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Dois a cada três brasileiros querem abrir o próprio negócio. É o que aponta uma pesquisa feita pela MindMiners. O empreendedorismo é visto como uma possibilidade para conquistar a desejada liberdade financeira, gerenciar o próprio tempo e ter autonomia para tomar decisões. Para quem está começando, ter o capital necessário para dar os primeiros passos e conduzir um empreendimento com estabilidade é um desafio. Mesmo sem grandes investimentos, é preciso pensar a longo prazo e já se precaver. Logo, fazer um empréstimo para abrir um negócio próprio torna-se uma ótima solução, já que é uma verba imediata. Pensando nisso, preparamos um artigo especial, que vai explicar tudo o que você precisa saber para fazer o seu empréstimo. Acompanhe! O que é preciso para fazer um empréstimo Seja você uma pessoa física, seja você uma pessoa jurídica, existem no mercado algumas opções para fazer um empréstimo para abrir seu negócio. A grande diferença é que, no caso de uma conta comercial, com um CNPJ, as linhas de crédito são melhores para pequenas e microempresas. Isso porque as instituições financeiras concedem, em grande parte dos casos, três possibilidades a mais: empréstimo a partir do capital de giro; microcrédito; on-line. Todas as três modalidades oferecem juros menores e melhores condições de pagamento Já para a pessoa física, profissionais autônomos que utilizam um CPF, as opções mais comuns são empréstimo consignado, pessoal e com garantia. Não são modalidades ruins, mas são limitadas em alguns aspectos. No próximo tópico, explicaremos mais sobre essas diferenças. Em ambos os casos, pessoa física ou jurídica, para fazer o pedido ao banco, o processo varia de empresa para empresa. No entanto, os requisitos e a documentação necessária costumam ser os mesmos: ter entre 18 e 79 anos; residir no Brasil ou ser brasileiro; apresentar CPF e RG; apresentar comprovante de renda e de residência; não possuir restrições de crédito; ter bom histórico de pagamento. Como escolher o melhor empréstimo Cada uma das opções para conseguir créditos traz pontos positivos e negativos. Avalie atentamente antes de decidir. O empréstimo consignado, por exemplo, tem as menores taxas do mercado e um prazo de até 72 meses para quitação. Em contraponto, não está disponível para todas as pessoas. O empréstimo pessoal não requer tantos cuidados e comprovações como o empresarial. É acessível e fácil de ser aprovado. Porém, cobra taxas de juros mais altas que as outras modalidades. Já o empréstimo por garantia é um dos favoritos. Com uma garantia, como um carro ou um imóvel, você tem acesso a juros baixos, com até 240 meses (20 anos) para pagar. Contudo, é preciso ter algum bem associado. O microcrédito é ótimo para quem está começando seu negócio. Pode ser pedido por pessoas jurídicas formalizadas ou não, sendo concedido por instituições financeiras conveniadas. Os juros são baixos, entretanto, você só tem 24 meses para pagar. Existem outras opções além dessas citadas. Como dito, é preciso analisar cada caso para escolher de forma inteligente. O que saber antes de fazer um empréstimo Simplifique seu negócio e tenha claro suas metas e objetivos antes de tomar qualquer decisão. No primeiro caso, a complexidade pode dificultar a compreensão sobre suas reais necessidades. Já no segundo, a partir do momento em que você sabe aonde quer chegar, fica mais fácil traçar um caminho e encontrar ferramentas para alcançar seu destino. Fazer um empréstimo é uma ótima oportunidade de impulsionar seu negócio. Em contraponto, é preciso ter cuidado para evitar problemas futuros, como pagar taxas desproporcionais, dívida final muito cara, aumento de despesas etc. Logo, é fundamental analisar a viabilidade e se planejar. Considerando tudo isso e pensando nos problemas mais comuns que encontramos, fizemos um passo a passo com sete pontos para você seguir! Entenda suas necessidades financeiras É preciso compreender em que fase seu empreendimento está. Você já fez o planejamento financeiro? Separou o que é preciso investir agora e o que pode esperar para depois? Considerou como será a entrada de capital nos meses iniciais para não se endividar? Estudou o mercado? Perguntas assim ajudam a compreender a real necessidade do seu negócio, juntamente a que tipo de empréstimo é ideal para o seu caso. Não se esqueça de verificar o valor da parcela e se a mesma se encaixa ao cenário atual da sua empresa. Conheça as formas de crédito Cheque especial, investidores-anjos, empréstimo rotativo, entre outros. Existem inúmeros tipos disponíveis no mercado. Cada um deles tem vantagens e desvantagens, além de, claro, pontos que os tornam mais ou menos atrativos para o negócio. Portanto, antes de pedir seu empréstimo, estude as possibilidades. Só depois, vá atrás de instituições financeiras que oferecem a modalidade escolhida. Uma dica: costuma ser mais fácil conseguir aprovações com instituições nas quais você mantém um bom histórico de relacionamento. Desenvolva um plano de negócio Para acreditar na sua ideia e liberar seu crédito, bancos e investidores necessitam de uma comprovação de que o empreendimento é financeiramente viável. Um plano de negócio bem elaborado cumpre com esse requisito. Nele, apresente os resultados da sua empresa, seus planos de crescimento e investimento, como você pretende pagar as parcelas, entre outras coisas. Para mais, é uma excelente maneira de enxergar seu empreendimento a longo prazo, estando atento a ameaças e oportunidades futuras, além de compreender o que é preciso para chegar aos seus objetivos. Assim sendo, o plano de negócio torna-se uma importante ferramenta para entender as necessidades do seu investimento e o que será preciso para ter lucro. Esteja atento aos fatores de restrição Quanto mais informações você oferece à sua instituição financeira, maiores são as chances de seu pedido ser aceito. Nesse cenário, os fatores de restrição são ainda mais relevantes. Eles nada mais são do que pontos analisados pela organização com o propósito de compreender a viabilidade do seu negócio. Alguns exemplos são: situação legal, capital próprio, histórico de pagamento, se você é sócio ou proprietário de outras empresas etc. Portanto, esteja atento a todos esses fatores. Separe a documentação necessária Como já dito, é possível pedir empréstimo como pessoa física ou jurídica. Em ambos os casos, para acelerar o processo e reduzir a burocracia, esteja com toda a documentação já preparada. Vale lembrar que toda a papelada precisa estar atualizada; alguns, em específico, com até 6 meses no máximo para ser válido. No caso do comprovante de renda, a folha de pagamento de salários dos funcionários e/ou a declaração de imposto de renda são ótimas opções. Verifique, também, se há alguma pendência no seu nome que pode ser um empecilho, como dívidas em atraso ou nome sujo em instituições fiscais. Realize o empréstimo Depois de seguir todos os passos anteriores, chegou a hora de pedir seu empréstimo. Vá até o gerente ou o responsável pela sua solicitação com toda a documentação em mãos, garantias e o plano de negócio. A instituição financeira dará um retorno após realizar todas as análises necessárias e compreender a situação atual do seu