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Finanças | VIABILIDADE FINANCEIRA
Viabilidade Financeira

Um meio de prever o investimento necessário e possível retorno é a viabilidade financeira . Saiba como calcular.

· 03/10/2019 · Atualizado em 25/11/2019
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O que é?

Ser o próprio chefe é o sonho de muitas pessoas, afinal, comandar uma equipe, ter flexibilidade de horários chama atenção de muitos. Nesse caso deve-se lembrar que junto com todos os benefícios vêm muito mais dedicação e responsabilidade.É necessário tomar decisões importantes para que o negócio possa prosperar. Quando não se tem ideia de que planejamento escolher e onde injetar dinheiro, a viabilidade financeira é uma boa sugestão.

Uma empresa na prática, funciona de maneira muito divergente daquilo que é imaginado. Existe a necessidade de coletar dados do futuro negócio e do ramo de mercado em que ela estará inserida. 

O lado bom é que com muito estudos e projeções, será possível analisar dados que indicarão o funcionamento da empresa, até mesmo antes desta ser criada. Assim aumenta-se as chances de garantir um futuro de sucesso em relação à renda recebida e lucros.

Um meio de prever o investimento necessário e possível retorno é a viabilidade financeira – o dado é fundamental para a segurança do negócio e saber onde investir o dinheiro e focar os esforços. Com os dados certo evita-se erros na formulação de um projeto, evitando sustos para o empreendedor.

O que é viabilidade financeira

A viabilidade financeira é um dado calculado em cima de despesas e lucros. Ela permite calcular se o investimento de tempo e dinheiro necessário para colocar em prática um plano ou projeto é viável para seus investidores. Mostra dados reais sobre o provável retorno financeiro de acordo com a injeção de dinheiro e a análise de mercado.

Utilidades da viabilidade financeira

Um empreendedor deve se preocupar com a viabilidade financeira sempre que for preciso fazer investimentos. As situações mais comuns para o uso dessa ferramenta na prática incluem: a abertura de uma nova empresa, expansão de negócios, surgimento de novas sedes, investimento em equipamentos, novas estratégias, ações e outros.

Motivos para utilizar a viabilidade financeira

O principal motivo para utilizar esse método é diminuir os riscos, evitando que projetos sem o retorno da quantidade mínima de lucros necessário sejam realizados. Ele é um norte e um guia para empreendedores. Direciona as decisões empresariais em escolhas mais promissoras.

Muitas vezes a viabilidade financeira é feita para comparar dois projetos, vendo qual terá mais sucesso. Isso porque nem sempre existe capital para que todos os planos de uma empresa sejam postos em prática. Assim, compará-los pode tornar a escolha mais fácil e certeira.

Como calcular

É preciso reunir alguns dados para analisar a viabilidade financeira e escolher as decisões corretas. Esses dados mudam conforme as particularidades de cada empresa, necessitando pequenas alterações para que a análise seja feita. Veja abaixo tópicos que precisam ser levados em consideração na maioria dos casos:

Análise de mercado

Este estudo mostra a sazonalidade de produto ou serviços. Por exemplo, ao lançar um protetor solar no mercado, sabe-se que ele tem sua sazonalidade no verão, aumentando as vendas nesta época do ano. Quando bem-feita, a viabilidade financeira também mostra a aceitação do público-alvo e a variação de vendas de acordo com a situação econômica. Deve-se considerar outros dados relacionados ao mercado e ramo do empreendimento.

Projeção de fluxo de caixa

Visualiza os investimentos, custos e despesas em um determinado tempo. Costuma-se utilizar intervalos de dois, ou cinco anos a partir do início do projeto. Não se recomenda utilizar uma visão muito positiva, para evitar possíveis frustrações. Uma boa projeção leva em conta dados realistas sobre o mercado e investimentos. Não se deve esquecer que ao aumentar a renda de um negócio, as despesas e custos operacionais também acabam sendo maiores. Saber quais serão esses gastos e a forma que eles funcionam (aumentando ou diminuindo) é fundamental.

Com a mensuração dos dados obtidos são feitos 3 tipos de cálculos - um para um cenário otimista de mercado, outro para um cenário neutro e mais um para um cenário pessimista. Com as diferenças de valores entre esses três casos fica visível uma proposta mais perto da realidade.

