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Dois a cada três brasileiros querem abrir o próprio negócio. É o que aponta uma pesquisa feita pela MindMiners. O empreendedorismo é visto como uma possibilidade para conquistar a desejada liberdade financeira, gerenciar o próprio tempo e ter autonomia para tomar decisões. Para quem está começando, ter o capital necessário para dar os primeiros passos e conduzir um empreendimento com estabilidade é um desafio. Mesmo sem grandes investimentos, é preciso pensar a longo prazo e já se precaver. Logo, fazer um empréstimo para abrir um negócio próprio torna-se uma ótima solução, já que é uma verba imediata. Pensando nisso, preparamos um artigo especial, que vai explicar tudo o que você precisa saber para fazer o seu empréstimo. Acompanhe! O que é preciso para fazer um empréstimo Seja você uma pessoa física, seja você uma pessoa jurídica, existem no mercado algumas opções para fazer um empréstimo para abrir seu negócio. A grande diferença é que, no caso de uma conta comercial, com um CNPJ, as linhas de crédito são melhores para pequenas e microempresas. Isso porque as instituições financeiras concedem, em grande parte dos casos, três possibilidades a mais: empréstimo a partir do capital de giro; microcrédito; on-line. Todas as três modalidades oferecem juros menores e melhores condições de pagamento Já para a pessoa física, profissionais autônomos que utilizam um CPF, as opções mais comuns são empréstimo consignado, pessoal e com garantia. Não são modalidades ruins, mas são limitadas em alguns aspectos. No próximo tópico, explicaremos mais sobre essas diferenças. Em ambos os casos, pessoa física ou jurídica, para fazer o pedido ao banco, o processo varia de empresa para empresa. No entanto, os requisitos e a documentação necessária costumam ser os mesmos: ter entre 18 e 79 anos; residir no Brasil ou ser brasileiro; apresentar CPF e RG; apresentar comprovante de renda e de residência; não possuir restrições de crédito; ter bom histórico de pagamento. Como escolher o melhor empréstimo Cada uma das opções para conseguir créditos traz pontos positivos e negativos. Avalie atentamente antes de decidir. O empréstimo consignado, por exemplo, tem as menores taxas do mercado e um prazo de até 72 meses para quitação. Em contraponto, não está disponível para todas as pessoas. O empréstimo pessoal não requer tantos cuidados e comprovações como o empresarial. É acessível e fácil de ser aprovado. Porém, cobra taxas de juros mais altas que as outras modalidades. Já o empréstimo por garantia é um dos favoritos. Com uma garantia, como um carro ou um imóvel, você tem acesso a juros baixos, com até 240 meses (20 anos) para pagar. Contudo, é preciso ter algum bem associado. O microcrédito é ótimo para quem está começando seu negócio. Pode ser pedido por pessoas jurídicas formalizadas ou não, sendo concedido por instituições financeiras conveniadas. Os juros são baixos, entretanto, você só tem 24 meses para pagar. Existem outras opções além dessas citadas. Como dito, é preciso analisar cada caso para escolher de forma inteligente. O que saber antes de fazer um empréstimo Simplifique seu negócio e tenha claro suas metas e objetivos antes de tomar qualquer decisão. No primeiro caso, a complexidade pode dificultar a compreensão sobre suas reais necessidades. Já no segundo, a partir do momento em que você sabe aonde quer chegar, fica mais fácil traçar um caminho e encontrar ferramentas para alcançar seu destino. Fazer um empréstimo é uma ótima oportunidade de impulsionar seu negócio. Em contraponto, é preciso ter cuidado para evitar problemas futuros, como pagar taxas desproporcionais, dívida final muito cara, aumento de despesas etc. Logo, é fundamental analisar a viabilidade e se planejar. Considerando tudo isso e pensando nos problemas mais comuns que encontramos, fizemos um passo a passo com sete pontos para você seguir! Entenda suas necessidades financeiras É preciso compreender em que fase seu empreendimento está. Você já fez o planejamento financeiro? Separou o que é preciso investir agora e o que pode esperar para depois? Considerou como será a entrada de capital nos meses iniciais