguém perdeu (ou, pior, desviou) dinheiro. Essa discrepância nos números pode gerar muitos problemas. O prejuízo financeiro à empresa é um dos principais, assim como a insegurança da administração financeira e a dificuldade na construção dos relatórios contábeis. Para evitar tal discrepância, ao final de cada dia, avalie se o saldo apresentado no seu controle financeiro e o caixa estão batendo. Se não, verifique onde está o erro e corrija isso imediatamente. Assim, você terá um controle preciso. Aplique estrategicamente seus dados Ao cumprir os passos anteriores, você já está realizando o controle do fluxo de caixa (e isso é ótimo. Parabéns!). Agora, é o momento de encarar o assunto como algo estratégico e utilizar as informações do caixa para tomar melhores decisões. Ao construir um bom controle, você terá dados robustos sobre sua operação. Utilize esses dados para análises e projeções financeiras. Algumas possibilidades são: identificação das principais fontes de receita; identificação das principais fontes de despesa; análise das formas de pagamento; diagnóstico dos períodos de maior (e menor) geração de caixa; análise da necessidade de caixa futuro. Nesse sentido, o último passo é transformar seus dados de movimentação do caixa em informações capazes de melhorar sua gestão, gerar insights para o futuro e potencializar a análise dos cenários competitivos. Assim, você pode ampliar seus resultados. Veja os benefícios ligados ao fluxo de caixa Ao ausência de um controle do fluxo de caixa é um problema. Ninguém sabe exatamente como anda a saúde financeira da empresa, para onde o dinheiro está indo e de onde ele está vindo. Isso implica insegurança e uma série de prejuízos subsequentes. Por outro lado, o correto controle pode beneficiar a empresa, seus sócios e outras partes interessadas no negócio. Torna-se possível emitir relatórios contábeis, realizar análises do financeiro e projetar cenários. Adiante, pontuamos alguns dos principais benefícios. Potencializa o controle financeiro O controle financeiro é algo delicado. Sua ausência pode resultar em prejuízos ao negócio, além de desconfiança por parte dos sócios e até conflitos internos. O primeiro benefício da movimentação, então, está na melhoria dos padrões de registro do dinheiro. Subsidia relatórios financeiros robustos Outra vantagem é que o fluxo de caixa subsidia vários relatórios, como o demonstrativo de resultados do exercício e o balanço patrimonial, além de relatórios personalizados para a área financeira. Assim, o gestor pode ter uma visão mais profunda do empreendimento. Facilita a projeção de cenários Ao monitorar o caixa, fica mais fácil identificar padrões do fluxo de dinheiro ao longo do tempo. Desse modo, o gestor pode projetar as entradas e saídas do mês seguinte, além de preparar o seu caixa (o que é chamado de orçamento de caixa) para determinados eventos. Agora você está por dentro do assunto e sabe o que é fluxo de caixa. Lembre-se que o adequado controle depende da construção do plano de contas, do compromisso diário com o lançamento das entradas e saídas financeiras e da análise do saldo em caixa. É possível, ainda, utilizar os dados da movimentações para melhorar sua estratégia competitiva. Agora que você entende as premissas do fluxo de caixa, que tal aprofundar seu conhecimento? Baixe nosso guia completo para organização do fluxo de caixa para ampliar seu conhecimento, refinar suas práticas de controle e projeção do caixa.
O Sebrae preparou uma nova forma de trazer soluções para gerar inovação e crescimento para o seu negócio. Confira aqui a solução do Instituto Rio Moda e veja o que ela pode oferecer para a sua empresa. Webinários de Moda/Vestuário Se você é um micro ou pequeno empresário da área de moda / vestuário, vem dar uma olhada no que trouxemos para te mostrar! Os webinários de moda / vestuário promovidos pelo Instituto Rio Moda têm o intuito de capacitar os empresários da área levando como base o estímulo à visão crítica do aprendizado conceitual X a prática do dia a dia. Tudo isso é feito ressaltando o processo de autodesenvolvimento como uma alternativa para os crescimentos pessoal e profissional. Para a realização dos webinários, disponibilizamos de profissionais especializados por tema que assumem o comportamento de palestrantes mentores e mediadores em busca do atingimento dos melhores resultados. Abaixo você vai ver uma sugestão de 10 temas cobertos por uma sequência de 10 webinários. Mas não se preocupe! Caso precise de alguma adaptação, podemos conversar e identificar a melhor proposta para você! 1. Custos, preço, qualidade e valor em moda 2. E-commerce de moda 3. Estratégia e processos sustentáveis em moda 4. Estratégias digitais para vender mais online 5. Gestão de relacionamento com clientes de moda 6. Marketing para negócios de moda 7. Planejamento ágil para empresas de moda 8. Planejamento financeiro para negócios de moda 9. Upcycling como processo criativo 10. Visual merchandising: planejamento e gestão E quanto custa para participar? Preço para a venda avulsa do pacote de 10 webinários: R$190,00 por participante, com um mínimo de 100 participantes. Preço de venda do pacote de 10 webinários in-company: R$15.000,00 para até 100 participantes de uma empresa ou consórcio de empresas.
