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Mercado e Vendas
Produtor de Lages alcança registro de Identificação Geográfica
Cinco produtores do mel de melato de municípios do Sul do Brasil já tiveram o reconhecimento de Identificação Geográfica (IG). Na Serra Catarinense são dois.

Lages – José Alceu Perão, de Lages, é apicultor há 40 anos. Junto com a família produz mel em 19 áreas, sendo duas próprias e 17 arrendadas. Segundo ele, dependendo do clima, chega a colher 15 toneladas por ano. Ao longo do tempo, sempre primou pela qualidade do produto. Buscar reconhecimento no território nacional foi o primeiro passo. Assim, conquistou o Selo Arte, o que possibilitou a empresa dele, a São Braz, comercializar em todo o Brasil, uma vez que, cerca de 60% da produção nacional do mel de bracatinga se encontra na Serra Catarinense.

Porém, na tarde desta quarta-feira (24), o empresário apresentou outro selo, o da Indicação Geográfica (IG). Segundo ele, é o resultado de muitos anos de trabalho, e o esforço foi compensado. Assim, pôde finalmente apresentar à sociedade a grande conquista: o Selo Mel de Melato de Bracatinga, com denominação de origem, e na inscrição de número um.

O pedido de registro de Indicação Geográfica foi feito junto à Federação das Associações de Apicultores de Santa Catarina (Faasc). Para alcançar o objetivo, José Alceu obteve a parceria das federações de apicultores do Rio Grande do Sul (Fargs) e do Paraná (Fepa). Durante o processo teve grande participação da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina, e da Universidade Federal de Santa Catarina.

Ao final do evento de apresentação do IG, o produtor José Alceu Perão fez um apelo. Ele ressaltou a preocupação com a pouca quantidade da bracatinga na região, e fez o apelo para que as mudas de bracatinga sejam produzidas e plantadas para que ela não se extinga. A preocupação se deve ao fato de que a planta está diminuindo a cada ano que passa.

 Fotos: Paulo Chagas

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