para não se endividar? Estudou o mercado? Perguntas assim ajudam a compreender a real necessidade do seu negócio, juntamente a que tipo de empréstimo é ideal para o seu caso. Não se esqueça de verificar o valor da parcela e se a mesma se encaixa ao cenário atual da sua empresa. Conheça as formas de crédito Cheque especial, investidores-anjos, empréstimo rotativo, entre outros. Existem inúmeros tipos disponíveis no mercado. Cada um deles tem vantagens e desvantagens, além de, claro, pontos que os tornam mais ou menos atrativos para o negócio. Portanto, antes de pedir seu empréstimo, estude as possibilidades. Só depois, vá atrás de instituições financeiras que oferecem a modalidade escolhida. Uma dica: costuma ser mais fácil conseguir aprovações com instituições nas quais você mantém um bom histórico de relacionamento. Desenvolva um plano de negócio Para acreditar na sua ideia e liberar seu crédito, bancos e investidores necessitam de uma comprovação de que o empreendimento é financeiramente viável. Um plano de negócio bem elaborado cumpre com esse requisito. Nele, apresente os resultados da sua empresa, seus planos de crescimento e investimento, como você pretende pagar as parcelas, entre outras coisas. Para mais, é uma excelente maneira de enxergar seu empreendimento a longo prazo, estando atento a ameaças e oportunidades futuras, além de compreender o que é preciso para chegar aos seus objetivos. Assim sendo, o plano de negócio torna-se uma importante ferramenta para entender as necessidades do seu investimento e o que será preciso para ter lucro. Esteja atento aos fatores de restrição Quanto mais informações você oferece à sua instituição financeira, maiores são as chances de seu pedido ser aceito. Nesse cenário, os fatores de restrição são ainda mais relevantes. Eles nada mais são do que pontos analisados pela organização com o propósito de compreender a viabilidade do seu negócio. Alguns exemplos são: situação legal, capital próprio, histórico de pagamento, se você é sócio ou proprietário de outras empresas etc. Portanto, esteja atento a todos esses fatores. Separe a documentação necessária Como já dito, é possível pedir empréstimo como pessoa física ou jurídica. Em ambos os casos, para acelerar o processo e reduzir a burocracia, esteja com toda a documentação já preparada. Vale lembrar que toda a papelada precisa estar atualizada; alguns, em específico, com até 6 meses no máximo para ser válido. No caso do comprovante de renda, a folha de pagamento de salários dos funcionários e/ou a declaração de imposto de renda são ótimas opções. Verifique, também, se há alguma pendência no seu nome que pode ser um empecilho, como dívidas em atraso ou nome sujo em instituições fiscais. Realize o empréstimo Depois de seguir todos os passos anteriores, chegou a hora de pedir seu empréstimo. Vá até o gerente ou o responsável pela sua solicitação com toda a documentação em mãos, garantias e o plano de negócio. A instituição financeira dará um retorno após realizar todas as análises necessárias e compreender a situação atual do seu empreendimento. Monitore os resultados Mesmo que o empréstimo tenha sido aprovado, é preciso continuar monitorando os dados e acompanhando o desempenho da sua empresa. Investir baseado em informações é uma das melhores posturas para ser eficaz. Quando você compreende todo o cenário presente, passado e futuro do seu empreendimento, além de ser mais fácil tomar decisões de gestão, seus resultados como um todo serão melhores. Por que pedir um empréstimo para abrir um negócio próprio Independentemente do tamanho da empresa, ter um capital a mais, de forma imediata, possibilita otimizar os resultados do empreendimento. O dinheiro do empréstimo pode ajudar a: pagar dívidas; investir em capacitação para os profissionais; comprar maquinaria permanente; automatizar processos; solidificar ideias em execução. Outro ponto positivo é que os juros podem ser descontados do imposto de renda. Para quem está começando agora, desde que feito com o devido cuidado e planejamento, o empréstimo pode ser uma decisão excelente. Começar já com dinheiro no caixa cria inúmeras possibilidades e rompe com limitações. Permite