empreendimento. Monitore os resultados Mesmo que o empréstimo tenha sido aprovado, é preciso continuar monitorando os dados e acompanhando o desempenho da sua empresa. Investir baseado em informações é uma das melhores posturas para ser eficaz. Quando você compreende todo o cenário presente, passado e futuro do seu empreendimento, além de ser mais fácil tomar decisões de gestão, seus resultados como um todo serão melhores. Por que pedir um empréstimo para abrir um negócio próprio Independentemente do tamanho da empresa, ter um capital a mais, de forma imediata, possibilita otimizar os resultados do empreendimento. O dinheiro do empréstimo pode ajudar a: pagar dívidas; investir em capacitação para os profissionais; comprar maquinaria permanente; automatizar processos; solidificar ideias em execução. Outro ponto positivo é que os juros podem ser descontados do imposto de renda. Para quem está começando agora, desde que feito com o devido cuidado e planejamento, o empréstimo pode ser uma decisão excelente. Começar já com dinheiro no caixa cria inúmeras possibilidades e rompe com limitações. Permite comprar e contratar tudo o que é preciso para já começar e, por fim, cria estabilidade com um caixa para capital de giro, já que traz uma segurança a mais nos meses iniciais. Quais as diferenças entre empréstimo e financiamento É muito comum confundir empréstimo com financiamento. Ainda que, em ambos os casos, você consiga uma verba a mais, seus objetivos são diferentes. No empréstimo, você pode pegar o dinheiro para fazer o que quiser. Pagar contas, investir na sua empresa, nos funcionários, o que for, a decisão é sua. Não está atrelado à compra de nada. Por outro lado, o financiamento é o crédito concedido para um objetivo específico. Ou seja, tem uma finalidade já determinada. Seja para financiar um imóvel ou uma faculdade, seja para comprar um carro, é preciso seguir o que foi combinado. Bancos, financeiras e fintechs são responsáveis por essa transação. Assim como os empréstimos, antes de decidir, é preciso avaliar taxas de juros, a condição do seu negócio. Ao longo deste artigo, nós conversamos sobre como o empréstimo para abrir um negócio próprio pode ser uma estratégia eficiente para impulsionar seu empreendimento. Mas, da mesma forma, é preciso ter cuidado para ter bons resultados. Entenda suas necessidades, conheça as formas de crédito, crie um plano de negócio e esteja atento aos fatores de restrição. Por fim, separe a documentação, realize o empréstimo e monitore. Você já sabe o que é preciso para fazer seu empreendimento ter um fôlego inicial. É hora do próximo passo: controlar suas finanças para fazer tudo isso valer a pena. Deixamos de indicação um artigo sobre controle financeiro que vai ajudar. Confira!
Se você está iniciando ou aperfeiçoando a gestão de um negócio, é crucial saber o que é fluxo de caixa e como monitorá-lo, além de conhecer alguns dos seus benefícios. Assim, você terá competências para adotar as melhores práticas ao longo do expediente. Em resumo, o correto monitoramento do fluxo de caixa gera mais segurança à gestão financeira e previsibilidade quanto às contas futuras. Também subsidia indicadores úteis e uma série de relatórios financeiros (e contábeis) que compõem a rotina de trabalho. Pensando no tema, neste artigo, explicamos exatamente o que é fluxo de caixa, qual é a sua importância e como ele pode ser adotado no trabalho. Continue a leitura. Entenda o que é fluxo de caixa Quando um negócio está em funcionamento, é natural que recursos financeiros sejam movimentados — ao pagar um fornecedor, receber de um cliente ou obter um novo empréstimo. Tudo isso implica na soma de dinheiro (caixa) disponível para a empresa. Tendo isso em vista, fica fácil entender o que significa fluxo de caixa: é exatamente o movimento referente às entradas e saídas de recursos financeiros ao longo do tempo, de modo que a empresa embolse dinheiro e também desembolse para pagar contas. O fluxo de caixa pode ser dividido em três principais tipos, que são: fluxo de caixa operacional — embolsos e desembolsos com a atividade da empresa; fluxo de caixa de financiamento — entradas e saídas ligadas a crédito com terceiros; fluxo de caixa de investimento — movimentações ligadas aos seus proprietários. É preciso destacar que esse fluxo não deve correr sem registro, do contrário, o gestor pode não entender de onde os recursos financeiros estão vindo e para onde estão indo. Torna-se, então, preciso o registro rigoroso da movimentação de caixa. Esse registro também subsidia relatórios financeiros, demonstrativos contábeis, cálculos para análise de viabilidade de novos investimentos, cálculos para entender o valor da empresa (valuation), entre outras coisas. Logo, é algo realmente importante para o trabalho. Conheça o passo a passo para monitorar o fluxo de caixa Felizmente, o registro do fluxo de caixa não é algo difícil, exigindo apenas alguns minutos diários do gestor. Tendo em vista sua importância, é possível dizer até que é algo bem fácil, devendo ser tratado como prioridade ao longo do expediente de trabalho. O mais comum é que o registro seja feito em planilhas eletrônicas ou sistemas financeiros especializados. Em alguns casos, é feito em cadernos de anotação, o que não é indicado, em vista da baixa praticidade e segurança. Adiante, pontuamos o passo a passo. Construa seu plano de contas de recebimento O primeiro passo é a construção do plano de contas de recebimento. Ele basicamente explica suas principais fontes de receita, de modo que o lançamento futuro fique mais bem padronizado. Sem um padrão prévio, o registro fica confuso. Comece definindo seus diferentes tipos de recebimento, que geralmente são: receita com serviço; receita com produto; receita não operacional. Depois, ramifique essas receitas em subreceitas, que são itens mais específicos e fáceis de analisar. A receita com produto, por exemplo, pode vir do item A, B, C ou D. O mesmo ocorre com o serviço, que pode ser proveniente da entrega E, F ou G. Receitas não operacionais referem-se às entradas que não estão ligadas às vendas, como novos aportes societários, ganhos com investimentos ou empréstimo bancário. Ao concluir seu plano de contas, você terá uma estrutura de receitas e subreceitas capaz de nortear o lançamento futuro da sua entrada de caixa. Caso necessário, seu plano de contas pode ser ampliado ou atualizado a qualquer momento. Construa seu plano de contas para pagamento Agora, é hora de criar o plano de contas para pagamento. Esse plano resume suas saídas de caixa, de modo que todo gasto seja registrado seguindo um padrão. Novamente, é muito útil adotar uma estrutura de conta e subconta. Comece definindo seus diferentes tipos de pagamento, por exemplo: desembolso com bem; desembolso com serviço de manutenção; desembolso com salário; desembolso não operacional. Esses desembolsos podem ser ramificados. A saída de caixa com manutenção, por exemplo, pode ser subdividida em serviço A, B ou C. Já o desembolso com salário, pago ao empregado X, Y ou Z. Os tipos contas e subcontas variam muito de acordo com o modelo do negócio. Desembolsos não operacionais referem-se às saídas que não estão ligadas às operações, como a distribuição de dividendos, o pagamento de juros