Análise de indicadores

Quando se trata de negócios que estão se iniciando, a viabilidade financeira é fundamental para montar o plano de negócio, que projeta os ganhos financeiros do futuro. Para haver o retorno do dinheiro investido em um projeto deve-se analisar alguns indicadores, os principais deles são:

  • Taxa interna de retorno – também conhecida como TIR, o dado deve existir sempre quando se trata de viabilidade financeira. Este dado mostra resultados em forma de percentual e leva em considerações as projeções financeiras do futuro para indicar a provável renda anual. Indica a rentabilidade dos investimentos. Quanto mais alto for o valor do TIR, mais positiva são as previsões financeiras;

  • Break-even – é quando o retorno da empresa ultrapassa o valor que foi investido e ela passa a se sustentar com aquilo que recebe. O break-even se trata do dinheiro a ser recebido necessário para suprir os custos do negócio;

  • Payback – é quando o caixa acumulado possui um valor acima de zero. Esse dado representa o momento em que a empresa recuperou o capital dos seus investimentos. É o ponto em que o dinheiro inserido, normalmente para sustentar os primeiros meses, é quitado. Diferente do break-even, o payback não projeta os dados depois do investimento feito ser pago.

  • Exposição máxima de caixa – calcula todo o dinheiro preciso para fazer uma empresa funcionar nos seus primeiros meses, até que este passe a proporcionar lucros. São somados todos os investimentos necessários para guiar o investidor. Com esse dado é possível saber se o empreendedor conseguirá cobrir os custos de operação iniciais, até que a empresa passe a se sustentar.

  • Valor presente líquido – popularmente chamado de VPL, indica o fluxo de caixa previsto para a empresa;

  • Taxa mínima de atratividade – representada pela sigla TMA, trata-se do mínimo esperado receber em relação ao caixa, de acordo com os investimentos. Representa os prováveis riscos de mercado de cada segmento em que se encaixa a empresa.
Exemplo

Suponha que você irá abrir uma barbearia em determinado bairro. Este bairro tem 100 mil pessoas, porém seu serviço é focado apenas para homens. Do total de moradores, apenas 45% são do sexo masculino. Ou seja, o público alvo corresponde a 45 mil pessoas, que representa uma queda dos 100 mil habitantes do total inicial.

Ao longo do mês, espera-se que 10% desses homens irão usufruir dos serviços prestados. Ou seja, do total do Target, apenas 4.5 mil homens irão frequentar a barbearia por mês.

Existem preços diversos para os serviços e produtos fornecidos. Ao calcular a média de dinheiro gasto por clientes em cada visita à barbearia, ou seja, o ticket médio, se obtém o valor de 50 reais. Somando todos os gastos feito pelos clientes, no final do mês a barbearia recebe cerca de 225 mil reais.

Se os 225 mil reais corresponderem ao faturamento máximo possível no negócio, será preciso avaliar em quanto tempo a barbearia conseguirá atingir o ganho dessa quantia de dinheiro.

Vale ressaltar que nos primeiros meses após a inauguração, as empresas costumam gerar menos lucro. O dinheiro vai cada vez mais, conforme se populariza a barbearia, até atingir o máximo de 225 mil reais. Para isso será preciso fazer a projeção do tempo necessário desde o início do negócio, até o faturamento desejado.

 

Dicas rápidas

Da mesma maneira que é necessário calcular o dinheiro que entra no negócio, é preciso calcular o dinheiro que sai. Nessa parte avalia-se os investimentos e custos operacionais exigidos para que a empresa possa funcionar. O cálculo ira incluir:

  • Custos fixos – se trata dos valores exigidos mensalmente de forma previsível na empresa. Isso porque ocorrem de maneira similar ou igual todo o mês. Exemplo: consumo de água, conta de luz, preço do aluguel, pagamento de salários, internet, etc.

  • Custos variáveis – são os custos que aumentam conforme a produção da empresa. Exemplo: comissões.

  • Impostos – caso a empresa ainda não saiba o quanto irá gastar em impostos, é preciso analisar com um contador em que categoria ela se encaixa, para somar o valor com o restante dos gastos.

Ao somar todos os valores necessários, chega-se finalmente na viabilidade financeira. Qualquer empresa que queira economizar tempo e dinheiro na tomada de decisões pode usufruir desse modelo de planejamento.

 

Faça o seu cálculo simplificado

O Sebrae disponibiliza uma ferramenta para um cálculo inicial de viabilidade financeira. Confira:


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