Capacitação e Mentoria Empresariais Via de regra, todo empresário deseja aumentar as receitas do seu negócio, especialmente quando elas não vêm evoluindo ao longo dos últimos anos ou mesmo quando estão caindo (o que é pior!) em função de flutuações mercadológicas (crises, entrada de novos concorrentes, sazonalidades etc.) ou de outros fatores. Uma das maneiras de se reverter essa situação e de alcançar os resultados financeiros desejados é por meio da diversificação das fontes de receitas. Porém, o caminho e o método nem sempre estão claros diante do cenário atual de mercado ou mesmo da realidade do(s) sócio(s)-gestor(es). Pensando nisso, a BR Management Consultoria desenvolveu uma solução EXCLUSIVA capaz de munir o empresário com as informações necessárias para enxergar com clareza o momento do seu negócio e encontrar as soluções necessárias. Esta solução, amplamente testada e validada no mercado junto a empresários dos mais diversos setores/segmentos/portes empresariais, permitirá aos seus participantes não somente a diversificação das fontes de receitas em si, como também: Ampliação da visão de negócio pelo empresário; Eventual ampliação dos canais de atração de clientes; Ampliação do portfólio de produtos e/ou de serviços; Elevação das receitas gerais da empresa; e Elevação da rentabilidade do negócio. Para tanto, serão cumpridas as seguintes etapas: ETAPA 1 - Pré-diagnóstico financeiro (online) Na 1ª etapa, será disponibilizado um formulário eletrônico de pré-diagnóstico financeiro, com o objetivo de identificar as fontes de receitas atuais da empresa. ETAPA 2 - Capacitação (Oficina online ou presencial) Em seguida, será realizada uma Capacitação sob o formato de uma Oficina de Trabalho de aproximadamente 4h na qual serão abordados os seguintes assuntos: Tipos de fontes de receitas; CANVAS e mapa da diversificação de receitas; Coaching de grupo; Matriz da viabilidade de implementação; Plano de ações. ETAPA 3 - Mentoria Individual Nesta fase, o empresário terá uma sessão de Mentoria com um dos membros da equipe da BR Management (por aproximadamente 1h30min) que auxiliará na validação do seu plano de ações relacionadas. Portanto, se você é empresário e deseja diversificar para aumentar as receitas e a rentabilidade do seu negócio, clique agora mesmo no botão abaixo e solicite uma proposta do SEBRAE/PE para a solução Oficina de Diversificação das Receitas do Seu Negócio.