ou prejuízos com investimentos. Uma dica importante é priorizar a funcionalidade do seu plano de contas (de receita ou pagamentos). Concentre-se em descrições fáceis de lembrar e lançar. Se o plano ficar difícil demais, pode não ser bem seguido ou tornar o controle do fluxo muito demorado. Registre diariamente tudo o que entra e sai do caixa O terceiro passo é muito mais prático. Seu objetivo é registrar tudo o que entra e sai do caixa do empreendimento, de modo que o saldo em caixa (recursos financeiros disponíveis) fique sempre atualizado. Isso é essencial para o controle financeiro. O lançamento de uma operação (de recebimento ou pagamento) deve contar com: data da operação (DD/MM/AAAA); valor da operação (geralmente em R$); definição de categoria e subcategoria. Você também pode investir em informações mais específicas, de modo que, lá na frente, tenha dados mais minuciosos para avaliar sua movimentação de caixa. No caso do desembolso, por exemplo, você também pode registrar o nome do fornecedor que está sendo pago. Além disso, pode registrar a forma de pagamento (cartão, cheque etc.) e o prazo combinado. O mesmo vale para o registro das receitas. É crucial que o registro torne-se parte da sua rotina de trabalho. Quando o lançamento de contas se acumula, fica muito mais difícil, demorado e propenso a eventuais erros. Isso significa que tanto o gestor quanto a empresa acabam sendo prejudicados. Avalie se seus números estão corretos Mesmo que você se dedique diariamente ao lançamento das contas, com o tempo, é possível que existam algumas discrepâncias com relação aos números do seu controle e ao que a empresa efetivamente tem em caixa. Isso é um problema. Seu controle de caixa e seu caixa real devem apresentar o mesmo saldo final. Se isso não ocorre, é sinal de que algo está errado. Algumas possibilidades, são: você deixou de realizar algum lançamento; um dos lançamentos foi feito de modo errado; alguma conta-caixa está sendo desconsiderada; alguém perdeu (ou, pior, desviou) dinheiro. Essa discrepância nos números pode gerar muitos problemas. O prejuízo financeiro à empresa é um dos principais, assim como a insegurança da administração financeira e a dificuldade na construção dos relatórios contábeis. Para evitar tal discrepância, ao final de cada dia, avalie se o saldo apresentado no seu controle financeiro e o caixa estão batendo. Se não, verifique onde está o erro e corrija isso imediatamente. Assim, você terá um controle preciso. Aplique estrategicamente seus dados Ao cumprir os passos anteriores, você já está realizando o controle do fluxo de caixa (e isso é ótimo. Parabéns!). Agora, é o momento de encarar o assunto como algo estratégico e utilizar as informações do caixa para tomar melhores decisões. Ao construir um bom controle, você terá dados robustos sobre sua operação. Utilize esses dados para análises e projeções financeiras. Algumas possibilidades são: identificação das principais fontes de receita; identificação das principais fontes de despesa; análise das formas de pagamento; diagnóstico dos períodos de maior (e menor) geração de caixa; análise da necessidade de caixa futuro. Nesse sentido, o último passo é transformar seus dados de movimentação do caixa em informações capazes de melhorar sua gestão, gerar insights para o futuro e potencializar a análise dos cenários competitivos. Assim, você pode ampliar seus resultados. Veja os benefícios ligados ao fluxo de caixa Ao ausência de um controle do fluxo de caixa é um problema. Ninguém sabe exatamente como anda a saúde financeira da empresa, para onde o dinheiro está indo e de onde ele está vindo. Isso implica insegurança e uma série de prejuízos subsequentes. Por outro lado, o correto controle pode beneficiar a empresa, seus sócios e outras partes interessadas no negócio. Torna-se possível emitir relatórios contábeis, realizar análises do financeiro e projetar cenários. Adiante, pontuamos alguns dos principais benefícios. Potencializa o controle financeiro O controle financeiro é algo delicado. Sua ausência pode resultar em prejuízos ao negócio, além de desconfiança por parte dos sócios e até conflitos internos. O primeiro benefício da movimentação, então, está na melhoria dos padrões de registro do dinheiro. Subsidia relatórios financeiros robustos Outra vantagem é que o fluxo de caixa subsidia vários relatórios, como o demonstrativo de resultados do exercício e o balanço patrimonial, além de relatórios personalizados para a área financeira. Assim, o gestor pode ter uma visão mais profunda do empreendimento. Facilita a projeção de cenários Ao monitorar o caixa, fica mais fácil identificar padrões do fluxo de dinheiro ao longo do tempo. Desse modo, o gestor pode projetar as entradas e saídas do mês seguinte, além de preparar o seu caixa (o que é chamado de orçamento de caixa) para determinados eventos. Agora você está por dentro do assunto e sabe o que é fluxo de caixa. Lembre-se que o adequado controle depende da construção do plano de contas, do compromisso diário com o lançamento das entradas e saídas financeiras e da análise do saldo em caixa. É possível, ainda, utilizar os dados da movimentações para melhorar sua estratégia competitiva. Agora que você entende as premissas do fluxo de caixa, que tal aprofundar seu conhecimento? Baixe nosso guia completo para organização do fluxo de caixa para ampliar seu conhecimento, refinar suas práticas de controle e projeção do caixa.
Empreendedoras de sucesso podem ter tido alguns desafios e percalços complexos no caminho, sabia? Entretanto, mulheres apaixonadas pela sua atividade e negócio em si conseguem superar esses problemas com maestria, desde que tenham as ferramentas corretas. Quando mencionamos o termo "ferramentas", não nos referimos a peças, acessórios e equipamentos, mas sim a, estratégias que podem levar o negócio a patamares elevados ao longo do tempo. Aliando essas estratégias ao foco, força de vontade e paixão, os desafios podem ser superados com excelência. Neste artigo, mostraremos quais são essas ferramentas de gestão e como elas podem contribuir para seu crescimento enquanto empreendedora. Leia e conheça as 5 dicas que trouxemos! 1. Conheça seu segmento a fundo Um dos primeiros passos para ser uma empreendedora de sucesso é conhecer a fundo seu nicho, ou seja, sua área de atuação. Não é raro encontrar pessoas que tentaram um novo negócio e fracassaram por motivos simples, que seriam facilmente identificados por uma pessoa que tem experiência ou conhece bem o segmento. O ideal é que você também tenha um bom conhecimento sobre gestão financeira e administrativa. No entanto, para começar o negócio, essas habilidades podem ser adquiridas com o passar dos dias. Não estamos afirmando que conhecer sobre esses assuntos não deve ser uma prioridade na sua vida. A partir do momento em que você constitui um negócio, é essencial começar a estudar sobre gestão financeira, administração e alguns conceitos básicos de contabilidade. O ponto a que queremos chegar é que todos esses conhecimentos podem ser adquiridos à medida que você vai ganhando experiência no empreendedorismo. Porém, o conhecimento sobre uma área de atuação vem com a experiência e a vivência dela. O fato de você não conhecer determinado segmento não pode ser um limitador no seu sonho de ser uma empreendedora de sucesso. Ter afinidade por determinadas tipos de mercado auxilia muito a busca de aprendizado e experiência necessários para abrir um negócio dentro do segmento escolhido. 