comprar e contratar tudo o que é preciso para já começar e, por fim, cria estabilidade com um caixa para capital de giro, já que traz uma segurança a mais nos meses iniciais. Quais as diferenças entre empréstimo e financiamento É muito comum confundir empréstimo com financiamento. Ainda que, em ambos os casos, você consiga uma verba a mais, seus objetivos são diferentes. No empréstimo, você pode pegar o dinheiro para fazer o que quiser. Pagar contas, investir na sua empresa, nos funcionários, o que for, a decisão é sua. Não está atrelado à compra de nada. Por outro lado, o financiamento é o crédito concedido para um objetivo específico. Ou seja, tem uma finalidade já determinada. Seja para financiar um imóvel ou uma faculdade, seja para comprar um carro, é preciso seguir o que foi combinado. Bancos, financeiras e fintechs são responsáveis por essa transação. Assim como os empréstimos, antes de decidir, é preciso avaliar taxas de juros, a condição do seu negócio. Ao longo deste artigo, nós conversamos sobre como o empréstimo para abrir um negócio próprio pode ser uma estratégia eficiente para impulsionar seu empreendimento. Mas, da mesma forma, é preciso ter cuidado para ter bons resultados. Entenda suas necessidades, conheça as formas de crédito, crie um plano de negócio e esteja atento aos fatores de restrição. Por fim, separe a documentação, realize o empréstimo e monitore. Você já sabe o que é preciso para fazer seu empreendimento ter um fôlego inicial. É hora do próximo passo: controlar suas finanças para fazer tudo isso valer a pena. Deixamos de indicação um artigo sobre controle financeiro que vai ajudar. Confira!
Se você está iniciando ou aperfeiçoando a gestão de um negócio, é crucial saber o que é fluxo de caixa e como monitorá-lo, além de conhecer alguns dos seus benefícios. Assim, você terá competências para adotar as melhores práticas ao longo do expediente. Em resumo, o correto monitoramento do fluxo de caixa gera mais segurança à gestão financeira e previsibilidade quanto às contas futuras. Também subsidia indicadores úteis e uma série de relatórios financeiros (e contábeis) que compõem a rotina de trabalho. Pensando no tema, neste artigo, explicamos exatamente o que é fluxo de caixa, qual é a sua importância e como ele pode ser adotado no trabalho. Continue a leitura. Entenda o que é fluxo de caixa Quando um negócio está em funcionamento, é natural que recursos financeiros sejam movimentados — ao pagar um fornecedor, receber de um cliente ou obter um novo empréstimo. Tudo isso implica na soma de dinheiro (caixa) disponível para a empresa. Tendo isso em vista, fica fácil entender o que significa fluxo de caixa: é exatamente o movimento referente às entradas e saídas de recursos financeiros ao longo do tempo, de modo que a empresa embolse dinheiro e também desembolse para pagar contas. O fluxo de caixa pode ser dividido em três principais tipos, que são: fluxo de caixa operacional — embolsos e desembolsos com a atividade da empresa; fluxo de caixa de financiamento — entradas e saídas ligadas a crédito com terceiros; fluxo de caixa de investimento — movimentações ligadas aos seus proprietários. É preciso destacar que esse fluxo não deve correr sem registro, do contrário, o gestor pode não entender de onde os recursos financeiros estão vindo e para onde estão indo. Torna-se, então, preciso o registro rigoroso da movimentação de caixa. Esse registro também subsidia relatórios financeiros, demonstrativos contábeis, cálculos para análise de viabilidade de novos investimentos, cálculos para entender o valor da empresa (valuation), entre outras coisas. Logo, é algo realmente importante para o trabalho. Conheça o passo a passo para monitorar o fluxo de caixa Felizmente, o registro do fluxo de caixa não é algo difícil, exigindo apenas alguns minutos diários do gestor. Tendo em vista sua importância, é possível dizer até que é algo bem fácil, devendo ser tratado como prioridade ao longo do expediente de trabalho. O mais comum é que o registro seja feito em planilhas eletrônicas ou sistemas financeiros especializados. Em alguns casos, é feito em cadernos de anotação, o que não é indicado, em vista da baixa praticidade