A emissão de nota fiscal em meio eletrônico já é algo muito conhecido pela maioria dos empresários. No entanto, muitos ainda têm dúvidas sobre a forma correta de fazer isso e, até mesmo, quanto à obrigatoriedade. Pensando na importância do assunto, nós resolvemos escrever este artigo. Nele, mostraremos tudo sobre o processo. Continue lendo! O que são notas fiscais e para que servem? As notas fiscais são documentos legais que servem para comprovar a transação de uma mercadoria entre clientes e fornecedores ou, até mesmo, de um estabelecimento para outro, dentro da mesma empresa. Elas também são utilizadas na prestação de serviços para comprovar a ocorrência de um faturamento e uma relação de obrigações e direitos entre duas partes. Qual a importância das notas fiscais? A emissão de nota fiscal é importante para proporcionar validade jurídica clara e incontestável a uma compra ou prestação de serviços. Quando uma empresa emite um documento fiscal, ela adquire o direito de receber pelos itens comercializados, além de gerar a obrigação de fornecer tais produtos e serviços. Elas também acionam os entes de fiscalização, demonstrando que ocorreu a entrada de receita, que será objeto de apuração tributária no momento oportuno. A falta desse tipo de documento coloca a empresa em uma posição de ilegalidade perante suas obrigações, abrindo margem para as devidas punições provenientes dos órgãos de fiscalização. Quais são os principais modelos? Existem alguns modelos de nota fiscal que você precisa conhecer antes de fazer a emissão. A mais comum é a Nota Fiscal eletrônica (NF-e). Além desse, temos o Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e). Na parte dos serviços, existe a Nota Fiscal eletrônica de Serviço (NFS-e) e, por fim, o último documento digital que foi criado foi a Nota Fiscal ao Consumidor eletrônica (NFC-e). Como fazer a emissão de nota fiscal? O processo de emissão de nota fiscal é muito simples. Explicaremos ele em formato de tópicos: inicialmente, acesse o seu software de emissão ou o site da Prefeitura, no caso dos serviços; verifique o modelo de nota fiscal que emitirá; insira os dados do seu cliente; insira as informações dos produtos ou serviços constantes na nota; tenha atenção aos códigos, como CFOP, entre outros; transmita a nota fiscal por meio do certificado digital e imprima o documento. O MEI é obrigado a emitir nota fiscal? A obrigatoriedade da emissão de nota fiscal por parte do MEI gera muita dúvida, entretanto, o entendimento é muito simples. Esse tipo de empresa não será obrigado a emitir nota quando o consumidor final de seus produtos ou serviços for uma pessoa física. Por outro lado, quando a sua atividade é fornecida para uma outra empresa, a respectiva nota fiscal será exigida. Entretanto, é preciso ficar atento à legislação de cada estado, pois podem haver exigências diferentes entre eles. Por fim, além de saber como funciona a emissão de nota fiscal, é fundamental que o gestor tenha em mente a importância desse tipo de documento e, principalmente, fique atento às mudanças na legislação, para que a sua empresa siga todas as regras e exigências que esse tipo de processo requer. Gostou destas dicas? Que tal compartilhar o artigo em suas redes sociais? Dessa forma, mais pessoas terão acesso a esse conhecimento tão valioso.
Criar uma empresa bem-sucedida depende de várias coisas, por exemplo, a precificação de produtos inteligente. Quando o preço é baixo demais, pode afetar a margem de lucro do negócio. Por outro lado, se for alto, prejudica a venda. Então, é preciso encontrar o ponto ideal. Ele depende de algumas coisas, como os custos envolvidos, a percepção de valor dos clientes e o preço praticado pelos concorrentes. Também é possível trabalhar com cálculos mais avançados, como o markup, que é aplicado sobre o custo do produto. Nos tópicos seguintes, ganhamos profundidade no assunto. Explicamos mais claramente os benefícios da precificação de produtos e apresentamos 5 dicas úteis aos negócios. Acompanhe até o final para saber mais! Os principais motivos para investir em formação de preços Se você vende seus produtos sem um sistema para formação de preços, corre dois principais riscos: i) ele ficar mais caro que o ideal e desestimular seus compradores; ii) ele ficar muito barato e sua empresa deixar "dinheiro na mesa", ou mesmo ter prejuízo. Ainda mais importante é notar que, se o problema da formação de preço durar por muito tempo, a empresa pode comprometer sua saúde e sobrevivência. Não será possível mantê-la