2. Tenha confiança e paciência Nos primeiros meses — e até mesmo anos — de um negócio, é muito difícil ter sucesso e se manter no mercado. Nesse período, é preciso ter confiança no trabalho que você realiza e se manter focada no sucesso do seu negócio. É incrível o número de pessoas que desistem de seus empreendimentos antes de eles darem a chance de dar certo. Essas pessoas acreditam que, de alguma forma, cometeram um erro que impediu o negócio de crescer. Porém, ela sequer dá oportunidade para que o empreendimento vingue. Nesse sentido, uma dúvida pode ficar no ar: quanto tempo é necessário persistir em um negócio? Afinal, ninguém deseja ficar durante anos em um empreendimento que já está fadado a dar errado. Por outro lado, persistência não significa teimosia. Por isso, você deve mensurar qual o tempo ideal para persistir e ter confiança no seu trabalho, e isso pode ser feito avaliando outros negócios do mesmo segmento para tentar descobrir quanto tempo demorou para que eles começassem a gerar bons resultados. Além de dados técnicos e estatísticos, é importante que você tenha dentro de si o sentimento de estar fazendo algo especial e que pode agregar valor à vida das pessoas. Se você conseguir interiorizar esse sentimento, as chances de seu negócio prosperar com a sua persistência são maiores. Portanto, a lição deste tópico é confiar em si mesma, nas suas habilidades e naquilo que você ama fazer. Apesar de o empreendedorismo ter muitos conceitos teóricos e outros elementos extremamente racionais, a parte da emoção e os sentimentos está muito ligada ao sucesso de todo o negócio. Não existe um empreendedor no mundo que tenha dado certo e que não seja apaixonado pelo que faz. 3. Desenvolva um plano de negócios Saindo um pouco do campo de preparação interna, para ter um negócio de sucesso não há como deixar passar as questões conceitual e burocrática. A primeira delas é o plano de negócios. Essa ferramenta servirá como um mapa que orientará quais caminhos sua empresa deve seguir desde o momento em que for constituída. Dentro do plano de negócios existem todos os objetivos da sua empresa, análise de mercado, perspectivas de crescimento e planejamentos essenciais, tais como estratégico, tributário e financeiro. Aliar a paixão a esses conceitos teóricos faz toda a diferença entre ter um empreendimento de sucesso ou fracassar em seu segmento. 4. Invista em atualização Além de aplicar o conceito do plano de negócios na empresa que você vai constituir, é essencial investir em atualização. Quanto a esse ponto, dividimos em três tópicos diferentes para explicar a importância de cada um deles e como serão usados dentro da sua empresa. Confira! 4.1 Atualizações de mercado Atualização de mercado se relaciona a estudos e cursos no campo da sua atividade. Essa dica é quase que uma obrigação para todas as pessoas, tanto aquelas que já estão em um segmento por vários anos quanto as que estão experimentando uma nova atividade. A tecnologia vem mudando substancialmente a forma como as pessoas fazem negócios entre si, e praticamente todos os mercados estão sendo impactados diariamente por essas novidades. Mesmo que você acredite que as inovações tecnológicas ainda não atingiram sua empresa, é possível que elas estejam batendo à porta. Por isso, você deve investir em atualizações referentes ao seu mercado sempre — desde o início da sua empresa e durante sua existência. 4.2 Atualizações de habilidades profissionais A outra atualização fundamental é quanto às suas habilidades profissionais. Perceba que são coisas distintas. O conhecimento de mercado é a análise de como a sua atividade vem sendo desenvolvida no País. A atualização de habilidades profissionais está relacionada à forma como você atua nesse mercado. Basicamente, é a parte prática ou execução de como é feita determinada solução entregue aos seus consumidores. 4.3 Atualizações sobre gestão e administração Por fim, mas não menos importante, temos as atualizações com relação à parte de gestão e administração. Muitas das tarefas relacionadas a esses dois conceitos serão executadas por profissionais contratados ou terceirizados. Entretanto, você precisa ter a noção básica para conseguir interpretar as informações geradas por esses profissionais e tomar decisões com base nelas, tornando suas decisões mais precisas e assertivas e gerando resultados positivos para a empresa. Por exemplo, imagine que você receba do seu computador um relatório chamado Balanço Patrimonial — juntamente a ele, diversos indicadores financeiros sobre o desempenho da sua empresa ao longo de um ano. Se você não tem a menor ideia do que significa um índice de liquidez ou endividamento, também não saberá como agir frente a esses dados. Em outras palavras, eles serão números jogados ao vento. Porém, esses dados têm a capacidade de informar sobre a situação da sua empresa em um determinado momento. O índice de liquidez, por exemplo, mostra sua capacidade de pagamentos no curto, médio e longo prazo. Esse é apenas um exemplo de como a atualização e o aprendizado sobre questões administrativas são importantes para o sucesso da sua empresa. Conhecê-las não significa que você vai executar aquelas tarefas na prática, mas sim que saberá como utilizar aqueles dados, que podem ser transformados em informações precisas sobre a saúde financeira do seu negócio. 5. Cuide de sua mente, emoções e sentimentos Por fim, é fundamental que você invista tempo e dinheiro para cuidar da sua mente, emoções e sentimentos. Ser uma empreendedora de sucesso pode ser bastante desafiador no início. Cuidar da parte administrativa, atendimento aos seus clientes, relacionamento com fornecedores e colaboradores, entre outras tarefas, tomará bastante o seu tempo. Por isso, você tem que estar com a mente preparada para passar por esse período inicial em que a empresa dependerá muito de você. Os primeiros meses de vida de um negócio podem ser comparados com o nascimento de um bebê. No início, ele depende muito do seu tempo e cuidado. Depois que aprende a dar os primeiros passos, você ainda tem que ter uma atenção redobrada para que ele não se machuque nessa etapa. Por outro lado, quando ele cresce, consegue seguir a vida sozinho sem sua intervenção constante. Apesar de um negócio não demorar tantos anos para se tornar independente como uma pessoa, a analogia é muito válida. Afinal, durante os primeiros meses será necessário ter atenção total. Porém, quando ele começar caminhar sozinho, você desfrutará de todo os grandiosos benefícios que uma empreendedora de sucesso pode ter — entre eles, liberdade financeira, de tempo e de localização. Contudo, é importante ter em mente que, até esse momento chegar, é necessário ter calma e manter o controle sobre suas emoções é sentimentos, além de lembrar da persistência inteligente, atualização e outros elementos que mencionamos neste artigo. Ao seguir essas dicas, você pode se tornar uma empreendedora de sucesso, vencendo os desafios da sua atividade. É importante se conscientizar de que no início você precisa ser persistente. Com o passar do tempo, aproveitará de todos os benefícios que ter o seu próprio negócio pode proporcionar. Gostou das dicas? Que tal continuar aprendendo? Confira nosso post que trata dos benefícios de formalizar um negócio.