e segurança. Adiante, pontuamos o passo a passo. Construa seu plano de contas de recebimento O primeiro passo é a construção do plano de contas de recebimento. Ele basicamente explica suas principais fontes de receita, de modo que o lançamento futuro fique mais bem padronizado. Sem um padrão prévio, o registro fica confuso. Comece definindo seus diferentes tipos de recebimento, que geralmente são: receita com serviço; receita com produto; receita não operacional. Depois, ramifique essas receitas em subreceitas, que são itens mais específicos e fáceis de analisar. A receita com produto, por exemplo, pode vir do item A, B, C ou D. O mesmo ocorre com o serviço, que pode ser proveniente da entrega E, F ou G. Receitas não operacionais referem-se às entradas que não estão ligadas às vendas, como novos aportes societários, ganhos com investimentos ou empréstimo bancário. Ao concluir seu plano de contas, você terá uma estrutura de receitas e subreceitas capaz de nortear o lançamento futuro da sua entrada de caixa. Caso necessário, seu plano de contas pode ser ampliado ou atualizado a qualquer momento. Construa seu plano de contas para pagamento Agora, é hora de criar o plano de contas para pagamento. Esse plano resume suas saídas de caixa, de modo que todo gasto seja registrado seguindo um padrão. Novamente, é muito útil adotar uma estrutura de conta e subconta. Comece definindo seus diferentes tipos de pagamento, por exemplo: desembolso com bem; desembolso com serviço de manutenção; desembolso com salário; desembolso não operacional. Esses desembolsos podem ser ramificados. A saída de caixa com manutenção, por exemplo, pode ser subdividida em serviço A, B ou C. Já o desembolso com salário, pago ao empregado X, Y ou Z. Os tipos contas e subcontas variam muito de acordo com o modelo do negócio. Desembolsos não operacionais referem-se às saídas que não estão ligadas às operações, como a distribuição de dividendos, o pagamento de juros ou prejuízos com investimentos. Uma dica importante é priorizar a funcionalidade do seu plano de contas (de receita ou pagamentos). Concentre-se em descrições fáceis de lembrar e lançar. Se o plano ficar difícil demais, pode não ser bem seguido ou tornar o controle do fluxo muito demorado. Registre diariamente tudo o que entra e sai do caixa O terceiro passo é muito mais prático. Seu objetivo é registrar tudo o que entra e sai do caixa do empreendimento, de modo que o saldo em caixa (recursos financeiros disponíveis) fique sempre atualizado. Isso é essencial para o controle financeiro. O lançamento de uma operação (de recebimento ou pagamento) deve contar com: data da operação (DD/MM/AAAA); valor da operação (geralmente em R$); definição de categoria e subcategoria. Você também pode investir em informações mais específicas, de modo que, lá na frente, tenha dados mais minuciosos para avaliar sua movimentação de caixa. No caso do desembolso, por exemplo, você também pode registrar o nome do fornecedor que está sendo pago. Além disso, pode registrar a forma de pagamento (cartão, cheque etc.) e o prazo combinado. O mesmo vale para o registro das receitas. É crucial que o registro torne-se parte da sua rotina de trabalho. Quando o lançamento de contas se acumula, fica muito mais difícil, demorado e propenso a eventuais erros. Isso significa que tanto o gestor quanto a empresa acabam sendo prejudicados. Avalie se seus números estão corretos Mesmo que você se dedique diariamente ao lançamento das contas, com o tempo, é possível que existam algumas discrepâncias com relação aos números do seu controle e ao que a empresa efetivamente tem em caixa. Isso é um problema. Seu controle de caixa e seu caixa real devem apresentar o mesmo saldo final. Se isso não ocorre, é sinal de que algo está errado. Algumas possibilidades, são: você deixou de realizar algum lançamento; um dos lançamentos foi feito de modo errado; alguma conta-caixa está sendo desconsiderada; alguém perdeu (ou, pior, desviou) dinheiro. Essa discrepância nos números pode gerar muitos problemas. O prejuízo financeiro à empresa é um dos principais, assim como a insegurança da administração financeira e a dificuldade na construção dos