no mercado, seja porque não consegue vender bem, seja por gerar lucro a partir das suas vendas. Tendo isso em vista, é preciso estudar sobre formação de preços e aplicar suas melhores práticas. Se isso é feito com seriedade e consistência, o empreendimento pode contar com uma série de vantagens. Pontuamos as principais, nos tópicos seguintes. Possibilita uma melhor margem para negociação com consumidores Não é incomum que clientes queiram negociar preço. O problema é que, se o preço não é bem construído, suas margens podem estar baixas, e até pequenos descontos podem gerar prejuízo. Assim, a formação de preço resulta em mais margem e segurança para negociar. Facilita a criação de promoções ou condições especiais de venda Por vezes, para vender, é preciso criar promoções ou novas ofertas, como um parcelamento mais longo. Sem conhecer bastante a composição do preço, é difícil avaliar se a estratégia é realmente viável ou se pode acentuar os prejuízos. Por outro lado, ao conhecer seus preços, é possível criar promoções mais certeiras e atraentes, capazes de agregar valor ao negócio. Potencializa o lucro líquido do empreendimento Uma métrica financeira crucial é o lucro líquido. Quanto mais alto ele for, melhor. Um preço bem definido pode resultar em mais lucro ao negócio, afinal, antecipa todos os custos e as despesas, bem como a margem líquida desejada. Assim, o empreendimento se torna mais saudável. Esses são apenas alguns dos benefícios, mas existem vários outros. É possível, até mesmo, pensar em um efeito cascata, pois, na medida em que o negócio se torna mais lucrativo e hábil na negociação, consegue aplicar sua competitividade e participação no mercado. As 5 melhores práticas para otimizar sua formação de preços A formação de preços é um processo que exige estudo e dedicação. Não basta dizer isto vale R$ 27,95. É preciso entender a composição do preço, a estratégia do seu negócio e a margem líquida por trás de cada produto. Em outras palavras, é fundamental que se tenha mais profundidade. Em essência, a formação de preços depende de três principais coisas: seus clientes, seus custos e seus competidores. Analisá-las é 2/3 do caminho. Mas também é imprescindível entender a estratégia do seu empreendimento e como o preço se encaixa nela, entre outras coisas. Algo importante é compreender que formação de preço não é algo complexo. Mesmo as técnicas mais avançadas lidam apenas com as quatro operações básicas (adição, subtração, multiplicação e divisão). Portanto, você não deve ter medo. Veja nossas 5 dicas, agora. 1. Conheça os custos e as despesas envolvidos Para vender qualquer produto, você tem custos e despesas. São itens necessários à aquisição ou manutenção do produto no seu estabelecimento, até que ele seja vendido para o cliente final. Ao entender esses itens, fica mais fácil formular seu preço de venda. Todo gasto necessário à aquisição ou produção do item vendido é chamado de custo. Sendo assim, é algo que está diretamente ligado ao seu produto. Sem ele, o produto não existiria. O valor pago ao seu fornecedor é o melhor e mais simples exemplo de custo. Você também tem despesas. São gastos indiretos, mas necessários à comercialização ou manutenção do seu produto. Despesas com marketing, vendas e cumprimentos legais são bons exemplos. Se você considera os custos e não as despesas, pode ter problemas. Portanto, pegue um dos seus produtos — qualquer um, apenas como exemplo — e avalie duas coisas: quais custos estão diretamente ligados a ele? E mais: quais despesas são necessárias para mantê-lo, vendê-lo e/ou distribuí-lo? É um bom ponto de partida. 2. Conheça a percepção de valor dos seus clientes Uma coisa muito importante é a percepção de valor do cliente. Em essência, é o quanto o consumidor acha que o seu produto vale e está disposto a pagar. Se o seu preço não estiver dentro da percepção de valor do comprador, ele dificilmente será vendido. Há muitas formas de avaliar essa percepção. A mais simples é literalmente perguntar o quanto seus clientes estão dispostos a pagar. Outra opção é verificar como a variação dos preços aumenta ou diminui a demanda dos clientes pelo seu produto, em certo período. Algo importante é entender que você pode usar essa percepção a seu favor e fazer com que seus clientes se disponibilizem a pagar um pouco a mais. Uma marca premium, uma embalagem atraente e um atendimento personalizado elevam a noção de valor. 