Não é raro encontrar empresas que iniciaram as suas atividades do mais absoluto zero e foram crescendo ao longo do tempo apenas com uma ou duas pessoas trabalhando. Com o tempo, esses empresários notam a importância da delegação de tarefas. Basicamente, é um processo que tem por objetivo transferir tarefas operacionais e, até mesmo, mais simples para outras pessoas. Isso permite que os empresários foquem mais na gestão do seu negócio do que na própria execução. Benefícios da delegação de tarefas Iniciaremos este conteúdo mostrando as principais vantagens que você e o seu negócio podem conquistar com uma delegação de tarefas eficiente. Acompanhe! Maior foco nas questões estratégicas Primeiro, a partir do momento em que implementar a delegação de tarefas, você perceberá que será possível manter o foco, mas nas questões estratégicas da sua empresa, e não tanto nas operacionais. No início, muitos empresários precisam dar conta da gestão da empresa e de todas as estratégias que envolvem essa tarefa complexa, além de executar atividades operacionais. Não é difícil encontrar estabelecimentos comerciais, como lojas, em que o empresário negocia compras com o seu fornecedor, se relaciona com o cliente, faz o trabalho do caixa, a gestão financeira e todas as tarefas que envolvem o negócio. Durante certo tempo, isso é inevitável, pois a empresa no início, não tem recursos suficientes para montar uma equipe responsável por cada uma dessas áreas. Porém, quando chega o momento em que a delegação de tarefas é possível, o empresário pode se distanciar um pouco dessa parte operacional e cuidar de elementos que, efetivamente, precisa fazer para potencializar os seus resultados. Eliminação de potenciais erros Empresários que estão muito ligado com as questões operacionais de seus negócios não conseguem enxergar potenciais erros que acontecem diariamente dentro da empresa. Ao delegar algumas tarefas você terá mais disponibilidade e atenção para avaliar processos que podem estar errados e, consequentemente, prejudicando os resultados da sua empresa. Aprimoramento da competência da equipe de trabalho Delegar tarefas também contribui para o aprimoramento da competência da sua equipe e, até mesmo, a motivação de seus colaboradores. Quando você transmite funções para um funcionário, gera na mente dele a ideia real de que ele é importante para a empresa. Consequentemente, o trabalho desse colaborador costuma ser realizado com mais foco, produtividade e determinação. Além disso, você contribui para que ele se qualifique cada vez mais e utilize todo esse conhecimento dentro da sua própria organização. Possibilidade de estudar sobre o negócio Delegar tarefas também gerará a oportunidade de você estudar mais sobre o seu ramo de negócios. Isso acontecerá em questões relacionadas à atividade em si e também às questões relacionadas à administração, gestão e contabilidade. Muitas dessas tarefas não serão executadas operacionalmente por você, porém é preciso conhecê-las a fundo para conseguir transmitir esse conhecimento aos colaboradores responsáveis pela execução prática de cada um desses setores. Aproveitamento do networking Por fim, a delegação de tarefas também permite que você participe de eventos e acontecimentos diversos relacionados ao seu segmento de mercado. Esses momentos são essenciais para contribuir com o networking — o que pode trazer oportunidades de negócios para a sua empresa. Formas de colocar a delegação de tarefas em prática Você pôde perceber nos itens anteriores que a delegação de tarefas é algo extremamente importante, que proporciona benefícios tangíveis e que são convertidos na melhora dos resultados. Mas pessoas costumam não utilizar essa estratégia por dois motivos simples. Primeiro, por medo de seus colaboradores não serem capazes de realizar as atividades com o mesmo grau de qualidade que você ou seus sócios executam. Isso é facilmente resolvido com boas estratégias de treinamento e reciclagem para os colaboradores que receberam as novas tarefas. O segundo motivo é que existem aquelas pessoas que, de fato, não têm ideia de como fazer esse processo dar certo. Para tanto, elaboramos algumas dicas para que você coloque em prática a partir de agora e comece a delegar tarefas dentro da sua empresa. Continue lendo! Conheça o trabalho da sua equipe A primeira coisa que tem que ficar muito clara em sua mente é que não existe a menor possibilidade de pensar em delegação de tarefas sem conhecer a fundo o trabalho que vai ser realizado pela sua equipe, bem como aqueles que ela já executa. Primeiramente, você tem que ter a sensibilidade de entender se a quantidade de pessoas que trabalham na sua empresa, hoje, é capaz de suprir a necessidade ou demanda de trabalho. Feito isso, também é importante que você estude, de forma aprofundada, todos esses trabalhos, para conseguir identificar qual atribuição pode ser direcionada para colaboradores com perfis específicos. Por exemplo, imagine que você deseja transmitir a responsabilidade pela gestão da equipe de vendas para um dos seus colaboradores que pertencem a esse time. Nesse caso, é preciso conhecer bem o trabalho, para que possa identificar qual dos seus colaboradores tem um perfil mais adequado para assumi-la. Se você não conhece as atividades, os fluxos de trabalhos realizados no seu negócio correm um sério risco de sofrer prejuízos consideráveis quanto a qualidade que vai ser entregue. Isso também pode gerar uma sobrecarga na sua jornada de trabalho, tendo em vista que você terá que assumir a posição e corrigir eventuais erros que tenham acontecido. Escolha as tarefas a serem delegadas Com base no que foi mencionado, também é fundamental que você escolha com cuidado as tarefas que serão delegadas. Alguns empresários confundem esse conceito e acreditam que a delegação de tarefas consiste em entregar a sua empresa na mão de seus colaboradores e deixar as coisas caminharem sozinhas. Apesar de isso ser possível em segmentos muito específicos, não é disso que estamos tratando neste conteúdo. Existem algumas tarefas que não podem ser delegadas e que devem ser feitas por você. Imagine, por exemplo, o trabalho de relacionamento com um fornecedor importante, com o qual você conseguiu excelentes descontos por um longo período de tempo. Nesse exemplo específico, colocar uma pessoa desconhecida para negociar com esse fornecedor a partir de determinado momento pode colocar em risco o seu relacionamento com ele. Além disso, existem empresas em que o empresário é o principal gerador de receita para o negócio. Por exemplo, imagine uma confecção em que a empresária é a principal costureira e a razão número 1 de seus clientes gostarem daquelas peças. Muito da parte produtiva dessa empresa não poderá ser delegada. Afinal, os clientes têm interesse no trabalho específico da empreendedora, e não de um outro colaborador. Por isso, é essencial ter muito cuidado na hora de delegar as tarefas e escolher aquelas que, efetivamente, podem ser transmitidas para