relatórios contábeis. Para evitar tal discrepância, ao final de cada dia, avalie se o saldo apresentado no seu controle financeiro e o caixa estão batendo. Se não, verifique onde está o erro e corrija isso imediatamente. Assim, você terá um controle preciso. Aplique estrategicamente seus dados Ao cumprir os passos anteriores, você já está realizando o controle do fluxo de caixa (e isso é ótimo. Parabéns!). Agora, é o momento de encarar o assunto como algo estratégico e utilizar as informações do caixa para tomar melhores decisões. Ao construir um bom controle, você terá dados robustos sobre sua operação. Utilize esses dados para análises e projeções financeiras. Algumas possibilidades são: identificação das principais fontes de receita; identificação das principais fontes de despesa; análise das formas de pagamento; diagnóstico dos períodos de maior (e menor) geração de caixa; análise da necessidade de caixa futuro. Nesse sentido, o último passo é transformar seus dados de movimentação do caixa em informações capazes de melhorar sua gestão, gerar insights para o futuro e potencializar a análise dos cenários competitivos. Assim, você pode ampliar seus resultados. Veja os benefícios ligados ao fluxo de caixa Ao ausência de um controle do fluxo de caixa é um problema. Ninguém sabe exatamente como anda a saúde financeira da empresa, para onde o dinheiro está indo e de onde ele está vindo. Isso implica insegurança e uma série de prejuízos subsequentes. Por outro lado, o correto controle pode beneficiar a empresa, seus sócios e outras partes interessadas no negócio. Torna-se possível emitir relatórios contábeis, realizar análises do financeiro e projetar cenários. Adiante, pontuamos alguns dos principais benefícios. Potencializa o controle financeiro O controle financeiro é algo delicado. Sua ausência pode resultar em prejuízos ao negócio, além de desconfiança por parte dos sócios e até conflitos internos. O primeiro benefício da movimentação, então, está na melhoria dos padrões de registro do dinheiro. Subsidia relatórios financeiros robustos Outra vantagem é que o fluxo de caixa subsidia vários relatórios, como o demonstrativo de resultados do exercício e o balanço patrimonial, além de relatórios personalizados para a área financeira. Assim, o gestor pode ter uma visão mais profunda do empreendimento. Facilita a projeção de cenários Ao monitorar o caixa, fica mais fácil identificar padrões do fluxo de dinheiro ao longo do tempo. Desse modo, o gestor pode projetar as entradas e saídas do mês seguinte, além de preparar o seu caixa (o que é chamado de orçamento de caixa) para determinados eventos. Agora você está por dentro do assunto e sabe o que é fluxo de caixa. Lembre-se que o adequado controle depende da construção do plano de contas, do compromisso diário com o lançamento das entradas e saídas financeiras e da análise do saldo em caixa. É possível, ainda, utilizar os dados da movimentações para melhorar sua estratégia competitiva. Agora que você entende as premissas do fluxo de caixa, que tal aprofundar seu conhecimento? Baixe nosso guia completo para organização do fluxo de caixa para ampliar seu conhecimento, refinar suas práticas de controle e projeção do caixa.
Empreendedoras de sucesso podem ter tido alguns desafios e percalços complexos no caminho, sabia? Entretanto, mulheres apaixonadas pela sua atividade e negócio em si conseguem superar esses problemas com maestria, desde que tenham as ferramentas corretas. Quando mencionamos o termo "ferramentas", não nos referimos a peças, acessórios e equipamentos, mas sim a, estratégias que podem levar o negócio a patamares elevados ao longo do tempo. Aliando essas estratégias ao foco, força de vontade e paixão, os desafios podem ser superados com excelência. Neste artigo, mostraremos quais são essas ferramentas de gestão e como elas podem contribuir para seu crescimento enquanto empreendedora. Leia e conheça as 5 dicas que trouxemos! 