3. Avalie se sua estratégia é de margem ou giro A diferença entre o custo do seu produto e o preço de venda é chamada de margem. Sendo assim, se você compra algo por R$50,00 e vende por R$100,00, tem uma margem de 50%. O ponto é: qual é a margem ideal? Quanto maior, melhor? Isso depende muito da sua estratégia. Algumas empresas ganham na margem. Ou seja, elas conseguem obter uma margem muito alta na venda de cada produto, mesmo que isso signifique vender com pouca frequência. As joalherias funcionam assim, e as concessionárias também. O ganho está na margem. Outras empresas ganham no giro do produto (frequência de venda). Elas trabalham com uma margem muito apertada, mas vendem com muita frequência e ganham no acumulado. Bons exemplos são postos de combustível e redes de supermercado. O ganho está no giro. Avalie qual é a melhor alternativa para a sua empresa — a margem, o giro ou um misto dos dois (um meio-termo). Isso certamente vai influenciar o preço do seu produto, seja tornando-o maior ou menor. É preciso ter clareza sobre onde está seu ganho: na margem ou no giro. 4. Conheça seus principais competidores Outra dica importante é: conheça seus competidores. Em geral, tanto sua estratégia (margem ou giro) quanto a percepção de valor dos seus clientes dependem da forma como seus competidores atuam no mercado. Por isso, é muito importante conhecê-los. Seus principais competidores têm fundamentos semelhantes aos da sua empresa. Ou seja, são mais ou menos homogêneos em termos de tamanho, público-alvo e raio de atuação. Por exemplo, se você possui um mercadinho de bairro, seus principais competidores são outros mercadinhos, e não os supermercados. Avalie, então, qual é o preço praticado por competidores com fundamentos iguais aos da sua empresa. Os produtos são mais caros ou mais baratos? Costumam entrar em promoção ou ficam sempre naquele preço? Assim, você terá uma boa base para decidir sobre preços. 5. Avalie a sensibilidade dos seus clientes ao preço Já falamos da percepção de valor do cliente e agora vamos tratar da sensibilidade aos preços. Alguns segmentos de consumidores são mais sensíveis aos preços que outros. Então, se sua empresa aumenta o preço de venda, a intenção de compra cai significativamente. O mercado de remédios, por exemplo, costuma ser pouco sensível. Ainda que o preço do seu produto cresça, a demanda se manterá praticamente a mesma — pois as pessoas precisam medicar-se. O mercado de carne bovina, por sua vez, tem uma elasticidade maior. Se o preço da carne de boi cresce, os clientes ligeiramente recorrem a outro tipo de proteína animal. Então, ao precificar seu produto, avalie o grau de sensibilidade dos clientes ao preço. Isso será útil para futuros reajustes ou para praticar preços um pouco mais distorcidos da média do mercado. Se a sensibilidade é alta, sua precificação deve ser ainda mais perspicaz. A precificação de produtos com o markup divisor Uma técnica um pouco mais avançada é o markup. É basicamente um índice divisor aplicado ao custo do produto para definir o preço ideal de venda. Ao encontrar o markup, a definição de preço torna-se mais simplificada, padrão e replicável. A fórmula do markup é: Markup = ((PV - DT - LD) / 100) onde: PV = preço de venda (em %); DT = despesas totais (em %); LD = lucro desejado (em %). Ou seja, seu markup é igual ao preço da venda (que é sempre 100%) menos a despesa total do produto vendido, menos o lucro desejado, e tudo isso dividido por 100. O resultado dessa fórmula será um índice divisor, chamado markup. Para ficar mais fácil: imagine que está precificando uma camisa. Ela custa R$ 55,00. Seu preço de venda é 100% (como explicado, sempre será 100%), as despesas (com aluguel, mão de obra etc.) representam 35% do preço, e o lucro líquido desejado é de 15%. Logo: markup = ((100 - 35 - 15)/100) = 0,5 Então, basta dividir o custo da sua camisa pelo markup (sendo assim, R$ 55,00/0,5) para encontrar o preço ideal de venda, que, nesse caso, é R$ 110,00. Se despesas e lucro forem os mesmos para os demais produtos que você vende, basta aplicar o mesmo índice markup. Veja que agora você está por dentro do assunto. Lembre-se de que a precificação de produtos é algo crucial para a saúde da empresa, manutenção de boas margens e negociação com clientes. Então, avalie a percepção de valor dos seus clientes, os custos envolvidos e o que é praticado pelos demais competidores, entre outras coisas. Somente depois disso, defina seu preço de venda. Gostou do nosso artigo e as informações foram válidas para você? Aproveite para assinar nossa newsletter e receber as novidades diretamente em seu e-mail!
