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Mercado e Vendas | ANÁLISE DE TENDÊNCIA
Conheça oportunidades da indústria 4.0 para crescimento do setor HPPC

A manufatura avançada pode monitorar com eficiência todas as etapas do ciclo de vida de um produto e agilizar o desenvolvimento de novos itens.

· 28/01/2020 · Atualizado em 03/02/2023
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A indústria 4.0, transformação que o uso de tecnologias digitais provoca nos meios de produção e de consumo, proporciona grandes oportunidades para a cadeia de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos no Brasil.

Com o advento da manufatura avançada, é possível monitorar com mais eficiência todas as etapas do ciclo de vida de um produto, permitindo identificar rapidamente problemas e otimizar processos produtivos e logísticos.

 

Por isso, o desenvolvimento de novos produtos do setor pode ser impulsionado por essa nova fase da revolução industrial. Veja a seguir as quatro oportunidades que a indústria 4.0 pode proporcionar para a cadeia de HPPC.

Lançamento de produtos

Por ser um mercado que exige inovações constantes, o time to market é um parâmetro decisivo de competitividade.

Com a integração entre engenharia, desenvolvimento e manufatura de produtos na indústria 4.0, a velocidade para lançamento de um novo produto aumentará no mercado. As otimizações envolvidas nesse processo são:

  • Menor tempo para desenvolvimento de embalagens.
  • Maior velocidade de acesso a insumos.
  • Agilidade no processo produtivo.

As empresas que souberem se beneficiar dessas possibilidades se diferenciarão.

Produção customizada 

Outra oportunidade para o segmento HPPC com a manufatura avançada é a produção customizada. A maior facilidade de comunicação por meio de plataformas digitais permite que o consumidor diga exatamente como quer o produto.

Até aqui, o mercado HPPC já caminhou para ser um dos segmentos de maior diversificação de produtos. A possibilidade de individualizar a produção por intermédio da manufatura avançada permitirá também a customização desses produtos para os consumidores.

Venda direta

Apesar de a participação da venda direta estar diminuindo em relação aos outros canais de distribuição de produtos de higiene pessoal e cosméticos, ela ainda é um dos principais meios, com participação acima de 20%.

Um dos desafios da venda direta é que cada consultor tem uma demanda diferente por produtos. A gestão dos diversos pedidos e o controle de entregas com a indústria 4.0 tornam-se mais automatizados e rastreáveis; portanto, vão beneficiar o canal de venda direta.

Os outros canais de distribuição (varejo na internet, mercados, atacados, farmácias e varejo especializado) também se beneficiarão da maior eficiência logística.

Novos modelos de negócios

Um grande efeito da indústria 4.0 é a possibilidade do surgimento de novos modelos de negócios, em que relações diferenciadas entre fornecedores, fabricantes, distribuidores e consumidores trarão oportunidades para os pequenos negócios.

O barateamento de equipamentos e tecnologias produtivas pode viabilizar produções locais em menor escala e com maior qualidade, por exemplo. Além disso, a evolução do comércio digital e a maior presença das pessoas nas redes sociais podem aumentar a visibilidade dos pequenos negócios, que hoje enfrentam disputa nas prateleiras com as grandes marcas.

Um outro é exemplo é que serviços técnicos de análise de dados de qualidade e segurança de compostos químicos poderão ser feitos remotamente.

O que falta para o avanço da indústria 4.0 no Brasil? 

O momento em que essas oportunidades surgirão de fato ainda é incerto. O Brasil enfrenta desafios para aumentar sua competitividade na indústria e disseminar o modelo de manufatura avançada.

De acordo com relatório sobre indústria 4.0 da Confederação Nacional da Indústria (CNI), menos da metade das empresas industriais utiliza pelo menos uma entre dez tecnologias digitais consideradas fundamentais para a manufatura avançada.

Nessa pesquisa, 83% das empresas que utilizam tecnologias digitais apontaram o alto custo de implantação como a principal barreira de adoção. Apenas 27% das empresas industriais têm automação digital com sensores para controle de processo e 9% enxergam a utilização de manufatura aditiva e da prototipagem rápida como importantes para competitividade.

A elevação da competitividade de empresas da cadeia HPPC e de outros segmentos depende principalmente do conhecimento dos benefícios que os investimentos nessas tecnologias podem trazer aos negócios e da disponibilidade de capital para implantação.

No que diz respeito às pequenas empresas, a ausência de projetos estruturantes, como parcerias público-privadas, é a principal causa para a falta de investimento. Esses projetos são fundamentais para integrar e avaliar riscos e oportunidades para os negócios no processo de investir em tecnologias e nos processos de manufatura avançada.


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