outros colaboradores sem gerar prejuízos para as receitas da empresa, a organização administrativa e alguns tipos de relacionamento que ela tenha com outras empresas ou pessoas físicas. Acompanhe o andamento Depois de conhecer bem as tarefas que podem ser delegadas é importante acompanhar o andamento desse processo. Como você já sabe, não é possível transmitir tarefas para a sua equipe e acreditar que já está tudo certo. Será preciso dedicar um tempo acompanhando de perto cada uma das tarefas delegadas e promover ajustes em algumas delas. É importante ter em mente que nem todo colaborador terá a mesma habilidade que você para determinadas funções. Nesse sentido, é importante entender que as pessoas têm uma curva de aprendizado até conseguirem executar uma tarefa com maestria. Por isso, nessa etapa, é importante o acompanhamento de cada um dos profissionais que receberam tarefas. Colha e dê feedbacks Por fim, também é importante que você colha feedbacks da sua equipe depois que o trabalho estiver funcionando de forma descentralizada Todos os colaboradores envolvidos devem ser ouvidos — tanto aqueles que receberam novas atribuições quanto os outros que se relacionam com eles. Por exemplo, imagine que você passou a responsabilidade do setor financeiro da empresa para um colaborador. É importante ouvir o feedback desse funcionário que assumiu o posto, bem como dos outros que têm as suas atividades relacionadas com a dele. Ilustrando melhor, você pode colher informações com o responsável pelo departamento de contas a receber ou a pagar, com alguns clientes ou fornecedores e até prestadores de serviços externos, como de contabilidade. O foco não é fazer uma análise de desempenho desse colaborador no momento, mas, sim, entender se ele está adaptado à nova função e verificar a possibilidade de fazer ele passar por uma reciclagem para melhorar cada vez mais o seu trabalho nesse novo setor, sempre respeitando o tempo que cada pessoa precisa para se adaptar a uma nova realidade. Seguindo estas dicas, você colocará em prática a delegação de tarefas, e a sua empresa sentirá os efeitos positivos que isso proporcionará, especialmente em relação ao foco nas questões estratégicas e nas questões que, efetivamente, geram resultados para o negócio. Gostou deste artigo? Que tal aprender um pouco mais sobre um assunto relacionado a este que acabou de ler? Então, confira o post que preparamos. Nele, mostraremos como você pode melhorar o desempenho da sua equipe de vendas.
Para muitas marcas, independentemente da área, tornou-se comum utilizar as redes sociais como um canal de vendas, uma forma de entrar em contato com clientes e um meio de divulgar produtos e/ou serviços. Com isso, é natural que as empresas fiquem atentas às novidades que essas plataformas lançam, para usá-las para crescer cada vez mais no mercado e sair à frente da concorrência. Um bom exemplo disso é o Reels do Instagram. Essa ferramenta, que estreou em junho de 2020, começou de forma tímida, mas, em pouco tempo, se consolidou dentro da rede e ganhou o gosto dos criadores digitais, tornando-se uma fonte de conteúdo viral entre os usuários. Diante disso, muitos negócios têm se questionado como aproveitá-la da melhor forma. Para ajudá-lo nessa tarefa, trouxemos um artigo que explica os detalhes do Reels e traz dicas para você explorá-lo a seu favor. Confira! O que é e como funciona o Reels do Instagram? O Reels é uma ferramenta disponibilizada dentro do Instagram, para que o usuário (pessoa física ou uma marca) possa diversificar os conteúdos que posta nessa rede social, indo além das publicações-padrão no próprio perfil e dos stories. Com ele, é possível montar pequenos vídeos, de até 15 segundos, para falar e expor qualquer assunto. Para isso, você pode seguir dois caminhos: criá-lo a partir do zero ou fazer o upload de gravações e imagens já feitas, podendo ou não realizar montagens entre elas. Para completar a produção e deixá-la ainda mais caprichada e personalizada, dá para inserir efeitos (de voz, iluminação, background e 3D), músicas de diferentes gêneros, áudios próprios e de terceiros e acelerar ou reduzir a velocidade de reprodução do vídeo. Todos esses recursos contribuem para deixar os vídeos não só mais interessantes, mas, acima de tudo, capazes de gerar forte engajamento a partir de comentários, curtidas e compartilhamentos entre os usuários. Afinal, os Reels — como são chamados esses vídeos — é um conteúdo dinâmico, interativo e estimulante. Um dos pontos altos do Reels é justamente o fato de ele unir o útil ao agradável, já que, ao contrário do Tik Tok — que é o seu principal concorrente direto —, não é preciso que o usuário baixe um aplicativo à parte para fazer esses vídeos e, de quebra, ainda tenha que construir uma nova base de seguidores. Ao contrário, basta acessar o Instagram para produzir os conteúdos, que, automaticamente, vão aparecer no feed do seu perfil e na página inicial dos amigos e conhecidos que o acompanham. Ou seja, é prático, rápido e instantâneo, características fundamentais quando o assunto é internet. Lembrando que a rede, sozinha, já conta com mais de um bilhão de usuários no mundo, como destacado em matéria de 2020 do portal G1. Ou seja, quando bem utilizado e explorado, o Reels tem o potencial de servir como uma excelente vitrine para divulgar o seu negócio e expandir as suas possibilidades de crescer no mercado e, em especial, junto ao seu público-alvo. Como utilizar o Reels do Instagram a favor do seu negócio? Agora que você já está por dentro do que é o Reels do Instagram e das funcionalidades que ele oferece para criar vídeos, vamos apresentar algumas dicas de como utilizá-lo na divulgação do seu negócio. Afinal de contas, essa é uma ferramenta que não só permite ampliar e diversificar a forma de publicizar os seus produtos e/ou serviços, mas também a maneira de interagir com o público — instigando a consumir da sua empresa e fidelizando-o —, alcançar diferentes nichos de mercado e tornar a sua marca mais relevante e conhecida. Tudo isso tem um ótimo custo-benefício e aproveita um meio de comunicação que, como aponta o relatório de 2019, do instituto We Are Social em parceria com o Hootsuite, está presente na rotina de 40% da população brasileira — o que representa quase 85 milhões de pessoas. Portanto, fique atento! Desenvolva conteúdos criativos e alinhados ao seu negócio Desenvolver conteúdos criativos e com regularidade ao longo da semana é importante. Porém, é preciso que eles estejam alinhados ao seu negócio. Não adianta sair produzindo qualquer coisa apenas para fazer volume no seu perfil. Se você tem uma marca de roupas, por exemplo, não faz sentido criar vídeos falando sobre construção civil, câmbio e política. Esse tipo de material não conversa com o que é a sua empresa nem, muito menos, com o que seu público-alvo e os potenciais consumidores estão buscando. É preciso fisgar a atenção deles — e dá para fazer isso de diversas formas, fazendo Reels de: sugestões de roupas mais adequadas para viagens em cada estação do ano; listas de peças mais vendidas ao longo do ano; dicas de combinação de peças com as roupas que o usuário já tem em casa; tutoriais dinâmicos de como se vestir em diversas situações da rotina; desafios de looks