O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou em 16 de março medidas para facilitar a negociação de dívidas bancárias ao afrouxar requerimentos que devem ser cumpridos pelas instituições financeiras, numa resposta aos potenciais impactos do coronavírus sobre a economia brasileira.Os bancos não precisam aumentar o provisionamento no caso de repactuação de operações de crédito realizadas no próximos seis meses. A estimativa é de que a medida vá beneficiar cerca de R$ 3,2 trilhões em crédito.Além disso, o governo ampliou a folga de capital do sistema financeiro nacional em R$ 56 bilhões, permitindo que a capacidade de crédito seja elevada em cerca de R$ 637 bilhões, de forma a dar espaço às renegociações.A ampliação da folga de capital foi feita por meio da redução do Adicional de Conservação de Capital Principal (ACPConservação) que as instituições financeiras precisam cumprir. A taxa caiu de 2,5% para 1,25%, pelo prazo de um ano. Depois desse período, a tarifa será gradualmente restabelecida até 31 de março de 2022.As medidas do CMN somam-se à decisão recente do Banco Central (BC)de reduzir a alíquota do recolhimento compulsório sobre recursos a prazo e de ajustar uma regra de exigência de liquidez das instituições, medidas anunciadas em 20 de fevereiro. Com essa iniciativa do BC, estimava-se injetar R$ 135 bilhões, destinados a crédito, na economia a partir de março.A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou que os cinco maiores bancos do Brasil anunciaram a possibilidade de prorrogar as dívidas de seus clientes pessoa física e micro e pequenas empresas por 60 dias.A medida se aplica aos contratos de crédito vigentes com o pagamento em dia, e cada entidade vai definir, a partir de critérios próprios, quais empréstimos poderão ser negociados. É importante lembrar que a prorrogação não é automática (é preciso fazer o pedido no banco) e que não vale para dívidas de cartão de crédito ou cheque especial, boletos de consumo geral (água, luz, telefone) e tributos.A seguir, separamos outras medidas que as instituições financeiras estão adotando para segurar a crise, confira. Caixa Econômica Federal A entidade vai destinar R$ 30 bilhões para comprar de bancos médios as carteiras de crédito consignado e de financiamento de carro, caso essas instituições passem por dificuldades. Também serão liberados R$ 40 bilhões para capital de giro, principalmente para empresas do setor imobiliário, além de R$ 5 bilhões para o crédito agrícola. Itaú A prorrogação das dívidas pelo prazo de 60 dias é possível mediante a assinatura do Itaú Crédito Sob Medida, que permite a alteração da data original. Quem já contratou o produto também pode renegociar o vencimento da sua próxima parcela, optando por pagá-la 60 dias depois da data originalmente acordada. A prorrogação por dois meses também vale para financiamento de imóvel ou veículo. Durante este período, será mantida a mesma taxa de juros, sem a cobrança de multa. Além disso, com a redução da taxa Selic para 3,75%, as tarifas de juros do banco serão reduzidas para clientes pessoa física e jurídica, repassando o corte de 0,5 ponto percentual para as suas linhas de crédito. Santander O Santander ampliou em 10% o limite do cartão de crédito de todos os clientes adimplentes. Em relação à prorrogação do vencimento de parcelas de contratos de crédito por até 60 dias, essa opção abrangerá algumas linhas de crédito pessoal, preventivo, direto ao consumidor (CDC) e imobiliário. Bradesco Com a redução da taxa Selic para 3,75%, as tarifas de juros do banco serão reduzidas para clientes pessoa física e jurídica, repassando o corte de 0,5 ponto percentual para as suas linhas de crédito. Banco do Brasil O banco dispõe de R$ 100 bilhões para empréstimos a pessoas físicas, empresas e o agronegócio. Também há recursos para compra de suprimentos e outros investimentos na área de saúde, eficiência energética, infraestrutura e viária, educação e saneamento para prefeituras municipais e governos estaduais. Do total, R$ 24 bilhões são destinados a pessoas físicas, R$ 48 bilhões para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para administrações públicas municipais e estaduais. Os recursos vão reforçar as linhas de financiamento já existentes, principalmente as voltadas para crédito pessoal e capital de giro. No caso dos estados e municípios, é necessário que tenham limite de crédito no Banco do Brasil e atendam as condições legais previstas pelo Tesouro Nacional. Banco do Nordeste O Banco do Nordeste anunciou liberar até R$ 1,5 bilhão de crédito para empresas entre abril e setembro. E, para simplificar o acesso ao crédito, especialmente para clientes não rurais, o banco também está elevando de R$ 50 mil para R$ 100 mil o valor das contratações sem a obrigatoriedade de vinculação de garantias reais. Para o setor rural, será conferida priorização no atendimento às operações de crédito de custeio, considerando o calendário agrícola da região, e serão disponibilizados R$ 4,4 bilhões entre abril e setembro. Há ainda outras medidas sendo adotadas: diminuição das tarifas cobradas, de acordo com o porte dos clientes; para microempreendedores urbanos, ampliação do prazo médio de cinco para sete meses e antecipação das renovações de operações a vencer entre abril e junho; e carência de até 60 dias para crédito pessoal. Desenvolve São Paulo Vai disponibilizar R$ 200 milhões para capital de giro, com taxa de juros reduzida de 1,43% para 1,20% ao mês. O prazo de financiamento cresce de 36 para 42 meses, com carência de noves meses, contra os três meses antes da pandemia. Sicredi A cooperativa vai prorrogar por 60 dias as parcelas de crédito em dia de qualquer associado pessoa física ou jurídica. Para o setor do turismo, que terá representativa perda de receita com a diminuição do movimento econômico, a cooperativa lançou duas ações de crédito emergenciais, com destaque para a carência de nove meses: uma linha de renegociação de créditos ativos e uma linha de capital de giro com até 48 meses de prazo.