1. Conheça seu segmento a fundo Um dos primeiros passos para ser uma empreendedora de sucesso é conhecer a fundo seu nicho, ou seja, sua área de atuação. Não é raro encontrar pessoas que tentaram um novo negócio e fracassaram por motivos simples, que seriam facilmente identificados por uma pessoa que tem experiência ou conhece bem o segmento. O ideal é que você também tenha um bom conhecimento sobre gestão financeira e administrativa. No entanto, para começar o negócio, essas habilidades podem ser adquiridas com o passar dos dias. Não estamos afirmando que conhecer sobre esses assuntos não deve ser uma prioridade na sua vida. A partir do momento em que você constitui um negócio, é essencial começar a estudar sobre gestão financeira, administração e alguns conceitos básicos de contabilidade. O ponto a que queremos chegar é que todos esses conhecimentos podem ser adquiridos à medida que você vai ganhando experiência no empreendedorismo. Porém, o conhecimento sobre uma área de atuação vem com a experiência e a vivência dela. O fato de você não conhecer determinado segmento não pode ser um limitador no seu sonho de ser uma empreendedora de sucesso. Ter afinidade por determinadas tipos de mercado auxilia muito a busca de aprendizado e experiência necessários para abrir um negócio dentro do segmento escolhido. 2. Tenha confiança e paciência Nos primeiros meses — e até mesmo anos — de um negócio, é muito difícil ter sucesso e se manter no mercado. Nesse período, é preciso ter confiança no trabalho que você realiza e se manter focada no sucesso do seu negócio. É incrível o número de pessoas que desistem de seus empreendimentos antes de eles darem a chance de dar certo. Essas pessoas acreditam que, de alguma forma, cometeram um erro que impediu o negócio de crescer. Porém, ela sequer dá oportunidade para que o empreendimento vingue. Nesse sentido, uma dúvida pode ficar no ar: quanto tempo é necessário persistir em um negócio? Afinal, ninguém deseja ficar durante anos em um empreendimento que já está fadado a dar errado. Por outro lado, persistência não significa teimosia. Por isso, você deve mensurar qual o tempo ideal para persistir e ter confiança no seu trabalho, e isso pode ser feito avaliando outros negócios do mesmo segmento para tentar descobrir quanto tempo demorou para que eles começassem a gerar bons resultados. Além de dados técnicos e estatísticos, é importante que você tenha dentro de si o sentimento de estar fazendo algo especial e que pode agregar valor à vida das pessoas. Se você conseguir interiorizar esse sentimento, as chances de seu negócio prosperar com a sua persistência são maiores. Portanto, a lição deste tópico é confiar em si mesma, nas suas habilidades e naquilo que você ama fazer. Apesar de o empreendedorismo ter muitos conceitos teóricos e outros elementos extremamente racionais, a parte da emoção e os sentimentos está muito ligada ao sucesso de todo o negócio. Não existe um empreendedor no mundo que tenha dado certo e que não seja apaixonado pelo que faz. 3. Desenvolva um plano de negócios Saindo um pouco do campo de preparação interna, para ter um negócio de sucesso não há como deixar passar as questões conceitual e burocrática. A primeira delas é o plano de negócios. Essa ferramenta servirá como um mapa que orientará quais caminhos sua empresa deve seguir desde o momento em que for constituída. Dentro do plano de negócios existem todos os objetivos da sua empresa, análise de mercado, perspectivas de crescimento e planejamentos essenciais, tais como estratégico, tributário e financeiro. Aliar a paixão a esses conceitos teóricos faz toda a diferença entre ter um empreendimento de sucesso ou fracassar em seu segmento. 4. Invista em atualização Além de aplicar o conceito do plano de negócios na empresa que você vai constituir, é essencial investir em atualização. Quanto a esse ponto, dividimos em três tópicos diferentes para explicar a importância de cada um deles e como serão usados dentro da sua empresa. Confira! 4.1 Atualizações de mercado Atualização de mercado se relaciona a estudos e cursos no campo da sua atividade. Essa dica é quase que uma obrigação para todas as pessoas, tanto aquelas que já estão em um segmento por vários anos quanto as que estão experimentando uma nova atividade. A tecnologia vem mudando substancialmente a forma como as pessoas fazem negócios entre si, e praticamente todos os mercados estão sendo impactados diariamente por essas novidades. Mesmo que você acredite que as inovações tecnológicas ainda não atingiram sua empresa, é possível que elas estejam batendo à porta. Por isso, você deve investir em atualizações referentes ao seu mercado sempre — desde o início da sua empresa e durante sua existência. 