para momentos importantes, como entrevista de emprego, formatura e casamento; cenas que simulam como os clientes se sentem em períodos comemorativos e o que eles mais procuram comprar no Natal, Réveillon, Carnaval etc. Todas as alternativas citadas devem fazer parte do planejamento semanal de postagens no Instagram — que é uma das estratégias de marketing digital — para que o feed do perfil não fique sobrecarregado só de publicações regulares ou vídeos do Reels. O ideal é que eles se complementem, diversificando o seu conteúdo e a forma de interagir com os seguidores para despertar o interesse deles e, acima de tudo, prendê-los. Defina uma persona para os vídeos O Reels é uma ferramenta na qual você pode usar imagens, ilustrações, músicas e uma série de outros recursos audiovisuais, para fazer um conteúdo divertido, criativo e inovador. Contudo, você vai notar um padrão: há quase sempre uma pessoa nos vídeos, por mais que ela use efeitos para mudar ou, até mesmo, distorcer a aparência e a voz. Isso acontece porque o propósito dele é que os usuários compartilhem tudo o que quiserem, desde gostos musicais e preferências na alimentação até viagens e atividades da rotina. Sempre há um toque pessoal e bem informal, como um indivíduo compartilhando uma história, um segredo ou mesmo uma revelação com um amigo. É esse caráter mais íntimo, de conexão e que inspira automaticamente empatia em quem está do outro lado assistindo os vídeos, que o torna diferente de outras redes sociais e até do funcionamento regular do Instagram — no qual as postagens frequentemente trazem conteúdos que são produzidos para mostrar vidas perfeitas e retocadas para não ter falhas. Por isso, é importante que você defina uma persona para os seus Reels. Ou seja, uma figura que incorpore e represente os valores, os princípios e os objetivos que regem o seu negócio e seja o ponto de ligação entre os usuários e a sua companhia. Essa persona vai definir o comportamento, a apresentação visual, a forma de comunicação e o tipo de conteúdo a ser abordado nos vídeos, evitando, assim, uma imagem equivocada ou confusa da empresa e polêmicas que prejudiquem o nome dela na internet. Ela pode ser representada por uma pessoa específica — seja você mesmo, seja um profissional responsável pela gestão das redes sociais da marca — ou ser uma atividade compartilhada por vários indivíduos — sob a supervisão do departamento de marketing. Por exemplo, modelos contratados para a função, funcionários reais da empresa (em especial, aqueles que trabalham com o atendimento ao público) e até clientes que já são fregueses de carteirinha do estabelecimento. Lembrando, é claro, que todos devem seguir e encaixar-se na persona. Faça uso de hashtags com assuntos do momento Fora caprichar na produção dos Reels, lembre-se de planejar as legendas deles. Isso porque elas servem para contextualizar a publicação (quando é preciso), trazer informações extras para os seguidores, marcar pessoas que apareçam no material e, o principal, inserir hashtags com assuntos do momento. Tenha em mente que isso é muito importante, pois serve para dar maior visibilidade aos vídeos — já que muitas pessoas encontram os conteúdos da rede acessando-as —, aumentar o engajamento de cada postagem e fazer com que eles sejam apresentados no feed do "explorar" para usuários que não o seguem. Realize parcerias com criadores de conteúdo Uma última dica é realizar parcerias com criadores de conteúdo que estejam, é claro, alinhados com a persona dos Reels do seu perfil. Eles podem produzir vídeos para a sua página e/ou publicar diretamente na deles. Essa é uma forma de dialogar com nichos específicos de audiência, ampliar o alcance total de divulgação dos seus produtos e/ou serviços e produzir um material ainda mais personalizado e com alto potencial de ficar em alta nas redes sociais. Lembrando que muitos influenciadores digitais já têm um bom prestígio com o público, enquanto outros trazem o peso da área de formação e da experiência profissional que têm, o que só fortalece positivamente uma campanha virtual com eles. Por exemplo, se você tem uma micro ou pequena empresa de suplementos, fechar parceria com educadores físicos ou nutricionistas que são populares na internet é bastante positivo para atrair a atenção dos usuários interessados em esportes e musculação. Por isso, junte-se com o seu departamento de marketing e monte uma lista de criadores digitais que podem agregar valor à divulgação do seu negócio. Como mostrado, o Reels do Instagram é mais que uma simples ferramenta da plataforma. É um recurso interativo que serve não só para o estreitamento da relação com os clientes, mas também para destacar o diferencial do seu negócio, mostrando como ele está antenado com a internet e as novidades tecnológicas e o quanto é acessível e atual. Por isso, comece já a incluí-lo na sua estratégia de marketing digital e surpreenda-se com os resultados que ele trará! Já que comentamos bastante sobre redes sociais neste post, aproveite para conferir algumas dicas importantes para expandir suas vendas por meio do Instagram!
1ª edição do Festival Eu tenho mais que tá nessa, acontece entre os dias 13 e 21 de fevereiro, com descontos de 10% em pratos dos restaurantes participantes.
Desde a aprovação, por meio do decreto-lei nº5.452/43, a legislação trabalhista teve o objetivo de estabelecer todos os detalhes e características da relação empresa-colaborador para torná-la mais saudável, formal e, principalmente, produtiva para ambas as partes. Nesse processo, ela definiu quais seriam os direitos dos funcionários não apenas durante o exercício das suas atividades, mas também durante a manutenção do vínculo dessas pessoas com o local em que atuam — tratando-as, assim, como parte integrante e indispensável da organização. Porém, como se trata de um documento extenso compilado e divulgado pelo Senado Federal, é comum que empreendedores e empresários, ainda mais no período inicial dos negócios, tenham dúvidas sobre esses direitos e em que circunstâncias eles são válidos. Por esse motivo, trouxemos um post com os principais deles, esclarecendo o que é preciso saber a respeito para não deixar a desejar com os seus colaboradores e sofrer com sanções legais pelo descumprimento da lei. Acompanhe e saiba mais! 1. Registro em Carteira de Trabalho O primeiro da nossa lista é justamente o registro das atividades e das informações pertinentes do contrato de emprego do funcionário na Carteira de Trabalho dele. Afinal, é esse processo de anotações que formaliza o vínculo do colaborador com a sua empresa, assegurando, assim, os direitos e as garantias que essa pessoa tem caso ocorram problemas ao longo do período em que ela presta serviços. Entre os artigos 29º e 39º, é pontuado tudo o que deve ser escrito na carteira, como: data de admissão do colaborador; remuneração mensal e forma de pagamento; condições específicas do emprego (quando houver); eventuais acidentes ocorridos durante o expediente de trabalho. Para completar, a legislação trabalhista também destaca as punições para o empregador que esquece ou mesmo se recusa a cumprir esse dever, o que envolve multas, declarações de infração cometida pela empresa e processos na Justiça do Trabalho. 