O capital de giro é um dos fatores que mais afetam o dia a dia dos pequenos negócios, já que ele ajuda a manter a saúde financeira da empresa. É com ele que o empreendedor repõem seus estoques, garante dinheiro em caixa quando as vendas são feitas a prazo e o pagamento de fornecedores, entre outras despesas. Como em todos os negócios, é preciso um bom planejamento, detalhando gastos a curto e longo prazo e possíveis entrada de recursos. O controle financeiro de uma empresa representa o primeiro estágio para a gestão do capital de giro. Nas micro e pequenas empresas, quando se consegue administrar essa prática de maneira eficiente resolve-se, basicamente, a maioria dos problemas de natureza financeira. Segundo o especialista em finanças do Sebrae, Hugo Roth, é preciso ficar atento aos prazos tanto para receber de clientes quanto para pagar fornecedores. Além disso, um dos fatores importantes a se considerar é a gestão do estoque. “Tem que ser eficiente para não deixar a prateleira cheia em excesso, e faltar recurso para as demais contas da empresa”, observa. E para que isso aconteça, o empreendedor deve respeitar a sazonalidade, ou seja, em épocas de menor movimento, é melhor reduzir o estoque, e em épocas de maior movimento, aumentar o estoque. Confira as cinco dicas preparadas pelo Sebrae. Saiba negociar com fornecedores e clientes Em relação aos fornecedores, procure as formas de pagamento mais confortáveis, com um aumento de prazo ou, se à vista o preço ficar mais barato, verifique se esse desconto cabe no seu planejamento de capital de giro. No relacionamento com os clientes, tente sempre que possível reduzir os prazos de pagamento, incentivando o pagamento em dinheiro ou débito quando possível. Identifique e corte gastos Descubra custos que podem ser diminuídos e faça o que for necessário para cortá-los. Lembre-se, gastos são igual a unha, podem ser cortados sempre. Fique atento ao fluxo de caixa para manter as finanças em dia. Não é raro que empresas fechem as portas pela má administração do capital de giro. Tenha muita disciplina Quando usar recursos da empresa para cobrir alguma despesa pessoal, anote e acompanhe o quanto você está retirando da empresa. Não deixe que as retiradas superem o seu pró-labore, pois isso pode gerar um profundo desequilíbrio financeiro. Seja vigilante com o seu controle financeiro. Acompanhe de perto o seu estoque Muitas vezes, para aproveitar algum desconto, você pode acabar comprando mais do que precisa, e compromete o seu capital de giro. Acompanhe o seu estoque para ter um nível adequado de produtos, balanceando com as compras para encontrar a melhor proposta do fornecedor. Não deixe que o dinheiro do caixa acabe nas compras de estoque e você precise fazer promoção para se desfazer de tudo. Cuidado com empréstimos Se a sua empresa precisa pagar fornecedores e não tem dinheiro em caixa, o empréstimo é uma alternativa. Contudo, aqui entra novamente o planejamento. Não procure esse serviço se você não possui um plano para quitá-lo. Pesquise os menores juros do mercado e não faça dessa alternativa um hábito. Corrija os procedimentos de compra e venda para conseguir ficar no azul com seu capital de giro, sem precisar recorrer a meios que podem comprometer sua margem e reduzir os lucros da sua empresa. Fonte: Sebrae Nacional