4.2 Atualizações de habilidades profissionais A outra atualização fundamental é quanto às suas habilidades profissionais. Perceba que são coisas distintas. O conhecimento de mercado é a análise de como a sua atividade vem sendo desenvolvida no País. A atualização de habilidades profissionais está relacionada à forma como você atua nesse mercado. Basicamente, é a parte prática ou execução de como é feita determinada solução entregue aos seus consumidores. 4.3 Atualizações sobre gestão e administração Por fim, mas não menos importante, temos as atualizações com relação à parte de gestão e administração. Muitas das tarefas relacionadas a esses dois conceitos serão executadas por profissionais contratados ou terceirizados. Entretanto, você precisa ter a noção básica para conseguir interpretar as informações geradas por esses profissionais e tomar decisões com base nelas, tornando suas decisões mais precisas e assertivas e gerando resultados positivos para a empresa. Por exemplo, imagine que você receba do seu computador um relatório chamado Balanço Patrimonial — juntamente a ele, diversos indicadores financeiros sobre o desempenho da sua empresa ao longo de um ano. Se você não tem a menor ideia do que significa um índice de liquidez ou endividamento, também não saberá como agir frente a esses dados. Em outras palavras, eles serão números jogados ao vento. Porém, esses dados têm a capacidade de informar sobre a situação da sua empresa em um determinado momento. O índice de liquidez, por exemplo, mostra sua capacidade de pagamentos no curto, médio e longo prazo. Esse é apenas um exemplo de como a atualização e o aprendizado sobre questões administrativas são importantes para o sucesso da sua empresa. Conhecê-las não significa que você vai executar aquelas tarefas na prática, mas sim que saberá como utilizar aqueles dados, que podem ser transformados em informações precisas sobre a saúde financeira do seu negócio. 5. Cuide de sua mente, emoções e sentimentos Por fim, é fundamental que você invista tempo e dinheiro para cuidar da sua mente, emoções e sentimentos. Ser uma empreendedora de sucesso pode ser bastante desafiador no início. Cuidar da parte administrativa, atendimento aos seus clientes, relacionamento com fornecedores e colaboradores, entre outras tarefas, tomará bastante o seu tempo. Por isso, você tem que estar com a mente preparada para passar por esse período inicial em que a empresa dependerá muito de você. Os primeiros meses de vida de um negócio podem ser comparados com o nascimento de um bebê. No início, ele depende muito do seu tempo e cuidado. Depois que aprende a dar os primeiros passos, você ainda tem que ter uma atenção redobrada para que ele não se machuque nessa etapa. Por outro lado, quando ele cresce, consegue seguir a vida sozinho sem sua intervenção constante. Apesar de um negócio não demorar tantos anos para se tornar independente como uma pessoa, a analogia é muito válida. Afinal, durante os primeiros meses será necessário ter atenção total. Porém, quando ele começar caminhar sozinho, você desfrutará de todo os grandiosos benefícios que uma empreendedora de sucesso pode ter — entre eles, liberdade financeira, de tempo e de localização. Contudo, é importante ter em mente que, até esse momento chegar, é necessário ter calma e manter o controle sobre suas emoções é sentimentos, além de lembrar da persistência inteligente, atualização e outros elementos que mencionamos neste artigo. Ao seguir essas dicas, você pode se tornar uma empreendedora de sucesso, vencendo os desafios da sua atividade. É importante se conscientizar de que no início você precisa ser persistente. Com o passar do tempo, aproveitará de todos os benefícios que ter o seu próprio negócio pode proporcionar. Gostou das dicas? Que tal continuar aprendendo? Confira nosso post que trata dos benefícios de formalizar um negócio.