2. Férias anuais para descanso Outro direito previsto na legislação trabalhista — entre os artigos 134º e 145º — é o que trata das férias anuais. Segundo ele, a empresa deve conceder um período de 30 dias de descanso para o funcionário em até 12 meses de serviço a contar da data em que ele foi contratado. Além disso, há alguns aspectos importantes que são mencionados. Veja: as férias não podem começar no período de 48 horas antes dos dias de descanso remunerados ou quando há previsão de feriado municipal, estadual e/ou federal; as férias não são tiradas no momento em que o colaborador deseja. Na verdade, elas são estabelecidas a partir da necessidade e/ou da preferência do empregador; os 30 dias de descanso não precisam ser seguidos. É possível, mediante acordo entre ambas as partes, que o funcionário aproveite as férias em três intervalos diferentes; os funcionários que têm menos de um ano de trabalho não podem tirar todos os 30 dias das férias coletivas. Caso a companhia determine que haja esse período para um setor específico ou para todos os empregados, eles podem aproveitar apenas os dias de descanso proporcionais ao tempo de contrato deles. 3. Aviso prévio Em caso do empregador ou do funcionário decidir pôr fim ao vínculo empregatício que existe entre eles, entra em vigor o que é previsto no artigo 487º: será necessário informar a outra parte sobre o fim da parceria, o chamado aviso prévio. Porém, não basta que o seu colaborador peça demissão, ou seja, demitido sem justa causa por você para oficializar o desligamento. É necessário seguir as recomendações de prazo mínimo conforme a periodicidade de pagamento. Veja: se o funcionário recebe o salário mensalmente ou tem ele dividido em duas quinzenas dentro do mês, o aviso prévio deve ocorrer com 30 dias de antecedência do próximo pagamento; se o funcionário recebe o salário semanalmente ou em um intervalo de tempo menor que esse, o aviso prévio deve ocorrer com oito dias de antecedência do próximo pagamento. 4. 13º salário No capítulo II, artigo 7º, fica estabelecida a validade do 13º salário para os colaboradores que trabalham no formato CLT. O valor dele é equivalente à remuneração mensal que a pessoa recebe para o exercício da profissão. Isto é, se a faixa de ganhos de um colaborador é de R$ 1.800,00 brutos, ele também terá direito a essa quantia no 13º. Vale lembrar que o pagamento dessa quantia é dividido em duas parcelas — geralmente, a primeira ocorre até novembro, e a segunda, em dezembro. Além disso, o 13º é como os demais salários: tem descontos referentes à Previdência Social (INSS) e ao Imposto de Renda (IR). Lembrando que, de acordo com o artigo 611-B, é expressamente proibido qualquer convenção ou acordo coletivo no qual a empresa decida reduzir ou deixar de ofertar o 13º salário. 5. Hora extra contabilizada Já nos artigos 59º, 61º e 322º, a legislação trabalhista fala sobre a contabilização das horas extras e como elas devem ser remuneradas. É dito que toda jornada diária de trabalho pode ter um acréscimo extra de até duas horas. Já o pagamento delas pode ser feito de duas formas. Na primeira opção, cada hora extra terá, no mínimo, 50% acima do valor da hora normal trabalhada pelo funcionário. Ou seja, se ele ganha R$ 20,00 na jornada laboral comum, deve ganhar R$ 30,00 quando realizar atividades fora do período regular de expediente. Na segunda opção, as horas extras não são pagas, mas, sim, convertidas em banco de horas, para que o colaborador possa se ausentar do trabalho sem perder a remuneração, em dias previamente acordados com a organização. 6. Licenças maternidade e paternidade No título II da legislação trabalhista, que trata dos direitos e garantias fundamentais, é fixado que as gestantes têm direito a uma licença remunerada de 120 dias das atividades profissionais. Além disso, no artigo 392º, o assunto é aprofundado e é indicado como esse afastamento deve ocorrer. Por exemplo, a partir do 28º dia antes da data prevista para o nascimento do bebê, a futura mãe já pode entregar o atestado médico ao setor de Recursos Humanos para acertar a sua saída para o período do parto e resguardo. Para completar, a funcionária terá garantido o retorno para o cargo que ocupava ou, se preciso, a mudança de atividade por razões médicas. "E quanto à licença-paternidade? O que a legislação trabalhista diz a respeito?", você deve estar se perguntando. Nesse caso, o que vale é o que é determinado na nossa Constituição Federal, como reforça a própria CLT. Ou seja, que os pais podem se ausentar do emprego por até cinco dias corridos a contar a partir do nascimento do filho para auxiliar e estar presente nas primeiras 120 horas de vida da criança. 7. Falta motivada por luto Infelizmente, a perda de um familiar pode acontecer nos momentos mais imprevisíveis, provocando não só um baque emocional no profissional, como também uma incapacidade psicológica e, até mesmo, física de seguir com os afazeres do trabalho. Considerando essa realidade, o artigo 473º garante que o colaborador possa se ausentar dos compromissos na empresa por conta de falecimento de ente querido por até dois dias consecutivos. Porém, a legislação trabalhista é bem clara sobre quem se enquadra nesse grupo: cônjuge, irmãos, filhos, netos, pais, avós e dependentes legais. É importante mencionar que não basta apenas comunicar ao empregador a morte do parente. O funcionário deve apresentar um Atestado de Óbito da pessoa ao departamento de RH quando retornar às atividades. 8. Ausência do trabalho por motivos pessoais O artigo 473º, que foi mencionado no tópico anterior, também prevê outras situações em que o colaborador pode faltar ao trabalho sem riscos de ter o salário afetado, ter benefícios cortados ou ainda pior: ser demitido. Por exemplo, se o seu funcionário for um doador de sangue (regular ou não), ele pode se ausentar para cumprir essa atividade uma vez por ano. Caso haja algum trabalhador que queira prestar vestibular ou fazer alguma edição do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), ele pode se afastar do trabalho nos dias de aplicação das provas. Já para aqueles indivíduos que vão se casar, a CLT garante até três dias seguidos para se dedicarem ao matrimônio. Por outro lado, aqueles que têm filhos de até seis anos podem faltar um dia a cada ano para levar os pequenos em consultas médicas, sejam elas de rotina ou motivada por alguma doença específica. Vale recordar que em todas essas situações o trabalhador deve justificar a ausência adequadamente com documentos que comprovem os afazeres com o qual estava envolvido. Isso inclui: Certidão de Casamento, atestado médico, comprovante de doação de sangue, declarações de inscrição e participação de exames etc. Como mostrado, a legislação trabalhista prevê muitos cenários na relação organização-funcionário e indica como as companhias devem atuar diante de cada um, cumprindo os deveres legais que têm e o principal: resguardando os direitos do colaborador. Por isso é tão importante que você fique atento a ela para aperfeiçoar a gestão da sua empresa, garantir a motivação da sua equipe e evitar problemas judiciais (como imposições de multa). E por falar em motivar funcionários, aproveite e confira algumas das principais dicas para valorizar pessoas e engajar equipes!